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"AS AUTORIDADES NACIONAIS DEVEM ESFORÇAR-SE PARA PROMOVER A INTERNALIZAÇÃO DOS CUSTOS DE
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE E O USO DOS INSTRUMENTOS ECONÔMICOS, LEVANDO-SE EM CONTA O
CONCEITO DE QUE O POLUIDOR DEVE, EM PRINCÍPIO, ASSUMIR O CUSTO DA POLUIÇÃO, TENDO EM VISTA O
INTERESSE PÚBLICO, SEM DESVIRTUAR O COMÉRCIO E OS INVESTIMENTOS INTERNACIONAIS".
2 – A interpretação jurídica:
Generalidades;
Objetivo;
Aspectos:
a) Sobrecarga do preço para desestimular a produção;
b) Divulgação dos produtos danosos;
c) Repressão civil, penal e administrativa dos poluidores, PF e PJ;
d) Política de equidade no comércio internacional;
e) Uso racional dos recursos ambientais;
f) Repressão severa;
g) Taxação dos usuários (não poluidores);
Conclusão.
Dia 18/06 - Os diretores da Imerys admitiram o uso de pelo menos nove produtos químicos para
beneficiar o caulim desde a sua extração na mina, passando pelo transporte por meio do
mineroduto, até a usina de beneficiamento, em Vila do Conde.
Dia 19/06 - Estudos do Instituto Evandro Chagas apontaram que o vazamento de caulim e os
rejeitos despejados nos últimos anos nas bacias e lençóis freáticos de Vila do Conde, em
Barcarena, contaminaram os igarapés Curuperé e Dendê.
Dia 26/06 - O juiz Raimundo Rodrigues Santana, da 1ª Vara Cível da Comarca de Barcarena
indeferiu o pedido de liminar da Imerys que pretendia a suspensão da interdição do funcionamento
da usina determinada pela Sema.
Dia 05/07
- A Sema suspendeu o interdito na usina de beneficiamento de caulim. A decisão foi baseada na
apresentação, pela empresa, de procedimentos ambientais que deverão ser observados e
cumpridos.
Dia 02/08 - O MPE pretendia fechar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em até 30 dias com a
mineradora, a fim de instituir obrigações que a empresa terá que desenvolver para compensar a
agressão ambiental ocorrida com o vazamento.
Perguntas
1ª Pergunta - Que mecanismo possui o estado, com base no Princípio do Poluidor Pagador, para
impedir que as empresas que não internalizam, venha a obter vantagens, não obstante, a
possibilidade de imposição de penalidades?
Respostas:
Rodrigo – “O Fato de as multas variarem de acordo não apenas com o dano, mas principalmente
com a capacidade da empresa, as multas são impostas de modo a que a empresa não venha a obter
vantagem com o dano”.
Respostas:
Helen – “A perspectiva econômica vê o princípio sob um aspecto meramente
reparatório/compensatório, ou seja, empreendimento vai ser estabelecido e os danos serão
reparados ou compensados de alguma forma, seria um verdadeiro “direito de poluir”. Já para a
perspectiva jurídica, o princípio tem um aspecto, antes de mais nada preventivo, ou seja, a atividade
só será desenvolvida se trouxer vantagens e se os danos forem suportáveis, caso contrário, não
haverá a instalação”.
Cleber – “A busca do lucro pelo economista, faz sempre com que ele repasse os custos ao
consumidor, que é quem acaba ficando com os prejuízos.”
3ª Pergunta – Quais as medidas a serem implementadas pelo estado e que caracterizam o aspecto
preventivo do Princípio do Poluidor Pagador?
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Respostas:
Rafaela – Repressão severa visando a desestimular as condutas lesivas ao meio ambiente;
Helen – Taxação do uso incomum, dos componentes ambientais, por aqueles que, embora não
sejam poluidores, mas apenas usuários, causam uma sobrecarga pelo uso de bens de uso comum do
povo;
Hélio – Instituição de políticas que incentivem o uso racional dos bens ambientais, tendo em vista
sua escassez;
Hélio – Sobrecarga do preço do produto que causa a externalidade negativa, de modo a que sua
produção seja desestimulada e, paralelo a isso, estimular os produtos e tecnologias limpas;
Alberto – A própria empresa já faz a divulgação de que é amiga do meio ambiente, já que ela é a
maior interessada e beneficiada;