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CONCURSO DO MPU/2010
Regime jurídico-administrativo
Primário X Secundário
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Restrições recentes:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
Contraditório
Ampla Defesa
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1 - Legalidade
Reflexos constitucionais: a) art. 37, “caput”; b) art. 5º, II; c) art. 84,IV.
2 – Impessoalidade/Isonomia/Igualdade/Imparcialidade
O art. 37, caput, e seu § 1º, da CF, impedem que haja qualquer tipo de
identificação entre a publicidade e os titulares dos cargos alcançando os
partidos políticos a que pertençam. Com base nesse entendimento, a Turma
negou provimento a recurso extraordinário interposto pelo Município de Porto
Alegre contra acórdão do tribunal de justiça local que o condenara a abster-se
da inclusão de determinado slogan na publicidade de seus atos, programas,
obras, serviços e campanhas. Considerou-se que a referida regra constitucional
objetiva assegurar a impessoalidade da divulgação dos atos governamentais,
que devem voltar-se exclusivamente para o interesse social, sendo
incompatível com a menção de nomes, símbolos ou imagens, aí incluídos
slogans que caracterizem a promoção pessoal ou de servidores públicos.
Asseverou-se que a possibilidade de vinculação do conteúdo da divulgação com
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3 – Moralidade
Tutela: AP e ACP
4 – Publicidade
5 – Eficiência
Outros princípios
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Hierarquia
Especialidade
5
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QUESTÕES CESPE
Resposta A
(A) não têm sustento jurídico, porque não há nenhum princípio ou norma
constitucional que determine à Administração agir rapidamente.
Resposta B
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Resposta: Errado
Resposta: Certo
Resposta: Errado
Resposta: Certo
Resposta: Certo
Resposta: Certo
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QUESTÕES CESPE
RESPOSTA: B
RESPOSTA: D
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RESPOSTA: B
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RESPOSTA: C
RESPOSTA: A (quando o ato é praticado atipicamente pelo Legislativo é o Legislativo que revoga)
RESPOSTA: CERTO
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RESPOSTA: A
RESPOSTA: D
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B) atos normativos;
D) atos privativos.
RESPOSTA: D
B) provisório ou definitivo.
C) geral ou individual.
RESPOSTA: B
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RESPOSTA: B
RESPOSTA: B
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1. CONCEITOS
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*ATENÇÃO: Sendo assim, uma atividade pode, hoje, ser serviço público e
amanhã deixar de ser. Na FEDERAÇÃO, Pode ainda ser serviço público em um
local, do mesmo país, e atividade econômica em outro. Ex.: serviço funerário.
2. TITULARIDADE
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IV - funerários;
V - transporte coletivo;
VII - telecomunicações;
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XI compensação bancária.
Cuidava-se de ação civil pública impetrada pelo Ministério Público com o desiderato de impedir que a
companhia de saneamento suspendesse o fornecimento de água a usuários inadimplentes no âmbito de
município. Diante disso e de precedentes deste Superior Tribunal, a Turma reafirmou que, nos termos da Lei
n. 8.987/1995, não se considera quebra da continuidade do serviço público sua interrupção em situação
emergencial ou, após prévio aviso, quando motivada pela inadimplência do usuário, cortes de fornecimento
que não afrontam o preceituado no CDC. Precedentes citados: EREsp 337.965-MG, DJ 8/11/2004, e REsp
363.943-MG, DJ 1º/3/2004. REsp 596.320-PR, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em
12/12/2006.
A falta de pagamento da conta de energia elétrica possibilita o corte de seu fornecimento, mesmo que o
consumidor seja pessoa jurídica de direito público, no caso um município. Porém hão que se resguardar as
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unidades públicas em que a paralisação é inadmissível, cujo funcionamento não pode ser interrompido, tais
como hospitais, prontos-socorros, centros de saúde, escolas e creches, restando possível o corte em praças,
ruas, ginásios, repartições públicas e outros. Precedentes citados: REsp 400.909-RS, DJ 15/9/2003; REsp
302.620-SP, DJ 16/2/2004, e REsp 460.271-SP, DJ 21/2/2005. REsp 588.763-MG, Rel. Min. Eliana
Calmon, julgado em 9/8/2005.
g) transparência
h) motivação
k) controle
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7. QUESTÕES CESPE
Resposta D
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Resposta D
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Resposta C
Resposta C
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C) Estados, exclusivamente.
D) União, privativamente.
