Вы находитесь на странице: 1из 9

Prof. Alexandre Ortiz Calvão TERMOFÍSICA www.fisicalivre.org .

TERMOMETRIA ESCALA ABSOLUTA (KELVIN).
A Temperatura é medida, no sistema SI, pela Escala 
“ Agitação molecular e temperatura, a associação quente!” Kelvin.
“Equilíbrio térmico <=> temperaturas iguais” A   temperatura   absoluta   é   uma   medida   da   energia   cinética 
translacional média por molécula de um corpo.
TERMOMETRIA.    Estuda   as   maneiras   de   medir   a 
temperatura   dos   objetos   e   as   relações   entre   as   escalas   de  ESCALAS DE TEMPERATURAS.
temperatura. Normalmente as escalas de temperaturas são feitas a partir da 
escolha   de   um   valor   para   o  ponto   de   fusão  do   gelo   e   de 
TEMPERATURA. ebulição  da  água.    Abaixo  relacionamos   várias  escalas  de 
Temperatura   é   uma   medida   quantitativa   de   uma  temperaturas.   Sendo que a unidade de temperatura no SI o 
qualidade   macroscópica   relacionada   com   nosso   senso   de  Kelvin.
quente e frio.
DEF 1.  Temperatura é a grandeza que nos permite avaliar o 
grau de agitação atômica­molecular dos sistemas.
Maior   grau   de   agitação   atômica­molecular   =>   maior 
temperatura
Menor   grau   de   agitação   atômica­molecular   =>   menor 
temperatura
DEF 2.  A temperatura é uma grandeza que nos permite dizer 
se dois ou mais sistemas estão ou não em equilíbrio térmico.  

EQUILÍBRIO TÉRMICO.
Dois   ou   mais   sistemas   em   equilíbrio   térmico 
apresentam a mesma temperatura, sistemas que não estão em 
equilíbrio térmico apresentam temperaturas diferentes. Relação entre as variações de temperaturas. 

PRINCÍPIO   ZERO   DA   TERMODINÂMICA  C / 5 =  F /9 =  K/5


(anteprimeira ou Lei do equilíbrio/1930!).                                               
Se   dois   corpos,   A   e   B   estiverem   em   equilíbrio 
térmico com um terceiro corpo, C, então A e B também estão  Algumas Temperaturas Temp K
em equilíbrio térmico entre si. Fusão do núcleo de hélio 108
Interior do Sol 107
Superfície do Sol 6000
Fusão do ouro 1340
Ebulição da água a 1 atm 373
TERMÔMETRO.
Instrumento   usado   para   medir   a   temperatura   dos  Temperatura   ambiente   mais   alta   331
objetos.  Os termômetros utilizam uma grandeza que varia de  registrada na superfície da Terra
forma biunívoca com a temperatura. Corpo humano 310

FUNÇÃO TERMOMÉTRICA. Congelamento da água a 1 atm 273


Função que relaciona a grandeza termométrica (g) de  Temperatura   ambiente   mais   baixa   185
um termômetro com a temperatura.  Exemplos, comprimento  registrada na superfície da Terra
de   uma   coluna   de   mercúrio,   pressão   de   um   gás,   cor, 
Hélio líquido 4,2
resistência elétrica de um material etc.Geralmente, é função 
do 1o grau da forma:  Radiação de fundo do Universo 3

T(g) = a . g + b
Prof. Alexandre Ortiz Calvão TERMOFÍSICA www.fisicalivre.org .

