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IGREJA BATISTA MISSIONÁRIA EM CAMARAGIBE

Classe de integração

Professor: Aldo Júnior


IBMC – Igreja Batista Missionária em Camaragibe Classe de Integração

ÍNDICE

Pág
1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 3
1.1. A Missão 3
1.2. A visão 3
1.3. A estratégia 3
1.4. As crenças 6
1.5. Os valores 7
1.6. As áreas de atuação da IBMC 7
2. REDE MINISTERIAL 9
2.1. Objetivo da rede ministerial 9
2.2. O processo da rede ministerial 9
2.3. Estilo pessoal 11
2.4. Paixão 12
2.5. Descobrindo a paixão 12
3. DONS ESPIRITUAIS 14
3.1. Introdução 14
3.2. Porque precisamos conhecer os dons espirituais 14
3.3. Não confunda: dons espirituais com talentos 15
3.4. Não confunda: dons espirituais com fruto do espírito 16
3.5. Não confunda: dons espirituais com disciplina espiritual 17
3.6. Não confunda: dons espirituais com cargos ministeriais 18
4. DISTRIBUIÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS 19
4.1. Dom da misericórdia 19
4.2. Dom de serviço 20
4.3. Dom de socorro 22
4.4. Dom de contribuir 23
4.5. Dom de profeta ou profecia 25
4.6. Dom de encorajamento 27
4.7. Dom de ensino 29
4.8. Dom de liderança ou presidir 31
4.9. Dom de administração 34
4.10. Dom de evangelismo 36
4.11. Dom de pastor 39
4.12. Dom de hospitalidade 41
4.13. Dom de intercessão 43
4.14. Dom da fé 45
4.15. Dom de apóstolo 47
4.16. Dom de habilidade manual 48
4.17. Dom de conhecimento 49
4.18. Dom de sabedoria 50
4.19. Dom da cura 51
4.20. Dom de milagre 52
4.21. Dom de línguas 53
4.22. Dom de interpretação de línguas 54
4.23. Dom de discernimento 55
4.24. Dom de comunicação criativa 56
BIBLIOGRAFIA 58

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1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

1.1. A MISSÃO
A missão é a declaração de propósito da igreja, é a filosofia da igreja
e é a finalidade para que ela exista.
 A missão responde a pergunta: para que existimos?

NOSSA MISSÃO
Alcançar os perdidos com o evangelho, tornando-os verdadeiros e
frutíferos discípulos de Cristo (Lc 19:10, Mt 28:18-20, Jo 15:16).

1.2. A VISÃO
É uma clara imagem de um futuro preferível, proporcionado por Deus
aos seus servos escolhidos (G. Barna).
 A visão responde a pergunta: como queremos ser?

NOSSA VISÃO
Ser uma comunidade amigável, acolhedora e fundamentada nos
princípios bíblicos, onde cada membro servindo em amor e com seus
dons espirituais, contribua para a edificação mútua e produza no
mundo o ministério de Jesus com o fim de glorificar a Deus (At 2:42-
47, 4:32; 2 Tm 3:16-17; Gl 5:13; 1 Co 12:14; Ef 4:15-16; 1 Co 11:1; Ef
1:6).

1.3. A ESTRATÉGIA
É um caminho para alcançar os resultados, representados pelos
objetivos, desafios e metas.
 A estratégia responde à pergunta: O que fazer?
Dividimos as nossas estratégias em: Básicas e Específicas.

 ESTRATÉGIAS BÁSICAS:
São aquelas essenciais ao cumprimento da nossa missão e visão,
vejamos alguns exemplos:

1. Pregar o evangelho de Cristo aproveitando todas as oportunidades


(Mc 16:15, 2 Tm 4:2).
2. Ensinar todo o conselho de Deus para que cada membro seja
edificado na fé Cristã (At 20:27; 1 Tm 4:13; 2 Tm 3:16).
3. Ajudar cada membro a descobrir seu (s) don (s) e incentivá-los a
usar na igreja para a edificação mútua e para a glória de Deus (Rm
12:6-8; 1 Co 12:14; Ef 4:10-11).
4. Promover encontros facilitadores com o objetivo de criar
oportunidades para descrentes conhecer a pessoa e a obra de
Jesus (At 17:22-34; Lc 5:27-32).
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5. Incentivar atividade de pequenos grupos, visando fortalecer a


comunhão, o cuidado e os princípios de mutualidade (At 2:42, 44,
46; 1 Ts 5:11; Hb 10:24).
6. Fortalecer o compromisso com a grande congregação ou igreja
local (Hb 10:25; 1 Pe 2:9-10).
7. Treinar líderes para que possam cumprir cabalmente suas
responsabilidades (Ex 18:13-26; 2; Tm 2:1-2).
8. Expandir o discipulado a tal ponto que cada membro se torne um
discipulador (Mt 28:19; 2 Tm 2:1-2).
9. Mostrar que a fidelidade dos dízimos e ofertas são um dever de
todo o crente como mordomo de Cristo (Ml 3:10; At 2:44-45, 4:36-
37, 2 Co 8:1-7).
10. Apresentar o evangelho de forma criativa e relevante para a
sociedade (1 Co 9:19-23).

 ESTRATÉGIAS ESPECÍFICAS:
São aquelas que se desdobram das essenciais, cada ministério tem a
liberdade de traçar as estratégias específicas, desde que elas sejam
um desdobramento das estratégias básicas.
Vejamos as estratégias específicas para cada área de atuação:

1- ADORAÇÃO
 Ensinar sobre “O que é adorar”.
 Incentivar os crentes a uma vida de adoração.
 Conscientizar a igreja da necessidade de uma atitude
reverente.
 Incentivar os crentes a terem compromisso com as
atividades da Igreja.
 Realizar cultos dinâmicos (Bíblicos, reverentes e
relevantes).

2- EVANGELISMO
 Ensinar sobre a importância do Evangelismo
 Incentivar os líderes a serem exemplos na evangelização.
 Promover treinamento específico em cada método de
Evangelismo.
 Incentivar e promover atividades variadas de Evangelismo.
 Integrar todos os ministérios nas atividades Evangelísticas.
 Conscientizar a igreja da sua responsabilidade missionária.

3- COMUNHÃO
 Ensinar sobre a importância da comunhão.

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 Incentivar os crentes a participar de um grupo pequeno de


comunhão.
 Promover atividades sociais que facilitem e fortaleçam a
comunhão.
 Incentivar a restauração de relacionamentos quebrados,
através de atividades específicas.
 Promover atividades que visem trazer de volta à comunhão,
aos que estão afastados.
 Recepcionar os visitantes de maneira agradável e
demonstrando um genuíno interesse pelo seu bem estar no
culto.
 Promover intercâmbio com as congregações da igreja,
visando estreitar os laços de comunhão.

4- EDIFICAÇÃO
 Fortalecer a escola bíblica (EB).
 Incentivar os crentes a participarem da EB, bem como dos
cultos doutrinários.
 Promover conferências, simpósios, seminários e palestras
sobre temas variados e necessários à vida cristã.
 Promover treinamento para a liderança.
 Incentivar os ministérios a promoverem treinamento para
seus voluntários.
 Dar oportunidade para os crentes testemunharem o que
Deus tem feito em suas vidas a fim de que outros sejam
edificados.

5- MORDOMIA
 Ensinar sobre a importância da mordomia.
 Estabelecer prioridades de investimentos.
 Expandir a ação social.
 Realizar campanhas de mordomia.
 Apresentação de relatórios das realizações da Igreja na área
social.

6- SERVIÇO
 Ensinar os crentes a importância do servir a Deus.
 Incentivar cada crente a ser voluntário num dos ministérios
existentes na igreja.
 Periodicamente promover seminários para a descoberta do
perfil do servo.

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7- ORAÇÃO
 Ensinar sobre a importância da oração na vida cristã.
 Expandir o ministério de oração.
 Promover campanhas sistemáticas de oração.

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1.4. AS CRENÇAS
Crenças são os princípios doutrinários que fundamentam a vida da
igreja.
 As crenças respondem à pergunta: Em que cremos?

NOSSAS CRENÇAS:
Como nossa igreja é filiada a Convenção Batista Nacional, nossas
crenças estão baseadas na Declaração da Fé das Igrejas Batista da
“Convenção Batista Nacional”, cuja síntese é a seguinte:

1. Cremos que a Bíblia Sagrada é a palavra de Deus e a única regra


suficiente, certa e infalível de reconhecimento para a salvação, de fé
e obediência, ou seja, regra de fé e prática (2 Tm 3:16-17; 2 Pe 1:21;
2 Sm 23:2).
2. Cremos que há somente um Deus vivo e verdadeiro, Espírito
infinito e inteligente, criador de todas as coisas. E que a unidade
Divina tenha três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, iguais em
todas as perfeições divinas e que executam ofícios distintos, mas
harmônicos na grande obra de redenção (Dt 6:4; Jo 4:24; Hb 3:4; Gn
1:1; Rm 1:20; Mt 28:19; 2 Co 13:13; 1 Jo 5:7).
3. Cremos em Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, Senhor e Salvador
nosso e na sua morte e ressurreição como único recurso divino para
salvação do homem (Mt 16:16; Ef 2:5; At 16:31; Rm 10:9; 2 Co 5:21;
At 13:23; 1 Jo 4:14).
4. Cremos que as bênçãos da salvação cabem gratuitamente a
todos por meio do evangelho, ficando excluído qualquer mérito
humano (Is 55:1; Ef 2:5, 8-7; Tt 2:11).
5. Cremos que o arrependimento e a fé são graças inseparáveis,
originadas em nossas almas pelo Espírito regenerador de Deus e
condições essenciais para a salvação (Mc 1:5; Ef 2:8; At 11:18).
6. Cremos no batismo no Espírito Santo como experiência
subseqüente à salvação e destinada a todo o que crê (Jl 2:28-29; Mt
3:11; Lc 24:49; At 1:5-8, 2:1-4, 38; 8:17; 19:1-6; 1 Co 12:13).
7. Cremos que os Dons Espirituais são capacitações dadas pelo
Espírito Santo aos crentes para edificação espiritual da igreja, visando
à glória de Deus, e que estes dons estão em plena atuação hoje na
igreja (1 Co 12:1-11; Rm 12:6-8; Ef 4:7-11; 1 Pe 4:9-10).
8. Cremos que a igreja é o Corpo de Cristo, composto de pessoas
regeneradas que se reúnem voluntariamente, conforme os princípios
bíblicos para adorar ao Senhor e cooperar na expansão do seu Reino
(1 Co 10:16-17, 12:12-27; Ef 1:22-23).
9. Cremos no sacerdócio universal dos crentes (1 Pe 2:5; Ap 1:6,
5:10; Hb 13:15-16; Rm 12:1).

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10. Cremos na segunda vinda de Cristo, na ressurreição dos mortos,


no Juízo Final e nas bem-aventuranças do crente (At 1:11; Jo 14:3,
19:26-27; 1 Ts 1:10, 4:15, 17; Ap 1:7, 1 Co 15:42-43; At 17:3; 2 Co
5:10).

1.5. OS VALORES
São princípios aceitos pela igreja no desempenho de sua missão.
 Os valores respondem à pergunta: A que damos importância?

NOSSOS VALORES
1. A pregação e o ensino da palavra de Deus (1 Tm 4:13; 2 Tm 4:2).
2. A oração e o jejum (1 Ts 5:17; Mt 6:16-18, 9:14-15).
3. O louvor como expressão de amor e temor ao Senhor (Sl 95:1, 96:1;
Hb 13:15).
4. O testemunho santo de cada crente perante o mundo (Rm 12:1-2; 1
Ts 4:3; 1 Pe 1:16).
5. A comunhão entre os santos (At 2:42-47, 4:32; Jo 17:21).
6. Socorro aos necessitados (At 2:45, 4:34-35, 20:35).
7. A família como instituição criada por Deus, fundamento para
estabilidade da sociedade e da Igreja (Gn 2:18-24; Ef 5:22-33).
8. A liberdade de consciência (Rm 14:13-23; 1 Co 10:23-33; Tg 4:12;
At 4:19).
9. A autoridade do pastor como guia do rebanho e responsável perante
Deus pelo mesmo (Hb 13:17; 1 Ts 5:12, 1 Tm 5:17).
10. Missões como responsabilidade da Igreja Local (At 13:1-5).
11. Educação cristã como instrumento para aperfeiçoar e capacitar o
crente (Pv 22:6; Dt 11:18-20; 2 Tm 3:16-17).
12. Discipulado Pessoal (2 Tm 2:1-2)

1.6. AS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA I.B.M.C.


Como o próprio nome já diz, são as áreas em que a igreja deve atuar
para que possamos alcançar a “Nossa Missão e Visão”. Todos os
trabalhos realizados pelos ministérios de nossa igreja devem ser
baseados nelas.
Definimos a nossa área de atuação, estudando a passagem de At 2:41-
47, são elas:

- ADORAÇÃO
Regularmente eles adoravam Juntos no templo todos os dias...
louvando a Deus.

- EVANGELISMO
E aqueles que acreditavam na pregação de Pedro foram batizados.

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- COMUNHÃO
Reuniam-se em grupos pequenos nas casas para a comunhão, e
participavam das suas refeições com grande alegria.

- EDIFICAÇÃO
E uniram-se aos outros crentes na freqüência regular as reuniões de
ensino dos apóstolos.

- MORDOMIA
E repartiam tudo uns com os outros vendendo suas propriedades e
dividindo com os que tinham necessidade.

- SERVIÇO
Vendendo suas propriedades e dividindo como os que tinham
necessidade.

- ORAÇÃO
E uniram-se aos outros crentes na freqüência regular, nas reuniões
de oração.

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2. REDE MINISTERIAL
Pessoas certas... Nos lugares certos... Pelas razões certas...