Resposta D
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a) Presunção de Legitimidade:
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- mitigação: art. 116, inciso IV, da Lei 8112/90: servidores não precisam
cumprir ordens manifestamente ilegais
b) Imperatividade:
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d) Auto-executoriedade
3. SILÊNCIO ADMINISTRATIVO
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5. ELEMENTOS DO ATO
1ª Corrente: CABM
Plano da Perfeição/Existência:
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Plano da Validade:
d) competência do agente
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Caracterização
2) Quanto à estrutura
3) Quanto ao alcance
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Obs.3: não confundir com ato arbitrário (praticado com excesso de poder).
5) Quanto ao objeto
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8. QUESTÕES CESPE
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Resposta A
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1. AGÊNCIAS EXECUTIVAS
Ex.: Inmetro
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*Características:
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2. ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS
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Possuem privilégios:
3. TESTES CESPE
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RESPOSTA B
A. I e II.
B. I e III.
C. II e IV
D. III e IV.
RESPOSTA C
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1. LICITAÇÃO
Conceitos doutrinários:
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2. SÍNTESE CONCEITUAL
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g) com quem oferecer a melhor proposta: nem sempre o preço mais baixo é
determinante para a decretação do vencedor do certame. Isso porque se busca
a melhor proposta e não necessariamente o menor preço.
3. NATUREZA JURÍDICA
Procedimento administrativo.
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A doutrina do direito tributário trouxe para o Brasil a diferença entre lei federal
e lei nacional. Lei federal vale apenas para o âmbito da União, enquanto que
lei nacional é obrigatória para a União, Estado e DF e municípios.
Obs.: a Lei 8666/93, segundo a doutrina, não veicula apenas normas gerais,
tratando de muitos assuntos específicos (o legislador ultrapassou a
competência para criar só normas gerais).
Aspectos relevantes:
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Por isso, se o edital exigir condições desproporcionais (ex. capital social muito
elevado) ferirá a competitividade, violando a CF.
7. FINALIDADES
8. PRESSUPOSTOS DA LICITAÇÃO
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** o licitante deve provar que no seu quadro não há crianças que trabalham de
modo irregular
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3) guerra ou perturbação;
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12. CRIMES
Art. 89: dispensar ou inexigir fora das hipóteses legais, ou deixar de observar
formalidades de dispensa ou inexigibilidade
CONCEITO
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Plano constitucional:
Plano legislativo:
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b) partes desiguais;
c) mutabilidade;
1
A doutrina moderna diferencia interesse público primário (o verdadeiro interesse público) e interesse
público secundário (o mero interesse patrimonial da pessoa jurídica do Estado). Ex. recurso judicial
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Administração = contratante
Particular = contratado
interposto apenas com finalidade protelatória em favor do Estado defende o interesse público secundários,
não o primário.
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19. ESPÉCIES
a) Contratos de Obra
Regimes de execução:
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b) Contratos de Serviços
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c) Contratos de Fornecimento
d) Contratos de Concessão
e) Contrato do Gerenciamento
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f) Contrato de Gestão
g) Termo de Parceria
h) Parcerias Público-Privadas
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MODALIDADES:
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LICITAÇÃO: concorrência
A lei usa o nome consórcio tanto para designar o contrato, quanto para
designar a pessoa resultante do contrato.
A nova pessoa jurídica constituída pelo consórcio poderá ser de direito público
(associação pública) ou de direito privado.
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a) licitação;
c) prestação de contas;
j) Outras Espécies
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Como têm previsão legal (L. 8.666), e são anunciadas no edital, não são
abusivas.
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**Limites (margem para cima ou para baixo): até 25% (obras, serviços ou
compras) ou até 50% (reforma de edifício ou equipamento).
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1) advertência;
2) multa;
3) suspensão do direito de participar de licitação e impedimento de
contratar por até 2 anos
4) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração
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Por isso, a exceção do contrato não cumprido só pode ser invocada 90 dias
após a interrupção do pagamento.
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21. FORMALIZAÇÃO
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22. PRAZOS
23. EXTINÇÃO
3- anulação (defeito).
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1. Agentes Públicos
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2. Concurso Público
4. QUESTÕES CESPE
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disciplinar foi prorrogado, por igual período, uma única vez, ante
o grande volume de fatos a apurar. Produzidas as defesas, a
comissão do processo disciplinar concluiu, ao final, que o
servidor de nível médio praticara tão-somente ato de
deslealdade para com a instituição a que serve e o servidor de
nível superior patrocinara indiretamente interesse privado
perante a administração pública, valendo-se da qualidade de
funcionário. O presidente da República demitiu o servidor de
nível superior e exonerou o servidor em estágio
probatório.Quanto à situação hipotética acima, julgue os itens
seguintes.
