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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
DATA CONTEÚDO DA DISCIPLINA ATIVIDADES A SEREM
Turmas DESENVOLVIDAS
AC B
Fevereiro 05 06 O que é e qual a importância da Filosofia Aula expositiva dialogada
12 13 Introdução ao pensamento de Platão Aula expositiva dialogada
Total de 19 20 Introdução ao pensamento de Aristóteles Aula expositiva dialogada
aulas: 08
3
METODOLOGIAS DE ENSINO
RECURSOS INSTRUCIONAIS
biblioteca.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
3. CHAUI, Marilena Introdução a história da filosofia São Paulo Companhia das Letras
2002
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PERIÓDICOS
INTRODUÇÃO
1. A importância da filosofia.
O homem é capaz de ação e pensamento. A ação drena o potencial reflexivo para sustentar
suas carências e necessidades. Por isso a reflexão implica um distanciamento da atividade
5
outros a Filosofia do Direito deve ser um estudo combativo, politicamente e lutar contra a
tirania.
As ciências jurídicas partem da norma para seus resultados aplicativos e/ou conseqüências;
a especulação filosófica volve da norma a seus princípios, a suas causas, a suas
deficiências…
A Filosofia do Direito é um saber Crítico a respeito das construções jurídicas erigidas pela
Ciência do Direito. 43
A Filosofia do Direito possui metas: crítica às atividades dos operadores do direito; crítica à
atividade legiferante; crítica à ciência jurídica e ao jurista; depurar a linguagem jurídica;
investigar a eficácia dos institutos jurídicos; esclarecer a teleologia do Direito;resgatar
origens e valores fundantes dos processo e institutos jurídicos; auxiliar o juiz no processo
decisório. 44-45
PLATÃO:
Idealismo, Virtude e Transcendência Ética.
Conclusões
A Ética é mais que a localização da ação virtuosa e seu discernimento da ação viciosa.
A Educação da alma tem por finalidade destiná-la ao Bem Absoluto.
formando uma comunidade que tem por fim a eudaimonía e a plena realização das
potencialidades humanas. 100
Igualdade geométrica ou aritmética não são flexíveis o suficiente para comportar os
estrangeiros, menores, mulheres e escravos.
Se cidadão é aquele que governa e que é governado (…) e deste conceito excluem-se
aqueles que não alcançaram a idade legalmente considerada como suficiente para a
participação na vida cívica, as mulheres, e aqueles que não gozam de liberdade,
imediatamente temos que a estes não se aplica a justiça política.
O filho do cidadão, assim como o escravo, estão de tal maneira próximos ao pai-senhor
que são concebidos como se parte do mesmo fossem,… 101
Tendo a mulher maior liberdade e não sendo de todo subordinada ao homem.
O objeto próprio do justo político é a criação de uma situação de convivência estável e
organizada, além de pacífica e racional, quando se tem plena atualização do ideal nele
inscrito.
Discriminando-se o justo do injusto, é a razão que passa a regrar a polis. (…) a justiça é o
discernimento do justo e do injusto, de modo que somente a constância do exercício
racional, aplicado às relações humanas, pode garantir a subsistência da estrutura social. 102
4.8 Justo legal e justo natural
O justo político, abrange o justo legal (díkaion nomikón) e o justo natural (díkaion
physikón)
O justo natural, por todas as partes, possui a mesma potência e não depende da
positividade, de qualquer opinião ou conceito.
O justo legal constitui o conjunto de disposições vigentes na pólis definida pela vontade do
legislador. A lei possui força fundada na convenção. 103
As leis, em sua maior parte, dirigem-se genericamente a um grupo de cidadãos.
É da opinião de alguns que o justo político, resume-se ao justo legal (dikaion nomikón),
pois, no argumento destes as leis são mutáveis e não poderia existir uma justiça por
natureza que admitisse a mutabilidade. “… entre os homens, o justo por natureza, está
também sujeito à mudança. Assim, deve-se admitir aquilo que é mais mutável (justo legal)
subsistindo ao lado do que é menos mutável (justo natural), porém mesmo assim, mutável.
Ambas as formas de justo político (dikaion politikón), pois são mutáveis.
O justo convencional ou justo legal, equipara-se às demais convenções humanas, variando
de local para local.