2.1. OBJETIVO DA REDE MINISTERIAL


A Rede Ministerial tem como alvo auxiliar os crentes a serem
frutíferos e realizados num significativo lugar de serviço.
Vós irmãos, fostes chamados à liberdade, não useis, porém, a
liberdade para dar ocasião à carne; mas servi-vos uns aos outros
pelo amor (Gl 5:13).
“Servi-vos uns aos outros” é um mandamento, portanto, servir para o
crente não é uma opção, a maioria de não nós sabe que devemos
servir. E a maioria de nós quer realmente servir, mas muitos de nós
simplesmente não estamos seguros em como podemos servir de
maneira que sejamos frutíferos e realizados.
Muito mais do que nos encaixar num ministério para serviço, a “Rede
Ministerial” nos mostra como podemos servir de forma significativa e
prazerosa.
Quando servimos de acordo como nossas Paixões, Dons Espirituais e
Estilos Pessoais, nossos esforços nos motivam e fazem uma
diferença perceptível na igreja. Sentimos mais entusiasmo e mais
energia para a tarefa. Usufruímos de uma maior satisfação ao
descobrirmos maior sentido naquilo que fazemos para Deus.

2.2. O PROCESSO DA REDE MINISTERIAL

 Primeiro Passo: Descoberta


Identificamos nosso perfil de servo através da: Paixão, Dons e
Estilo Pessoal. Quando descobrimos o nosso perfil, estamos
aptos a encontrar um lugar onde nos encaixamos melhor.

 Segundo Passo: Consultoria


Um consultor ajuda-nos a descobrir o nosso lugar de serviço, um
ministério adequado ao nosso perfil. Esse passo ocorre depois de
completado todo o processo da descoberta e é muito importante
que seja observado.

 Terceiro Passo: Serviço


O alvo é servir, depois de passar pela consultoria é necessário
nos encaixarmos num dos ministérios apresentados pelo
consultor o mais rápido possível e qualquer dificuldade
encontrada devemos comunicar a ele. Como já vimos antes, o
objetivo da Rede Ministerial é que cada crente seja frutífero e
realizado num lugar de serviço relevante.

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 Para alcançar este objetivo, nós precisamos compreender:


1- Porque devemos servir?
2- Como temos que servir?

1- PORQUE TEMOS QUE SERVIR?


Os propósitos em servir na igreja são:
- Glorificar a Deus
- Edificar os outros
Vemos isso em muitos lugares nas Escrituras, mas há dois textos-
chaves:

 Os Dez Mandamentos (Ex 20:1-17)

 Os primeiros quatro mandamentos descrevem como


devemos amar a Deus:
1. Não ter nenhum outro Deus diante dele;
2. Não ter nenhum ídolo;
3. Não tomar Seu nome em vão;
4. Guardar o dia de repouso.

 Os seis mandamentos restantes descrevem como


temos que amar a uns aos outros:
5. Honrar pai e mãe;
6. Não matar;
7. Não cometer adultério;
8. Não roubar;
9. Não dar falso testemunho;
10. Não cobiçar.

 O Grande Mandamento (Mt 22:37-40)


Quando perguntaram a Jesus qual era o maior mandamento da
lei, Ele respondeu:
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a
tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e
grande mandamento”.
Depois Jesus continuou, dizendo: O segundo, semelhante a
este é: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.

Em ambas as passagens, nós vemos uma dupla ênfase em,


glorificar a Deus e edificar aos outros.

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 Como servir Glorifica a Deus?


Serviço é uma forma de glorificação e adoração a Deus.
“Se alguém fala, fale segundo as palavras de Deus. Se alguém
ministra. Ministre segundo a força que Deus dá: Para que em
tudo seja Deus glorificado, por Jesus Cristo a Ele pertence à
glória e o domínio para todo o sempre” (1 Pe 4:11).

 Como o servir edifica outras pessoas?


O desempenho do serviço promove a edificação da igreja.
Edificar significa fortificar, fortalecer, em Ef 4:11-12 nós vemos
que temos que servir para o fortalecimento (Edificação) dos
outros (a igreja):
E Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para
profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores
e doutores, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos
para o desempenho do ministério, para a edificação do
corpo (a igreja) de Cristo.
Nós devemos ministrar uns aos outros, e servir uns aos
outros. Portanto, como pessoas que desejam agir de acordo
com a vontade de Deus, têm que glorificar a Deus e edificar
uns aos outros.

2- COMO TEMOS QUE SERVIR?


Digamos que possuímos um grande quebra-cabeça para montar, e
que este quebra-cabeça é o nosso perfil de servo, pois bem, a “Rede
Ministerial” ajuda-nos a encaixar todas as peças do quebra-cabeça e
descobrimos a nossa Paixão, Dons Espirituais e Estilos Pessoais.

2.3. ESTILO PESSOAL


Em Sl 139:13-16, devemos sempre lembrar que: Deus nos criou não
apenas fisicamente, mas em todos os aspectos: exterior e interior.
Deus deu a cada um de nós uma personalidade, ou Estilo Pessoal, o
Estilo Pessoal reflete como devemos nos relacionar com os outros e
com o mundo ao nosso redor.
Quando servimos de maneira coerente com o nosso Estilo Pessoal,
sentimo-nos mais confiantes e realizados.

 O Estilo Pessoal responde à pergunta: COMO serviremos?


 Não há Estilo Pessoal certo ou errado.

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ELEMENTOS DO ESTILO PESSOAL

1- Como você se motiva?

Motivados por Tarefas


Pessoa que se realiza ou se estimula fazendo coisas.

Motivado por Pessoas


Sente-se estimulado, interagindo com as pessoas, mede seus
resultados em temos de relacionamentos e prefere trabalhar em
equipe, ou seja, prefere trabalhar mais diretamente com as pessoas.

2- Como você se organiza?

Metódico
Pessoa que prefere planejar antes de agir. A pessoa assim é mais
inclinada a buscar decisões e conclusões, são detalhistas.

Flexível
Pessoa que prefere ter muitas opções e flexibilidade. A pessoa
assim é mais inclinada a se mover entre uma variedade de
atividades.

Obs.: Ambos valorizam o ser organizado, mas cada um tem uma


abordagem diferente sobre organização.

2.4. PAIXÃO
A paixão é um desejo dado por Deus que nos impele a fazer
diferença num determinado ministério.
Quando servimos na área da nossa Paixão, ficamos mais motivados.
 A Paixão responde a pergunta: ONDE servimos melhor?
 Não há Paixão certa ou errada.

2.5. DESCOBRINDO A PAIXÃO


Ao mencionarmos a palavra paixão, a imagem que vem a nossa
mente é na maioria das vezes a de um casal de namorados. Por que
isso acontece? Bem é que quando estamos apaixonados só
pensamos e falamos na pessoa amada, começamos a sonhar e fazer
planos envolvendo a pessoa em questão.
Quando estamos apaixonados, nosso coração bate mais forte, nos
empolgamos quando tocamos no nome da pessoa por quem estamos
apaixonados. E o que tem tudo isso a ver com Rede Ministerial? Bem,
é que como vimos anteriormente, para descobrirmos o nosso Perfil de

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Servo, o primeiro passo é a descoberta da nossa paixão. Nesse


caso não por uma pessoa.
Já vimos também que a Paixão responde a pergunta: Onde nos
encaixamos melhor para servirmos a Deus? É aquilo que fazemos
melhor, nos dá maior motivação, passaríamos horas a fio falando
sobre este assunto e não nos cansaríamos.
Algumas pessoas acham que essa “história de descoberta da paixão”
algo muito complicado, mas não é, basta um pouco de esforço mental
de nossa parte, para trazer à lembrança todas as coisas que já
realizamos e que foi uma experiência gratificante.
Algumas pessoas podem denominar a Paixão de “Sonho, Visão ou
chamado”, mas o que deve ficar bem claro e que pode ajudar na
descoberta da Paixão é que existem três categorias de Paixão e a
sua com certeza está enquadrada numa delas.

1 – PAIXÃO POR GRUPOS DE PESSOAS


Quem tem paixão por pessoas, anseia por ser identificado como
alguém que dá uma contribuição importante à vida de determinadas
pessoas. Por exemplo: recém casados, cegos, crianças carentes,
idosos, famílias, etc.

2 – PAIXÃO POR PAPÉIS OU FUNÇÕES


Esta categoria pode abranger pessoas que gostem de administrar,
treinar, ensinar, etc. A pessoa que se enquadra nesta categoria, vai
considerar mais gratificante servir numa função particular. Tendo uma
paixão funcional, você pode encontrar expressão em diferentes
campos, mas realizando um papel específico.

3 – PAIXÃO POR UMA CAUSA


Quem tem paixão por uma causa, tenta conscientizar os outros sobre
a questão e atrai o maior número possível de defensores para essa
sua causa. Pôr exemplo: pessoas que se dedicam a combater a fome
mundial; há pessoas que se dedicam à evangelização do mundo;
outras pelos direitos humanos, outras o trás pela ecologia, etc.
Ter paixão por uma causa significa que você poderá carregar certo
sentimento de frustração diante do fato de que outras pessoas não
sentem a mesma paixão pela causa como você, entretanto é bom
lembrar que nem sempre conseguimos fazer tudo o que sonhamos. O
que importa é saber se você está ou não fazendo alguma coisa em
relação ao desejo do seu coração. Se está fazendo sua parte. Por
exemplo: se você tem paixão pela causa de acabar com a fome
mundial pode encontrar satisfação resolvendo o problema da fome de
pessoas que morem em seu bairro, na igreja você pode servir no
Ministério que cuida de suprir esse tipo de necessidade.
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3. DONS ESPIRITUAIS

3.1. INTRODUÇÃO
Dons espirituais são capacitações divinas distribuídas pelo Espírito
Santo a todo crente, segundo os desígnios de Deus para o bem
comum do Corpo de Cristo.
Deus concede Dons Espirituais a todo crente, eles indicam O QUE
faremos? Quando estivermos servimos. Quando servimos de acordo
com nossos Dons Espirituais, estamos servindo de maneira mais
competente.

 Não há Dons Espirituais certos ou errados.

1) Dons espirituais são capacitações divinas... são dádivas


especiais dadas por Deus que nos permitem oferecer uma
contribuição singular. Não são talentos naturais, mas capacitações
divinas que nos permitem trabalhar no ministério.
2) Distribuídas pelo Espírito Santo... essas capacitações divinas
criadas por Deus são dadas aos crentes quando eles se tornam
membros do Corpo de Cristo pelo Espírito santo. O espírito Santo não
só distribui os dons, mas nos dá condições de transformá-los em
contribuições ministeriais significativas.
3) A todo crente, segundo os desígnios e a graça de Deus... não
existe um só cristão desprovido de um dom espiritual, todo crente tem
ao menos um. Os dons permitem que os crentes tenham condições
de executar o intento do Senhor, por meio da reflexão sobre o
desígnio de Deus para nossa vida.
4) Para o bem comum do corpo de Cristo... seu dom espiritual não é
para você, mas dado a você em favor dos outros. Os nossos dons
permitem que glorifiquemos a Deus e edifiquemos os outros.

3.2. PORQUE PRECISAMOS CONHECER OS DONS ESPIRITUAIS?


1) Somos alertados a estar cientes deles. Uma afirmação bem
simples e clara, feita em 1 Co 12:1, equivale na verdade a uma ordem
bíblica:
“Ora, a respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos que
sejais ignorantes”

2) Espera-se que nós os usemos. Na qualidade de pai espiritual do


jovem Timóteo, Paulo escreve:
“Não despreza o don que há em ti” (1 Tm 4:14).
O Novo Testamento descreve a igreja como um corpo. Uma perna
que não é exercitada, ao longo do tempo atrofia-se e assume uma
aparência deformada. O resto do corpo então tem de compensar e
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carregar o “peso morto”. Essa compensação parece antinatural e


certamente não é a maneira de funcionar para a qual o corpo foi
originalmente projetado. Alguns membros do corpo de Cristo não
estão exercitando seus dons espirituais, isso significa que o restante
do corpo precisa trabalhar muito mais para compensar a ausência
dessa contribuição.

3) Somos administradores, e seremos cobrados pelo uso de nossos


dons. Pedro outro líder da igreja primitiva, escreve a todos os que têm
ouvidos para ouvir:
“Servi uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu,
como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1 Pe
4:10).

3.3. NÃO CONFUNDA: DONS ESPIRITUAIS COM TALENTOS NATURAIS


Os talentos podem ser indicadores dos dons que você possui, mas
não equivalem necessariamente a eles. Todos nós temos habilidades
naturais, mas Deus reservou os dons espirituais para os crentes.
Somente os que creram em Jesus Cristo e o receberam como
Salvador, possuem habitando dentro de si o Espírito Santo e os dons
espirituais são dados por Ele.

1) Os talentos naturais são concedidos no nascimento físico; dons


espirituais são concedidos no nascimento espiritual. Os talentos
naturais são expressões da graça comum de Deus a todos que
receberam uma nova vida.

2) Os talentos naturais podem ser transformados pelo Espírito Santo


e ser elevados à condição de dons espirituais. Não parece haver um
padrão definido sobre quando os talentos naturais podem ser
confirmados como dons espirituais, mas isso pode ocorrer em alguns
casos. Por exemplo:

TALENTO NATURAL DOM ESPIRITUAL


Enfermeiro Misericórdia
Projetos Gráficos Comunicação Criativa
Vendedor Evangelismo
Professor Ensino
Psicólogo Exortação
Gerente Administração

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Na verdade, muitas vezes não há correlação entre talentos naturais e


dons espirituais. Ser professor no sistema de ensino público não
significa que a pessoa tem o don espiritual de ensino. Ser um gerente
bem sucedido no mundo dos negócios não significa possuir o don
espiritual de administração ou liderança.

3) Talentos naturais como dons espirituais, podem variar em gênero


e grau. Da mesma forma que há atletas com tremendas habilidades
naturais e outros com menos recursos, assim também os dons geram
capacidades diferentes, de acordo com os propósitos de Deus.
Da mesma forma que existem bons cantores e excepcionais cantores,
alguns que possuem o dom espiritual da liderança arrastam dezenas,
outros centenas e outros milhares. Alguns com o dom do auxílio usam
seu dom de modo específico, outros usam o mesmo dom numa
variedade de maneiras e situações.

3.4. NÃO CONFUNDA: DONS ESPIRITUAIS COM O FRUTO DO ESPÍRITO


Tanto dons espirituais como fruto do Espírito, são necessários para
que alcancemos produtividade e realização em nosso ministério, mas
eles oferecem contribuições bem diferentes:

1) O fruto do Espírito significa qualidades de ser, dons espirituais são


qualidades de fazer.
“Mas o fruto do Espírito é amor, gozo, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl
5:22-23).
Essas são características íntimas do coração do crente, reveladas em
sua pureza e santidade à medida que ele cresce e manifesta a graça
de Deus. O fruto do Espírito indica aquilo que devemos ser.

2) O fruto do Espírito é um produto natural de um relacionamento


duradouro e obediente som Jesus Cristo. Recebemos os dons
espirituais quando nos tornamos cristãos, e eles nunca nos
abandonam.

3) Tanto o fruto do Espírito como os Dons espirituais são essenciais


para um ministério eficiente e precisam ser igualmente desenvolvidos.
Deus não está tão preocupado como o que fazemos, mas sim como o
Espírito em que servimos. Se usarmos ao máximo nossos dons
espirituais, por exemplo, mas não temos amor, não agradamos a
Deus nem damos uma contribuição importante.

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Todo crente precisa evidenciar tanto o Fruto do Espírito como os


Dons Espirituais.

FRUTO DO ESPÍRITO DONS ESPIRITUAIS


Qualidade de ser Qualidade de fazer
Atitudes Aptidões
Produto de uma caminhada Dotes sobrenaturais do
saudável com Deus Espírito Santo
Necessário para um Necessário para um
ministério eficiente ministério eficiente

3.5. NÃO CONFUNDA: DONS ESPIRITUAIS COM DISCIPLINA


ESPIRITUAL
Todos nós devemos desenvolver hábitos que nos conservem
saudáveis no campo espiritual e de relacionamentos. Esses hábitos
são atividades que se manifestam em alguma medida na vida de todo
seguidor totalmente consagrado a Deus.

1) A disciplina espiritual fortalece o indivíduo, os dons espirituais


fortalecem outras pessoas. A disciplina espiritual é composta por
hábitos importantes que o crente desenvolve com vistas ao seu
fortalecimento, para que possa caminhar no mundo sem se conformar
a ele. A disciplina é formada por hábitos significativos para o
crescimento pessoal. Os dons espirituais, por outro lado são
contribuições importantes que fortalecem e possibilitam o crescimento
no corpo de Cristo.

2) A disciplina espiritual possibilita que os crentes se tornem


seguidores totalmente consagrados a Deus. A disciplina espiritual é
uma das muitas formas pelas quais recebemos uma graça. Os dons
espirituais são as formas específicas pelas quais concedemos essa
graça.

DISCIPLINA ESPIRITUAL
DONS ESPIRITUAIS

Fortalece o crescimento e Fortalecem o crescimento


consagração espiritual e a eficácia do
ministério
Desenvolve a devoção Expressam devoção
Exemplos: Exemplos:
Oração Intercessão
Estudo Conhecimento

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Jejum Misericórdia

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3.6. NÃO CONFUNDA: DONS ESPIRITUAIS COM CARGOS


MINISTERIAIS
Pode haver uma relação entre dons e cargos ministeriais, mas não se
verifica necessariamente uma correspondência direta.

1) Cargos ministeriais indicam papéis genéricos; dons espirituais


indicam funções específicas. Às vezes uma pessoa no cargo de
pastor não tem o don espiritual de pastorado. Ao conduzir a igreja
como pastor, pode fazer isso basicamente por meio do dom espiritual
de liderança, misericórdia ou administração.
Muitos que lideram pequenos grupos com bastante eficiência podem
não ter o dom de liderança. Podem estar usando os dons espirituais
de pastorado, exortação ou ensino para conduzir o grupo. Tudo isso é
perfeitamente aceitável, desde que saibamos com nitidez qual a
função e quais são os dons espirituais da pessoa.

2) Cargos ministeriais indicam posição na organização, dons


espirituais indicam contribuições no ministério. Quando confundimos
dons espirituais com cargos, podemos criar expectativas inadequadas
em relação às pessoas que servem em cargos diversos. Conhecer
seu dom espiritual mostrará como você pode agir com um máximo de
eficiência dentro de qualquer cargo organizacional que ocupe.

CARGOS MINISTERIAIS DONS ESPIRITUAIS


Papéis genéricos Funções específicas
“Títulos de cargos” “Tarefas” a desempenhar
Exemplos: Exemplos:
Pastor Ensino
Líder de um pequeno grupo Sacerdócio
Professor de escola dominical Profecia
Membro da equipe de Encorajamento
misericórdia

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4. DISTRIBUIÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS

4.1. DOM DE MISERICÓRDIA (Rm 12:8)


É capacidade especial que Deus dá a certos membros do Corpo de
Cristo para que sintam genuína empatia e compaixão pelas pessoas,
tanto crentes como incrédulas, que estejam sofrendo aflições físicas,
mentais ou emocionais, para traduzirem essa compaixão em atos feitos
com alegria, que refletem o amor de Cristo e aliviam o sofrimento
humano.Aqueles que receberam o dom de misericórdia ocupam-se
com uma pessoa de cada vez, buscam alguém que esteja precisando
de ajuda e desenvolvem um ministério pessoal com esse alguém.

Características do possuidor deste dom:


 \Costuma ficar acordado durante a noite pensando no problema de
pessoas e como ajudá-las.
 Falta-lhe firmeza a não a ser quando percebe que isso resulta em
benéfico. Pode achar difícil disciplinar os filhos e não é naturalmente
severo.
 Identifica-se tanto com crentes como descrentes, em seus
problemas físicos, mentais ou emocionais.
 Manifesta genuína compaixão em ações praticas que reflitam o
amor de Cristo e aliviem o sofrimento.
 É sensível a tudo que machuca os outros, sejam palavras ou
atitudes.
 Tem grande desejo de desfazer magoas e efetivar o
restabelecimento emocional e ou espiritual.
 Tem capacidade de perceber a hipocrisia e com a mesma energia
que o motiva demonstrar compaixão, demonstra indignação contra
falsidade.
 Pode envolver-se ocasionalmente com aqueles que aos olhos dos
outros, não são merecedores de atenção, como, por exemplo, os
viciados, os que têm mau cheiro e as mães solteiras.

Perigos:
 Alguns cristãos com esse dom são tão sensibilizados pela
misericórdia e injustiça que tendem a ver o mundo de uma forma
muito negativa.
 Outros estão no perigo de simplesmente reagir a casos isolados,
sem estar preocupados em descobrir as causas dessa miséria.
 Também nesse dom há o perigo de projeção de dons; quem tem
o dom da misericórdia deve cuidar em não tachar de desumanos
aqueles que não o têm.

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Dicas para desenvolver o dom:


 Preste atenção em situações em que pessoas dependem de atos de
misericórdia. Envolva-se principalmente em situações que os outros
cristãos deixam de lado.
 O dom de misericórdia pertence ao grupo de dons que não se
encaixam nos limites de ministérios predeterminados. Qualquer que
seja sua tarefa, esse dom enriquecerá o seu ministério.
 Quem possui o dom de misericórdia irá aumentar o resultado do seu
trabalho quando conscientemente se treinar em ouvir as pessoas.
Muitas pessoas procuram principalmente alguém que as ouçam com
interesse e sinceridade.

Tarefas possíveis:

Aconselhamento Oração intercessora


Missão transcultural Trabalho com deficientes
Trabalho com grupos Serviço de diaconia
marginalizados Trabalho com dependente de
Visita a doentes drogas
Trabalho com mães solteiras

4.2. DOM DE SERVIÇO (At 6: 1-7)


É a capacidade especial que Deus dá a alguns membros do Corpo de
Cristo, a fim de identificar as necessidades não satisfeitas envolvidas
em alguma tarefa relacionada à obra de Deus, e fazendo uso de
recursos disponíveis para satisfazer àquelas necessidades de ajuda
obtendo assim os alvos desejados.
Dom de serviço não opera de pessoa para pessoa, centrado na
pessoa, conforme se vê nos casos dos dons de misericórdia e de
socorro. Volve-se mais para as tarefas a serem cumpridas. Um serviço
usualmente é prestado mais em favor de alguma situação e seus alvos,
e não tanto em favor de alguém. Presta-se mais para qualquer tipo de
ajuda.

Característica do possuidor deste dom:


 Saber discernir necessidade práticas, as mais variadas, de
indivíduos, grupos ou de uma situação. Toma a iniciativa de supri-
las o mais depressa possível, podendo distinguir a necessidade
mais urgente.
 Procura quem possa substituí-lo, caso ele próprio não possa tomar
todas as providencias necessárias.

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 Cuida de suprir as necessidades urgentes sem se importar com o


seu próprio cansaço; fica frustrado quando isso não é possível.
 Assume a responsabilidade de realizar uma tarefa sozinho, do seu
jeito e muitas vezes sem ser convidado.
 Gosta de mandar, mas não se importa de ser mandado desde que
bem mandado.
 Envolve-se numa variedade de atividades, por ser incapaz de dizer
não.

Perigos:
 Negligenciar família com ressentimento do cônjuge ou filhos contra
Deus e ou igreja. Por não saber dizer não, assume muitas
responsabilidades ao mesmo tempo, não sobrando tempo para
dedicar à família.
 Ter dificuldades em estabelecer e manter prioridades, conforme a
vontade de Deus, e em reconhecer que a existência de uma
necessidade não é automaticamente o sinal para envolve-se.
 Ter uma tendência de recusar ser servido por outro e ou ficar
impaciente com os que procuram ajudá-lo.
 Quer controlar coisas, é do tipo mandão ou prepotente. Fechar-se
às sugestões dos outros a ponto de tornar difícil a cooperação de
terceiros.
 Ser às vezes, intrometido de fato, tentando envolver-se em casos
que não são de sua alçada.
 Ser tido por terceiros como pouco prestativo por não se adaptar de
bom grado, fácil e rapidamente, à chefia de outro, menos
competente em sua opinião.

Tarefas possíveis:

Trabalho braçal Hospitalidade


Cuidar do espaço para reuniões Buscar pessoas ou coisas
Ministério de áudio e vídeo Jardinagem
Preparar refeições Datilografar manuscritos (quando
Cuidar de crianças tem essa habilidade)

Dicas para desenvolver o dom:


 Procure aumentar o seu desempenho na área em que você está
envolvido. Por exemplo: se você pratica seu dom na área de
secretariado, procure se desenvolver na edição de texto, etc.
 Se você possui esse dom, comunique este fato para a liderança da
organização ou ministério que você faz parte. Diga para que tipo de

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serviço esteja disponível, e não perca a paciência se não for


chamado imediatamente.

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4.3. DOM DE SOCORRO (1 Co 12: 28)


Dom de socorro ou ajuda, é a capacidade especial que Deus concede
a alguns membros do Corpo de Cristo, que possibilita a colocar suas
habilidades a serviço de outros cristãos para os dons destes se tornem
mais eficientes. A semelhança do dom da misericórdia, o dom do
socorro usualmente opera entre duas pessoas, mas diferente do dom
da misericórdia, as pessoas beneficiadas não são os desprotegidos da
sorte, e sim, crentes que estão exercendo seus dons,ou pessoas que
trabalham em algum ministério e precisam de ajuda de outras para
levar em frente este ministério.

Característica do possuidor deste dom:


 Recebe satisfação espiritual quando percebe que seus talentos e
habilidades adquiridas auxiliam lideres e outros no Corpo de Cristo,
individualmente, para que seu tempo renda mais e fiquem menos
sobrecarregados, podendo realizar com mais facilidade e eficiência
suas responsabilidades, exercendo seus dons espirituais e ou
desempenhando seus cargos.
 É sensível às necessidades imediata e práticas das pessoas,
querendo supri-las quando, pela situação, fica bem claro que o outro
quer ajuda ou há um pedido especifico (não se trata de
necessidades econômicas.)
 É prestativo e serviçal no Corpo de Cristo, pronto a fazer coisas
simples e rotineiras, se for o caso.
 Sente tristeza ao ver as pessoas se esquivarem de aceitar cargos
ou tarefas nos trabalhos da igreja e, por outro lado,sente alegria em
aceitar, ele mesmo, e se esforça para fazer o melhor, mesmo que
seja alguma coisa para a qual não esteja preparado.
 Tem prazer em ser auxiliar, realizando o serviço que melhor
atenda às necessidades da pessoa que deseja ajudar.
 É maleável para aprender a adaptar-se às situações.
 Prefere não tomar iniciativa; coopera com aquele que a toma.
 Aproxima-se de quem está atarefado oferecendo-se para ajudar,
freqüentemente passando a assumir a tarefa sozinho.
 Dá o melhor de si na colaboração que presta e não faz questão
de aparecer.

Perigos:
 Não entender ou não aceitar que a ajuda é realmente um dom
espiritual e, em conseqüência, desvaloriza a se próprio.
 Ter ciúmes de possuidores de outros dons elogiados, por um lado, e
ou ressentimento contra Deus, por outro.
 Fazer mau julgamento de irmão menos ou pouco prestativos.

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 Assumir uma liderança, com objetivo de ajudar, e não se sair bem,


sentido-se frustrado.
 Perder a alegria que deveria acompanhar seu serviço ao senhor,
sentido-se usado ou triste quando ajuda alguém, sem que seu
empenho e boa vontade sejam reconhecidos, dando-lhe a
impressão de que falhou ou que o exercício do dom não deu certo.
Pode sentir-se desanimado e fracassado pela falta de retorno.
 Querer ajudar uma pessoa casada e não ser bem compreendido
pelo cônjuge, ser considerado imprudente ou inconveniente.

Tarefas possíveis:

Diminuir a carga / apoiar lideres Ajuda em mudanças


Serviço de telefone Secretaria
Portaria Recepcionista

Dicas para desenvolver o dom


 Se você descobriu que tem esse dom, pergunte a lideres da sua
igreja: o que posso fazer por você?
 A ajuda pode ser colocada em pratica das mais diversas formas
possíveis: escrever a maquina, lavar roupas, pintar, organizar
arquivos, cuidar da correspondência, redigir discurso etc. Procure
desenvolver suas habilidades naquelas áreas em que sua ajuda é
requerida- e preste atenção de que forma lideres sobrecarregados
poderiam usar a sua ajuda.

4.4. DOM DE CONTRIBUIR (2 Co 8: 1-7)


Dom de contribuir é a capacitação divina para dar dinheiro e recursos
à obra de Senhor com alegria e liberalidade. Pessoas com esse dom
não se perguntam:
Quanto devo dar ao Senhor? E sim:
Quanto preciso para me sustentar?

