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AMBIENTAIS
Rogério Rech1
1.0 apresentação
1
Mestre em Modelagem Matemática pela Unijuí e Mestrando em Desenvolvimento Regional pela
UTFPR.
outro, lança problemas antes desconsiderados, questões como, por exemplo, o controle
de armas nucleares e degradação do meio ambiente, que socializam o incerto,
independente da ação individual.
A confiabilidade na produção e no consumo dos alimentos está diretamente
ligada à confiabilidade ou não de uma mercadoria, atribuída em última análise ao que
Guiddens (1991) chama de sistema perito, aquele no qual colocamos fé e confiança nas
suas proposições. No caso da agricultura, implica os técnicos, os agrônomos, as
agências e os institutos ambientais e de assessoria. Como a sociedade se alimenta é
também uma convicção do que o sistema de peritagem avaliou como risco ou não, o
problema é que a pauta da agenda é definida em uma arena sem o protagonismo do ator
social, um exemplo disso, diz respeito ao fato dos poucos estudos com relação aos
danos à saúde causados pelos enlatados, a perícia via tem regra tem servido ao interesse
do capital.
A sociedade do consumo está intimamente correlacionada à produção, assim,
depois de apresentada esta análise conjuntural e evidenciado o recorte, é pertinente
abordar as proposições dos modelos agrícolas quer como orientações do estado, quer
como consequência das leis de mercado, ou ainda a opção dos produtores, com ou sem
protagonismo, que direcionam para análise da Agricultura Convencional e da
Agricultura Ecológica.
Conclusão
Este trabalho mostrou que as incertezas na Agricultura Convencional são
maiores do que na Agroecologia, esta conclusão se dá a partir dos meios e dos modos de
produção, além da questão de discutir o consumo. Do ponto de vista social e estratégico
a Agricultura Ecológica mantém um patrimônio genético e cultural que não possui um
valor no mercado, significando mais uma conquista da resistência, termo que pode ser
utilizado como defesa contra um processo hegemônico e também como força, resistente.
Um estudo posterior poderia adentrar na falácia das garantias ofertadas pelo
preço mínimo a certos produtos, além da “certeza” da comercialização dos sistemas
integrados que poderiam, talvez, mostrar a motivação da maioria dos produtores ainda
pela agricultura convencional.
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