O justo natural, consiste no conjunto de todas as regras que encontram aplicação,
validada, força e aceitação universais. É a parte do justo político que encontra respaldo na
natureza humana, sendo por conseqüência de caráter universalista.
Compartilham os povos noções e princípios comuns. O justo legal aponta para a
multiplicidade, enquanto o justo natural para a unidade. 105
A natureza é princípio (arché) e causa ( aitía) de tudo que existe; mais ainda, é princípio e
fim do movimento, e não busca fora de si o movimento. Dentro de um pensamento
teleológico cada coisa dirige-se para seu bem. (agathós). O movimento, ou seja, a
atualização das potências de um ser, realiza-se guiado por uma pulsão natural interna do
ser. Certa relatividade permeia o processo natural, uma vez que não é de todo absoluto e
harmônico o movimento de atualização do ser; falhas e distorções existem que estão a
produzir o engano, o inesperado e o monstruoso.
1
Phýsis, algo independente da vontade humana, como algo que decorre da essência e da
estrutura da coisa sem que para isso sejam necessárias a intervenção ou a vontade do
legislador.
Sendo naturalmente ser político, o homem é condicionado a sua natureza: à sociabilidade, à
politicidade, à autoridade, ao relacionamento, à reciprocidade. Reger-se sob o signo da
natureza significa estar sob o governo da razão. É a justiça natural o princípio e causa de
toda justiça legal.
A justiça natural não é algo imutável. A natureza, estando submetida a contingência
temporal também é mutável e relativa. Assim, aquilo que é por natureza, para o homem,
ser racional, só pode ser algo que necessariamente varia na mesma proporção em da razão.
107
O justo legal tem sua origem no justo natural, princípio comungado por todos os seres de
natureza racional do qual se deduz especificações. Não há no pensamento aristotélico
oposição dicotômica entre justiça natural e legal, estando ambas ligadas ao justo político.
Só as leis justas estão a serviço do bem comum as injustas estão a serviço de formas de
governo corrompidas. Constituições boas podem ter alguns dispositivos injustos e
constituições más alguns dispositivos justos.
4.9 Equidade e justiça
Equidade e justiça não se equivalem.
“Equo” trata-se de uma excelência ainda maior daquela contida no conceito do que é bom.
O equo é algo melhor e mais desejado que o justo. É a equidade a correção dos rigores da
lei.
A lei prescreve conteúdos de modo genérico dirigindo-se a todos, sem diferenciar, por isso
é injustiça. Cada caso é um caso e demanda uma atenção especial e específica. 110
A equidade é a medida corretiva da justiça legal quando esta engendrada a injustiça pela
generalidade de seus preceitos normativos. Fazer uso da equidade significa ter em conta
não a letra da lei, mas a intenção do legislador, não a parte, mas o todo.
O julgador, que se faz legislador no caso concreto é um homem equo, neste sentido. 111
O apelo à razão é o mesmo que o apelo à natureza das coisas que se encontram em
profunda mutação, diante da relativa estabilidade das leis.
Como algo superior a um tipo de justiça, à justiça legal, a equidade também origina-se na
subjetividade como qualquer outra virtude, ou seja, como uma disposição de caráter (éxis)
cultivada pelo homem equitativo. 112
4.10 Amizade e justiça
A amizade (philía) é o liame que mantém a coesão de todas as cidade-estado. O homem
alheio ao convívio social, ou é uma besta ou é um deus.
A mais genuína forma de justiça é uma espécie de amizade. A amizade entre pessoas
virtuosas é a mais desinteressada, a mais excelente e a mais perfeita manifestação do
sentimento de amizade que se possa conceber. 113 Para cada forma de comunidade, uma
forma diferente de amizade e de justiça. 114 O grau de justiça está mais presente onde
maior a proximidade e a afeição.
4.11 Juiz justiça animada
O juiz (diastés) é o mediador de todo o processo de aplicação da justiça corretiva. Incumbe
ao juiz colocar os indivíduos desiguais em uma situação de paridade, de igualdade absoluta,
de acordo com o estado inicial em que se encontravam antes, e do convencionado e
consubstanciado na legislação.
Conclusão
1
A justiça é entendida como sendo uma virtude, portanto aptidão ética humana que apela
para a razão prática, ou seja, para a capacidade humana de eleger comportamentos para
realizar fins. A ciência prática, que discerne o bem e o mau, o justo e o injusto, se chama
ética e recorre a noção de mesotés.