DILATAÇÃO TÉRMICA DILATAÇÃO   DOS   LÍQUIDOS.    Considere   uma   certa 


 “A assimetria é a origem da explicação” quantidade   de   um   dado   líquido   que   se   encontra   dentro   de   um 
DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS ISOTRÓPICOS recipiente(ver fig.).  Com o objetivo de estudarmos como o líquido 
DILATAÇÃO LINEAR ­  Todos  os objetos  são tridimensionais,  porém  se dilata ao variarmos sua temperatura, levamos o sistema líquido­
em certas ocasiões só uma das dimensões do mesmo tem interesse prático.  recipiente para ser aquecido por uma chama. O processo pode ser 
Quando este é o caso, estudamos somente a variação de comprimento de  descrito em duas partes.
interesse, e não nos preocupamos com as outras duas dimensões do objeto.  1a. A dilatação  do recipiente  acontece  primeiro  que a do líquido 
Um exemplo prático é a dilatação sofrida por um trilho.  Embora a altura e  ( V AB),  pois   o  mesmo  está  em  contato  direto   com  a   chama.   A 
espessura   do   trilho   variem   é   a   variação   do   seu   comprimento   que  coluna de líquido desce na marcação do frasco.
normalmente apresenta maior interesse. 2a. Só após à alguns instantes do início da dilatação do recipiente é 
FÓRMULA:                  que   o   líquido   começa   a   se   dilatar   ( VBC).     Se   o   coeficiente   de 
L = L0 .  . T  dilatação volumétrico do líquido for maior que o do recipiente à 
L = L – L0  =  variação de comprimento
marcação da coluna do líquido será acima da inicial.
=  coeficiente de dilatação térmica linear.
T= T – T0 =  variação de temperatura
 VBC =  VAB +  VAC

 VLíquido =  VAparente +  Vfrasco

 VBC = dilatação total do líquido
 VAB = dilatação do recipiente
 VAC = dilatação aparente do líquido

DILATAÇÃO SUPERFICIAL: Alguns objetos tem uma superfície muito 
DILATAÇÃO ANÔMALA DA ÁGUA
grande relativamente ao seu volume. Alguns exemplos são chapas, placas, 
telhas   e   etc.     Para   esta   classe   de   objetos   a   variação   de   sua   espessura  A   água   apresenta   um   comportamento   incomum,   pois 
costuma ser desprezível quando comparada com superficial. diferentemente   da   maioria   das   outras   substâncias   ela   se 
FÓRMULA: contrai a medida que ela se aproxima da temperatura de 4 oC, 
S = S0 . . T isto   é   na   fase   líquida,   é   nesta   temperatura   e   fase   que   ela 
DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA :   Objetos  nos quais as três dimensões 
atinge   a  máxima  densidade: 1,0 g/cm3.   Já  a maioria   das 
são da mesma ordem, costumam apresentar variações significativas nas três 
dimensões, isto é, não dá para desprezar uma e muito menos duas das suas  substâncias costumam apresentar sua máxima densidade na 
dimensões. Alguns exemplos, são: cubos, paralelepípedos e etc.  Para esta  fase sólida.
classe de objetos devemos aplicar a dilatação volumétrica.
FÓRMULA: :                V = V0 . .T
V = V – V0  =  variação de volume.
 =  coeficiente de dilatação térmica volumétrica.
T = T – T0 =  variação de temperatura
RELAÇÃO ENTRE OS COEFICIENTE DE DILATAÇÃO PARA 
MATERIAS ISOTRÓPICOS: 
 = 2                 = 3 

COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR
Substância 10­6 K­1
Gelo 51
Cobre 17
Aço 11
Vidro(comum) 9
Vidro (pirex) 1,2
Invar (ferro+níquel) 0,7
Quartzo fundido 0,5
DILATAÇÃO DOS LÍQUIDOS
Os líquidos e os recipientes sólidos que os contém dilatam.
Prof. Alexandre Ortiz Calvão TERMOFÍSICA www.fisicalivre.org .

CALORIMETRIA A quantidade de calor sensível trocada por um corpo é igual 
ao produto de sua massa(m) pelo seu calor específico(c) e a 
“CALOR: ENERGIA TÉRMICA EM TRÂNSITO” correspondente variação de temperatura(T).
CALOR
Calor   é   um   processo   de   transferência   de   energia 
térmica  entre sistemas  que estão a temperaturas  diferentes. 
Sendo   o   calor   um   processo   ele   não   fica   armazenado   no 
sistema,   isto   é,   não   podemos   falar   que   um   dado   sistema 
possui calor.  O calor é o processo de transferência de energia 
térmica.  O que o sistema adquire em função desse processo é 
energia. PRINCÍPIO DAS TROCAS
O calor sempre flui espontaneamente dos corpos de  “Se alguém ganhou é porque alguém perdeu”.
maior temperatura para os de menor temperatura.  O fluxo de  A soma algébrica das quantidades de calor trocadas 
calor cessa quando ambos atingem o  equilíbrio térmico, isto  em um sistema termicamente isolado é nula.
é, a mesma temperatura.
Q1 + Q2 + Q3 + ...+ Qn = 0
UNIDADE DE QUANTIDADE DE CALOR
Sendo calor uma forma de energia, sua unidade  no 
SI, é o Joule (J).  A unidade caloria também é usada.
         1 cal = 4,186 J               1 Kcal = 10 3 cal

