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Resumo
Nina Rodrigues
1
Bacharel em História DH/FFLCH/USP, Mestre em Sociologia DS/FFLCH/USP. Professor das Faculdades
Integradas Tereza Martin.
2
Tese defendida na FFLCH/USP - Departamento de Ciência Política, 1982.
Ao analisar o pensamento de Ni
na Rodrigues, Corrêa procura
contextualizar sua produção teórica sobre relações raciais dentro de uma visão
ampla do autor. Para a autora, os estudos de Nina Rodrigues sobre os “africanos”
no Brasil3 derivariam de sua preocupação de que na Bahia pós-abolição “todas as
classes estão aptas a se tonarem negras”.
É importante saber o que isto significava na época. Para a maioria (senão
todos) os intelectuais brasileiros, no final do século XIX, a raça não era fenômeno
social - como se concebe contemporaneamente - mas fenômeno de ordem
biológica intrinsecamente hierárquico, conforme defendiam as teorias raciais
européias de sua época. Neste sentido, “tornar-se negras”, significava, para tais
pensadores, não implicaria apenas uma degeneração racial adv
inda da
miscigenação, mas também decadência psico-cultural da raça branca. É dessa
perspectiva, como demonstra Corrêa, que se pode entender a angústia de Nina
Rodrigues, em seu livro clássico “Os africanos no Brasil” (1900 [1932]), acerca dos
contatos dos “brancos”, em especial as senhoras da sociedade, com as religiões
negras.
Esclarece Corrêa que, para Nina Rodrigues, o “perigo” maior do problema
racial do país não seria exatamente o “negro puro”, mas a existência de um
grande contingente de mestiços no país. Estes poderiam fazer com que o sangue
negro, geralmente já degenerado pela mestiçagem, pudesse contaminar biológica
e culturalmente a raça superior (branca), tornando-a também degenerada. Daí o
seu interesse em estipular os diversos graus hierárquicos e evolutivos das
diferentes categorias sociais que formariam o “mestiço”: mestiço superior, mestiço
normal, mestiço degenerado4. Tratar-se-ia de uma tentativa de diferenciar os que
serviriam para a civilização e os que já estavam condenados pela degeneração.
3
Nina Rodrigues sobre relações raciais: O animismo fetichista do negro no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1935; O problema da raça negra na América Portuguesa, s.ed., 1903; Os africanos no Brasil. São
Paulo: Nacional, 1977; As bellas-artes nos colonos pretos do Brasil: a esculptura. In: KOSMOS, Rio de
Janeiro, a1., no.8, ago., 1904.
4
Este tipo de divisão do “mestiço” em diversas categorias sociais vai ser retomada por Arthur Ramos na
década de 1930 (CORRÊA, 1998).
Os livros de Nina Rodrigues relativos à discussão penal dos mestiços e
negros colocavam-se neste contexto5. Para o autor, a suposta inferioridade racial
destes grupos necessitaria de um código penal que se adequasse às capacidades
limitadas dos indivíduos negros e mestiços para compreenderem as leis da
civilização superior (branca). O tipo de crime e punição seria, portan
to,
determinados pelo grupo racial6.
Assim, a atribuição de normalidade e igualdade dos homens seria
responsabilidade do perito médico-legal, o único capaz de avalia
r as
conseqüências degenerativas dos cruzamentos raciais na conduta humana.
Para Corrêa, os estudos de Nin
a Rodrigues sobre os africanos -
especialmente sobre a religião negra – não seriam portanto, como se costuma
conceber, uma “preocupação” com a “pureza étnica” deste grupo. Seriam estudos
que procuravam averiguar “cientificamente” o grau de primitivismo e degeneração
em que se encontraria essa parcela significativa da população brasileira no
período pós-abolição.
5
Nina Rodrigues sobre mestiçagem e criminalidade: As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil.
Salvador: Livraria Progresso, 1957; Mestiçagem, degenerescência e crime. s/ed., 1899.
