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Sobre o direito de ir e vir ou sobre o direito dos pedestres

Uma contribuição á formulação de um código dos pedestres

André Bartolomeu Cisneiros da Silva-abartolom@gmail.com


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Os pedestres são os primeiros transeuntes das ruas, desde Adão e Eva, ou como quei-
ram, desde os homens pré-históricos.

Os meios de transportes, a roda, a carroça, bicicletas, automóveis, etc.., são cri-


ados pelo homem e são por isso uma ajuda ou extensão de seus membros (pés e
pernas). Estes tem licença para trafegar. O homem tem o direito natural de ir e vir.

Dito isto, quero agora dar início á uma discussão que, espero, venha á trazer á público
o interesse sincero de melhorar as condições físicas, sociais e tecnológicas do pedes-
tre, cidadão que é do município, estado, nação e do mundo.

Tenho observado, e tenho certeza, que a maioria dos que fazem uso maior de suas per-
nas, e portanto, acredito que todos, as condições, ás vezes ótimas, outras boas, mui-
tas porém ruíns e outras tantas péssimas de nossas ruas, praças, avenidas em ter-
mos de acessibilidade. (isso sem falar de ônibus e outros espaços públicos).

Vemos as "calçadas", quando assim podemos chamá-las, obstruídas pelo pequeno,


digo, menor comerciante/ambulante com sua carrocinha/barraca/tabuleiro á batalhar
como muitos (e graças por isto) pelo sustento diário dos seus.Vemos lixo, entulhos,
pedras, automóveis, placas e até orelhões forçando-nos á trafegar pela via do automó-
vel, uma vez que não há espaço físico suficiente para a passagem pela calçada. Vemos
muitas vezes muretas transversais, declives para acesso de automóveis ás residências
ou estabelecimentos outros, á impedir o livre trânsito dos pedestres, bem como todo tipo
de alturas desiguais de calçadas para o conforto e o acesso dos imóveis por alí distribuí-
dos. Isto sem falar dos nossos irmãos que tem alguma dificuldade em locomover-se, se-
já pela idade avançada, doença ou deficiência de qualquer ordem.

Acreditamos no estágio avançado de nossa civilização, cultura e legislação (apesar dos


desmandos, lacunas e desvarios diversos á nossa volta). Somos otimistas quanto ao
futuro e somos testemunhas de inúmeras mudanças positivas em nosso mundo.

Neste momento é chegado o tempo de continuarmos buscando o aperfeiçoamento de


nossa urbe, mesmo em meio ás ameaças internas e externas de crime, violência e guer-
ra.

Precisamos, como qualquer animal , marcar nosso território, não com meios naturais,
mas com inteligência e respeito por todos. Temos direito ao mesmo tipo de bom
estado, que muitas ruas e avenidas apresentam para o trafegar suave e rápido.

Não gostamos de tomar banho de lama quando ônibus e outros passam em disparada
por sobre uma poça de lama. Não gostamos de ser interrompidos em nossa travessia
de alguma via, sendo que lá chegamos primeiro. Se está passando automóveis espera-
mos. Se estamos nós passando, por que o automóvel não pode esperar ?

Não gostamos (principalmente senhoras e idosos) da guerra de nervos que muitos mo-
toristas fazem quando passamos pela faixa de pedestres e, mesmo o sinal ainda estando
fechado para eles, ficam á buzinar e acelerar, como que apressando nossa travessia ar-
riscada em meio tão "selvagem".

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Reinvindicamos nosso direito de primeiros habitantes do mundo. Exigimos o mesmo cui-
dado com o piso e nível de nossas calçadas. Queremos a desocupação imediata dos
espaços de circulação pública. Precisamos que a legislação seja cumprida e atualizada
para que tenhamos o mesmo tratamento, e até melhor tratamento que as máquinas que
inventamos para nosso conforto.

Queremos que não haja intromissão de sons em alto volume entrando em nossos lares e
locais de trabalho. Queremos andar em ônibus sem cair ou nos machucar, por que o moto-
rista não espera que sentemos.Não estão levando bois para o matadouro, e mesmo estes
tem direito á um melhor tratamento em sua última jornada mortal.

Pagamos um alto preço por uma passagem e viajamos em pé aos solavancos das
marchas, aceleradas e freios. Temos um serviço público (concessão do estado) de
questionável qualidade por um preço altíssimo, sempre majorado pelos lobbys e
o que não devia ser, monopólio. Tenho certeza que se fosse á R$ 1,00 a passagem de
ônibus para qualquer trajeto dentro de um município e á R$ 1,50 de um á outro municí-
pio dentro de uma região metropolitana, tería o empresário lucro ainda assim, e muitos
que hoje não o usam, passariam á usá-lo.

As nossas rodoviárias, digo terminais rodoviários de integração urbanos, interurbanos e


interestaduais deveriam ter o mesmo padrão de higiene e serviços gratuitos que um
shoping nos oferece, com ar condicionado e bom cheiro, sanitários funcionando, gratui-
tos e limpos. As empresas que alí oferecem seus serviços comerciais (de alimentração
vestuário, transportes, etecétera), tem a mesma condição de sustentar este padrão mí-
nimo como as que estão em um shoping.

Estive em Natal, João Pessoa, Maceió, Salvador, Ilhéus, Recife, Fortaleza, Belo Hori-
zonte e Brasília. Não é ironia que destas rodoviárias a mais deteriorada foi a de Brasília
com seus sanitários imundos e quebrados, ladrões e pedintes, atestando o desinteresse
e abandono da população pelos políticos maiores de nossa nação, que só andam de avi-
ão e automóvel com ar condicionado?

O que nós estamos reinvindicando não é luxo nem mordomia (na acepção deturpada da
palavra), é sim o minimo de civilidade e respeito por nossos habitantes mais numerosos
e que pagam compulsoriamente altos impostos.

Os nossos idosos são constantemente humilhados ao usar o direito de uso gratuito


em nossos coletivos. Os motoristas, assim como cobradores, policiais e servidores
públicos deveriam fazer um curso , como o fazem quem tira carteira de motorista, mas
não de legislação específica somente, mas de cidadania, educação e respeito pelo
cidadão contribuinte, trabalhador ou aposentado, crianças e deficientes.

André Bartolomeu Cisneiros da Silva-cpf 217.908.844-20 - RG 1.499.537 SSP-PE


brasileiro, casado, trabalho em recursos humanos e tenho 51 anos de idade.

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