Característica do possuidor deste dom:


 Gosta de contribuir - Numa alegre expressão de amor de Deus, é
motivado a repartir, benigna e generosamente, aquilo que tiver com
as pessoas necessitadas, dentro ou fora do Corpo de Cristo.
 Percebe quando e onde deve aplicar os seus bens - Sabe quanto
dinheiro ou quais os bens deve entregar às pessoas, entidades ou
ministérios indicado pelo Senhor. Fica em paz quanto a estes
detalhes.
 Sente alegria em suprir necessidades materiais no trabalho do
Senhor - Identifica-se com estes ministérios e obreiro, pensando em

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si próprio como um verdadeiro cooperador na obra e membro da


equipe. É um sustentador fiel do trabalho missionário.
 Fica bastante alegre quando sabe que sua oferta chegou na hora
certa- Regozija-se quando sabe que sua oferta é uma resposta a
uma oração e que supriu uma necessidade.
 Sabe controlar bem seus gastos - Tem a capacidade de fazer
compras e investimentos sensatamente. Tem pouco interesse em
coisas materiais. Adquire o estritamente necessário; cuida daquilo
que tem, mas pouco se interessa por novas aquisições, reforma de
casas etc. o dinheiro que usaria para tais fins é canalizado pelo
espírito para suprir necessidades financeiras alheias.
 Gosta de incentivar outros a contribuir - Sente que tem à
responsabilidade de incentivar e motivar a generosidade nos outros.
Faz isso propondo e promovendo campanhas e ofertas especiais,
ou simplesmente por seu exemplo, apoiando-as. Fica entristecido e
até mesmo revoltado quando outros crentes com algum recurso
tomam conhecimento de uma necessidade material legitima, mas
permanecem indiferentes.
 Deseja ver o uso responsável do “dinheiro do Senhor” pelas
igrejas, entidades evangelísticas, missionárias etc.
 Deseja repartir de forma a evitar publicidade, poderá repartir
anonimadamente.

Perigos:
 Criticar os irmãos que não tem a mesma atitude generosa -
Apesar de todos os cristãos terem a responsabilidade de ser
generoso o dom de contribuir excede à generosidade que todo
crente deve demonstrar. Este dom se destaca muito na pessoa
que o tem.
 Ter dificuldade em perceber a hora de parar alguma
contribuição - Assumir um compromisso financeiro mensal, anual
etc. com um missionário ou projeto, impulsionado pelo espírito,
mas deixar claro que mesmo Deus que inspirou a ajudar, pode ter
propósito de retirá-la. A falta deste esclarecimento pode levá-lo a
uma situação embaraçosa, ou continuar contribuindo quando a
vontade d Deus já é outra.
 Tentar controlar um projeto preocupado em sua contribuição –
Tentar ajudar com algumas orientações é valido, quando for
solicitado. O fato de ajudar financeiramente não dá o direito de
interferir nas decisões a serem tomadas.
 Ceder a pressões para contribuir quando não perceber a
direção do espírito, para não ser mal compreendido – O portador
deste dom só deve contribuir quando for orientado pelo espírito, por

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isso mesmo é que ele não deve agir por impulsividade. Não há
nenhuma alegria na contribuição feita por impulsividade e também
não houver o exercício do dom.
 Mesmo não podendo contribuir, pode ser considerado “pão
duro”.
 Podem achar que ele quer mandar no bolso dos outros.

Tarefas possíveis:

Ajudar aos necessitados Comissão de finanças


Apoio missionário Tesoureiro
Sustento de obreiros de tempo Apoio de projeto financeiro
integral
Coordenação do dízimo

Dicas para desenvolver o dom


 Conheça bem os projetos que você apóia, e em primeiro lugar
procure conhecer as pessoas que você ajuda ou estão buscando
sua ajuda
 Fique atento para necessidades que outras pessoas não
enxergam, e procure saber da vontade de Deus para este respeito e
se sentir a direção dele ajude de forma objetiva. Procure apoiar
projetos que sem a sua ajuda, não seriam viáveis.

4.5. DOM DE PROFETA OU PROFECIA (Ef 4: 11)


É aquela capacidade especial que Deus dá a certos membros do
Corpo de Cristo para receberem e transmitirem alguma mensagem
imediata de Deus ao seu povo, através de alguma declaração
divinamente ungida.
Visto que a palavra “profecia”, hoje em dia, usualmente significa
predição sobre o futuro, é difícil para algumas pessoas entenderem que
o uso bíblico desse vocábulo inclui não somente o futuro, mas também
uma palavra acerca do presente. De fato o dom de profecia é muito
mais usado para solucionar problemas do presente do que para revelar
questões sobre o futuro.
Deus fala através do profeta, mas um profeta pode errar, sendo assim
o profeta ou profetisa deve ser alguém que esteja aberto a correções
pelo resto da igreja. O verdadeiro profeta permite que suas palavras
sejam testadas, e se errar, admite seu erro. Seu desejo é que sua
profecia sejam confirmadas pela palavra de Deus e pelo o Corpo de
Cristo.
Pessoas dotadas com o dom de profecia tendem a possuir uma mente
que se volve para questões políticas. Mostram-se sensíveis para as
tendências sociais, nacionais e internacionais. Gostam de usar suas
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energias fazendo pronunciamentos referentes à retidão pública, e


usualmente criticam severamente a cultuara contemporânea.

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Características do possuidor deste dom:


 Tem discernimento: Tem uma capacidade muito grande de
discernir o verdadeiro nível espiritual de outros. Por exemplo:
reconhecer no seu intimo a operação do Espírito santo na vida do
irmão, e da mesma forma tem forte convicção de que uma pessoa é
de fato, nascida de novo, ou é hipócrita. Discerne o caráter, à
retidão publica, e os motivos de outros.
 Constrange aqueles que estão agindo errado: Entende que é uma
pessoa autorizada por Deus, um mensageiro credenciado, por isso
é poderosamente motivado a comunicar as verdades de Deus a
outros, com poder, clareza e convicção verbalmente ou por escrito.
Tem uma maneira franca, incisiva e persuasiva de expressar,
especialmente quando fala a grupos e encara frente a frente às
pessoas e problemas.
 Não compromete a verdade: Preocupa-se com os planos de
Deus, e com seu Nome, interpreta as escrituras e aplica princípios
bíblicos ao contexto de seus ouvintes e à luz de eventos atuais, com
o propósito de persuadir seus ouvintes a tomar atitudes e decisões,
com vista à correção ou edificação. Repreende para convencer de
erro, usando a bíblia como bússola para corrigir a direção daquela
que desviou.
 Fala abertamente: Não tem medo de apontar o erro, que agindo
assim corra o risco de danos próprios.
 Tem autoridade: Detecta o erro e corrige com autoridade e
convicção, tendo o desejo sincero pelo máximo bem daquele que
cometeu o erro. Deseja ver uma mudança rápida nas atitudes e
comportamento do outro e o incentiva nesse sentido
 Convincente: Sabe orientar as pessoas a tomarem a decisão
certa, quer promover e incentivar quebrantamento em outros com
evidencia concreta dessa convicção. Procura viver o que prega, por
isso as pessoas sentem o desejo de seguir seu exemplo.

Perigos:
 Sentir frustrado e solitário no meio da igreja, dos colegas
ou familiares, pela incompreensão daqueles que não entendem o
seu dom ou não aceitam sua mensagem.
 Duvidar da fidelidade à Deus de irmãos sinceros, que não
enfrentam enérgica e imediatamente o pecador e seu erro, talvez
até tachado de “moleza” ou “sentimentalismo” a atuação daqueles
que demonstram, de outra forma, o verdadeiro amor de Cristo.
 Machucar alguém com suas atitudes e palavras.
 Negligenciar a parte das escrituras que alimenta e nutre o
crente no seu desenvolvimento cristão: ater-se principalmente à

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repreensão e admoestação, é um perigo para pregadores com este


dom.
 Ser exageradamente exigente ou duro no lar, com
cônjuge ou filhos.
 Indignar-se tanto com a hipocrisia ou cinismo de uma
pessoa, a ponto de querer brigar com ela.
 Prejudicar relacionamentos íntimos, não conseguindo
mantê-los devido aos padrões rígidos, e sua ousadia em aplicá-los
na igreja ou fora dela, ou ainda pelos erros cometidos no exercício
do dom.
 Condenar males “selecionados a dedo” para agradar
alguns ou por motivos escusos.
 Torna-se legalista e ou “caçador de hereges”, por conta
própria, assemelhando-se aos fariseus do tempo de Jesus.
 Falar por si mesmo, Jesus disse: “quem fala por si mesmo
está procurando sua própria gloria” (Jo 7:18)

Tarefas possíveis:

Eventos evangelismo Aconselhamento


Missão transcultural Grupo de oração
Grupos familiares Culto
Trabalho com marginalizados

Dicas para desenvolver o dom:


 Se você não tem muita experiência com esse dom, então
apresente, de preferência de forma escrita, suas impressões para
cristãos mais experientes que tenham o dom de discernimento.
 A pessoa que pratica esse dom deve adquirir um com
conhecimento bíblico sólido, para aprender a discernir ainda melhor
entre inspiração divina e idéias pessoais preferidas.
 Ocupa-se com acontecimentos da sociedade do seu tempo.
Quanto mais informado você estiver, melhor Deus poderá usá-lo
para falar de forma objetiva para uma situação específica.

4.6. DOM DE ENCORAJAMENTO (


É aquela qualidade especial que Deus dá a certos membros do Corpo
de Cristo para ministrar palavras de consolo, encorajamento, ânimo e
conselho a outros membros do Corpo, de modo que estes se sintam
ajudados e curados.
Dom de encorajamento de diferencia do dom de pastor pelo fato de
que no ministério de aconselhamento não precisa haver um
relacionamento a logo prazo com a pessoa em questão. A pessoa que
tem este dom, se preocupa-se por um tempo limitado com o bem-estar
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pessoal e espiritual de uma outra pessoa, depois de dedica à pessoa


seguinte.

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Características do possuidor deste dom:


 Positivo: Diante de uma pessoa ou situação que apresenta
características negativas de pecado, procura e identifica algo
aproveitável e enfatiza isto, em seguida procura rapidamente
“aparar” o que está errado, sem estabelecer confronte entre
pessoas ou grupos.
 Motivador: É uma pessoa que fortalece e anima outra numa
situação que não pode enfrentar sozinha. Figurativa ou literalmente,
caminha com seu braço ao redor daquele que está sendo exortado
animado,. Incentiva ao amor e às boas querendo que todos cultivem
o hábito de se incentivar mutuamente
 Desafiador: Procura ajudar as pessoas a visualizar uma
realização especifica na sua vida espiritual, pessoal ou profissional,
e a escolher passos precisos a tomar.
 Apoio; Gosta de apoiar e fortalecer o fraco na fé e o novato na
vida cristã.
 Digno de confiança: Freqüentemente, tem um ministério leigo ou
profissional de aconselhamento, pois as pessoas espontaneamente
se abrem com ele. É muito procurado para conversas do tipo
“desabafo”.
 Disponibilidade: Esta sempre disponível, muitas vezes com
sacrifícios de seus interesses pessoais.

Perigos:

 Dizer somente coisas positivas para evitar o confronte


desnecessário.
 Deixar de perceber aquilo que Deus está fazendo na vida do
outro, através de seu problema. Aconselhar no seu entusiasmo e
desejo de servir, sem estar afinado com Deus, que sabe melhor do
que ele é necessário em cada circunstância.
 Negligencias sua responsabilidade de “aparar” o que está errado
na pessoa ou grupo, o mais rápido possível, desequilibrando assim a
situação.
 Criar situações embaraçosas ou comprometedoras, se for
imprudente ao aconselhar alguém de sexo oposto, com entrevista
muitas freqüências. Apesar de suas sinceras intenções de resolver
problemas, poderá ocorre um envolvimento por demais perigoso.
 Simplificar demais um problema,reduzindo a solução a uma série
de “passos a tomar”, menosprezando elementos essenciais para a
solução verdadeira, orientada pelo Espírito Santo.

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 Colocar-se em situação de prejuízo pessoal, arriscando-se até


mesmo a ser explorado por abrir mão facilmente de seus direitos,
vontade e desejos.

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Tarefas possíveis:

Equipe de aconselhamento Aconselhamentos sobre dons


Entrosamento de novos crentes Trabalho com marginalizados
Trabalho com idosos Trabalho em presídio
Visita a doentes Grupos familiares
Aconselhamento familiar Aconselhamento por telefones
Acompanhamento de doentes Encorajamento
terminais

Dicas para desenvolver o dom:


 Estude os salmos e preste atenção às mudanças de ânimo das
pessoas que querem viver com Deus. Analise como você pode usar
os salmos para consolar pessoas que estão em situações
semelhantes.
 Com base no livro de Jó, estude como você pode lidar com
pessoas que estão sofrendo, e aquilo que é melhor não fazer.
 Como conselheiro você mesmo também necessita de
aconselhamento regular.
 Participe de cursos que lhe transmitam conceitos básicos de
psicologia. Isso será de grande ajuda no seu contato com outras
pessoas.
 Treine principalmente a arte de ouvir de forma ativa.

4.7. DOM DE ENSINO (Rm 12: 7; Ef 4: 11-14)


É uma habilidade especial que Deus dá a certos membros do Corpo de
Cristo para comunicar informações importantes relacionadas com a
saúde do ministério do Corpo juntamente com seus membros. Tais
informações são transmitidas de modo que os membros aprendam.

Características do possuidor deste dom:


 Preocupa-se em conhecer tudo que está ao seu alcance sobre
um tema bíblico, sente que tem uma grande responsabilidade diante
de Deus e do Corpo de Cristo para transmitir o ensino.
 Ajuda seus alunos a perceber a importância de se aplicar os
princípios bíblicos no seu dia-a-dia, para a glória de Deus.
 Sente fascinação pelo estudo demorado e detalhado das coisas
de Deus. Tem prazer em pesquisar para validar a verdade daquilo
que ensina.
 Questiona e verifica aquilo que aprendeu por meio de outros
sobre as coisas de Deus para poder transmiti-lo, posteriormente,
com segurança.
 Resiste ao uso de ilustrações bíblicas fora do contexto.

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 Não gosta de ficar preso ao ensino preparado por outros,


preferindo expor o assunto de sua própria maneira; está disposto a
gastar o tempo necessário para se preparar.
 Sente-se muito pouco à vontade quando não se prepara
adequadamente. Por isso, tem forte tendência de evitar ensinar “à
queima roupa”. Quando solicitado de ultima hora, geralmente se
oferece para ensinar algo paralelo ou outro assunto, no qual esteja
bem preparado.
 Em certas circunstâncias afasta-se do convívio familiar e dos
amigos para estudar mais demoradamente, abrindo mão de
agradáveis contatos sociais.

Perigos:
 Por desconhecer na prática a diversidade dos dons,
considerarem desleixados ou poucos espirituais aqueles com o oficio
de professor na igreja, mas sem o dom, por não serem tão eficazes
no ensino bíblico quanto o ele.
 Preocupa-se demasiadamente quando presencia um irmão sem
este dom dando aula sem ter a capacidade de comunicar
adequadamente o conteúdo correto aos seus ouvintes.
 Omitir a aplicação prática que coloca o ensino bíblico ao alcance
do aluno no seu dia-a-dia. Faz isso por dar prioridade ao ensino em
si, ou por não reservar tempo suficiente para a aplicação.
 Interessar-se demasiadamente por faceta da vontade de Deus, a
ponto de se tornar fanático na sua interpretação, mas convencer e
ganhar adeptos por ser bem sucedido na apresentação do tema.
Nisto ele pode se manter fiel à vontade de Deus, mas é
surpreendentemente fácil distorce-la ou exagerar sua importância,
perdendo a visão global dos princípios divinos para o Corpo de
Cristo.
 Ser considerado o “Sr. Oráculo”, tentando ao orgulho intelectual
ou espiritual. Perder de vista a fonte de sua capacitação por
alimentar-se dos elogios que recebe. Esquecer-se que é apenas um
canal e que sua responsabilidade especifica no Corpo de Cristo é,
primeiro estudar para desenvolver seu dom segundo, comunicar a
verdade de Deus de maneira eficaz aos corações e mentes de seus
alunos.
 Falar por si mesmo, ensinando sua versão da verdade e não a de
Deus; julgar-se dono da verdade.
 Ensinar princípios bíblicos, sem mesmo tempo vivê-los, perdendo
assim sua autoridade (Rm 2:17-24 e Ti 3:1). A fim de aprendermos
acerca de Deus, devemos primeiramente obedecer a Deus.

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Tarefas possíveis:

Grupos familiares Curso para voluntários


Cursos de preparo para a Seminários
profissão de fé Estudos bíblicos
Treinamento para edificação da
igreja

Dicas para desenvolver o dom:


 Planeje constantemente bastante tempo para o estudo e preparo.
Se você tem o dom de ensino, isso não significa que precisa de
menos preparo do que os outros.
 Por toda sua vida continue sendo um estudante. Quase não existe
coisa mais enfadonha do que fazer nenhum progresso no
conhecimento.
 Ocupe-se de forma intensa com métodos de interpretação da
bíblia. Preste atenção, principalmente, como palavras da bíblia que
podem ser aplicadas de forma prática à situação dos ouvintes.
 Leia livros sobre pedagogia, didática e comunicação. Use ajuda
audiovisual.

4.8. DOM DE LIDERANÇA OU PRESIDIR (At 7: 10)


Dom de liderança é a capacitação divina para passar uma visão,
motivando e direcionando um povo a realizar harmonicamente os
propósitos de Deus.

Características do possuidor deste dom:


 Se não existir liderança no seu grupo, é fortemente motivado a
assumir esta responsabilidade imediatamente.
 Atua como um imã, atraindo outros que aceitam
espontaneamente a liderança dele. Inspira confiança nos outros,
que passam a acreditar que ele sabe para onde vai e qual o próximo
passo para chegar lá. Geralmente, é uma pessoa descontraída que
deixam outros à vontade. Davi, antes de ser rei de Israel, mostrou-
se um imã, atraindo a si, espontaneamente, homens insatisfeitos,
criadores de problema, que passaram a trabalhar harmoniosamente
sob a liderança dele (1 Sm 22:1-2).
 Está disposto a se responsabilizar por outras pessoas. Importa-se
de verdade, com os liderados. Isto implica, eventualmente, sustenta-
los, cuidar deles e preocupar-se com eles. Exerce sua autoridade no
amor de cristo.

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 É uma pessoa de visão, tem percepção de todos os aspectos de


uma situação, e é capaz de visualizar, propor e esclarecer alvos em
longo prazo.
 Tem capacidade criativa de perceber várias soluções do mesmo
problema ou oportunidades. Constantemente tem idéias novas em
relação ao trabalho e atividades de seu grupo. Às vezes, suas idéias
são muito práticas, fato que pouco o preocupa. Está disposto a
aceitar mudanças em suas idéias, pois quer que todos participem da
idéia central, que se torna propriedade do grupo.
 Incomoda-se com a possível resistência de seus companheiros
de trabalho, que não querem que ele atinja seus alvos; compreende
as razões e motivações deles. Mas a resistência, às vezes o ajuda,
levando-o a uma auto-analise ou, em outros casos, serve de forte
motivação, quando ele já tem profunda convicção de que deve
perseguir o seu alvo.
 Não gosta de administrar. Poderá ser treinado nisso por
necessidade, mas nunca se sentirá confortável na administração,
excerto quando possui também o dom de administrar.
 Almeja manter a harmonia do grupo, pois a participação e
integração de seus liderados são prioritárias para o desenvolvimento
dos objetivos de seu programa.
 Tem a capacidade de tomar decisões rapidamente.
 Tem coragem de enfrentar riscos; toma decisões pelo e para o
grupo, quando este está atolado em discussões intermináveis.
 Sabe aceitar e arcar com a eventual solidão que o “estar na
frente” possa trazer.

Perigos:
 Cooperar somente quando lidera, querendo sempre servir através
exercício deste dom.
 Deixar de perceber sua necessidade de contar com auxiliares,
capazes de levar suas idéias a funcionar na prática.
 Decepcionar os que confiam nele para organizar e administrar
planos e pessoas, ao conduzir o grupo na realização de uma idéia
aceita por este. Fica desacreditado, não tendo moral para alcançar
idéias.
 Ser desacreditado como líder espiritual, por falhar como seguidor
do líder supremo: orgulho em vez de humildade, afastamento de
Deus etc., que progressivamente corroem tudo na vida cristã.
 Procurar a autoprojeção ao se preocupar demasiadamente com
os programas organizacionais, fazendo pouco caso dos sentimentos
e necessidades espirituais dos outros.

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IBMC – Igreja Batista Missionária em Camaragibe Classe de Integração

 Manipular pessoas que não aceitam espontaneamente sua


liderança, “sucesso”.
 Levar os liderados por caminhos errados, não mais pela vontade
de Deus, por lhe faltarem condições de exercer a liderança.
 Confiar demasiadamente em suas idéias achando que sempre
provêm de Deus.
 Deixar o grupo confuso ao lançar um outro alvo sem que o
primeiro tenha sido atingido.
 Sofrer de stress ou esgotamento físico ao envolver-se
demasiadamente na obra do senhor, ultrapassando os limites físicos
e emocionais, ficando impossibilitado de continuar cumprindo o seu
papel no Corpo.
 Ficar deprimido pela solidão, se sua vida espiritual não for
fortalecida pela intima comunhão com o Senhor.
 Enfrentar em sua vida particular, fortes ataques do inimigo, que
procura derrubar e dispersar o grupo pela desqualificação do líder.
Sua autoridade provém de sua espiritualidade, e se ele perder a
espiritualidade, também perde a autoridade.

Tarefas possíveis:

Pastor presidente Equipe de planejamento


Liderar cultos Líder ministérios
Supervisor de áreas

Dicas para desenvolver o dom:


 Estude de forma aprofundada o que a bíblia diz a respeito da
liderança espiritual.
 Ocupe-se com personagens bíblicos como: Adão, José, Moisés,
Davi, Elias, Eliseu, Paulo e outros.
 Dedique tempo para ler biografias de grandes líderes para
descobrir mais sobre os princípios da liderança.
 Concentre seu ministério em descobrir e formar novos líderes.

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4.9. DOM DE ADMINISTRAÇÃO (Lc 14: 28-30)


Dom de administração é a capacitação divina para entender o que faz
uma organização funcionar e para planejar e executar os
procedimentos que os realizem os alvos do ministério.
A palavra grega organizador (administrador) também poderia ser
traduzida por “timoneiro”. O timoneiro está entre o capitão do navio e a
tripulação. A diferença entre o dom de liderança e o dom de
administração corresponde à diferença entre o capitão e o timoneiro de
um navio. O capitão toma as decisões básicas para onde o navio
deverá ir, enquanto o timoneiro cuida para que, junto com a tripulação,
leve o navio para o porto de destino.

Característica do possuidor deste dom


 Planeja e organiza o trabalho pelo qual é responsável, com
entusiasmo e motivação, faz o mesmo ao colaborar com o trabalho
dos outros.
 Mantém um trabalho bem organizado, de modo a alcançar os
objetivos planejados com prioridade, por sentir-se responsável
perante Deus.
 Geralmente prefere trabalhar na administração de uma equipe ou
grupo sob liderança de outro irmão que saiba liderar bem, em vez
de ser ele próprio, ao mesmo tempo, o líder e o administrador.
 Fica nos bastidores aguardando o chamado do dirigente para
assumir a responsabilidade administrativa de um grupo. (exceções:
pode ser alguém com o dom de serviço ou que se sinta muito à
vontade na situação).
 É muito prático. Reconhece e quer adotar as idéias realizáveis,
rejeitando as inviáveis, sejam dele próprio ou de terceiros.
 Quer trabalhar com alvos nítidos e realistas. Na falta destes,
sente que está perdendo tempo, pois sem objetivo, é impossível
controlar o desenvolvimento do trabalho.
 Tem capacidade de organizar idéias e planejar o uso de recursos,
pessoais e tempo para alcançar um alvo previamente estabelecido.
 Gosta de fazer planejamentos detalhados com seqüência
cronológica, fazendo a previsão de questões a serem resolvidas no
decorrer da execução.
 Num grupo onde não há liderança nem organização, toma a
iniciativa de assumir a liderança depois de esperar que outro o faça,
embora prefira não liderar, por não tolerar desorganização nas
coisas de Deus.
 Tem capacidade de distinguir entre tarefas que podem ser
delegadas e outras que não podem. Se o irmão que possui este

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dom também tiver o dom de serviço poderá sentir dificuldade em


delegar por preferir que tudo seja feito do seu jeito.
 Sente realização ao ver os planos serem executados e os alvos
alcançados.
 Evita sempre que possível trabalhar com pessoas
desorganizadas.
 Tem facilidade em aproveitar idéias que funcionam em outro
lugar, adaptando-as a sua situação.

Perigos:
 Não estar sintonizado com o líder. Pela facilidade que tem de
organizar um programa, agendar uma reunião, traçar planos para
um projeto etc.,involuntariamente pode ameaçar a segurança do
irmão no cargo de liderança, com a conseqüente deterioração do
relacionamento entre eles.
 Não saber ouvir critica ou aceitar sugestões. Pode estar tão
convencido de suas próprias opiniões sobre a maneira de realizar
um projeto que desencoraja o debate e potencialmente provoca
oposição a seus planos.
 Menosprezar ou criticar aqueles com o dom de liderança, por
entender que sua maneira de administrar beneficia mais o grupos,
não percebendo que seu lugar é do lado do líder, como seu braço
forte.
 Valorizar mais os projetos do que as pessoas. Pode acontecer
que o possuidor deste dom veja as pessoas apenas como recursos
para a realização de projetos.
 Pode provocar problemas de relacionamento com as pessoas de
um grupo que esteja desorganizado, por não admitir que o trabalho
de Deus seja mal organizado.
 Fica impaciente, irritado ou insatisfeito quando precisa trabalhar
com pessoas desorganizadas tendo dificuldade de adaptar a elas.
Às vezes recusa sua colaboração. Aliás, impaciência com a
ineficiência de ser um instrumento útil na mão de Deus para atrair
outros para mais perto do senhor, por meio do uso de seu dom.
 Senti-se “vocacionado” para criticar as decisões administrativas
erradas tomadas pela liderança. Mesmo tendo razão, sua maneira
de criticar poderá dividir o grupo.
 Pode ser um fracasso como servo de Senhor e como canal pelo
qual Deus transmite verdadeiras bênçãos espirituais. Corre esse
risco quando não é orientado e controlado pelo Espírito Santo, ou
suas eficiências leva-o a pessoas envolvidas no projeto.
 Pode ser considerado o senhor “eficiência” e por causa disto
outras pessoas que não tenham o dom de administração podem

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IBMC – Igreja Batista Missionária em Camaragibe Classe de Integração

sentir-se pouco à vontade em compartilhar suas idéias com esse


irmão.

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Tarefas possíveis:

Organização de eventos, Organização do informativo da


seminários, evangelização, etc. igreja
Coordenação de grupos familiares Organização de retiros da igreja
Liderança de grupo de trabalho Coordenar voluntários

Dicas para desenvolver o dom:


 Participe de seminários cristãos, e também seculares, para
executivos, que lhe proporcionem ajuda sobre como investir de
forma ainda melhor o seu dom.
 Trabalhe de formar conseqüente com um cronograma
definido; isso irá ajudá-lo a aproveitar melhor o tempo disponível.

4.10. DOM DE EVANGELISMO (1 Tm 5: 28-30)


É uma habilidade especial que Deus dá a certos membros do Corpo de
Cristo de compartilhar o evangelho com os não crentes, de maneira
que homens e mulheres tornam-se discípulos e membros responsáveis
da igreja local.
No grego evangelista significa um mensageiro do bem, proclamando
boas novas (o evangelho). O evangelista não só é um bom
comunicador da verdade, mas também é persuasivo e persistente,
levando a pessoas abordada a tomar a iniciativa de aceitar a
mensagem, preenchendo assim o vácuo espiritual na sua vida.
A grande responsabilidade da pessoa com esse dom é manter-se
aberto ao ministério do Espírito Santo na sua vida, para que tenha
condições espirituais de ser um canal à disposição de Deus para atrair
outros a Jesus e de transmitir bênçãos espirituais através do amor que
demonstra pela pessoa a ser evangelizada. Não basta apenas
descobrir que possui este dom, é importante cuidar do seu próprio
crescimento espiritual.