CALOR SENSÍVEL
Quando   um   sistema   que   recebe   ou   cede   calor   sofre   uma 
variação de temperatura, mantendo seu estado de agregação, 
dizemos que o calor recebido ou cedido é calor sensível.

CAPACIDADE TÉRMICA
A capacidade térmica, C, de um corpo é o quociente  PRINCÍPIO DA TRANSFORMAÇÃO INVERSA.
entre a quantidade de calor ( Q) que o mesmo troca com o  “O preço da passagem de ida é o mesmo que a de volta”.
exterior e o correspondente acréscimo de temperatura,  T. Se   um   sistema   recebe   (cede)   uma   determinada 
C :=  Q /  T quantidade   de   calor   ao   sofrer   uma   transformação,   então 
cederá (receberá) a mesma  quantidade de calor ao sofrer a 
CALOR ESPECÍFICO transformação inversa.
É a capacidade térmica por unidade de massa de um 
corpo,   depende   da   natureza   da   substância   da   qual   é 
constituido e é definido a uma dada temperatura T, com: 

c := Q / m . T

CALOR ESPECÍFICO
substância Cal/g.K J/kg.K
Cobre 0,923 386
Aluminio 0,251 900
Granito 0,19 790
Vidro 0,20 840
Gelo (­10oC) 0,530 2220
Mercúrio 0,033 140
Água do mar 0,93 3900
Água 1,00 4190
Vapor de água 0,48 2011
FÓRMULA FUNDAMENTAL DA CALORIMETRIA

Q = m.c . T
Prof. Alexandre Ortiz Calvão TERMOFÍSICA www.fisicalivre.org .

TRANSIÇÕES DE  FASES A curva de vaporização termina no ponto crítico, acima do 
“Sólido,   líquido   ou   gás?   Substância,   temperatura   e  qual desaparece a distinção entre a fase líquida e a fase 
pressão?” gasosa.
As substâncias podem se apresentar em três estados de agregação: 
sólido, líquido e gasoso

SUBSTÂNCIA PURA: DEF.  Toda a matéria cuja fusão e  PRESSÃO MÁXIMA DE VAPOR


ebulição ocorrem a uma temperatura constante é chamada de  Um vapor em equilíbrio com seu líquido, a uma dada 
substância pura ou simplesmente substância. temperatura, exerce pressão máxima de vapor(PMV).
TEMPERATURA CRÍTICA
CALOR LATENTE DE MUDANÇA DE FASE (L)
Acima  da temperatura  crítica  não se consegue  liquefazer  a 
Chama­se calor latente de uma substância, correspondente a  substância   através   de   simples   compressão   isotérmica,   por 
uma   dada   pressão,   a   quantidade   de   calor   que   deve   ser  maior   que   seja   a   pressão:   assim,   ac     ima   da   temperatura 
fornecida(retirada)   à   unidade   de   massa   da   substância,   na  crítica a substância é chamada gás.
temperatura de mudança de fase, para que ocorra mudança de  Energia interna e transições de fases.
fase, sem variação da temperatura. Quando uma substância passa do estado sólido para o líquido, do 
Matematicamente temos: estado líquido para o gasoso, ou do sólido para o gasoso, a energia 
Q = m L interna do corpo aumenta, mesmo no caso em que a temperatura 
não varie.   Durante as transformações inversas, das acima citas, a 
substância água energia interna do corpo diminui.
CALOR LATENTE VALOR ( cal / g ) EVAPORAÇÃO.   Ë o fenômeno de transição das moléculas do 
fusão ( LF) 80 líquido para o gás. Moléculas estas, que se encontram na interface 
líquido­gás. 
Solidificação (LS) ­80
­ A evaporação é um fenômeno que ocorre a qualquer temperatura.
Vaporização (LV) 540 ­ Quanto maior for a temperatura do líquido maior será a taxa de 
condensação (LC) ­540 evaporação.
­ Quando existe corrente de ar (vento) sobre a superfície a taxa de 
evaporação aumenta.
­ A taxa de evaporação de um líquido depende da área da superfície 
do líquido.
CALOR LATENTE DE TRANSFORMAÇÃO
FUSÃO EBULIÇÃO
Substância Ponto  Calor  Ponto  Calor 
vaporização
fusão fusão ebulição
K KJ/kg K KJ/kg
Unidades (S.I.)
Hidrogênio 14,0 58,0 20,3 455