6
Para L. Schwatz (1995), as disputas em torno do código penal diferenciado ou não para os negros e mestiços
na década de 1890 eram também disputas de poder institucional e pessoal entre os integrantes da Faculdade
de Direito do Recife (como Silvio Romero) e os integrantes da Faculdade de Medicina da Bahia (como Nina
Rodrigues).
7
Mariza Corrêa. As Ilusões da liberdade: a Escola Nina Rodrigues e a Antropologia no Brasil. Bragança
Paulista: EDUSF, 1998, p.146.
Na virada do século XX, essa influência de Nina Rodrigues se expandiu e
fez-se sentir inclusive na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e nos primeiros
institutos de Medicina Legal de São Paulo. Ali, sob a liderança de Pereira Barreto,
as teorias desenvolvidas a partir do evolucionismo social e do naturalismo tinham
imperado durante a segunda metade do século XIX colocando-se, em grande
parte, contra o determinismo racial de autores como o próprio Nina Rodrigues8.
Entretanto, a partir da década de 1910, a importância nacional de Nina Rodrigues
tornou-se ainda mais determinante, impulsionada pela vinda de discípulos diretos
do autor que fundaram e consolidaram os Departamentos de Medicina Legal nas
Faculdades de Direito de São Paulo (1918) e Rio de Janeiro (1913) e a Faculdade
de Medicina de São Paulo (1912). Nesta prime
ira geração estavam
predominantemente médicos: Afrânio Peixoto (Rio de Janeiro), Oscar Freire (São
Paulo), Diógenes Sampaio (São Paulo) e outros9.
Tratava-se de uma influência baseada os
n seus estudos sobre
criminalidade e loucura do autor maranhense, consideradas áreas de estudo da
Medicina da época. Nesta época, os estudos de Nina Rodrigues sobre as religiões
e os diversos grupos “étnicos” africanos tinham importância secundária. Todavia,
serão definitivamente reabilitados com a expansão crescente dos estudos sobre
relações raciais (geralmente branco-negro) na década de 1930, a partir da
presença de Arthur Ramos, Gilberto Freyre, Ulysses Pernambuco, Edison
Carneiro e outros.
8
Idem, ibidem, p.217-225.
9
Idem, ibidem, p.199-207.
modernista e das novas abordagens mais “positivas” sobre a identidade nacional.
Como assinala Renato Ortiz (1994):
10
Renato Ortiz. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. 5 ed. São Paulo: Brasiliense. 1994, p.40.
11
Dados bibliográficos de Gilberto Freyre In Gilberto Freyre. Casa Grande & Senzala: formação da família
brasileira sobre o regime da economia patriarcal. 35ed. Rio de Janeiro: Record, 1999.
O primeiro como professor de P
sicologia Social; o segundo, Diretor do
Departamento de Ciências Sociais12.
O fato é que Arthur Ramos - apesar de já ter 7 livros publicados em 1930 -
não possuía um interesse especial pela área de relações raciais. Tinha apenas
alguns artigos esparsos sobre a Antropologia do negro13. Sua preocupação era a
psicologia social e, nesta área, segundo Corrêa, foi o período em que seus
trabalhos mais se aproximaram dos de Nina Rodrigues.
Mas no decorrer da década de 1930, Arthur Ramos foi desenvolvendo um
interesse cada vez maior pela Antropologia e os estudos das relações entre
brancos e negros no Brasil. Não era um interesse apenas de Arthur Ramos. Era
também de outros intelectuais baianos que tinham vindo trabalhar no Rio de
Janeiro nas décadas de 1920-30, como Afrânio Peixoto e Edison Carneiro. É a
partir deste momento, que Arthur Ramos procurou afastar-se cada vez mais da
esfera de influência teórica e política de Gilberto Freyre14. Como coloca Corrêa,
tratava-se de legitimar o trabalho de um grupo de intelectuais, sobretudo de Arthur
Ramos, em contraposição ao grupo hegemônico, liderado por Gilberto Freyre.
