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A ESCOLA DA VIDA

Pr. Fernando Iglesias

PL 5003

No filme "No Limite do Silêncio", o pai, um renomado psicólogo tem um casal de filhos,
porém ele não consegue se relacionar bem com o seu filho caçula de dezesseis anos. Chega ao
absurdo de pedir para que um outro psicólogo cuide do caso do seu filho. Numa noite em que a
filha mais velha vai ter uma audição na sua escola de música, o adolescente prefere não ir. Tarde da
noite quando seus pais e irmã chegam, se deparam com uma tragédia: o garoto se trancou dentro do
outro veículo da família e se suicidou, ligando uma mangueira no escapamento do carro e
reconduzindo o gás carbônico para dentro do automóvel. Após quebrar o vidro do automóvel, o pai
abraça o filho morto e grita: "Deus, não faça isto comigo!" Será que Deus realmente se incomoda
comigo? Será que Deus quer se relacionar comigo? Então, que tipo de relacionamento é este que
Deus quer ter comigo?

ESTÁ ESCRITO HOJE: A ESCOLA DA VIDA

Eu tenho em minhas mãos, um símbolo de relacionamento. Meu álbum de família. Família


lembra relacionamento. E hoje, quero falar sobre relacionamento. Um tipo especial de
relacionamento.
Neste álbum, tenho fotos. Tenho uma foto de quando comecei a namorar a Maricéu;
tínhamos então, dezesseis anos. Cada foto lembra relacionamento. Tenho outra que já é do nosso
noivado, depois vem uma já do casamento. Eu estava tão nervoso que não lembro de nada do que
aconteceu naquele dia! O tempo vai passando e as fotos vão registrando tudo o que vai acontecendo
na minha vida. Agora já olho e vejo uma foto em que estão meus três filhos: meu filho mais velho –
Lucas; o do meio, Gabriel e, finalmente, o Felipe, o raspinha de taxo. Tenho uma foto do Felipe
com seis anos de idade. Foi o ano em que ele foi para a escola pela primeira vez!
Fico sempre intrigado pensando como filhos dos mesmos pais têm características totalmente
diferentes! Em matéria de relacionamentos, nenhum é tão profundo quanto o relacionamento entre
pais e filhos. Porém o que mais me intriga é: como o relacionamento com meus filhos pode ser tão
profundo se, às vezes, para educá-los, tive que fazer coisas que naquele momento pareciam estar
beirando a hostilidade? Logicamente eu não estou me referindo a nada assim tão escabroso. Estou
falando de coisas corriqueiras do dia a dia!
Quero contar pra você o que aconteceu nos primeiros dias de aula do nosso filho mais novo,
o Felipe. Preste atenção e ponha-se no meu lugar. Era o primeiro dia de aula do Felipe. Parei o carro
na frente da escola e lá se foi ele. Mal acabou a aula e eu já estava do lado de fora esperando,
preocupado se tudo havia ido bem. Ele entrou no carro, e eu disse:
- E aí, como foi?
- Ah, foi bom!
- E a sua escola como é? Como é a sua sala de aula? Gostou?
- Gostei, a sala tem um monte de bichinhos desenhados e colados na parede.
- Gostou mesmo?
- Gostei.
Pensei comigo: Sucesso garantido! Segundo dia de aula: parei o carro na frente da escola,
foi quando ouvi meu caçula dizer:
- Eu não quero ficar nesta escola!
- O quê? - Eu não quero ficar nesta escola!
- Eu não acredito, você não me disse ontem que gostou da escola, gostou da tia, gostou da
classe, gostou de tudo?
- Mas eu não quero ficar!
E começou a chorar. Meu coração de pai, quando viu aquele rosto redondinho cheio de
lágrimas escorrendo, não suportou! Senti uma punhalada no peito. Pensei comigo: Coitadinho dele,
e se eu obrigá-lo a ir à escola e ele ficar com trauma da escola? (Coisa de pai moderno).
- Tudo bem! Vamos pra casa hoje.
Em casa, à noite, ajoelhei na frente dele. Olhos nos olhos; e como ele tem um pai que é
pastor, sabia o que vinha pela frente: sermão!
– Olha, hoje de manhã você voltou pra casa, mas amanhã não tem esse negócio! Você vai
ficar na escola custe o que custar entendeu?
- Ta!
- Vai ficar mesmo?
- Vou!
- Combinado? Então está bom.
Terceiro dia de aula. Paro o carro na frente da escola. - Eu não quero ficar nessa escola! - Eu
levei um susto! Na minha cabeça de pai havíamos feito um trato no dia anterior! - Mas nós não
combinamos ontem, você não disse que iria ficar na escola? - Mas eu não quero! E começou a
chorar de novo. De novo as lágrimas escorrendo pelo rostinho redondinho; e o coração de pai
derreteu de novo! (Coitadinho dele, tão pequenininho!). Mas eu estava em uma enrascada, pois se o
levasse para casa, ele nunca mais ficaria na escola. Juntei forças de onde não tinha e ordenei:
- Desce já deste carro!
Ele arregalou os olhos cheios de lágrimas e foi descendo do carro, bem devagarzinho... E eu
ficava imaginando o que ele pensava de mim. Como se sentia com o que eu estava fazendo. Se
