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Escola Básica e Secundária de Machico

Curso EFA – Educação e Formação de Adultos


Nível Secundário
Ano Lectivo 2010 / 2011
Área de Competência STC

Núcleo Gerador: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)


Domínios de Referência DR2: Sociedade, Tecnologia e Ciência no contexto
profissional
Tema: Micro e Macroelectrónica 20/01/11

Formando:_________________________________________ Data ___/_____/_____

Guião para a Reflexão Crítica


Com base nos conhecimentos gerais que detém e nos textos transcritos comente as
afirmações seguintes, como se reflectisse sobre os aspectos em análise:

Existem diferentes práticas sociais relativamente ao computador em contextos profissionais, a


maior ou menor intensidade de uso depende do tipo de profissão.

O uso das TIC está intimamente relacionado com a literacia dos indivíduos.

A aprendizagem nas TIC é contínua e passa pela aquisição de conhecimentos de forma quase
exclusivamente informal. Se quiser aperfeiçoar os meus conhecimentos em TIC vou………….

Vivemos na era do excesso de informação, tudo que nos rodeia é informação - política, desporto, ciência, telefones,
educação, televisão, tecnologia e computadores… Tornou-se claro que esta era necessitava de algo com tecnologia
voltada para armazenar, qualificar, comparar e exibir as informações em alta velocidade, esta era precisava de
COMPUTADORES. Há pouco tempo o computador entrou na linguagem, na cultura e na vida do homem de todas as
classes sociais. Porém, somente uma parcela da população tem acesso contínuo e permanente desta máquina. Houve
alterações em várias áreas tais como: bancária, saúde, educação, empresarial, industrial, comercial, trânsito e
cultural. Na área bancária a movimentação de dinheiro, a disponibilidade de informações, os caixas electrónicos, a
automatização das tarefas cresceram de maneira assustadora. Porém, este crescimento foi muito rápido e algumas
camadas, ou a maioria, da população não estava e nem está adaptada para lidar com softwares complexos e tanta
tecnologia. A saúde consegue, através desta tecnologia, prever doenças antes mesmo delas ocorrerem e diagnosticá-
las de forma mais clara e precisa. Os médicos comunicam entre si muito mais rápido usando as redes de
computadores.

A revolução desta tecnologia atingiu a vida das crianças tanto na escola como em casa. As crianças deixam de se
relacionar com outras crianças, limitam o seu espaço de brincadeiras à frente do computador, o aspecto "criança tem
que brincar" perde-se em meio a tantos jogos e as maravilhas que a Internet proporciona. Porém, o raciocínio torna-
se mais rápido e perceptivo. As empresas tem cada vez mais adoptado os computadores em sua realidade tanto para
obtenção de seu lucro como para satisfação total do cliente. Qualidade de serviços e atendimento personalizado são
características que agradam o cliente e que só foram possíveis depois que o computador ingressou nesta área.

A maior inovação que os computadores trouxeram para os sectores comerciais e industriais foi o uso de redes de
computadores as quais viabilizam o uso de recursos remotos, fornecem um meio de comunicação entre pessoas
dispersas geograficamente, a possibilidade e facilidade de acesso e a partilha de informações. Até mesmo o trânsito de
grandes avenidas, o tráfego de comboios e metros é controlado por esta nova e surpreendente tecnologia. Softwares
foram criados para que as pessoas não se percam em grandes cidades e até mesmo softwares que auxiliam no
controle de trilhos e na prestação de serviços (área de entrega de mercadorias). No século passado o maior impacto
sofrido foi a invenção das fábricas, a qual somou elementos humanos e elementos mecânicos para produzir bens em
quantidades impensáveis, o mundo começava então, a viver a era da linha de montagem. Hoje, às vésperas da virada
do século o americano Warren Bennis (autor de livros sobre negócios) diz que: " a fábrica do futuro terá apenas dois
empregados - um homem e um cachorro. A função do homem será alimentar o cão. A do animal impedir o homem de
tocar no computador". Se esta fábrica do futuro existir mesmo, "Quem será o homem privilegiado que estará
empregado ?" "Quantos e quais serão os desempregados ?" .