A “Escola Nina Rodrigues”, em sua forma antropológica, coloca-se neste
contexto:
12
Onde Gilberto Freyre gabava-se de ter aconselhado Arthur Ramos a estudar antropologia e largar o
psicanalismo e os seus “excessos marxistas”. Mariza Corrêa, op. cit., p.216.
13
Entre eles o artigo apresentado no 1º Congresso Afro-brasileiro: Os Mythos de Xangô e sua degradação no
Brasil In: Gilberto Freyre (org.). Estudos Afro-brasileiros: Trabalhos apresentados ao 1º Congresso Afro-
brasileiro reunido em Recife 1934. 1º vol. Rio de Janeiro: ARIEL, 1935.
14
Em 1937 Arthur Ramos publica seu primeiro livro na área: As Culturas negras no Novo Mundo.
15
Mariza Corrêa, idem, p.222.
disputa de poder e reconhecimento intelectual em torno de Arthur Ramos e
Gilberto Freyre na área de estudos sobre relações raciais. Neste caso, retornar a
Nina Rodrigues era uma tentativa de dar identidade e profundidade histórica ao
trabalho do grupo “baiano” de antropologia, principalmente Arthur Ramos,
distinguindo-se da esfera de influência de Gilberto Freyre.
Para Corrêa, esta hipótese tornar-se-ia ainda mais convincente se
observarmos as importantes diferenças teóricas que poderíamos colocar entre
Nina Rodrigues e os seus “discípulos” na década de 1930.
De fato, a autora aponta para uma série de temas e questões que
mostrariam a descontinuidade teórica existente entre a obra de Nina Rodrigues e
Arthur Ramos16. Entre eles: a) o destaque dado por Arthur Ramos à aculturação e
acomodação racial, em contraposição à análise do conflito racial de Nina
Rodrigues; b) a análise de Arthur Ramos do conceito de “afro-luso-brasileiro”, bem
mais próxima de Giberto Freyre do que de Nina Rodrigues; c) a importância da
Psicanálise nas obras de Arthur Ramos entre 1933-37; d) o uso do método
psicanalitico (depois “culturalista” boasiano) de Arthur Ramos, em contraposição
ao método histórico-evolutivo de Nina Rodrigues (Corrêa, 1998).
Tal contraposição teórica entre Nina Rodrigues e seus discípulos na década
de 1930, fica ainda mais evidente, se comparar-se a obra de Nina Rodrigues
(ligada a relações raciais) com os trabalhos de outros membros da chamada
“Escola Nina Rodrigues”. Edison Carneiro, por exemplo, em seu artigo no 1º
Congresso Afro-brasileiro (1934) faz uma anál
ise tipicamente marxista
(“tradicional”) da situação do negro no Brasil, que vale a pena ser citada:
16
Principais obras de Arthur Ramos sobre relações raciais: A aculturação negra no Brasil. São Paulo: Ed.
Comp. Nacional, 1942; As culturas negras no Novo Mundo. São Paulo: Civilização Brasileira, 1937, 1º ed. até
4º ed. Ed. Nac. 1979; O folclore negro no Brasil. 2ed. Livraria Casa do Estudante do Brasil, 1954; O negro
brasileiro: etnografia religiosa. São Paulo: Ed. Comp. Nacional, 1940; O negro na civilização brasileira. Rio
de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1956; Guerra e relações de raça. Rio de Janeiro: Gráfica Perfecta,
1943; Introdução à antropologia brasileira. Rio de Janeiro: Dep. Cultural, 1943.
onde a exploração do trabalhador pode ser levada ao extremo, - veiu mudar
sómente a fórma de exploração e de domínio”17.
Esta era uma posição, aliás, bastante louvável para a época, mas que não
tinha a haver com o determinismo racial de Nina Rodrigues. O próprio Edison
Carneiro referia-se, posteriormente, com certo desdém à chamada “Escola Nina
Rodrigues”, afirmando ser ela uma “invenção” de Arthur Ramos 18.