pudesse descrever tudo o que ele estava sentindo em uma só palavra, usaria a palavra:
desamparado!
Imagina só, aquilo era o choque de dois mundos. O primeiro mundo, o mundo que ele estava
vivendo até aquele dia: o Mundo de Casa. Ali ele era o "reizinho" de tudo! Do papai, da mamãe,
dos avós, dos tios. O segundo mundo: o mundo da escola. Lá era diferente! Lá ele não é o reizinho
de nada! Aliás, lá pra ser alguma coisa, tem que fazer por merecer, tirar nota! Ah, se ele soubesse
que ao invés de desampará-lo, meu coração estava era apertado! E batendo no mesmo ritmo do
dele! E que meus olhos queriam acompanhá-lo e meus braços queriam estar envolta dele naquele
momento! Mas, como? Se eu expressasse o menor sentimento de compaixão ou de dó, ele teria
forças suficientes para desistir da escola, talvez para a vida toda!
Sabe, um dia Deus teve que se despedir de seus filhos vendo-os ir para a Escola da Vida. Foi
logo após o pecado. Após a separação! Logo após Jesus ter se oferecido para morrer no lugar da
raça humana.
Veja o que diz a Bíblia em Gênesis 3: 22 e 23 (BLH): "Então o Deus Eterno disse o
seguinte: - Agora o homem se tornou como um de nós, pois conhece o bem e o mal. Ele não deve
comer a fruta da árvore da vida e viver para sempre". "Por isso o Eterno expulsou o homem do
jardim do Éden e fez que ele cultivasse a terra da qual havia sido formado".
Imagine a cena: Deus está diante do homem e da mulher! Os dois se tornaram mortais. Seu
corpo deixou de ser incorruptível para ser corruptível. A partir daí Satanás começaria a criar
doenças, pestes, tempestades, mudanças climáticas, sofrimentos, e seus corpos sofreriam as
conseqüências. A partir daí, a própria atuação de Deus na Terra estaria restrita, pois Ele não havia
sido escolhido como o seu Senhor. Se o homem comesse da árvore da vida, aumentaria muito o
sofrimento da raça humana. Imagine se Adão vivesse até hoje? Adão seria um monte de pele e osso
que sofreria dores terríveis e o cansaço da idade, desejando descansar, sem poder morrer!
A cena é exatamente esta: Deus está ali, parado no portão do Jardim do Éden, com lágrimas
nos olhos vendo seus filhos começando a sofrer as conseqüências do pecado e da separação que o
pecado representa. Na verdade, eles deveriam ter morrido porque pecaram, mas o próprio Deus se
ofereceu para morrer no lugar deles. Jesus deu a eles a chance de provarem, num pequeno período
de vida de que lado estão e alcançarem a eternidade novamente. A roupa de pele de cordeiro que
eles usavam significava que Jesus, o Cordeiro de Deus morreria em seu lugar um dia.
Depois de obrigar meu filho menor a ficar na escola naquele dia, posso entender melhor o
que Deus sentiu ao ver os dois se afastando do Jardim do Éden, se afastando de casa e entrando
cada vez mais na Escola da Vida.
Você já observou a História, para ver como não é Deus que se separa do homem e o
desampara, aliás, é ao contrário. Nesta história do relacionamento entre Deus e o homem, é Deus
quem vive correndo atrás do homem e é o homem quem vive correndo de Deus. O homem pecou e
se escondeu de Deus. Deus procurou o homem no jardim. O homem se afastou novamente de Deus.
Deus sentiu saudades do homem e mandou Moisés fazer um santuário para habitar no meio do
povo. O homem se cansou da presença de Deus e afastou-se novamente. Deus não quis mais habitar
num santuário, pois queria estar mais perto do homem - Deus se torna Emanuel - Deus Conosco.
Deus se tornou um ser humano, virou gente, como você e eu. Com Jesus, Deus resolveu o
impasse do pecado, pois Deus amava o homem, mas detestava o pecado que estava dentro do
homem.
Deus resolveu tudo aquilo assimilando nEle próprio o Seu ódio pelo pecado, morrendo na
cruz. Transformando Seu ódio pelo pecado na maior prova de amor pelo ser humano que ninguém
jamais deu. Cego pelo pecado de toda a humanidade, Jesus não podia ver um palmo a frente, e por
isso Jesus clamou na cruz: "Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?" (Mateus 27:46).
Ele estava desamparado? Não! O Céu todo parou para ver a morte de Jesus! Ele estava
rodeado de anjos, mas o pecado não deixava Jesus ver que Deus o estava protegendo! Ele se sentiu
desamparado, mesmo estando cercado de anjos e do poder de Deus, o Pai e do Espírito. Há poucas
horas, quando ainda no Getsêmani, Jesus precisou de um milagre, pois Jesus clamou: "Pai, se
possível passa de mim este cálice" (Mateus 26:39), mas o milagre não aconteceu! Deus sabia que se
Jesus saísse da cruz, toda a raça humana estaria perdida.
Você se sente desamparado por Deus? Pois saiba que há anjos ao seu lado sempre! Deus vê
toda a sua vida e o seu futuro. Nem sempre Ele faz exatamente o que você pede, mas Ele vê o fim
