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As Partículas Opostas

Uma questão fundamental, ainda sem explicação, é a existência de partículas que são
cópias opostas de outras partículas.

Esses pares de partículas têm um conjunto de atributos iguais e alguns atributos opostos.

Essas cópias opostas são conhecidas como antipartículas.

Muitas vezes, em condições absolutamente iguais, a partícula e sua antipartícula


apresentarão propriedades opostas.

A imagem ao lado mostra a carga elétrica, bem como o tamanho de partículas


(esquerda) e antipartículas (direita). De cima para baixo: elétron/pósitron,
próton/antipróton e neutron/antineutron.

A Carga Elétrica
As cargas elétricas existem em duas variedades com propriedades opostas, qualidade
denominada sinal da carga elétrica. As cargas podem ser tanto positivas quanto
negativas.

Uma partícula com carga elétrica exerce uma força, chamada força elétrica, sobre outras
partículas ou corpos igualmente dotados de carga.

A imagem ao lado mostra a ilustração de uma tempestade de poeira carregada


eletricamente em Marte. Os símbolos "+" e "-" representam as cargas elétricas positiva e
negativa, respectivamente. Print-resolution image Crédito: NASA.

De acordo com Coulomb, as características da força elétrica que surge entre duas
partículas de cargas q1 e q2 são as seguintes:

1. As forças elétricas podem ser atrativas ou repulsivas. Tudo depende do sinal da carga
elétrica.

As partículas de cargas iguais se repelem.

As partículas de cargas diferentes se atraem.

2. A intensidade da força elétrica é diretamente proporcional às cargas dos objetos.

Quanto maiores as cargas dos objetos tanto maior a força de atração (ou repulsão)
entre eles.

3. A intensidade da força elétrica varia de acordo com a distância entre os objetos.

Quanto maior a distância entre os objetos mais débil será a força de atração (ou
repulsão) entre eles.

As Antipartículas
Para partículas carregadas, uma antipartícula é uma outra partícula que tem quase tudo
igual à primeira (massa, spin e outros atributos), exceto a carga elétrica.

A carga elétrica das antipartículas tem o sinal oposto ao das cargas das partículas.

A partícula elementar e sua antipartícula formam um par. Em geral, um par com alguns
atributos opostos, além da carga elétrica.
A imagem ao lado mostra uma ilustração que explica o processo que os astrônomos
pensam sobre o que provocou a explosão em SN 2006gy. Quando uma estrela é muito
massiva, seu núcleo pode produzir tanta luz de raios-gama que parte da energia da
radiação é convertida em pares de partícula e antipartícula.

Todos os léptons e quarks aparecem aos pares. Todo quark tem uma antipartícula
denominada de antiquark. O mesmo ocorre para os léptons.

Para partículas neutras, como os neutrinos, a definição de antipartícula é mais


complexa, tanto para explicar, teoricamente,

o que é uma antipartícula como em relação à diferenciação, do ponto de vista


experimental, entre eles.

Cada uma das partículas carregadas tem uma antipartícula.

O W, uma antipartícula intermediária, tem uma antipartícula, sendo a única exceção


entre os bósons intermediários.

A imagem ao lado mostra os Neutrinos no Sol. Crédito: R. Svoboda and K. Gordan


(LSU). NASA.

Por que antipartículas?

A existência de antipartículas parece ser um capricho da natureza.

Para as antipartículas, muitas coisas acontecem ao contrário das suas opostas.


Tudo tem um oposto? Para cada partícula existe outra oposta?

Nem todas as partículas têm opostas.

O fóton não tem um antifóton.

Todos os férmions têm antipartículas, mas nem todos os bósons têm antipartículas.

Entre os bósons intermediários, só o W tem uma antipartícula, os demais não têm


antipartículas.

Não existe uma regra ou lógica para explicar isso.

São poucas as partículas que não têm o seu oposto como uma possibilidade de
ocorrência.

Aglomerados de Partículas Opostas


A idéia de objetos opostos se aplica tanto para partículas elementares quanto para os
aglomerados em geral.

Em princípio, os aglomerados podem aparecer aos pares.

A carga elétrica é uma grandeza que se conserva, assim os aglomerados formados a


partir de partículas elementares têm cargas resultantes das cargas elementares das
partículas constituintes.

Considerando a carga do elétron e do próton as unidades de carga mais fundamental,


espera-se que a carga de aglomerados de partículas seja um múltiplo inteiro da carga do
elétron.

Assim, para qualquer corpo carregado tem-se:

Q = ± n.e

onde Q é a carga do corpo, e é a carga do elétron e n é um número inteiro.


A quantização da carga elétrica é determinada através de experiências.

Compostos Formados de Antipartículas

O conceito de antipartícula se aplica também às partículas compostas.

Um objeto é composto por um certo conjunto de partículas elementares, enquanto que a


variedade oposta (as antipartículas) é formada pelas antipartículas correspondentes.

O nêutron tem uma antipartícula que é o antinêutron.