3. A demissão do servidor de nível superior foi ilegal, porque ele não foi
ouvido previamente na sindicância.
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Resposta A
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A) transferência;
B) nomeação;
C) reversão;
D) readaptação;
Resposta B
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Resposta C
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A) nomeação e readaptação.
B) promoção e redistribuição.
C) reversão e recondução.
D) ascensão e transferência.
E) substituição e aproveitamento.
Resposta D
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III – Ministros de Estado não são agentes políticos, uma vez que
não são escolhidos por eleição.
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TESTES CESPE
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RESPOSTA A
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RESPOSTA A
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1. Conceito
2. Objetivos
3. Natureza jurídica:
4. Classificação
a) Controle legislativo
b) Controle judicial
c) Controle administrativo
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a) Controle de legalidade
b) Controle de mérito
V) Quanto à oportunidade
a) Controle de ofício
b) Controle provocado
5. Controle administrativo
Conceito
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Meios de controle
a) controle ministerial
b) hierarquia orgânica
c) direito de petição (art. 5º, XXXXIV, “a”, da CF)
d) recursos administrativos: são meios de impugnação perante a própria
administração.
6. Controle legislativo
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1) art. 48, X, da CF
2) art. 50 da CF (poder convocatório)
3) art. 49, V, da CF (poder de sustação)
4) art. 58, § 3º, da CF (CPIs)
Pode sustar atos impugnados, mas NÃO CONTRATOS (art. 71, § 1º, da CF)
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7. Controle judicial
Realizado pelo Poder Judiciário. Em regra é posterior, mas pode ser prévio (Ex.
liminar em MS).
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8. TESTES CESPE
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RESPOSTA A
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1. FUNDAMENTO
Art. 37, § 6º, CF: “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito
privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA:
* teoria civilística
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Se o dano for por ato lícito: + especialidade (não pode ser genérico) e
anormalidade (além de meros agravos patrimoniais da vida em
sociedade)
4. DICAS ESPECIAIS
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5. JULGADOS SELECIONADOS
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O Tribunal a quo, lastreado na prova dos autos, afirmou que a pedra foi arremessada
de dentro da estação ferroviária, vindo a atingir passageiro em composição ferroviária
da recorrente. Dessa forma, há responsabilidade pelo dano ao passageiro, pois a
recorrente não cuidou de prevenir a presença de estranhos usando drogas em suas
dependências, fato esse de conhecimento da segurança da empresa. Assim, a Turma
não conheceu do recurso. REsp 666.253-RJ, Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito,
julgado em 7/5/2007.
O Tribunal a quo, lastreado na prova dos autos, concluiu que a ora recorrente,
injustamente, acusou o ora recorrido de crime gravíssimo, porque, por ofício, informou
à autoridade policial que ele seria autor de um delito, quando jamais poderia fazê-lo
ante as provas existentes. A Turma, ao prosseguir o julgamento, por maioria,
entendeu que a magistrada responde pelos danos causados quando, por meio de
ofício, afirma o cometimento de crime por outra pessoa sem qualquer resquício de
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prova, respaldo fático ou jurídico. Na espécie, não são admitidos os danos materiais,
pois não comprovados, efetivamente, os prejuízos patrimoniais. Quanto aos danos
morais, a Turma, fixou-os em 50 mil reais. Assim, por maioria, conheceu em parte do
recurso e, nessa parte, deu-lhe parcial provimento. REsp 299.833-RJ, Rel. Min. Castro
Meira, julgado em 14/11/2006.
Trata-se de ação de reparação de danos ajuizada pelo MP, pleiteando indenização por
danos morais e materiais, bem como pensão aos dependentes de preso que se
suicidou no presídio, fato devidamente comprovado pela perícia. A Turma, por maioria,
deu parcial provimento ao recurso, reconhecendo a responsabilidade objetiva do
Estado, fixando em 65 anos o limite temporal para o pagamento da pensão mensal
estabelecida no Tribunal a quo. Outrossim, destacou o Min. Relator já estar pacificado,
neste Superior Tribunal, o entendimento de que o MP tem legitimidade extraordinária
para propor ação civil ex delicto em prol de vítima carente, enquanto não instalada a
Defensoria Pública do Estado, permanecendo em vigor o art. 68 do CPP. Para o Min.