Mercúrio 234 11,4 630 296

Água 273 333 373 2256


LEIS DA FUSÃO E DA SOLIDIFICAÇÃO Chumbo 601 23,2 2017 858
­   As   temperaturas   de   fusão   e   de   solidificação   de   uma  Prata 1235 105 2323 2336
substância   pura   dependem   unicamente   da   pressão   e   da  Cobre 1356 207 2868 4730
natureza da substância.
Substância   pura   a   pressão   constante   =>   T(fusão)   = 
T(solidificação) = Constante
­ Durante a fusão ou solidificação, a substância pura 
apresenta variação de volume
DIAGRAMA DE FASES
Um diagrama de fases indica as curvas ao longo das quais 
duas fases podem existir em equilíbrio de fase. Todas as três 
fases podem existier no ponto triplo.
Prof. Alexandre Ortiz Calvão TERMOFÍSICA www.fisicalivre.org .

TRANSMISSÃO DE CALOR CONVECÇÃO


‘’Sempre de quem tem mais(temperatura) para quem “Durante a convecção a energia é transmitida pelo
tem menos” próprio fluxo de gás ou de líquido”.
Espontaneamente, o calor sempre se propaga das Na transmissão de calor por convecção as moléculas
regiões mais quentes para as mais frias. mais quentes são movimentadas de um lugar para
Dois sistemas isolados a temperaturas diferentes irão trocar outro. Sendo a energia térmica levada com elas.
calor até que suas temperaturas sejam as mesmas (equilíbrio Para que haja convecção é necessário que as
térmico). Estas trocas de calor poderão ocorrer de três formas moléculas tenham mobilidade, isto é, que o meio seja
diferentes: um fluido(líquido ou gás).
1. Condução 2. Convecção 3. Irradiação (radiação). O processo de transferência de calor por conveção é
TAXA (temporal) DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR muito complexo e não existe uma equação simples e
(H), é a razão entre a quantidade de calor (Q) propagada através geral, para descrevê-lo.
da área(S) e o intervalo de tempo (t) gasto H= Q /t
CONDUÇÃO
Na condução de calor, a energia térmica é transmitida
de partícula para partícula (átomos, moléculas ou
elétrons) pela colisão direta das mesmas. No vácuo o
calor não pode se propagar por condução.

Aplicações.
a)Ventos. Todos os ventos na atmosfera são correntes
convectivas de grandes dimensões.
A transmissão de calor entre sólidos
geralmente é feita por condução. RADIAÇÃO
LEI DE FOURIER “Até mesmo no vácuo o calor se propaga”
A energia térmica (Q) transmitida através de um A radiação de calor é o processo de transmissão de
objeto retângular num certo intervalo de tempo (t) energia através de ondas eletromagnéticas (ex. luz e
é: ondas de rádio etc). Este tipo de transferência de
Q / t = ­ k(T) . A . (T2 – T1) / x energia, também pode ocorrer no vácuo.
Onde x é a espessura do objeto na direção do fluxo - Todos os objetos que estejam acima do zero grau
de calor, A é a área através da qual o calor flui, e T1 e absoluto irradiam energia.
T2 são as temperaturas das superfícies fria e quente, Um corpo, estando em equilÍbrio térmico com suas
respectivamente. A área é perpendicular a direção do vizinhaças, irradia e absorve energia à mesma taxa, e,
fluxo de calor. A constante, K, é a condutividade por isso, a sua temperatura permanece constante.
térmica.