O antinêutron tem uma constituição idêntica ao nêutron, trocando, os quarks por


antiquarks.

O próton também tem uma antipartícula, o antipróton.

O antipróton é constituído pelas antipartículas dos constituintes do próton.

A primeira antipartícula composta foi descoberta por Emilio Segrè e Owen


Chamberlain, em 1955. Ambos ganharam o prêmio Nobel de Física, em 1959, por essa
descoberta.

O laboratório do CERN é uma grande fábrica de antiprótons.

Os prótons são acelerados a altíssimas energias e direcionados para colidir com núcleos.

A maneira mais fácil de separar partículas opostas é através do uso de campos


eletromagnéticos.

Sob a ação do campo eletromagnético uma determinada variedade se desvia para a


esquerda enquanto a outra se desviará para a direita.

Antimatéria
A matéria é formada por átomos, que por sua vez, são constituídos por elétrons, prótons
e núcleos.

Para cada uma dessas partículas existe outra partícula, as antipartículas, com a mesma
massa, com características opostas às das partículas.

Dessa forma podemos imaginar um antiátomo.

Um antiátomo seria um átomo composto por um núcleo no qual teríamos antinêutrons e


antiprótons (seria um antinúcleo), e orbitando em torno dos antinúcleos, teríamos os
pósitrons.

A antimatéria seria semelhante a matéria substituindo-se os átomos pelos antiátomos.

Em princípio seria viável.

Antimatéria é a extensão do conceito de antipartículas para os objetos compostos por


átomos.

Não existe evidência para a existência da antimatéria. Existem antiátomos.

O primeiro antiátomo a ser produzido foi o anti-hidrogênio, que consite de um


antipróton no núcleo e um pósitron gravitando em trono dele.

Hoje, o CERN é a grande fábrica dos constituintes da antimatéria, a partir da produção


de uma grande quantidade de antiprótons, investiga-se a produção e as propriedades dos
constituintes da antimatéria.

Milhares de anti-hidrogênio são produzidos por ano no CERN.

Aniquilação de Antipartículas
A aniquilação ocorre quando uma partícula se choca com uma antipartícula.

Nesse choque as duas partículas desaparecem, surgindo um fóton muito energético.

Devido à aniquilação, no nosso planeta, onde predomina as partículas, não temos


antipartículas.

Temos que produzir as antipartículas, que são rapidamente aniquiladas.

Na evolução das estrelas, inicalmente tudo se passa como no nosso planeta, com o
tempo se inicia o processo de queima do hidrogênio e as antipartículas são produzidas
em grande quantidade.

As suas partículas opostas são igualmente aniquiladas.

No interior do Sol a aniquilação de pares é muito comum, resultando dois efeitos:


1. O Sol perde, continuamente, bilhões de elétrons por segundo;

2. Essa energia é aproveitada para manter o Sol aquecido e também para aquecê-lo
ainda mais.

Hoje em dia fazermos uso das antipartículas na medicina, uma técnica de tomografia
conhecida como PET (tomografia baseada na emissão de pósitrons).

Injeta-se num tecido do paciente certa quantidade de um fluido contendo núcleos


radioativos, núcleos esses que são capazes de emitirem pósitrons.

Os pósitrons são aniquilados quando encontram elétrons pertencentes a átomos


próximos. Dessa forma geram-se pequenos pacotes de energia (raios gama) compostos
por fótons energéticos.

Antipartículas no Universo
Quase todas as partículas elementares têm uma espécie de partícula oposta.

Acredita-se que no início do Universo todas as partículas estariam presentes no espaço


cósmico.

O Universo exibe uma clara distinção entre partículas e antipartículas.

O Universo é composto, quase totalmente, por partículas de um determinado sinal da


carga elétrica.

As antipartículas existem somente ao serem produzidas em laboratório.

Como explicar essa enorme assimetria do Universo, com preferência pelas partículas em
relação às suas opostas?

Pode-se pensar de duas formas:

1. Terá o Universo começado de forma assimétrica?

2. Ou o Universo começou simétrico, todos os tipos de partículas estariam lá, e todas as


partículas elementares existiriam em quantidades iguais.
E com a evolução do Universo, as forças que violam determinadas simetrias teriam
eliminado algumas em favor de outras, gerando a assimetria.

Não há evidências da existência de antipartículas em quantidades apreciáveis no


Universo, e muito menos de antimatéria.
Neutralidade do Universo
O mundo no qual vivemos é eletricamente neutro.

Temos quantidades iguais de prótonse elétrons.

No Universo acontece a mesma coisa.

Não há evidências de regiões do Universo com excesso de cargas elétricas em


quantidades consideráveis.

O excesso de cargas elétricas em quantidades relativamente pequenas ocorre localmente


em nosso planeta, provocando fenômenos naturais como relâmpagos e raios.

A neutralidade do Universo pode ser explicada partindo-se do argumento de que todas


as partículas elementares estariam presentes no Universo primordial.

A neutralidade seria proveniente das condições iniciais do Universo.

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