Características do possuidor deste dom:


 Tem uma paixão especial por aqueles que se encontram
acorrentados pelo pecado. Está disposto a de tornar “tudo para
todos, a fim de poder, de algum modo, salvar alguns” (1 Co 9:22).
 Compartilha o evangelho com o não crente de maneira atrativa e
compreensível, persuadindo-o a aceitar a mensagem, a receber
Jesus como o único Salvador e a se comprometer seriamente com
ele.

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IBMC – Igreja Batista Missionária em Camaragibe Classe de Integração

 Falar de Jesus de maneira alegre com todos ao seu redor, de


maneira convincente, nunca o faz por obrigação, mas como dever e
comprometimento cristão.
 Tem grande satisfação, em todas as oportunidades, de
comunicar a mensagem da salvação; conversando, falando em
púbico, cantando uma letra evangelizadora, etc., conforme seus
talentos e personalidade.
 Tem facilidade para perceber quando um indivíduo está prestes a
se entregar a Cristo. Ele auxilia estas pessoas a tomar a decisão,
dando-lhes assistência apropriada no processo do novo nascimento
e sentindo-se realizado por ter sido canal de Deus nesta conversão.
 Sente frustração com mensagem evangelística mau apresentada,
sabendo que há entre os presentes pessoas não salvas.
 Está pronto a colaborar com o pregador da mensagem
evangelística, conversando particularmente com o decidido após
uma reunião, verificando a sua compreens
 Demonstrar excesso de preocupação com a alma e
despreocupação com o direcionamento da igreja, nas suas variadas
facetas (no caso de pastor).
 Despertado pelo interesse estatístico, usar truques ou admitir
qualquer meio para ganhar uma alma perdida, não levando em
conta se vai incompatibilizar-se com os outros que não concordam
com os seus métodos.
 Menosprezar outros apertos importantes na vida cristã, tais
como: ensino/aprendizagem da Palavra de Deus em seu todo; bem-
estar dos menos favorecidos no Corpo de Cristo e na sociedade.
 Dar mau testemunho, anunciando a Palavra de Deus nas horas
em que deveria estar trabalhando, negligenciando assim os seus
deveres.
 Por achar que deve passar horas na rua falando do evangelho,
deixar perecer a vida no lar, descuidando da criação dos filhos.
Deve haver equilíbrio entre o exercício do dom e as obrigações de
cônjuge, pai ou mãe.
 Distorcer ou baratear o evangelho, levando as pessoas a
conhecer uma Graça barata que não lhe custe em nata, ao passo
que Jesus foi duro, enfatizando o preço de segui-lo. Poderá fazer
isso pelo amor e ânsia que têm pelo perdido ou pela preocupação
com a estatística.
 Convencer-se de que é o maior, um supercrente, porque a ele foi
dado o privilégio de ganhar maior número de almas para Cristo, e
com isto, menosprezar outros que não possuam tal dom.
 Evangelizar com motivos ilícitos, tais como: ter ciúme de outros
evangelistas, querer ganhar prestígio pessoal ou denominacional,
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IBMC – Igreja Batista Missionária em Camaragibe Classe de Integração

desejar ultrapassar outros em resultados para ser o “número um” na


igreja local ou denominação.
 Negligenciar seu próprio crescimento espiritual, esquecido de que
é alvo de ataques do inimigo, o qual tem grande interesse em esfriar
a fé e o zelo deste irmão. Deixa de perceber que, por esta razão, é
preciso cultivar persistentemente sua comunhão co o Senhor.
 Poder usar o exercício do dom como uma maneira ilícita de
ganhar a vida, explorando os convertidos.
 Atam fardos pesados e difíceis de carregar nos ombros de
crentes dedicados que não receberam este dom das mãos de Deus.
Cobram de todos o exercício de seu dom espiritual, criando falsa
culpa nos irmãos.
 Achar-se numa situação embaraçosa quando dedica atenção a
uma pessoa de sexo oposto, evangelizando-a, pois esta poderá
interpretar isso à sua maneira, perdendo o alvo de ir a Cristo e
apaixonando-se pelo evangelista, que exerceu seu dom sem
segundas intenções.
 Por imprudência, manter contatos freqüentes com pessoas do
sexo oposto, na ânsia de evangelizá-las, criando com isto
problemas graves. Por não evitar a aparência do mal, pastores que
exercem este dom ou mesmo função, já foram disciplinados, justa
ou injustamente por adultério.
 Alguns cristãos com esse dom, agem como vendedores
exercendo sobre seus interlocutores uma pressão que não vem do
Senhor.
 Muitos estão tão fixados na decisão por Jesus, que dão pouca
ênfase ao processo de levar a pessoa a se envolver numa igreja
local.

Tarefas Possíveis:

Pregação Missão transcultural


Evangelismo de crianças Grupos de estudo abertos para
Aconselhamento não crentes
Trabalho com marginalizados Comissão de recepção
Visitas evangelísticas Cultos ao ar livre

Dicas para desenvolver o dom:


 Una-se a um grupo que, em conjunto, pratica o evangelismo
com regularidade. Se ainda não existe um grupo desses na sua
igreja, então organiza um. Escolha para isso, em primeiro lugar,
pessoas que também tenham este dom.
 Trabalhe de acordo com um cronograma evangelístico.

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IBMC – Igreja Batista Missionária em Camaragibe Classe de Integração

 De tempo em tempos trabalhe com pessoas que têm esse dom


num grau mais acentuado que o seu, e preste muita atenção nelas.
Mais tarde converse com elas para saber o porquê da sua forma de
agir.
 Leve outras pessoas a praticar o evangelismo. Também isso irá
desenvolver o seu dom.

4.11. DOM DE PASTOR (1 Tm 3: 1-7)

Características do possuidor deste dom:


 Assume uma responsabilidade pessoal a médio ou longo prazo,
para o bem estar espiritual de um grupo ou de uns poucos crentes,
sejam novos convertidos ou amadurecidos na fé.
 Sente muita satisfação em relacionar-se com um ou mais novos
convertidos, discipulando-os para ajudá-los a crescer na fé e a
praticá-la. Dá apoio e aceita amavelmente e de boa vontade o
“nenê” em Cristo tal qual ele é.
 Está disposto a cuidar dos crentes novatos, desprendendo o
tempo necessário para escutá-los e, pacientemente conduzi-los na
nova vida.
 Preocupa-se com o entrosamento das novas ovelhas no
rebanho e com a aceitação delas pela igreja, do jeito como estão.
 Mantêm-se alerta para evitar que o crente novato, ou de maior
experiência, alimente-se de “ervas daninhas”, falsas doutrinas,
meias verdades, ensino superficial, etc.
 Procura estar literalmente junto às suas ovelhas, usando
também telefone, cartas, notícias levadas por amigos. Procura logo
à velha que se ausenta ou que foge dele.
 Procura conhecer bem cada ovelha confiada ao seu cuidado e
ser bem conhecido delas, para ser acessível e suprir necessidades
reais, e ainda poder orar “por dentro” da realidade de cada um.
 Gosta de visitar os irmãos na fé e de participar de encontros
informais de membros para estudos e de atividades de serviço ou
sociais, onde cada um pode se desenvolver e o “pastor” conhecer
melhor cada “ovelha”.
 Geralmente não tem grande talento para oratória e não se
interessa em desenvolvê-lo por ser uma forma impessoal de se
relacionar com o rebanho. Dedica-se aos relacionamentos
interpessoais e seus problemas ou alegrias, dos quais participa
pessoalmente.
 Não procura engrandecimento pessoal, mas esforça-se para
que sua ovelha cresça espiritualmente, tornando seu próprio lugar
no Corpo de Cristo.

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IBMC – Igreja Batista Missionária em Camaragibe Classe de Integração

 Mantêm-se disposto a animar, incentivar e corrigir seu


“rebanho”, disposto quando necessário, a correr o risco de não ser
bem aceito no momento pela ovelha.

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IBMC – Igreja Batista Missionária em Camaragibe Classe de Integração

Perigos:
 Se for um pastor de igreja com este dom, familiariza-se demais
com determinadas ovelhas, esquecendo-se de sua responsabilidade
de manter bom relacionamento com todo o rebanho.
 Negligenciar a atenção devida à sua própria família ao dedicar-se
ao cuidado das ovelhas sob sua responsabilidade, sejam poucas ou
muitas.
 Negligenciar a visão e a tarefa evangelística da igreja, deixando
de procurar e incentivar as pessoas da comunidade que possuem o
dom de evangelista.
 Manifestar tendência para limitar o crescimento da igreja por
considerar que o tempo que possui já é suficiente para o
cumprimento de sua responsabilidade pastoral sobre o atual
rebanho.
 Relacionamento pastoral mais constante com pessoa do sexo
oposto pode, por culpa do possuidor do dom, ou da própria “ovelha”,
levar outras pessoas a achar que eles têm em “caso”.
 Ficar vulnerável a ataques satânicos ou a eventuais perseguições
dentro do próprio Corpo de Cristo por proteger suas ovelhas em
várias circunstâncias perigosas.
 Pastor de igreja com esse dom deve procurar treinamento na
área da oratória, visto que a falta da mesma poderá acarretar
problemas, as ovelhas podem achar que ele não sabe pregar por
um grupo maior.

Tarefas Possíveis:

Liderança de grupo familiar Culto para crianças


Entrosamento de novos Trabalho com jovens
convertidos Treinamento de voluntários
Aconselhamento na área de dons

Dicas para desenvolver o dom:


 Uma tarefa importante para as pessoas com o dom de pastor é
ajudar pessoas a descobrir seus dons espirituais e coloca-los em
prática. Assuma esta tarefa.
 Se você dirige um grupo, procure caminhos para que esse grupo
possa se multiplicar.
 Faça cursos na área de aconselhamento, sendo que o dom do
aconselhamento está num grau de parentesco bem próximo com o
de pastor.

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4.12. DOM DE HOSPITALIDADE (1 Pd 4: 9)


É uma habilidade especial que Deus concede a certos membros do
Corpo de Cristo para manter as portas de suas casas abertas e
conceder calorosa recepção para aqueles que têm necessidade de
comida e abrigo.

Características do possuidor deste dom:


 Abre seu lar de bom grado, sentindo-se privilegiado em oferecer
uma refeição e ou repouso. Faz o hóspede sentir-se em casa, como
um membro da família.
 Não tendo seu próprio lar, ou não tendo liberdade para convidar
outros para seu lar, procura meios alternativos para acolher outras
pessoas.
 Quer proporcionar um ambiente acolhedor para a evangelização de
parentes ou amigos, às vezes com a participação de um irmão na fé
com o dom de evangelista.
 Está muito mais interessado no hóspede do que em si mesmo, por
isso não fica preocupado com o luxo ou a arrumação da casa, nem
com o cardápio. Oferece o melhor que tiver, sem ficar constrangido,
pois sente-se à vontade quando há oportunidade de hospedar
alguém.
 Preocupa-se com visitantes na igreja, querendo que estes se sintam
bem e queiram voltar, quer incentivar outros a assumir a
responsabilidade de receber bem o visitante, demonstrando
interesse pessoal nele.
 Tem facilidade em fazer com que o desconhecido se sinta “em
casa”.
 Gosta de hospedar servos do Senhor que vêm fazem algum
trabalho na igreja.
 Preocupa-se com os crentes que estão longe de seus familiares e
procura fornecer um ponto de apoio através de seu lar, família ou
igreja. Frequentemente adota um ou mais desses irmãos como
membros postiços da família.
 Cuidando do seu próprio relacionamento com Deus, é um canal
para atrair outros para mais perto do Senhor, através da
hospitalidade oferecida com amor cristão.

Perigos:
 Ter boa vontade hospitaleira explorada por familiares, talvez a ponto
de estourar o orçamento, ou por alguns irmãos, especialmente
jovens, que por falta de educação, tratam seu lar como se fosse um
hotel, deixando-o sujo ou danificado.

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IBMC – Igreja Batista Missionária em Camaragibe Classe de Integração

 Aceitar os preconceitos de outros sobre suas “insuficiências”,


deixando de ter alegria de exercer o dom.
 Se o possuidor for o homem da casa, fazer pouco caso dos arranjos
e das adaptações de última hora que a mulher terá que fazer no
cardápio, na disposição de todos para dormir etc., deixando-a pouco
à vontade com os convidados. (Este é um assunto para ampla
conversa antes e depois do casamento).
 Ter seu gesto hospitaleiro mal interpretado pelo cônjuge, por
exemplo, uma irmã casada com um não crente convida um
seminarista ou outro jovem para uma refeição e/ou reunião para
planejamento de um trabalho da igreja, resultando e desconfiança
por parte do marido.
 Se forem crentes ainda imaturos, receber em seu lar pessoas não
crentes sem o preparo adequado de oração e dependência do
Espírito Santo. Tal falha pode levar esses hóspedes a dominar o
ambiente, tornando-o constrangedor para os moradores, perdendo-
se a oportunidade de testemunhar pela vida do lar cristão.

Tarefas Possíveis:

Anfitrião de grupos de estudo Colocar sua casa para hospedar


bíblico pessoas
Comissão de recepção Liderar retiros
Dar abrigo aos desabrigados Trabalho com jovens
Trabalho com marginalizados Intercâmbio de igrejas

Dicas para desenvolver o dom:


 Participar de seminários com o tema hospitalidade.
 Comunicar à liderança da igreja que está disposto a receber e
alimentar visitantes em sua casa.
 Avaliar se um grupo de estudo da igreja pode se reunir em sua
casa. Outra pessoa assumirá a liderança do grupo, sua colaboração
é fazer com que as pessoas sintam-se à vontade, em um ambiente
agradável e que facilite o aprendizado da Palavra de Deus.

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4.13. DOM DE INTERCESSÃO


É a capacitação divina para orar regularmente, por outros, vendo
resultados freqüentes e específicos.
O possuidor do dom é levado por Deus a descobrir os problemas e
oportunidades mais diversas na vida de crentes e não-crentes, sendo
poderosamente motivado pelo Senhor a ser um canal através do qual é
focalizado seu poder sobrenatural nessas pessoas e circunstâncias.
Este irmão toma a iniciativa de orar pedindo diretamente a Deus sua
intervenção, confiando no seu amor e fidelidade.
Aquele que intercede se coloca na brecha perante Deus, a favor do
outro, e contra aquilo ou aquele que o ameaça. Através do profeta
Ezequiel, Deus lamentou.
“Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na
brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse,
mas a ninguém achei” (Ez 22:30).