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O que está ocorrendo hoje em dia é que as indústrias estão cada vez mais procurando mão de obra especializada e
desempregando aqueles que estão ultrapassados em seus conhecimentos. " Para onde vão os desprovidos de novas
tecnologias?" "Eles possuem educação suficiente para perceber que o futuro não é só procurar um novo emprego, mas
também estudar as novas tecnologias para se tornarem especialistas?". O que falta para a população hoje em dia é a
educação de procurar estar sempre actualizado nas novas tecnologias e tendências do mercado de trabalho. O que as
pessoas necessitam perceber é que o mundo de hoje é muito diferente. Antes a profissão de uma pessoa era passada
de geração para geração, hoje em dia aquele que não procura diversificar o conhecimento é um profissional que
acabará desempregado.

Em Portugal, faz-se as contas ao crescimento das TIC e os resultados são animadores. A utilização de computadores e
de Internet é em Portugal das mais elevadas na Europa. Segundo dados dos inquéritos promovidos pelo Instituto
Nacional de Estatística e pela UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, 91 por cento da população com
nível de habilitações de educação secundária, 95 por cento com educação superior e 99 por cento dos estudantes
utilizam estas ferramentas. Na União Europeia as correspondentes médias são, respectivamente, 75, 93 e 97 por
cento. Na população com habilitações de educação secundária Portugal está em quarto lugar no ranking da UE,
exaequo com a França atrás da Holanda, do Luxemburgo e da Suécia.

A utilização da Internet é também superior à média europeia: 87 por cento na população com habilitações ao nível
secundário, 97 com habilitações superiores e a mesma percentagem para os estudantes. A média europeia nesta área
é de 71, 91 e 96 por cento, respectivamente. Os dados indicam também que a utilização de computadores e de
Internet em Portugal é muito menor nas pessoas que não concluíram a educação secundária. Dentro deste grupo, os
utilizadores de computadores são apenas 36 por cento e os de Internet 30 por cento.

Os cursos na área das TIC aumentaram significativamente desde 2005. Contudo, nos últimos anos tem-se verificado
uma melhoria. Entre 2005 e 2009, a utilização da Internet cresceu 87 por cento, tendo mais do que duplicado no
grupo de idades dos 25 aos 54 anos, e mais do que triplicado no grupo de idades dos 55 aos 74 anos. Também entre
estes anos a posse de um computador nos agregados familiares aumentou 42 por cento. Uma nova realidade relativa
a competências em TIC é a formação profissionalizante em Cursos de Especialização Tecnológica (CET) em
universidades e politécnicos, onde estão a funcionar 60 cursos com mais de 2200 alunos.

Estes conferem formação pós-secundária não superior, de nível 4, e a sua conclusão com aproveitamento confere um
Diploma de Especialização Tecnológica que dá acesso a um Certificado de Aptidão Profissional emitido no âmbito do
Sistema Nacional de Certificação Profissional. Presentemente, os cursos são oferecidos em 18 localidades por 28
instituições, com 44 deles a serem oferecidos por politécnicos e os outros por universidades. Do ensino público fazem
parte 89 por cento destes cursos, sendo que 11 por cento são prestados pelo ensino particular e cooperativo. Estes
números quase que duplicaram desde 2005. O ensino superior público em TIC também teve uma evolução favorável,
com o número de inscritos pela primeira vez em cursos de TIC a aumentar seis por cento nos últimos cinco anos nas
universidades e 62 por cento nos politécnicos, tendo atingido em conjunto mais de 8400 inscrições. Também o número
de diplomados em cursos superiores de TIC aumentou substancialmente nos últimos cinco anos, tendo crescido 81 por
cento nas universidades e mais do que duplicado nos politécnicos. Em conjunto atinge 6100 diplomados.

