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Posso ilustrar isto com um trecho do livro de John Powell, S.J, onde ele cita uma
passagem onde o colunista Sydney Harris conta uma estória em que acompanhava
um amigo à banca de jornais. O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente,
mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando o jornal que
foi atirado em sua direção, o amigo de Harris sorriu polidamente e desejou um bom
fim de semana ao jornaleiro.
É disto que estamos falando, de decidir o que queremos e fazer aquilo que
desejamos, isso é possível, sempre. Assim, ficamos menos sujeitos a uma postura
de vítimas perante a vida e as pessoas.
Todo comportamento começa com um pensamento. Eu posso escolher,
conscientemente, os meus pensamentos, portanto, posso escolher as minhas
atitudes e comportamentos.
Posso, por exemplo, escolher em que quero prestar atenção, cada manhã, quando
eu acordo.
Se ao acordar, percebo que está chovendo, que tipos de pensamentos acorrem à
minha mente?
Hoje vai ser um dia difícil? Gostaria de poder ficar mais na cama e não posso, por
isso, estou muito infeliz?
Estávamos mesmo precisando de chuva, que bom!? Esta chuva vai ajudar a encher
os rios?
O que mais? Justo hoje que tenho que sair está chovendo? Estão me castigando?
Da mesma forma, quando acordo e o sol está brilhando, o que eu penso?
Sempre, invariavelmente, podemos escolher a qualidade de nossos pensamentos.
Se não páro, conscientemente para perceber meus pensamentos, como é que eu
posso escolher o que penso?
De alguma forma, você escolheu fazer de certo jeito, que com certeza foi sua
melhor escolha naquele momento.
É importante perceber que escolhemos sempre, mesmo quando decidimos não
fazer nada a respeito de algo, estamos escolhendo. Se eu escolho não escolher
nada, ainda assim é uma escolha.
Quem assume suas escolhas assume o seu poder pessoal; assumir o Poder Pessoal
significa assumir responsabilidade por sua vida, suas escolhas, suas atitudes...
"Liberdade significa responsabilidade. Esse é o motivo pelo qual muita gente a
teme".
Estas palavras de George Bernard Shaw ilustram muito bem porque, muitas vezes,
torna-se mais fácil e confortável atribuir ao outro ou às circunstâncias a
responsabilidade pelos nossos medos, fraquezas, dúvidas, atitudes e
comportamentos...
"Não importa o que fizeram de mim. O que importa é o que eu faço com o que
fizeram de mim". Jean Paul Sartre, com esta frase, parece que nos chama a assumir
nossas escolhas trazendo o poder para nós.
Acredito que estamos sempre escolhendo e destas escolhas surgem os resultados.
Ao olhar para os resultados, se eles não o agradarem, faça diferente. Existe um
pressuposto da PNL que diz: se o que você está fazendo não está funcionando, faça
outra coisa. Faça qualquer coisa diferente.
Quando você estiver se sentindo injustiçado, quando a carga e os problemas
parecerem pesados demais, ao invés de perguntar por que está acontecendo com
você, volte-se para dentro de você, ali, no recôndito de seu ser, onde se encontra a
sua força, o seu poder pessoal e pergunte-se o que você pode fazer em relação
àquela situação, o que você tem a aprender, como tirar proveito do que lhe
acontece. Repare que assim você estará criando o hábito de entrar em contato com
seu poder pessoal, escolhendo como reagir aos fatos. Lembre-se, nós fazemos
sempre o melhor que podemos.
Seja mestre de sua própria vida!
Artigo baseado em capítulo do livro Você nasceu para Vencer, de autoria de Mirtes
Carneiro.