Se por natureza político, e por natureza, racional; o homem exerce essa racionalidade no
convívio político.
A comunidade organizada ao bem tende a realização da felicidade. O homem é capaz de
deliberar e escolher o que é melhor para si e para o outro. 118
A justiça também não é única e Aristóteles distingue suas espécies. A equidade é algo para
além do juízo de mediedade.
A justiça total, virtude de obediência a lei, vem complementada pela noção de justiça
particular corretiva ou distributiva. Também exercida nas relações domésticas.
Aos juizes compete a equanimização das diferenças. 119
lado muitos prazeres quando é maior o incômodo que os segue; e consideramos que muitas
dores são melhores do que os prazeres quando conseguimos, após suportá-las um prazer
ainda maior”
O prazer então é o móvel da ação humana. Se a somatória das dores for menor que a
somatória dos prazeres, essa vida poderá ser considerada feliz. “O sábio buscará (a)
prolongar os prazeres; (b) reduzir e suportar as dores; (c) favorecer a que os outros
participem do prazer.”
“O prazer, na concepção epicurista, gera a tranquilidade de alma, a estabilidade das
sensações e a satisfação do corpo. No entanto, para alcançar este estado anímico, será
mister a ascese dos desejos.” Que se da pela prudência (phrónesis). “O discernimento
permite ao homem domar seus instintos e vencer suas temeridades.” O controle das
paixões pela razão. 124
Os desejos são: necessários e naturais; não necessários e naturais; não necessários e não
naturais.
5.3 Prazer e justiça
No confronto com o cristianismo, o epicurismo tornou-se sinônimo de perdição, o que é
injusto. 125
O prazer epicurista é ausência de dor.
“Quando dizemos que o prazer é a meta, não nos referimos aos prazeres dos depravados e
dos bêbados, como imaginam os que desconhecem nosso pensamento, (…) mas sim à
ausência da dor psíquica e à ataraxia da alma.
“Da ética individualista do prazer surge uma ética social do prazer” 126
“Não é possível viver feliz sem ser sábio, correto e justo.”
“O justo goza de uma perfeita tranqüilidade de alma; o injusto, em compensação…”
“Não causar danos e não sofre-los é o ideal do direito natural (…) Tal convenção tem por
objeto o prazer geral da sociedade e a garantia da tranquilidade e do equilíbrio das relações
que envolvem uma pluralidade de indivíduos.” 127
“Se há que se evitar a dor, há também que se evitar a injustiça.”
“A justiça não é algo naturalmente instintivo no homem, mas como um pacto útil para a
subsistência da sociedade à medida que evita a causação dos danos mútuos.”
As leis podem ser injustas ou justas, quando se mostram prejudiciais ou úteis ao convívio
social. 128
Não é um Bem Supremo, nem a mediedade, mas o equilíbrio que proporciona a
felicidade. (ataraxia) A sensação é origem do conhecimento, o fim do agir humano, a
forma que torna possível interagir com o mundo. 129
JUSNATURALISMO
11.1 Iluminismo e racionalismo: ruptura com a teocracia
Deixando as concepções religiosas, o Direito Natural elege a reta razão como guia das
ações humanas. 221
No direito natural Grego a natureza é a fonte da lei. O princípio, não é mais Deus, nem a
natureza, mas sim a razão.
11.2 Hugo Grócio
1
2. “Não faça mal a ninguém”. “Não faça mal a ninguém, mesmo que, para cumprir esse
Dever, seja necessário interromper toda associação com os outros e evitar toda
Sociedade.”
3. “Conceda a cada um o que lhe pertence” “Faça parte de um estado no qual cada um
possa ter aquilo que é seu assegurado contra a ação de todos os outros.”
B
Divisão universal dos direitos
1. Direito Natural e Direito Positivo
Direito Natural assenta-se sobre Princípios racionais puros a priori; o Direito Positivo ou
Direito Estatutário é o que provém da Vontade de um Legislador.
II Direito inato e Direito adquirido
…Direito inato é aquele que pertence a cada indivíduo por natureza.
Direito adquirido é aquele que está baseado em atos jurídicos
Existe somente um Direito Inato, o Direito Inato a Liberdade. É, por conseguinte a
qualidade inata de cada homem em virtude da qual ele deve ser seu próprio senhor por
Direito…
DIRETIO PRIVADO: OS PRINCÍPIOS GERAIS DO MEU E TEU EXTERNO
CAPÍTULO PRIMEIRO
Do modo de ter alguma coisa externa como própria.