Lei de Stefan-Boltzmann. A taxa de radiação


H=Dq/Dt de uma superfície de área A, com uma
temperatura T e emissividade e, pode ser expressa
pela relação: H= A e  T4
onde  é uma constante fundamental denominada
constante de Stefan-Boltzmann (=5,67.10-8 W/m2k4).
A letra “e” é a emissividade da superfície.
Geralmente a emissividade de uma superfície clara e
CONDUTIVIDADES TÉRMICAS menor do que uma escura, seus valores são obtidos
Materiais Condutividade em laboratório e estão tabelados.
W/m . K CORPO NEGRO: é um corpo que absorve toda a radiação
Aço inoxidável 14 que sobre ele incide e tem emissividade igual a “1”.
Cobre 401 Lei de resfriamento de Newton. A taxa de
Ar (seco) 0,026 resfriamento de um corpo é aproximadamente
Espuma de Poliuretano 0,024 proporcional à diferença de temperatura entre o
Lã mineral 0,043 corpo e suas vizinhanças.
Fibra de vidro 0,048 APLICAÇÕES.
Pinho branco 0,11 a) Os fornos de micro-ondas aquecem e/ou cozinham
Vidro comum 1,0 os alimentos por irradiação.
b) Fotossíntese. A energia necessária para a
fotossíntese dos vegetais é obtida por irradiação.
Prof. Alexandre Ortiz Calvão TERMOFÍSICA www.fisicalivre.org .

ESTUDO DOS GASES Temperatura constante: T1 = T2  =>   P1 V1 = P2 V2
“O UNIVERSO É MODELADO COMO UM GÁS (cerca 91% hidrogênio  TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA (Isovolumétrica)
e 8% de hélio)” Volume constante       V1 = V2      => P1 / T1 = P2 / T2
VISÃO MACROSCÓPICA DOS GASES Diagrama PxV
Os   gases   são   fluidos   desprovidos   de   forma   própria,   facilmente 
compressíveis. Eles tendem a ocupar todo o volume do recipiente que o 
P
contém.
VISÃO MICROSCÓPICA DOS GASES Isométrica
• Os gases são constituídos de moléculas. P2
• As moléculas do gás não exercem força de atração entre elas. Isotérmica
• O   volume   ocupado   pelas   moléculas   do   gás   é   desprezível,   quando 
comparado com o do recipiente que o contém. Isobárica
• O movimento das moléculas de gás é; continuo e caótico(aleatório). P1
UM MODELO DOS GASES REAIS: O GÁS PERFEITO Adiabática V
Para   estudarmos   os   gases   reais   lançamos   mão   de   um   modelo  V1 V2
idealizado chamado de gás perfeito
• APROXIMAÇÃO DOS GASES IDEAIS – A – baixa pressão,   B – 
temperatura alta e C – gás de difícil liquefação. TRABALHO NAS TRANSFORMAÇÕES GASOSAS
• LEI   DE   AVOGADRO   ­   Volumes   iguais   de   gases   quaisquer,   nas      O trabalho depende do estado inicial, do estado final e dos 
mesmas   condições   de   temperatura   e   pressão,   possuem   o   mesmo  estados intermediários.
número de moléculas. A) TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA ( P = constante )
• 1 mol de qualquer gás (n=1 mol) à temperatura de 0 oC e a pressão de  O trabalho realizado por uma massa gasosa, numa transformação 
1 atm ocupa o volume de 22,4 litros.
isobárica (P = Cte), que teve uma variação de volume (V) é:
W = P   V      
MOL: A DÚZIA DO QUÍMICO:
 V = volume final  ­  volume inicial
Um mol de qualquer partícula ou coisa é igual a 6,023 x 
1023 desta coisa(ou partícula).
B) TRANSFORMAÇÃO QUALQUER
N0 = 6,023 x 1023  (número de Avogadro)
O   trabalho   realizado   em   uma   massa   gasosa   durante   uma 
CNTP – CONDIÇÕES NORMAIS DE TEMPERATURA E PRESSÃO
transformação qualquer é numericamente igual a área sob a curva 
• temperatura de 0 oC 
no gráfico PxV.
• pressão de 1 atm.