Características do possuidor deste dom:


 Deseja orar frequentemente, e o faz com prazer.
 Ora informalmente, durante todo o dia, no meio das diversas
atividades: andando, dirigindo carro, trabalhando em filas, etc.
 Faz questão de separar um tempo para ficar a sós e interceder,
quando as circunstâncias lhe permitem. Sente-se frustrado quando
é impossível reservar tempo adequado para oração a sós.
 Está disposto a levantar-se de noite ou de madrugada para orar por
uma ou mais horas, se Deus assim o conduzir.
 Sente-se feliz em gastar longas horas em oração, sozinho ou com
outros, a despeito do cansaço mental e físico, pois é gratificante
exercer este dom.
 Tem anseio de tomar conhecimento de motivos de oração, e
fielmente leva estes motivos a Deus, não se esquece.
 Identifica-se com aquele pelo qual intercede, como seu
representante, sente sua angústia, mas ora com autoridade a seu
favor, como alguém responsabilizado por Deus para levar a bom
termo este trabalho.
 Recebe respostas específicas às suas orações, mais do que é o
caso de outros crentes.
 Ora por tudo aquilo que vai fazer. Tem a tendência de orar, talvez
por muito tempo, antes de partir para uma ação prática e objetiva,
em determinado caso.
 Está disposto a participar de um projeto ou trabalho da igreja com a
responsabilidade específica de interceder por todas as partes e
fases do projeto e por todos os envolvidos nele. Identifica-se com o
projeto e seus participantes, sentindo-se um membro da equipe.

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 Promove ou gosta de assistir a reuniões ou vigílias de oração, com


mais freqüência do que os irmãos com outros dons.
 Quando intercede por alguém ou por um grupo, pedindo algo muito
específico, o possuidor deste dom sabe, no seu espírito, quando
Deus dá a resposta, e ele pode parar de fazer aquele pedido.

Perigos:
 Insistir que outros orem tanto tempo quanto ele e que deveriam
receber tantas respostas quanto ele, caso contrário, tende a tachá-
los de crentes frios ou relaxados (Faz isto por não entender que a
intercessão é um dom espiritual que Deus lhe deu).
 Ficar vaidoso por receber de Deus tantas respostas, esquecendo-se
de que a intercessão e especificamente sua responsabilidade como
membro do Corpo de Cristo, achar que é mais espiritual que os
outros irmãos.
 Poder ser visto como fofoqueiro, com a melhor das intenções, passa
para a frente informações pessoais, querendo que outros colaborem
como intercessores. A pessoa com o problema poderá perder a
confiança no irmão por ele não guardar sigilo.
 Ser passivo, parado, quando Deus requer ação ligada à oração.
 Esquecer-se de si mesmo e deu crescimento espiritual,
enfraquecendo-se na fé (Por exemplo, dedicar tempo insuficiente
para a leitura e estudo da Palavra de Deus).
 Faltar-lhe disciplina, desprendimento ou sabedoria para
compreender que seu ministério de intercessão é uma coisa – a sós
com Deus ou num pequeno grupo de intercessores, e que sua
presença num culto ou reunião onde há várias orações é outra
coisa. Esta outra coisa exige participação apropriada à ocasião e
que ele seja sensível às demais pessoas.
 Desestimular a participação de irmãos sem este dom, por fazer
orações muito longas, não deixando tempo para as orações dos
demais, e/ou deixando muitos irmãos acanhados em oferecer
preces curtas. O paradoxo disto é que o possuidor deste dom quer
incentivar os outros a orar!
 Estar disposto a ataques do inimigo.
 Aceitar o endeusamento de alguns, que por não se julgarem
capazes nem dignos de orarem, passam a considerá-lo um
intermediário oficial e poderoso entre o cristão e Deus.

Tarefas Possíveis:

Grupo de oração Correntes de oração


Batalha espiritual Grupos de oração em eventos

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Liderança de vigílias de oração

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Dicas para desenvolver o dom:


 Aceite pedidos de oração concretos de sua igreja, e então faça um
controle dos pedidos e das suas respostas.
 Tenha uma hora predeterminada no dia, em que você se dedica à
oração. Defina certas épocas do ano em que você jejua e ora por
um período de tempo mais longo.
 Providencie em sua casa um local específico para oração. Tome
cuidado para que neste local você não seja interrompido nem pelo
telefone.

4.14. DOM DA FÉ (1 Co 12: 9)


É a capacitação divina para agir à luz das promessas de Deus com
confiança e em nada duvidando, crendo que Deus é capaz de cumpri-
las. Enquanto cada cristão tem a tarefa de confiar em Jesus em todas
as questões e situações, Deus deu a alguns o Dom especial da fé. Eles
têm no mais real sentido da palavra “a fé que remove montanhas” (Mt
17:20). Mesmo diante de grandes riscos eles não vacilam, quando
estão convencidos que um determinado projeto é da vontade de Deus.
Pessoas com esse dom muitas vezes são visionários que introduzem
um novo sistema.

Características do possuidor deste dom:


 A pessoa com o dom da fé crê nas promessas de Deus e estimulam
outros a fazerem o mesmo.
 Está mais interessado pelo futuro do que pela “história”. Se
concentra mais nas possibilidades, sem se deixar desencorajar
pelas circunstâncias, sofrimentos ou obstáculos.
 Confia em Deus quanto à remoção de montanhas, conforme
verificamos em 1 Co 13:2.
 Está disposto a enfrentar críticas sem jamais tolerar qualquer dúvida
de que Deus realmente fará o que prometeu. Noé enfrentou críticas
ao construir uma arca no seco, mas não duvidou de que Deus
realmente enviaria o dilúvio.
 Geralmente se irrita das críticas, pois não consegue compreende-las
visto que possui tão completa certeza de que está cumprindo a
vontade de Deus.
 É uma pessoa com coragem porquanto sente profundamente que
está em sociedade com Deus e que “se Deus é por nós, quem será
contra nós?”
 Pede a Deus aquilo que é necessário e confia que Ele proverá,
ainda que as circunstâncias digam que não.

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 Enquanto que outros irmãos desistem de algum projeto por causa


das dificuldades que surgiram, o possuidor deste dom prossegue
firme, pois tem convicção que esta é a vontade de Deus.
 Geralmente é uma pessoa otimista, enquanto outros só percebam
as dificuldades, este irmão consegue ver todos os meios para que
determinado objetivo seja alcançado.

Perigos:
 Interpretar as críticas feitas contra ele como se fossem lançadas
contra Deus, e assim sendo mostrar-se impaciente com os irmãos
na fé que não o acompanha em seu senso de confiança em Deus.
 Se rebelar contra a liderança da igreja local, ao apresentar
determinado projeto e que ele tem certeza que é da vontade de
Deus que seja realizado e esta não aceita-lo. Às vezes o irmão que
possui este dom se esquece de pedir orientação a Deus quanto aos
pormenores do projeto e se esquece também que se tal projeto foi
realmente dado por Deus no momento certo se realizará.
 Achar que os irmãos que não têm o dom da fé são pessoas
incrédulas oi espiritualmente frias.
 Querer das uma “mãozinha” a Deus no cumprimento da promessa.
Lembra-se de Abraão que aceitou a sugestão de Sara e teve um
filho com a escrava egípcia?
 Alguns não estão em condições de admitir que seus objetivos e
“visões” não se concretizem.
 Deve lembrar que aqueles que falam pela razão e desejam planejar
não estão necessariamente faltos de fé.
 Precisa ouvir e considerar o conselho sábio de crentes cheios do
Espírito.

Tarefas Possíveis:

Líder de grupo de oração Evangelismo


Missão transcultural Planejamento a longo prazo
Fundação de igrejas Liderança de igreja

Dicas para desenvolver o dom:


 Adquira o hábito de registrar minuciosamente as respostas de
oração. Isso pode fazer sua fé crescer ainda mais.
 Esforce-se conscientemente em lidar melhor com críticas.
 Procure ter comunhão com pessoas que, como você, também têm o
dom da fé.
 Reconheça quando você avaliou uma situação de forma errada.
Cuidando com exageros.
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 Estude personagens da Bíblia, aos quais Deus deu o dom da fé, por
exemplo Abraão, José, Moisés, Elias e Samuel.

4.15. DOM DE APÓSTOLO (Ef 3: 1-9)


É a capacidade especial que Deus dá a certos membros do Corpo de
Cristo que os habilita a assumir e exercer uma liderança geral sobre
certo número de igrejas, e com uma extraordinária autoridade quanto
às questões espirituais que é espontaneamente reconhecida e
apreciada por aquelas igrejas.

Características do possuidor deste dom:


 Começam e estabelecem novos ministérios ou igrejas.
 Adaptam-se às diferentes circunstâncias por serem culturalmente
sensíveis.
 Desejam ministrar às pessoas não alcançadas em outras
comunidades ou países.
 Têm responsabilidade de supervisionar ministérios ou grupos de
igrejas.
 Demonstram autoridade e visão pela missão da igreja.

Perigos:
 Precisam estar conscientes de que o abuso de autoridade pode
sufocar a ação do Espírito em outras pessoas.
 Alguns cristãos com este dom não tem suficiente equilíbrio espiritual
e possuem lacunas na doutrina. Por isso é de suma importância que
façam parte de uma comunidade na qual exerçam nenhuma função
de liderança.
 Algumas pessoas não têm simultaneamente o dom da liderança e
da organização. Isto pode fazer com que essas pessoas sejam
desorganizadas.
 Precisam ser confirmadas e enviadas pela igreja local.
 Podem ser exigentes e pessimistas.
 Cristãos com o dom de apóstolo muitas vezes são incentivados
assumir papel de gurus, o que não é sadio espiritualmente, nem
para eles, nem para as pessoas com as quais trabalham. Quem tem
o dom de apóstolo deveria expressar de forma bem clara que ele
não tem resposta a todas as perguntas. Ele deveria aceitar
conscientemente os seus limites.
 As pessoas que estão sob a luz dos refletores da atenção pública
precisam proteger-se das tentações em três áreas: dinheiro, sexo e
poder.

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Tarefas Possíveis:

Fundação de igrejas Assessoria de Igrejas


Missão transcultural

Dicas para desenvolver o dom:


 As qualidades do líder que a bíblia menciona (1 Tm 3:1-7, 5:17-22),
são de suma importância para cristãos com o dom de apóstolo.
 Se você descobriu que tem esse dom, faça contato com outros
cristãos que também têm o dom de apóstolo. Gaste tempo com
eles.
 É conveniente que alguém com esse dom seja bastante flexível em
relação ao lugar onde morar.

4.16. DOM DE HABILIDADE MANUAL (Ex 31)


É a capacitação divina para elaborar criativamente e/ou construir itens
a serem usados no ministério.
Este dom pode manifestar-se nas mais diversas variações: jardinagem,
construção mecânica de carros, etc., mas também em áreas que
tradicionalmente são consideradas mais como áreas de atuação das
mulheres, com costura, etc. Nem todos os que têm uma habilidade
manual especial em algum ofício têm o dom espiritual correspondente.
Pessoas que não têm o dom espiritual, mesmo sendo artesão
habilidoso, não experimentam a enorme alegria que é proporcionada
ao usar suas habilidades para o bem dos outros. Essa alegria, no
entanto, é a marca das pessoas às quais Deus deu o dom espiritual da
habilidade manual.

Características do possuidor deste dom:


 Trabalham com madeira, tecido, tintas, metal, vidro e qualquer outra
matéria prima.
 Fazem coisas que aumentam a eficácia dos ministérios dos outros.
 Gostam de servir com as mãos e suprir necessidades tangíveis.
 Elaboram e constroem itens tangíveis e recursos para uso no
ministério.
 Trabalham com vários tipos de ferramentas e são hábeis com as
mãos.

Perigos:
 Alguns conseguem entender a sua atividade como uma atividade
espiritual.
 Muitos cristãos que têm o dom da habilidade manual o colocam em
prática no seu círculo de conhecidos, mas não na igreja.

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 Devem sempre lembrar-se que as coisas que fazem são meios para
se alcançar um alvo e não fins em si mesmas.

Dicas para desenvolver o dom:


 Uma boa forma de desenvolver esse dom é observar outros no seu
trabalho e deixar-se instruir por eles.
 Se você descobriu habilidades práticas em uma determinada área,
teste sua habilidade também em outras áreas.
 Ofereça-se para colocar em prática, de forma consciente, a sua
habilidade na igreja. Se houver necessidade, oriente outros cristãos
que não têm esse dom, pratiquem seu dom oferecendo ajuda a seus
vizinhos.

4.17. DOM DO CONHECIMENTO (1 Sm 9: 15-20; Mt 9: 2-6)


É a capacidade divina para trazer a verdade ao Corpo pela iluminação
ou entendimento bíblico.
As pessoas com o dom de conhecimento não sabem explicar de onde
lhes vêm as suas idéias. Quando precisam de alguma, ela
simplesmente vem à tona, ou logo estará ali.

Características do possuidor deste dom:


 Recebem as verdades que os capacitam a servir melhor ao corpo.
 Estudam as Escrituras para obter discernimento, entendimento e
verdade.
 Têm discernimento ou entendimento incomum.
 Obtêm conhecimento não adquirido por meios naturais ou pela
observação.
 Gostam de gastar muito tempo no estudo de livros, procurando
adquirir novos conhecimentos.
 Ocupam-se constantemente com verdades bíblicas e com seu
significados para o dia-a-dia.
 Têm facilidade em descobrir, formular e sistematizar fatos que são
importantes para a saúde da igreja.
 Estão dispostas a investir muito tempo no desenvolvimento de
novas idéias que contribuam para o progresso da Igreja de Cristo.
 Com freqüência dão sugestões que mais tarde são úteis para o
desenvolvimento do trabalho da igreja.

Perigos:
 Em alguns cristãos aos quais Deus deu esse dom, ele se tornou um
fim em si mesmo: eles acumulam conhecimento pelo próprio
conhecimento, sem se preocupar com a utilidade para a edificação
de Igreja de Jesus Cristo.
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 Algumas pessoas com esse dom têm uma visão pouco


desenvolvida para as coisas práticas e por isso aparentam estar um
tanto fora da realidade. Isso é verdade, principalmente, quando o
seu dom não for complementado pelo dom de ensino.
 Pessoas com o dom do conhecimento – visto que em geral sabem
mais do que outras pessoas estão em grande perigo de se tornarem
orgulhosas.
 Precisam lembrar que a mensagem transmitida à igreja não vem
deles, mas de Deus.
 Precisam lembrar que quanto maior o conhecimento maior é a
responsabilidade.