1. O significado de “Meu” em Direito,
ALGO é “Meu” por Direito, quando meu vínculo com ele é tal que, se alguma outra
pessoa fizesse uso dele sem meu consentimento, causaria a mim uma lesão ou injúria. A
condição subjetiva do uso de alguma coisa é a Posse dela.
2. Postulado jurídico da razão prática.
Qualquer objeto sobre o qual o arbítrio pode ser exercido deve permanecer objetivamente
em si sem um dono como res nulius, é contrário ao Princípio do Direito.
Portanto é uma suposição a priori da Razão prática considerar e tratar todo objeto dentro do
âmbito do meu livre exercício do meu arbítrio como objetivamente um possível Meu ou
Teu…
5 definição do conceito de meu e teu externo
“O meu externo é qualquer coisa fora de mim tal que, se houvesse algum impedimento a
que eu fizesse livre uso dela, seria injuriado ou injustiçado, pela violação daquela minha
liberdade que pode coexistir com a liberdade de todos os outros , de acordo com uma Lei
universal”
“O meu externo é qualquer coisa fora de mim tal que qualquer impedimento a que eu
fizesse uso dela seria uma injustiça, embora eu possa não estar de posse dela no sentido de
estar segurando-a como um objeto.”
6 dedução do conceito de posse puramente jurídica de um objeto externo.
7 Aplicação do princípio da possibilidade de um Meu e Teu externo a objetos da
experiência
… se eu continuo na posse desse lugar, embora tenha me retirado dele e ido para outro
local, somente nessa condição está envolvido meu Direito externo em relação a ele.
8 Considerar alguma coisa externa como propriedade de alguém só é possível num estado
civil ou jurídico de sociedade sob a regulamentação de um poder legislativo público
9 Pode haver, entretanto, um Meu e Teu externo instituído como um fato no estado de
natureza, mas é apenas provisório
2
A posse que é encontrada em realidade no estado Civil será uma Posse perenptória ou
garantida…
A justiça deve ser um valor relativo, nunca absoluto. Justiça não determina a validade de
determinado direito positivo. 336
O que é justo está no plano das especulações.
2
7.1 O JUÍZO
7.2 A PROPOSIÇÃO
1) Na proposição afirmativa:
“O homem é mortal” (mortal é tomado em parte da sua extensão).
Lei: nas proposições afirmativas, o predicado é tomado em parte de sua extensão, ou
seja, o predicado não está distribuído. 244
8.1ESPÉCIES DE INFERÊNCIAS.
Inferência é uma operação discursiva do pensamento tendo em vista uma conclusão.
Inferir é tirar uma proposição de uma ou mais proposições em que está implicitamente
contida.
A inferência imediata, de uma só proposição conclui outra.
A inferência mediata, é quando se conclui de várias proposições dispostas regularmente.
Supõe um terceiro termo e uma proposição intermediária. São previsíveis e controláveis
através das regras lógicas. 248
8.2.1 Oposição
Oposição é a relação de duas proposições que, tendo o mesmo predicado e o mesmo
sujeito, diferem pela qualidade pela quantidade ou por ambas ao mesmo tempo. 250
Oposição é a relação de rejeição entre duas proposições, nas quais uma afirma e a outra
nega o mesmo predicado do mesmo sujeito.
Quatro casos: contradição, contrariedade, subcontrariedade e Subalternação.
8.2.1.1 Contradição
Proposições que tendo o mesmo sujeito e o mesmo predicado, diferem pela qualidade e
quantidade ao mesmo tempo; a contradição se dá entre “A” e “O” e entre “E” e “I” 250
Regra: de duas proposições contraditórias, se uma é verdadeira, a outra é falsa
necessariamente, e reciprocamente.
8.2.1.2 Contrariedade:
Proposições que tendo o mesmo sujeito e o mesmo predicado, são universais e diferem só
pela qualidade. Se dá entre “A” e “E” 251
Regras:
(1) se uma proposição for verdadeira, a outra é falsa necessariamente; (princípio
de contradição)
(2) da falsidade de uma não se pode concluir a verdade da outra. (matéria
necessária, analítica uma proposição ao menos é verdadeira), (matéria não
necessária, sintética, ambas podem ser falsas, pois quem afirma ou nega o faz por
excesso de extensão) 252
8.2.1.3 Subcontrariedade
Proposições que tendo o mesmo sujeito e o mesmo predicado, são particulares e diferem
pela qualidade. Se dá entre “I” e “O”.