EQUAÇÃO DE ESTADO DE UM GÁS IDEAL
Cada estado de equilíbrio em que um gás se apresenta é caracterizado, do 
ponto de vista macroscópico, pelas seguintes propriedades macroscópicas, 
pressão(p), volume(v) e temperatura(T)(só em graus Kelvin).  E a equação 
de estado de um gás é:
P V = n R T
n = número de mols do gás
R = constante universal dos gases perfeitos = 0,082 atm.l / mol K  ou  8,31 
J / mol K

LEI GERAL DOS GASES PERFEITOS
A­ Expansão => Vf > Vi  => V > 0  => W>0 (positivo)
B­ Compressão => Vf < Vi => V < 0 =>  W< 0 (negativo)
C­Volume constante => Vf = Vi => V = 0 => W= 0 (nulo)

C) TRANSFORMAÇÃO CÍCLICA: é a transformação na qual, 
após   o   seu   transcurso,   as   condições   finais  de  pressão,   volume   e 
temperatura são iguais as iniciais.
A ÁREA LIMITADA PELO CICLO NO DIAGRAMA (PxV) MEDE O 
P1 V1 / T1 = P2 V2 / T2 TRABALHO REALIZADO NO MESMO.
Estado inicial: P1, V1 e T1   Estado final: P2, V2 e T2
T1 E T2 são as temperaturas em Kelvin

TRANSFORMAÇÕES GASOSAS
Os   gases   quando   produzem   trabalho   numa   máquina   eles   sofrem 
transformações de estado, isto é, passam de um estado inicial para 
um estado final.   Estas transformações podem ocorrer de diversas 
maneiras, vamos ver algumas.

TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA   
Pressão constante   P1 = P2     =>    V1 / T1 = V2 / T2    O trabalho realizado no ciclo é positivo se ele é percorrido no 
sentido horário, e negativo se é percorrido no sentido anti­horário.
TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA
Prof. Alexandre Ortiz Calvão TERMOFÍSICA www.fisicalivre.org .

TEORIA CINÉTICA DOS GASES IV­ INTERPRETAÇÃO MOLECULAR DA TEMPERATURA.
 “TODA MATÉRIA É COMPOSTA DE  A temperatura é uma medida da energia cinética molecular média.
MOLÉCULAS(ÁTOMOS), QUE SE ENCONTRAM EM  As moléculas mais pesadas se movem com velocidade menor que 
CONSTANTE MOVIMENTO TÉRMICO CAÓTICO”. as mais leves, isto é, quanto mais leve mais rápida, para a mesma 
temperatura.
A   Teoria   Cinética   dos   Gases   relaciona   as   propriedades  A   temperatura   absoluta   de   um   gás   ideal   está   relacionada   com   a 
macroscópicas dos gases (por exemplo, pressão,  temperatura  etc)  energia   cinética   média   de   translação   por   molécula  através   da 
com   as   propriedades   microscópicas   dos   gases   (por   exemplo,  expressão.
velocidade e energia cinética). T = 2 Ecm  / 3 K
onde k é a constante de Boltzmann.
I­ O MODELO MICROSCÓPICO DA MATÉRIA (SÓLIDOS,  CONCLUSÕES
LÍQUIDOS E GASES) Gases diferentes  à mesma temperatura tem igual energia 
HIPÓTESES cinética média por molécula.
Ø A matéria e constituída por partículas (moléculas). ENERGIA CINÉTICA MÉDIA POR MOLÉCULA
Ø As   partículas   constituintes   da   matéria   exercem  forças   de  A energia cinética média por molécula é independente da  
interação entre elas. natureza do gás.
Ø O número de partículas é muito grande. Ecm = ( 3 K T ) / 2
Ø O movimento das partículas é: continuo e aleatório. A uma dada temperatura T, todas as moléculas do gás­ não importa 
a sua massa­ tem a mesma energia cinética translacional média, isto 
II­ MODELO MICROSCÓPICO DO GÁS PERFEITO é,   3kT/2.    Quando   nós   medimos   a   temperatura   de   um   gás,   nós 
As forças de interação entre as moléculas são desprezíveis a não ser  estamos   medindo   a   energia   cinética   translacional   média   de   suas 
durante os choques, isto é, só consideramos as forças de contato. moléculas.
A distância média entre átomos e moléculas é muitas vezes superior  V­ LEI DE JOULE DOS GASES IDEAIS
à   dimensão   das   próprias   moléculas.     A   molécula   do   gás  “A energia interna de uma dada quantidade de gás perfeito é função 
monoatômico   é   uma  partícula   ideal,   tem   massa   mas   não   tem  exclusiva de sua temperatura”.
dimensões. Nas transformações gasosas, a variação de energia interna ( U) é 
sempre acompanhada de variação de temperatura ( T).
A energia total(U) de N moléculas (ou de n mols) de um gás 
monoatômico é da por
U = 3NkT/2 = 3nRT / 2
A variação da energia interna de n moles de qualquer gás ideal, que 
sofra uma variação de temperatura  T, é
U = n Cv T  (qualquer processo)
Capacidade calorífica molar, a volume constante = Cv. O valor do 
      