desde o princípio, e escolhe para nós o que nós mesmos escolheríamos se, como Ele, pudéssemos
ver o fim desde o princípio.
Você já se sentiu desamparado por Deus? Pois saiba que você tem um Deus que sabe o que
é sentir isto, pois Ele se tornou um ser humano como você e eu. Meu filho, Felipe, sabe o que é se
sentir desamparado! Você sabe o que é se sentir desamparado! Deus sabe o que é se sentir
desamparado! Eu também sei o que é me sentir desamparado!
E sabe por que eu sei disso? Lembro-me do que aconteceu comigo nos meus primeiros dias
de aula: minha mãe me levou à escola. E quando cheguei lá, me colocaram sentado na primeira
cadeira, ao lado da professora, Dona Derci, que era uma senhora simpática, mas quando ficava
brava...! E bem do meu lado puseram um menino repetente, muito arteiro chamado Marquinhos. O
Marquinhos fez tanta arte, a aula inteira, que a Dona Derci carinhosamente, quebrou uma régua na
cabeça dele. Quando eu vi aquilo ao meu lado eu pensei: -O próximo sou eu! No outro dia quando
minha mãe quis me deixar lá na porta do colégio, eu aprontei um berreiro danado e minha mãe me
levou pra casa. No terceiro dia de aula, minha mãe me mandou com a vizinha pra escola. Cheguei à
frente da escola, olhei pro portão, olhei pra cara da vizinha... E resolvi ir pra escola, minha vizinha
também era muito brava!
Eu não lembro de muita coisa naquele dia, mas lembro que tinha uma grande preocupação: -
Será que quando der o sinal aqui, minha mãe vai estar me esperando lá fora? Antes de dar o sinal,
minha mochilinha já estava prontinha em cima da mesa. Quando deu o sinal, saí voando, passei
pelo portão, cheguei lá fora e dei uma olhada panorâmica... Lá estava ela, linda! Era a minha mãe!
O que ela disse era a coisa mais simples do mundo, mas pra mim parecia poesia: - Filho, sua aula
acabou, vamos para casa. “Ah!... vamos pra casa!”
Sabe, um dia Deus viu os seus dois filhinhos saírem de casa para irem para a Escola da
Vida. Não é onde estamos até hoje? Este mundo não é a Escola da Vida? Aqui eles aprenderam as
duras lições da dor, do sofrimento, da traição, do desamparo, até então desconhecidas para Adão e
Eva. Mas alguns milênios se passaram e de repente, uma agitação no Universo! Mais alguém estava
pra vir para a Escola da Vida. Sabe quem era agora? Era o próprio Pai, aquele que um dia ficou
parado lá no portão da Escola da Vida. Ele vestiu o uniformezinho da humanidade e veio pra Escola
da Vida também. E aqui, como cada um de nós, aprendeu as lições da fome, da dor, da traição, da
saudade e do desamparo. E um dia lá na cruz, ele gritou: "Deus meu, Deus meu porque me
desamparaste?" (Mateus 27:46).
Mas sabe, daqui a pouco vai dar o sinal aqui na Escola da Vida! Você pode esperar esse
sinal de duas maneiras: com seu material espalhado pela sua sala ou com ele todo arrumadinho. E se
assim for quando der o sinal, você vai sair correndo pelos portões da Escola da Vida. E quando você
chegar do outro lado, sabe quem vai estar lá esperando? O Pai. Ele vai abraçar você e sabe o que
Ele vai dizer? - Filho, a sua aula acabou, vamos pra casa! Você gostaria de ouvir isso?
Só que tem gente, que pela maneira como vive aqui nesse mundo, tem mostrado que acha
que aqui não é Escola da Vida! Pensa que aqui é a casa. Eu iria ficar muito frustrado se eu fosse
buscar o meu menininho e ele dissesse:
- Papai, não precisa me buscar porque vou ficar aqui com a titia!
Alguns de nós aqui nesse mundo dizemos com a nossa maneira de viver: - Jesus, aqui é a
minha casa eu não quero que o Senhor venha! E Jesus diz: - Filho, aí não é a casa, aí é a Escola da
Vida! Eu quero levar você de volta para nossa casa!
Alguns pensam que depois que Jesus voltar, iremos ficar todos vestidos de roupas brancas
tocando harpas. Engraçado o que fazem com Deus. Em filmes mostram sexo, drogas, corridas de
carro, música Rock, o mundo da moda. Tudo como se fosse a coisa mais gostosa do mundo, e aí,
quando vão mostrar o Céu, mostram um lugar cheio de nuvens, tudo branco, as pessoas com as
roupas iguais e tocando harpa! Estão querendo que você não tenha vontade de ir para o Céu!
Sabe o que a Bíblia diz sobre o Céu? "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais
penetrou no coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam" (I Coríntios
2:9).
Primeiro, Deus está preparando coisas fantásticas para nós no Céu! Segundo, sabe o que
significa a palavra Éden, que era o nome do jardim que Deus criou para Adão e Eva? Éden significa
deleite, prazer; ou seja, Deus está preparando um lugar de prazer sem limites, para nós! É por isso
que Deus está convidando você o tempo todo! O que você vai dizer para Deus? Qual é a sua
resposta pra Deus?