Regras:
(1) se uma proposição for falsa, a outra será necessáriamente verdadeira;
(2) da verdade de uma não se pode concluir a falsidade da outra.
Se a matéria é necessária (analítica) uma proposição é verdadeira e a outra é falsa; se a
matéria e contingente (sintética), podem ser ambas verdadeiras. 252
8.2.1.4 Subalternação
Proposições que tendo o mesmo sujeito e o mesmo predicado, diferem apenas quanto a
qualidade. Se dá entre “A” e “I” ou “E” e “O” Não chega a ser uma relação de oposição. A
proposição universal é denominada subalternante e a particular subalternada.
Regras
1 Se a universal é verdadeira, também o é a particular, pois o que se afirma ou se nega
do todo deve-se também afirmar-se ou negar-se da parte.
2 Se a universal é falsa, não se pode concluir nada com a particular (inconclusiva),
porque se o predicado não convém a toda a extensão do sujeito, pode, entretanto,
convir a uma parte desta extensão.
3 Se a particular é verdadeira, não se pode concluir nada com a universal (é o inverso
da segunda regra).
4 Se a particular é falsa, também falsa é a universal, porque quando o predicado não
convém a alguns sujeitos, não se pode dizer, sob pena de contradição, que convém à
totalidade deles.
2
contrárias
(A) Todo homem é justo (E) Nenhum homem é justo
Exercícios de Lógica
2. Identifique as inferências imediatas abaixo, se são válidas (V) ou inválidas ( I), e qual a
regra que invalida ou confirma a inferência.
Não é verdade que todos os juizes de Taubaté são honestos. Logo é verdade que alguns
juizes de Taubaté são honestos. ( )
Oposição ___________ Regra:
Que todo homem não é racional está errado. Logo todo homem é racional. ( )
Oposição ____________ Regra
É verdade que alguns presos na cadeia de Lorena são culpados. Logo é falso que alguns
presos na cadeia de Lorena não são culpados. ( )
Oposição ___________ Regra
Algum advogado não é bacharel, é verdadeira. Logo, afirmar que todo advogado é
bacharel, é falso ( )
Oposição _____________ Regra
É falso que algum advogado não é bacharel. Logo é falso que todo advogado não é
bacharel. ( )
Oposição _____________ Regra
2
É verdade que alguns advogados que não agiram conforme a ética se deram bem. Logo é
verdade que todos os advogados que não agiram conforme a ética se deram bem. ( )
Oposição _____________ Regra
(É verdade que) Muitos bacharéis de direito não são aprovados no exame da ordem dos
advogados, logo é (necessariamente verdade que) alguns bacharéis de direito são aprovados
no exame da ordem dos advogados Tipo de oposição ____________________
( ) Regra ( )
(É verdade que) muitos países que possuem armas de destruição em massa estão sujeitos à
invasão norte americana. Logo é verdade que todos os países que possuem armas de
destruição em massa estão sujeitos a invasão norte americana.
Tipo de oposição ________________________
( ) Regra ( )
(É Falso que) Todos os países que possuem armas de destruição em massa estão sujeitos a
invasão norte americana, logo (é verdade que ) Algum país que possui arma de destruição
em massa está sujeito a invasão norte americana.
Tipo de oposição ___________________
a) (É falso que ) Todo ditador não é representante legal de seu povo. Logo ( é falso que)
algum ditador seja representante legal de seu povo
Tipo de oposição ____________________ ( ) Regra ( )
b) (É verdade que) Alguns ataques não provocam mortes de civis Logo (é verdade que)
Alguns ataques provocam morte de civis.
Tipo de oposição ____________________ ( ) Regra ( )
c) ( É falso que) alguns ditadores não são representantes legais de seu povo. Logo ( é
verdade que alguns ditadores são representantes legais de seu povo.
Tipo de oposição ____________________ ( ) Regra ( )
a) (É Falso que) Todos os países que possuem armas de destruição em massa estão
sujeitos a invasão norte americana, logo (é verdade que ) Algum país que possui arma
de destruição em massa está sujeito a invasão norte americana.