Cv depende do tipo de molécula: monoatômica (Cv=3R/2), 
diatômica (Cv=5R/2) e poliatômica (Cv=3R).
ÁTOMO  é   a   menor   partícula   de   um   elemento   químico.   São  Obs. A equação acima vale para qualquer processo num gás ideal, 
eletricamente neutros. mesmo que o volume não seja constante!
Obs. Numa mudança de fase, a temperatura não varia, mas a 
MOLÉCULA é a menor partícula estável de uma dada substância  energia interna varia de acordo com a quantidade de calor que o 
que possui suas propriedades químicas básicas. sistema recebe ou cede.
MASSA MOLECULAR (M) de um composto é a massa por mol. 
n = m / M VI­ Interpretação cinética­molecular de alguns fenômenos.
n=número de mols; M= massa molecular; m= massa total do  Pressão­ Efeito contínuo do bombardeio molecular na superfície.
composto. Energia térmica­ Energia mecânica molecular global associada à 
agitação térmica.
Constante de Boltzmann (k);   k = R/NA = 1,38.10 ­23 J/K Calor­ Trabalho caótico na escala molecular (molécula­molécula 
na condução, fóton­molécula na irradiação)
Constante universal dos gases: R=8,31 J/mol. Temperatura­ Proporcional à energia cinética média de translação 
das moléculas.
III­ MODELO MOLECULAR DA PRESSÃO DE UM GÁS  Compressibilidade (expansibilidade)­ Os espaços 
IDEAL. intermoleculares podem ser reduzidos (respectivamente 
A  pressão exercida por um gás numa dada superfície é devido  as   aumentados).
colisões das moléculas do gás contra esta superfície. Difusão­ Movimento caótico das moléculas.
A   pressão   de   N   moléculas   de   um   gás   ideal,   contidas   num  Liquefação­ Aproximadas mutuamente as moléculas, a coesão 
volume(V), é dada por: molecular torna­se importante.
P = (2 N/ 3 V)  . (mo <v²> /2)  Evaporação­ As moléculas mais velozes dentro do líquido podem 
Energia cinética média de uma molécula = Ecm =  mo <v²> / 2  escapar pela superfície livre.
Massa de uma molécula = mo Tensão de vapor (pressão máxima)­ Equilíbrio dinâmico entre as 
Velocidade média quadrática = Vmq  moléculas que escapam do líquido e as que reingressam nele.
Fórmula:  Vmq = ( (V12+V22+...+Vn2) / N)1/2
Prof. Alexandre Ortiz Calvão TERMOFÍSICA www.fisicalivre.org .