Dicas para desenvolver o dom:


 Gaste mais tempo do que outros cristãos com o estudo da Bíblia.
 Colete dados e fatos que são importantes para o desenvolvimento
da igreja.
 Ocupe-se com as conhecidas técnicas de desenvolvimento de
novas idéias e de criatividade.
 Monte um arquivo de idéias, no qual você poderá trabalhar com
regularidade.

4.18. DOM DA SABEDORIA (Gn 41)


É a capacidade especial que Deus dá a certos membros do Corpo de
Cristo, que os habilita a transmitir para outras pessoas como os
conhecimentos adquiridos podem ser aplicados da melhor forma a
determinadas situações críticas que surgem no Corpo de Cristo.

Características do possuidor deste dom:


 Recebe entendimento daquilo que é necessário para suprir as
necessidades do corpo.
 Providenciar soluções dadas por Deus no meio de conflito e
confusão.
 É sensível à voz do Espírito.
 Aplica verdades espirituais de maneira específica e prática.

Perigos:
 Como o conselho das pessoas que têm o dom da sabedoria é muito
procurado, estão em perigo de dar respostas mesmo quando talvez
não as têm. Existe o perigo dessas pessoas serem colocadas numa
posição de guru, cujos conselhos são seguidos cegamente.
 Precisa ser paciente com os que não têm o dom da sabedoria.

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Tarefas possíveis:

Aconselhamento Solução de conflitos


Aconselhamento na área dos
dons

Dicas para desenvolver o dom:


 Ocupe-se com o estudo de casos diferentes, para aprender a aplicar
princípios a situações diversas.
 Esteja aberto para situações em que você possa aconselhar outras
pessoas ou mesmo grupos.
 Desenvolva técnicas para fazer as perguntas corretas. Muitas vezes
é melhor fazer perguntas de forma tal que o interlocutor mesmo
encontre a resposta correta, do que apresentar soluções prontas
desde o princípio.

4.19. DOM DE CURA (At 3: 1-10)


É a capacitação divina, que torna o crente num canal, através do qual
Deus restaura pessoas sem precisar para isto de meios naturais.
Enquanto a Bíblia exorta os crentes a orar pelos doentes, Deus
concedeu a alguns o dom especial da cura. Ele usa especialmente a
oração dessas pessoas para curar, mas sempre é Deus quem cura – a
pessoa nada mais pode fazer do que orar pedindo a Deus que restaure
a saúde daquele enfermo.
Restringir o dom da cura apenas às enfermidades físicas não é correto.
Esse dom também pode ser utilizado para curar distúrbios mentais,
emocionais e espirituais.
Os crentes com o dom de curas não exercem nenhum poder sobre as
enfermidades. As pessoas com este dom não têm a capacidade de
esvaziar os hospitais, a menos que Deus resolva faze-lo por meio deles.
O dom de curas não faz médicos e enfermeiros tornarem-se obsoletos.
Em muitos casos, Deus agrada-se em usar modernos meios médicos de
cura, embora isso não deva ser confundido com o dom de curas. Os
médicos evangélicos estão usando, na esmagadora maioria das vezes,
talentos naturais, e não algum dom espiritual.

Características do possuidor deste dom:


 Demonstra o poder de Deus.
 Traz restauração aos doentes.
 Autentica a mensagem de Deus através da cura.
 Usa a cura como oportunidade para comunicar as verdades bíblicas
e glorificar a Deus.
 Ora, toca ou fala palavras que, milagrosamente, trazem cura para o
corpo de alguém.
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Perigos:
 Existem cristãos que defendem a opinião de que se as pessoas não
forem sempre curadas isto é um sinal de falta de fé. Esse ensino
pode levar pessoas ao desespero.
 Deve-se tomar cuidado para que na tensão entre uma cura
milagrosa e a medicina uma não exclua a outra.
 Deve-se lembrar que Deus não promete cura a todos os que pedem.
 Deve-se lembrar que Jesus não curou a todos os doentes e
sofridos, enquanto esteve na terra.

Tarefas possíveis:

Equipe de oração Visita a doentes


Aconselhamento

Dicas para desenvolver o dom:


 Anote as experiências que você tem na oração pelos doentes. Isso
pode ajudá-lo a reconhecer princípios e verificar de que maneira
Deus gostaria de usá-lo.
 Sempre que puder, ore em equipe pelos doentes. Isso lhes dará a
oportunidade de debater futuramente as experiências colhidas.
 Se uma pessoa durante algum tempo não experimentar nenhuma
cura como resposta das suas orações pelos doentes, não deveria
deixar-se abater e desistir. As vezes só acontece alguma coisa após
meses de oração perseverante.

4.20. DOM DE MILAGRES (Ex 14: 21-31)


Dom de milagres é a capacidade especial que Deus dá a certos
membros do Corpo de Cristo para servirem de intermediários humanos
através de quem Ele realiza atos poderosos que os observadores
podem notar que alteraram o curso ordinário da natureza.

Características do possuidor deste dom:


 Fala a verdade de Deus a qual é autenticada pelo milagre.
 Expressar confiança na fidelidade de Deus e em sua capacidade de
manifestar sua presença.
 Reconhece que os milagres procedem de Deus.
 Representa Cristo e, através do milagre, apontam as pessoas para
um relacionamento com Deus.

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Perigos:
 A pessoa com este dom precisa saber que os milagres são,
necessariamente, causados pela fé.
 Não deve encarar este dom como uma responsabilidade pessoal,
lembrando-se de que Deus determina o local e o tempo da
manifestação das suas obras.
 Deve ter cuidado para não clamar pela presença/poder do Senhor
por motivos puramente pessoais.
 Alguns cristãos, aos quais Deus concedeu o dom de milagres,
fazem mau uso dele, usando-o para shows e para autopromoção,
em vez de praticá-lo para a glória de Deus.
 Por outro lado: em alguns meios, inclusive cristãos, esse dom
esbarra no ceticismo, que cristãos que o têm não o põem em prática
e nem falam a respeito.
 Alguns cristãos que tiverem experiências com o dom de milagres,
tendem a exagerar quando dão testemunho das suas experiências.
Portanto, seja totalmente honesto – e antes arredonde para baixo.

Tarefas Possíveis:

Ministério de Oração Transcultural


Batalha espiritual Visitação
Missão

Dicas para desenvolver o dom:


 Quem começa a ter experiências com o dom de milagres, deveria
entrar em contato com cristãos de culturas não ocidentais. Com eles
poderá aprender muito sobre a relevância deste dom, de forma
prática.
 Quem tem um testemunho de milagres que aconteceram, antes de
contá-los deveria analisar bem a forma de transmitir esses milagres.
Quanto mais preciosos e sensatos forem os relatos, melhor!

4.21. DOM DE LÍNGUAS (At 2: 1-13)


É a capacitação divina para falar, adorar ou orar em outro idioma
desconhecido ao orador. Pessoas com esse dom podem receber uma
mensagem espontânea de Deus, que é transmitida ao Corpo pelo dom
de interpretação.
Este dom aparece em duas variantes: como língua pessoal para
oração e como o “falar em línguas em público”. A segunda variante,
segundo indicação da bíblia (1 Co 14:27-28), só deve ser praticada
quando também for feita a interpretação.

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Perigos:
 Alguns cristãos que conseguem orar em línguas, têm vergonha
desse dom. Nunca iriam reconhecer diante de outros, que ele têm
esse dom. É um exemplo típico de lidar de forma inadequada e
doentia com os dons espirituais.
 A pessoa com esse dom deve permanecer caladas na igreja se não
houver intérprete.
 Não deve esperar que outros manifestem esse dom como
autenticação do Espírito.
 Deve lembrar que todos os dons, inclusive esse, são para a
edificação da Igreja.

Tarefas possíveis:

Ministério de oração Batalha espiritual

Dicas para desenvolver o dom:


 Se você tem o dom de línguas, então pratique este dom com
freqüência, principalmente no seu tempo pessoal de oração. Vários
cristãos relatam como o seu dom se desenvolver à medida que
usam com maior intensidade.
 Muitos cristãos tiveram a experiência positiva, enquanto exerciam
esse dom na batalha espiritual, para quebrar “domínio satânico”.

4.22. DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS


É a capacidade divina para transmitir ao Corpo de Cristo a mensagem
de alguém que fala em línguas.
Alguns cristãos com esse dom interpretam o falar em línguas de outras
pessoas, outros interpretam o seu próprio falar em línguas. A função
deste dom é parecida com a do dom de profecia. Falar em línguas em
público sem interpretação, é de acordo com o Novo Testamento, sem
sentido (1 Co 14:27-28).

Características do possuidor deste dom:


 Responde a uma mensagem dada em línguas dando a
interpretação. Glorifica a Deus e demonstra seu poder através desta
manifestação milagrosa.
 Edifica o Corpo de Cristo, interpretando uma mensagem apropriada
de Deus.
 Entende um idioma que não aprendeu e comunica aquela
mensagem ao Corpo de Cristo.
 E às vezes, profeta quando interpreta línguas para a igreja.

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Perigos:
 Precisa lembrar que a mensagem sendo interpretada deve refletir a
vontade de Deus e não a dos homens.
 Deve lembrar que esse dom deve promover a edificação da Igreja
Local.
 Deve lembrar que a interpretação de línguas deve ser feita de forma
ordenada.

Tarefas possíveis:

Ministério de oração Batalha espiritual

Dicas para desenvolver o dom:


 Você não deveria usar este dom em reuniões grandes, a não ser
que o seu dom de interpretação já tenha sido confirmado em um
grupo pequeno.
 Sempre que algum cristão falar em línguas peça a Deus que lhe dê
a interpretação.
 Se o dom de línguas não é praticado na sua igreja, de vez em
quando visite reuniões em que você possa exercer o dom de
interpretação.
 Converse com alguns cristãos que já tenha uma larga experiência
com o uso desse dom e verifique se a interpretação que ele daria
confere com a sua.

4.23. DOM DE DISCERNIMENTO (At 5: 1-11)


É a capacidade divina para discernir com segurança se um
determinado comportamento, que supostamente vem de Deus, na
verdade tem origem divina, humana ou diabólica.
Este dom a provisão divina para proteger os cristãos de enganos.
Pode-se manifestar em alguns cristãos, a nível natural, dando-lhes a
capacidade de discernir a verdade e o erro; em outros cristãos se
manifesta a nível sobrenatural, capacitando-os a ter uma visão das
raízes da verdade ou do engano.

Características do possuidor deste dom:


 Distingue a verdade do erro, o bem do mal, os motivos puros dos
impuros.
 Identifica, com precisão e de forma apropriada o engano nos outros.
 Determina se uma mensagem é autêntica.
 Reconhece a incoerência no ensino, na mensagem ou na
interpretação profética.
 Pode sentir a presença do mal.
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Perigos:
 Alguns cristãos aos quais Deus deu este dom, tendem a praticá-lo
de forma dura e sem amor.
 Mesmo a pessoa que tem o dom de discernimento está sujeita a
errar. É muito perigoso quando cristãos com esse dom se envolvem
com o manto da infalibilidade.
 Pessoas com o dom de discernimento tendem, às vezes, a um
espírito de crítica, que os pode levar a ver defeito em tudo.

Tarefas Possíveis:

Planejamento em longo prazo Ministério de libertação


Trabalho com marginalizados Pregação
Ministério de oração Aconselhamento
Ministério de beneficência Eventos de evangelismo

Dicas para desenvolver o dom:


 Um pré-requisito indispensável para a prática do dom é um profundo
conhecimento bíblico.
 Esteja alerta para que a prática do seu dom seja acompanhada por
outros cristãos e seja confirmado sempre de novo.
 Esforce-se por exercer o seu dom com muita sensibilidade e amor.
Sempre que você praticar o seu dom, peça a Deus por essa
sensibilidade.

4.24. DOM DA COMUNICAÇÃO CRIATIVA


É a capacitação divina para expressar a verdade de Deus através de
várias formas de arte. Este dom pode apresentar-se em diversas
variações (por exemplo: dança, escultura, trabalho com argila,
pantomima, composição, etc.). O que caracteriza a capacidade criativa
diferenciando da habilidade manual, é que aqui trata-se de processos
criativos. Dá-se forma a uma determinada idéia ou sentimento por meio
da expressão artística.

Características do possuidor deste dom:


 Usa artes para comunicar a verdade de Deus.
 Desenvolve e usa suas habilidades artísticas.
 Usa variedade e criatividade para cativar as pessoas, levando-as a
considerar a mensagem de Cristo.
 Desafia, através da várias formas de arte, a visão que as pessoas
têm de Deus.
 Cria novas formas de expressar o ministério e a mensagem do
Senhor Jesus.
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Perigos:
 Precisa lembrar que a arte não é um fim em sim mesma, mas um
meio de glorificar a Deus e edificar outras pessoas.
 Sentir dificuldades em aceitar críticas e resultados de avaliação.
 Não cooperar por causa de ego, orgulho ou individualismo.

Tarefas possíveis:

Mímica Elaborar panfletos


Grupo de teatro Compor músicas e hinos
Layout para informativos da igreja

Dicas para desenvolver o dom:


 Busque contato com outras pessoas que exerçam atividades
criativas.
 Invista bastante tempo na parte artesanal do processo do
desenvolvimento artístico.

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BIBLIOGRAFIA

 BUGBEE, BRUCE e BISPO, ARMANDO. Como Descobrir Seu


Ministério no Corpo de Cristo. Editora Vida: São Paulo, 1997.

 BUGBEE, BRUCE DON COUSINS e HYBELS, BILL. Guias: do


Líder; do Participante e do consultor. Rede Ministerial, Editora
Vida: São Paulo, 1996.

 KNIGHT, LIDA E. Quem é Você no Corpo de Cristo. Luz Para o


Caminho: Campinas, 1996.

 MIRANDA, JUAN CARLOS. Manual de Crescimento da Igreja.


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 RIGGS, RALPH M. O Espírito Santo. Editora Vida: São Paulo, 1991.

 SCHWARZ, CHRISTIAN A. O Teste dos Dons. Editora Evangélica


Esperança: Curitiba, 1997.

 WAGNER, PETER. Descubra Seus Dons Espirituais. Abba Press:


São Paulo, 1995.

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