Tipo de oposição ___________________
( ) Regra ( )
b) (É verdade que) Muitos bacharéis de direito não são aprovados no exame da ordem dos
advogados, logo é (verdade que) alguns bacharéis de direito são aprovados no exame da
ordem dos advogados. Tipo de oposição ____________________
( ) Regra ( )
c) (É falso que) muitos países que possuem armas de destruição em massa estão sujeitos a
invasão norte americana. Logo é falso que todos os países que possuem armas de destruição
em massa estão sujeitos a invasão norte americana.
Tipo de oposição ________________________
( ) Regra ( )
INFERÊNCIAS MEDIATAS
3
É o ato de tirar de mais de uma afirmação uma conclusão, passando por um intermediário.
260
A) A indução é a operação mental que vai dos fatos a uma proposição geral. Damos um
salto do contingente, particular para a lei. O que pode levar a um estereótipo, a
transformação de uma proposição sintética em analítica por convenção. O processo
indutivo, não nos dá uma certeza lógica e necessária. 260
B) Dedução: operação lógica que consiste em concluir uma terceira proposição de duas
outras dadas, indo dos princípios para uma conseqüência logicamente necessária.
Apóia-se nos princípios lógicos de identidade e de não contradição. 261
C) Analogia: É o raciocínio que conclui ser um predicado conveniente a um sujeito pelo
fato de o mesmo ser conveniente a um outro sujeito semelhante. O raciocínio análogo
é precário, porém tem um papel extremamente significativo para o Direito e ciências
sociais. A analogia lida com o parcialmente idêntico e parcialmente diferente. É mais
própria da teoria da argumentação. 262
2. Nenhum termo deve ter, na conclusão, maior extensão do que nas premissas.
Ex. todo animal é mortal; ora algum ser não é animal; logo algum ser não é mortal
3. O termo médio não entra na conclusão
Ex. Napoleão foi pequeno; ora Napoleão foi capitão; logo Napoleão foi pequeno capitão.
4. O termo médio deve ser tomado pelo menos uma vez em toda a sua extensão, isto é,
universalmente.
Ex. Todo racional é homem; ora, Pedro é homem; logo pedro é racional.
(B) Referem-se às proposições as regras seguintes:
1. De duas premissas afirmativas, a conclusão é afirmativa.
Ex. todo animal é mortal; a ave é anima; logo, a ave é mortal.
2 De duas premissas negativas nada se pode concluir.
Ex. os chineses não são arianos; ora, os hindus não são chineses; logo, … (nada se pode
concluir)
3. De duas premissas particulares, nada se pode concluir
(a) Duas particulares afirmativas.
(b) Duas premissas particulares e negativas
(c) Duas premissas particulares, sendo uma afirmativa e uma negativa. Ex. ‘Algum
líquido é metal; algum corpo não é líquido; logo algum corpo não é metal’
4. A conclusão segue sempre a premissa fraca
A particular é mais fraca que a universal e a negativa mais fraca que a afirmativa.
Ex. (E) Nenhum homem é animal bruto; ora, (I) algum homem é justo; ( O)logo algum
justo não é bruto.
EXERCÍCIOS DE SILOGISMOS
Analise a validade dos raciocínios que seguem identificando com ( X) todas as regras que
foram violadas:
1.Existem biscoitos feitos de água e sal.
O mar é feito de água e sal. Regras dos termos 1( )2( )3 ( ) 4( )
Logo, o mar é um biscoito. Regras das proposições 1( )2( ) 3( ) 4( )
2. Nenhum metal é vivente.
Algum corpo é metal. Regras dos termos 1( )2( )3 ( ) 4( )
Logo, algum corpo não é vivente. Regras das proposições 1( )2( ) 3( ) 4( )
3. Existem gatos que são pardos.
Alguns homens são pardos. Regras dos termos 1( )2( )3 ( ) 4( )
Logo alguns homens são gatos. Regras das proposições 1( )2( ) 3( ) 4( )
4. Todo ser vivo é inteligente.
Meu amigo Ferroni é um ser vivo. Regras dos termos 1( )2( )3 ( ) 4( )
Portanto Ferroni é inteligente. Regras das proposições 1( )2( ) 3( ) 4( )
5. Todo homem não é imortal.
3