Uma das características das competências em TIC é o facto de em grande medida serem resultado de um processo de
aprendizagem contínua. Aliás, este contínuo de aprendizagem é reforçado pelo carácter abrangente da utilização e
exploração das potencialidades das TIC. Por exemplo, à excepção dos profissionais em TIC, a maior parte dos
utilizadores não explora todas as potencialidades dos dispositivos que possui (hardware e software), como é o caso do
computador, da máquina fotográfica digital, do próprio telemóvel, entre outros, pelo que o potencial de aprendizagem
contínua e informal é grande e inexplorado. Por outro lado as TIC não são estáticas, pelo que o acelerado ritmo de
introdução de novas TIC (por exemplo, actualização de software, novos suportes de hardware ou tecnologias de
interface) implica uma constante aquisição e renovação de competências.

Partilha-se a ideia de que ao contrário do que possa parecer, o efeito mais importante do crescimento da utilização das
TIC foi ter tornado o processo de desenvolvimento de competências, e em particular a capacidade de renovação de
competências, cada vez mais vital para o sucesso individual, organizacional e regional. No contexto da sociedade
preparada para a aprendizagem, uma sociedade inclusiva implicará que todas as pessoas tenham não só um elevado
nível de conhecimentos e competências como também, e acima de tudo, estejam eficazmente integradas em
processos sustentáveis de aprendizagem contínua.

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Como refere Alves “a necessidade de ajustamento de competências próprias ao longo da vida é, essencialmente,
produto da emergência do novo paradigma tecnológico nas sociedades ocidentais, motivado pela crescente integração
das TIC nos processos produtivos e nas restantes esferas de acção social”. É também neste sentido que Patrocínio
assinala que “a emergência da sociedade tecnológica digital globalizada tem afirmado cada vez mais o paradigma de
educação/formação e de aprendizagem ao longo da vida.” Deste modo, a criação e sustentação de processos de ALV
exige que se dê atenção à articulação e complementaridade entre as diferentes formas de aprendizagem nos
diferentes domínios de aprendizagem ao longo das várias fases da vida.

Ao contrário do sistema formal, centrado no ensino e formação iniciais, um sistema de formação ao longo da vida terá
de integrar também diversas áreas de aprendizagem não formais e informais. Só assim poderá satisfazer a
necessidade das pessoas, – de renovação contínua e diversificada dos seus conhecimentos, e das empresas, – de
disporem de uma vasta gama de conhecimentos e competências.

O conhecimento e as competências, para lá da educação formal, também incluem as capacidades adquiridas e


alimentadas através dos canais informais (no trabalho, e no dia-a-dia). Na justa medida em que o capital humano se
tem vindo a constituir o factor diferenciador do sucesso individual e das organizações, no contexto da competitividade
global, este modo de aprendizagem, bem como as competências daí resultantes, constitui um recurso que deve ser
explorado, de forma mais consciente e sistemática. Os saberes e as competências construídos através da experiência e
noutros contextos que não os formais têm valor pessoal, social e profissional (e concomitantemente económico) mas
para tal é necessário que adquiram visibilidade, para que se possam integrar plenamente numa estratégia mais vasta
de reprodução e renovação dos conhecimentos. O esforço de tornar visível esta reserva de conhecimentos justifica-se
não apenas para facilitar a utilização das competências existentes, mas também para melhorar a qualidade das
mesmas. Neste sentido, as metodologias de avaliação e de reconhecimento deste tipo de saberes podem considerar-se
instrumentos que permitem melhorar essa qualidade, não apenas em relação aos trabalhadores e à empresas mas
também em relação a sectores inteiros da economia. É aqui que o reconhecimento, validação e certificação das
competências adquiridas em contextos não formais e informais tem um papel muito importante nas sociedades
preparadas para a aprendizagem. Assegurar que a aprendizagem é visível e apropriadamente reconhecida é um
elemento nuclear para o sucesso destas iniciativas. A este respeito Portugal dispõe do Sistema Nacional de
Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (SNRVCC). Apesar desta rede de centros ser um sistema
aberto a todos os cidadãos com mais de 18 anos, a sua população alvo são os adultos com baixos níveis de
qualificação, independentemente de estarem ou não integrados no mercado de trabalho.

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