Evidentemente, a posição teórica de Edison Carneiro mais importante e
interessante não se encontra nestes primeiros escritos, mas na sua produção
posterior, nas décadas de 1950-6019. Entretanto, este artigo é aqui relevante
porque mostra o grau de incompatibilidades teóricas entre Edison Carneiro e Nina
Rodrigues, na década da suposta formação da “Escola Nina Rodrigues” (1930)
Por outro lado, as razões mundanas da disputa entre Gilberto Freyre e
“grupo baiano” eram evidentes também em Edison Carneiro. Em 1940, Edison
Carneiro escreveu um interessante artigo: O Congresso Afro-brasileiro da Bahia,
em que o autor relata com regojizo como as previsões pessimistas de Gilberto
Freyre em relação ao congresso (2º Congresso Afro-brasileiro- Bahia, 1940) não
se teriam concretizado. Alias, o contrário. Para completar, ressalta o seguinte:
17
Edison Carneiro. Situação do negro no Brasil, p.237-41. In Gilberto Freyre (org.). Estudos Afro-
brasileiros: Trabalhos apresentados ao 1º Congresso Afro-brasileiro reunido em Recife 1934. 1º vol. Rio de
Janeiro: ARIEL, 1935.
18
Edison Carneiro. APUD Mariza Corrêa. op. cit., p. 408 (Nota 92).
19
Entre outros, destacamos: Folguedos tradicionais. 2 ed., Rio de Janeiro: Funart/INF, 1982; O Negro em
Minas Gerais. Rio de Janeiro: MEC, s.d.; O Quilombo dos Palmares. 2ed. rev. São Paulo: Ed. Comp.
Nacional, 1958; Os mitos africanos no Brasil. São Paulo: Ed. Comp. Nacional, 1937; Samba de umbigada.
Rio de Janeiro: MEC/CDFB, 1961; Religiões negras e negros Bantos. 2 ed., Rio de Janeiro: Ed. Civilização
Brasileira, 1981; Candomblés da Bahia. 2 ed. Rio de Janeiro: ANDES, 1954; A guerra dos palmares. México:
Fondo de Cultura Econômica, 1946; Antologia do negro brasileiro. Porto Alegre: Globo, 1950. Ladinos e
crioulos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964; Ursa maior. Salvador: UFBA/Centro de Estudos Afro-
Orientais, 1980; O Negro brasileiro. Rio de Janeiro: Cadernos Brasileiros, 1968.
20
Segundo Correa, Gilberto Freyre dizia que os iniciadores da antropologia no Brasil eram: Roquette Pinto,
João Baptista Lacerda, Fróes da Fonseca, Ulysses Pernambuco, etc.
Mas se em Edison Carneiro ainda pode-se encontrar algumas posições
(mas corporativas do que teóricas) que nós levariam a classificá-lo na “Escola
Nina Rodrigues”, em outro autor bastante citado, Manuel Querino, tal classificação
é totalmente improcedente.
Manuel Querino (1851-1923) foi contemporâneo e “auxiliar” de pesquisas
de Nina Rodrigues (1862-1906). Ele era “negro” (moreno escuro) e autodidata. Foi
recruta na Guerra do Paraguai, pintor, escritor, decorador e desenhista -
diplomado pela Liceu de Artes e Ofícios. Posteriormente, interessou-se pela
política, foi republicano e abolicionista da Sociedade Libertadora (Bahia). Chegou
a ser membro da Câmara Municipal, mas foi preterido em todas as demais
promoções ou cargos de governo21. Escreveu diversas obras sobre o negro no
Brasil22.
Só depois de sua morte seus trabalhos ganharam certa notoriedade na
Bahia. Foi então louvado como grande pesquisador do negro. No dizer de Arthur
Ramos, sob o aspecto documental, foi mais valioso do que seu mestre: Nina
Rodrigues23.
Sua obra é, sem dúvida - além de importante fonte de dados - bastante
“progressista” para sua época (basta compará-la com os trabalhos de época de
Oliveira Vianna). Como se pode observar na Introdução à Raça Africana e seu
Costumes (1916):
21
Pinto Aguiar. Manuel Querino e sua obra. In: Manuel Querino. Raça Africana e seus Costumes. Salvador:
Editora Progresso. 1995
22
Escreveu: Artistas Baianos (1906), As Artes na Bahia. Salvador: Livraria Progresso. 1909; A Raça Africana
e os seus costumes na Bahia. Salvador: Progresso, 1956; O Colono preto como fator da civilização brasileira.
Salvador: Imprensa Oficial do Estado, 1918; Candomblé do caboclo (1919), Homens de cor preta na história
(1923), A Arte culinária na Bahia (1928), Costumes africanos no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1938; A Bahia de outrora. 2 ed., Salvador: Progresso, 1955.
23
Aguiar de Pinto, op. cit., p.8.
24
Manuel Querino. Raça Africana e seus Costumes. Salvador: Editora Progresso. 1995, p. 22-23.
Em verdade, a única razão plausível para se colocar Manuel Querino como
pertencente ou percursor da “Escola Nina Rodrigues” (de antropologia) é o fato de
ele ter nascido na Bahia (Santo Amaro) e ter estudado o negro no Brasil. Aliás,
com uma competência que deve ser reverenciada e citada mais freqüentemente.
Considerações finais
Esta posição de Arthur Ramos fica ainda mais evidente quando tomamos
os seus ataques (1952)26 à participação particular do negro na vida política do
país; defendendo a aculturação, assimilação, etc, em oposição às reações “contra-
aculturativas” que estariam fadadas ao fracasso.
Para Corrêa, a ruptura com esse “paradigma determinista” só iria acontecer
a partir da década de 1950. Está claro que Correa coloca Gilberto Freyre nesta
interpretação27. Uma perspectiva de análise que vai ser retomada por Ricardo
Benzaquem (1995)28 e explorado mais amplamente por Lourdes Martinez-
Echazábal (1995)29, ao analisar a “racialização da cultura” nas obras de Gilberto
Freyre, Jorge Amado e outros autores latino-americanos da mesma geração.
Neste particular, portanto, Arthur Ramos, principal expoente da “Escola
Nina Rodrigues” segue a tendência dominante de época, reproduzindo uma visão
racializada da cultura. Resta saber, por fim, se tal tendência também era comum
aos escritos dos demais “membros” comumente citados como pertencentes a tal
escola: Manuel Querino e Edison Carneiro. Esse trabalho, entretanto, ficará para
um próximo ensaio sobre o tema.
25
Mariza Corrêa. op. cit., p.311-12.
26
Arthur Ramos. La Métissage au Brasil, coleção dirigida por Josué de Castro, Hermann et Cie éditeurs, Paris
APUD Mariza Corrêa op. cit., p.
27
Mariza Corrêa é enfática: “No Brasil, Gilberto Freyre e Arthur Ramos, ambos dizendo-se discípulos
criados à sombra de “Nina Rodrigues”, retomariam a distinção proposta por Boas entre raça e cultura numa
trajetória que no entanto não avançou muito em relação à situação estabelecida por Nina Rodrigues para o
tema das relações raciais”. (Mariza Corrêa, op. cit., p.214.)
28
Ricardo Benzaquem de Araujo. Guerra e Paz: Casa Grande & Senzala e a obra de Gilberto Freyre nos
anos 30. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.
29
Lourdes Martinez-Echazábal. O Culturalismo dos anos 30 No Brasil e na América Latina: deslocamento
retórico ou mudança conceitual?. In: Marcos Chor Maio & Ricardo Ventura (orgs.). Raça, Ciência e
Sociedade”. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 1995.
Bibliografia