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INTRODUÇÃO
Wuchereria W.bancrofti
Onchocercidae Brugia B.malayi
Fêmeas 3 a 4 vezes Onchocercidae B.tímori
maiores que os Onchocerca O.volvulus
machos e Mansonella M.ozzardi
apresentando vulva Dipetalonema D.perstans
D.immitis
Dirofilarinae Dirofilaria L. loa
Loa
Dracunculidae
Fêmeas sem vulva e
muitos maiores que Dracunculinae Dracunculus D.medinensis
o macho
Dessas nove espécies, três são encontradas em nosso meio parasitando o homem:
Wuchereria bancrofti, Oncchocerca volvulus e Mansonella ozzardi, uma, a Dirofilaria
immitis, pode ser encontrada parasitando cães, mas em alguns paises já foram
assinalados casos humanos. As cinco espécies restantes (B.malayi, B.timore,
D.perstans, L.loa, D.medinensis) não são encontradas em nosso país.
A filariose linfática humana, também conhecida como elefantíase na sua fase
sintomática mais avançada, é causada pos helmintos das espécies W.bancrofti, B.malayi
e B.timori. Essa parasitose tem grande importância em saúde pública, pois é endêmica
com risco de contrair a infecção e em 79 milhões o número de parasitos. Destes, 73
milhões são portadores de W.bancrofti e 6 milhões os portadores de B.malayi ou
B.timori.
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
HABITAT. Vermes adultas machos e fêmeas permanecem juntos nos vasos e gânglios
linfáticos humanos. As regiões do corpo humano que mais freqüentemente abriga as
formas adultas são: abdominal, pélvica (atingindo pernas e escroto), mamas e braços
(mais raramente). As microfilárias eliminadas pela fêmea saem dos ductos linfáticos e
ganham a circulação sangüínea.
PERIOCIDADE. Uma característica peculiar deste parasito, verificada na maioria
regiões onde é encontrado ,é a periodicidade de suas microfilárias no sangue periférico
do hospedeiro: durante o dia ,essas formas se localizam nos capilares profundos
,principalmente pulmões ,e durante a noite começam a aparecer no sangue periférico,
apresentando o pico da microfilaremia a parti das 23horas, decrescendo novamente de
madrugada .os mecanismos e estímulos responsáveis por essa periodicidade não são
claros,embora existam investigações que procuram relacionar a periodicidade noturna
com fatores físicos e químicos alterados durante o sono. O pico da microfilaremia
periférica coincide com o horário preferencial de hematofagismo do principal inseto
transmissor, o Culex quinquefasciatus. NAS REGIÔES DO Pacífico Sul e Sudeste da
Ásia, onde o principal inseto transmissor é um mosquito que exerce a hematofagia
durante o dia (Aedes), as microfilárias podem ser detectadas no sangue periférico
humano a qualquer hora, sendo consideradas aperiódicas ou subperiódicas (também
existem a forma periódica noturna nessa região ).Apesar dessa coincidência
(hematofogia e microfilaremia periférica ), nenhuma das diversas hipóteses aventadas
conseguiu ainda explicar essa periodicidade.
CICLO BIOLOGICO. É do tipo heteroxênico. A fêmea do Culex quinquefasciatus, ao
exercer o hematofagismo em pessoas parasitadas, ingere micrófilárias que, no estômago
do mosquito, após poucas horas, perdem a bainha. Atravessam a parede do estômago do
inseto, caem na cavidade geral e migram para o tórax, alojam-se nos músculos e
transformam-se numa larva mais curta, a larva salsichóide. Seis a 10 dias após o repasto
infectante ocorre à primeira muda originando a L. Esta cresce muito, e 10-15 dias
depois, sofre a segunda muda transformando-se em larva infectante (L), medindo
aproximadamente 2 mm, que migra pelo inseto até alcançar a probóscida (aparelho
picador), concentrando-se no lábio do mosquito . O ciclo no hospedeiro intermediário é
de aproximadamente 20 dias em temperatura de 20-25ºC, mas pode ocorrer num
período menor em temperaturas mais elevadas. Quando o inseto vai fazer novo repasto
sangüíneo, as larvas escapam do lábio, penetram pela pele lesada do hospedeiro (não
são inoculadas pelos mosquitos),migram para os vasos linfáticos, tornam-se adultas e
,sete a oito meses depois,produzem as primeiras micrófilárias (período pré-patente
longo). Ver Fig.32,2.
PATOGENIA
AÇÃO IRRITATIVA. A presença dos vermes dentro dos vasos, bem como dos
produtos oriundos do seu metabolismo e desintegração após a morte do helminto,
provoca fenômenos inflamatórios, Como conseqüência, teremos a linfagite (inflamação
dos vasos) e linfadenite.
Frequentemente aparecem fenômenos alérgicos, tais como urticária e edemas extra
focais.
Além das ações mecânicas e irritativas, existem trabalhos indicados que fenômenos
imunológicos, especialmente os alérgicos, induzem à patogenia. Exemplo típico é a
Tabela conhecido como eosinofilia pulmonar tropical (EPT), no qual o paciente
apresenta hiper-resposta a antígenos filariais, levando ao aparecimento de abscessos
eosinofílico com microfilárias e posterior aparecimento de fibrose intersticial crônica
nos pulmões. A síndrome denominada elefantíase pode aparecer em alguns casos
crônicos com até mais de 10 anos de parasitismo. Esta síndrome pode ter outras causa
que não a W.bancrofti (lepra , estafiçococais ou outra causa que perturbe o fluxo
linfático).A elefantíase é caracterizada por um processo de inflamação e fibrose crônica
do órgão atingido, com hipertrofia do tecido conjuntivo, dilatação dos vasos linfáticos e
edema linfático.Inicialmente ,há hipertrofia da derme ,porém a epiderme é normal. Com
a progressão da doença, há esclerose da derme e hipertrofia da epiderme, dando a
aparência típica da elefantíase: aumento exagerado do volume do órgão com
queratinização e rugosidade da pele (Fig.32,6).
Em geral, a seqüência dos eventos nos casos de elefantíase é a seguinte: linfangite,
linfangiectasia, edema linfático, esclerose da derme, hipertrofia da epiderme e aumento
do volume do órgão (principalmente pernas, escroto, vulva ou mamas).
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO