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pacientes em uso de marcapasso

O equipamento de marcapasso cardíaco é um dispositivo eletrônico utilizado para


iniciar o batimento, quando o sistema intrínseco do coração é incapaz de gerar uma
freqüência cardíaca adequada à manutenção do débito cardíaco. Ele emite um estímulo
elétrico ao coração determinando sua despolarização e a conseqüente contração do
miocárdio. Existem vários tipos de marcapasso, dentre eles os mais utilizados em
terapia intensiva são:
1. Marcapasso Transvenoso

2. Marcapasso Transcutâneo

3. Marcapasso Definitivo

Marcapasso Transvenoso
Composto por uma bateria externa, o coração é estimulado por meio de impulsos
elétricos gerados por um cabo- eletrodo, colocado geralmente dentro do ventrículo
direito, onde é inserido por um acesso venoso central (subclávia ou jugular).
Marcapasso Transcutâneo
Também chamados de marcapasso transtorácico, compõe-se de duas pás de eletrodos
descartáveis e adesivas que são fixadas no tórax e dorso do paciente e conectadas a um
aparelho de desfibrilador ajustado no modo de marcapasso. Muito utilizado nas
emergências que envolvem as bradiarritmias e bloqueios atrioventriculares com
repercussão hemodinâmica que não respondem adequadamente as drogas.
Marcapasso Definitivo
É um equipamento totalmente implantado, onde a bateria se localiza no subcutâneo e os
fios bicamerais são posicionados no átrio e no ventrículo. Necessita ser colocado através
de procedimento cirúrgico.

Cuidados de Enfermagem com Marcapasso Transcutâneo


Tem a aplicação simples e fácil, devendo ser utilizado até que um marcapasso
transvenoso ou definitivo sejam providenciados.
* Devemos sempre orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado.
* Conecte os eletrodos (pás adesivas) do marcapasso ao cabo e ao aparelho
(desfibrilador)
* Realize se necessário a tricotomia do tórax para que as pás fiquem bem aderidas
* Limpe a região da pele com álcool ou água e sabão para retirar a camada de gordura
da pele
* Se necessário, utilize gel condutor
* Coloque uma pá posicionadas no tórax do paciente (lado superior direito) e a outra pá
no tórax inferior esquerdo
* Ligue o desfibrilador, selecionando a freqüência de demanda e a corrente indicadas
pelo médico
* Utilize analgésicos ou sedação se necessário, pois é um procedimento incômodo para
o paciente por produzir estímulos elétricos e sensação de choque
* Mantenha o paciente constantemente monitorado ( FC, FR, Oximetria)
* Fique atento para sinais de baixo débito cardíaco, queda na perfusão periférica,
palidez cutânea
* Mantenha o paciente com o marcapasso transcutâneo até sua estabilização e o
implante de um marcapasso transvenoso ou definitivo.

Cuidados de Enfermagem com Marcapasso Transvenoso


O implante do marcapasso transvenoso é realizado também em situações de emergência,
em casos de bradiarrtimias e bloqueios atrioventriculares, com a introdução de um
eletrodo em contato físico com o endocárdio através de um acesso vascular central. Sua
passagem é semelhante a passagem de um acesso venoso central (intracath, por
exemplo).
* Antes de se iniciar a passagem, cheque se a bateria do equipamento está funcionando
adequadamente e certifique-se de que hajam pilhas reservas
* Oriente o paciente sobre o o procedimento
* Mantenha o paciente em monitorização constante
* Auxilie o médico no ato da passagem do marcapasso transvenoso
* Durante o implante, fique atento a possíveis arritmias
* Adapte o cabo do marcapasso aos terminais do eletrodo no gerador de pulso,
respeitando os pólos positivo e negativo (geralmente por cores Vermelho é positivo e
Preto é negativo)
* Realize o curativo da inserção conforme protocolo do CCIH
* Registre em prontuário os parâmetros selecionados pelo médico ( freqüência cardíaca,
amplitude de pulso)
* Caso necessite desfibrilação, o gerador deve ser desligado
* Fixe o gerador de preferência no tórax do paciente para evitar que o eletrodo se
desloque.

Cuidados de Enfermagem com Marcapasso Definitivo


O implante do MPD é realizado no centro cirúrgico ou na sala de hemodinâmica, com o
paciente sob anestesia local ou geral.Na UTI, quando temos um paciente que irá ser
submetido ao implante de um MPD, devemos nos nos certificar que este paciente
encontra-se em jejum, realizar a tricotomia local (geralmente na região do tórax
superior) e encaminhá-lo ao setor para a realização do implante.O pós- operatório é
simples, os curativos diários deverão ser realizados conforme protocolo já estabelecido
e o cartão de identificação do paciente, relatando que ele é portador de um MPD deve
ser entregue à alguem da família orientando-os da importância de ter o cartão sempre
junto consigo.

Referências Bibliográficas
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