Teori Albino Zavascki, o nexo causal que se deve estabelecer é entre o fato de estar o
preso sob a custódia do Estado e não ter sido protegido, e não o fato de ele ter sido
preso, pois é dever do Estado proteger seus detentos, inclusive contra si mesmo. REsp
847.687-GO, Rel. Min. José Delgado, julgado em 17/10/2006.
113
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6. QUESTÕES CESPE
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Resposta A
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1. JULGADOS SELECIONADOS
O prefeito não forneceu as informações solicitadas pela câmara municipal e, em razão disso, veio, em ação
civil pública, a discussão a respeito de sua conduta enquadrar-se tanto no DL n. 201/1967, que disciplina as
sanções por infração político-administrativa, quanto na Lei n. 8.429/1992, que cuida dos atos de
improbidade. Diante disso, a Turma, ao prosseguir o julgamento, entendeu, por maioria, negar provimento
ao especial. A maioria seguiu o voto divergente do Min. Luiz Fux, segundo o qual os fatos tipificadores dos
atos de improbidade administrativa não podem ser imputados aos agentes políticos (prefeitos e vereadores),
salvo mediante a propositura de ação por crime de responsabilidade, visto que, numa concepção axiológica,
os crimes de responsabilidade abarcam os crimes e as infrações político-administrativas com sanções penais,
deixando apenas ao desabrigo de sua regulação os ilícitos civis, cuja transgressão implica sanção pecuniária.
Aduziu, também, que os agentes políticos, por estarem regidos por normas especiais de responsabilidade,
não se submetem ao modelo de competência previsto no regime comum da lei de improbidade e,
politicamente, a CF/1988 não admite o concurso daqueles regimes. O Min. Teori Albino Zavascki, em seu
voto-vista, acompanhou a divergência, porém com o fundamento contido no acórdão ora recorrido, de que a
conduta do prefeito não se enquadra na Lei de Improbidade (art. 11, II e VI) e que a tipificação dos atos de
improbidade está sujeita ao princípio da legalidade estrita, daí não se verificar a dupla tipificação (do ato de
improbidade e do crime de responsabilidade). REsp 456.649-MG, Rel. originário Min. Francisco Falcão,
Rel. para acórdão Min. Luiz Fux, julgado em 5/9/2006.
Os recorrentes buscam a reforma do acórdão do TJ-SP para julgar improcedente a ação civil pública
alegando contrariedade aos arts. 11 e 12 da Lei n. 8.429/1992. Pretendem, ainda, que seja afastada a
aplicação das penas de forma cumulada, em razão do princípio da proporcionalidade. O Min. Relator
entendeu que devem ser providos os recursos especiais para que seja afastada a pena de suspensão dos
direitos políticos, porém manteve a sanção de ressarcimento ao erário. Aduziu que o art. 12, parágrafo
único, da Lei n. 8.429/1992, fundado no princípio da proporcionalidade, determina que a sanção por ato de
improbidade seja fixada com base na "extensão do dano causado" e no "proveito patrimonial obtido pelo
agente". No caso, o dano causado aos cofres municipais é de pequena monta, já que se trata de ação civil
pública por ato de improbidade decorrente da acumulação indevida de cargo e emprego públicos. E,
também, o acórdão recorrido reconheceu não haver "indícios de que o agente tenha obtido proveito
patrimonial". Não devem ser cumuladas as sanções por ato de improbidade se for de pequena monta o dano
causado ao erário público e se o agente não obteve proveito patrimonial com o ato. Com esse entendimento,
a Turma conheceu em parte dos recursos e deu-lhes provimento também em parte. Precedente citado: REsp
300.184-SP, DJ 3/11/2003. REsp 794.155-SP, Rel. Min. Castro Meira, julgado em 22/8/2006.
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Para ser decretada a indisponibilidade de bens (art. 7º da Lei n. 8.429/1992), faz-se necessário haver fortes
indícios de que o ente público atingido pelo ato de improbidade tenha sido lesado patrimonialmente ou que
de o agente que praticou o ato tenha enriquecido em decorrência da prática de ato ilícito. A medida contida
no art. 7º da Lei n. 8.429/1992 está inserida no poder de cautela do juiz (art. 798 do CPC) e, para o seu
deferimento, necessários os requisitos do periculum in mora e do fumus boni iuris. Assim, a Turma conheceu
em parte do recurso e, nessa parte, deu-lhe provimento. REsp 731.084-PR, Rel. Min. João Otávio de
Noronha, julgado em 2/2/2006.
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