Música: Que Amor é Esse?


Letra: Mário Jorge Lima
Música: Jader Santos

Que Amor é esse que do nada me criou


Soprou em mim o Espírito e assim me fez viver?
Que amor é esse que ao meu lado sempre andou
Por onde quer que eu fosse ajudando-me a vencer?
Que amor é esse que um dia me salvou
Do meio dos meus erros estendeu-me a sua mão?
Que amor é esse que esqueceu o mal que eu fiz
Em toda a minha vida e me deu o seu perdão?

Coro: Oh sim eu sei, que amor é esse vou dizer


A quem quiser ouvir levanto minha voz ao céu!
O amor maior que nunca hei de compreender.
O amor maior que tudo, é o amor de Deus.
Que Amor é esse que transforma o coração
Que dá sentido á vida, que redime o pecador?
Que amor é esse que concede salvação.
Justificando o homem sem contar o que passou?
Que amor é esse que nos prometeu voltar.
Pra dar vida eterna a quem nele apenas crer?
Que amor é esse que a própria vida deu.
Deixando sua glória, vindo ao mundo pra morrer?

Gravado por Társis Iraídes no CD Meu Coração Te Alcança do SISAC

Sabe, hoje eu gostaria de orar muito com você, e gostaria de fazer um pedido muito especial
em seu favor e por mim também. Para que nada no mundo venha roubar a nossa atenção e nos
separar de Deus, mas que pudéssemos colocar a Deus em primeiro lugar, ore comigo:

Oração: Querido Deus, o Senhor conhece esse coração que está aí em casa agora, ou em
outro qualquer lugar, mas que hoje ouviu a tua voz e tem vontade, Oh Pai, de voltar para Tua casa,
que é a nossa verdadeira casa. Só o Senhor conhece essa pessoa e sabe o que vai no fundo do seu
coração, porque é Seu filhinho, Senhor. O Senhor o tem acompanhado aqui na Escola da Vida,
enquanto caminha e aprende as lições da vida. Mas agora, Senhor, queremos voltar para os Teus
braços. Pedimos-te, prepara-nos. E assim, quando o Senhor chegar para nos buscar, que nós
estejamos prontos e que já tenhamos aprendido as lições da Escola da Vida e feito a escolha do lado
certo, em nome de Jesus, Amém.

Obrigado pelo tempo que você esteve lendo esta palestra e até uma outra oportunidade. Mas
lembre- se: "Está Escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da
boca do Pai" (Mateus 4:4).

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E-mail: estaescrito@novotempo.org.br

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