1a LEI DA TERMODINÂMICA U = Q – W
“A ENERGIA TOTAL DO UNIVERSO É IMUTÁVEL”
TERMODINÂMICA ­ No   início   a   termodinâmica   era  APLICAÇÕES DA 1a LEI DA TERMODINÂMICA
aplicada nos problemas que envolviam a transformação de calor em  TRANSFORMAÇÕES GASOSAS
trabalho.  Na atualidade os métodos termodinâmicos se aplicam em  1. TRANSFORMAÇÃO CÍCLICA.
múltiplas   transformações   (processos),   físicas   e   químicas,   para   o  Numa transformação cíclica, o sistema volta sempre 
estudo das propriedades das substâncias e as radiações.
exatamente ao seu estado inicial.  
SISTEMA, VIZINHANÇA E FRONTEIRA.
Portanto: U=0   e  W=Q
Uma região do espaço que se quer 
2. TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA. Transformações a 
estudar denomina­se SISTEMA e 
está separado do resto do universo  volume constante( V = constante) 
(MEIO   EXTERNO   ou  Calor trocado  =>      Q = m cv T
VIZINHANÇA)   através   de   uma  Trabalho         =>       W = 0
superfície   real   ou   imaginária  Variação da energia interna   =>     U = m Cv T
denominada FRONTEIRA. Exm: panela de pressão
ESTADO TERMODINÂMICO ­ O estado  3.   TRANSFORMAÇÃO   ISOBÁRICA.   Transformações   a 
termodinâmico de um sistema é caracterizado pela condição desse  pressão   constante   (   P   =   constante).   Quando   este   processo 
sistema, isto é sua energia interna.  O estado termodinâmico é  ocorre,   o   calor   trocado   e   o   trabalho   efetuado   são,   ambos, 
caracterizado por um conjunto de grandezas macroscópicas  diferentes de zero.  O trabalho efetuado é igual ao produto da 
chamadas de variáveis de estado.  As quantidades e os tipos de 
pressão pela variação de volume.
variáveis que são necessárias para determinar a energia interna de 
um dado estado de um sistema, são obtidas experimentalmente. Q = m Cp T
Exemplos   de   variáveis   de   estado:   pressão,   volume,  W = P V
temperatura, número de moles etc. U = m Cp T  ­ P V
TRANSFORMAÇÃO­ Quando há uma alteração do  Relação de Mayer    Cp – Cv = R
estado do sistema disse que houve uma transformação.  O modo  Cp=calor específico a pressão constante.
como o sistema chegou a esta alteração é denominado PROCESSO. Cv=calor específico a volume constante
ENERGIA INTERNA:  É a soma das energias cinéticas de  Exm:   Processos   a   céu   aberto   são   a   pressão   constante   e 
todas suas partículas constituintes acrescida da soma de todas  atmosférica.
as   energias   potenciais   decorrentes   das   interações   entre   as  4. TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA. Transformações a 
partículas   do   sistema.   Obs.   A   energia   interna   não   inclui   a  temperatura constante ( T=cte).
energia   potencial   decorrente   entre   o   sistema   e   suas  U = 0  =>  Q = W, 
vizinhanças. A variação de energia interna de um sistema não  e  W = n R T Ln (Vf / Vi)
depende do processo, depende apenas da temperatura inicial  5. TRANSFORMAÇÃO ADIABÁTICA. Transformação 
e final do mesmo. onde não há troca de calor com o meio externo ( Q = zero)
ENERGIA EXTERNA: energia trocada pelo sistema com o  Q = 0
meio externo nas formas de calor e de trabalho, que dependem do  W = ­ m Cv T               U = ­ m Cv T
processo de transformação, ou seja, não é intrínseca do sistema.  = Cp/Cv   = coeficiente de Poisson. O coeficiente de Poisson 
FUNÇÃO DE ESTADO ­ São aquelas grandezas nas quais  tem os seguintes valores: 5/3=1,67 para gases monoatômicos 
os valores numéricos de suas variações não dependem do processo.  e 7/5=1,40 para gases diatômicos, que com boa aproximação 
Elas são função exclusivamente do estado final e inicial.
também se aplica ao ar.
1a LEI DA TERMODINÂMICA Exm:   Reações   rápidas,   onde   não   há   tempo   suficiente   para 
A primeira lei é essencialmente uma extensão do princípio da  que haja troca de calor significativa ou quando o sistema está 
conservação da energia, a fim de incluir sistemas onde existe  isolado termicamente do meio externo, através de fronteiras 
fluxo de calor.   Historicamente ela marca o reconhecimento  adiabáticas.
do calor como uma forma de energia (experiência de Joule). 6.  EXPANSÃO LIVRE ADIABÁTICA. A energia interna 
Obs.    A primeira  lei  se  aplica  a  todo e  qualquer  processo 
inicial e final de um gás são iguais, quando o gás sofre uma 
natural que decorre entre estados de equilíbrio. expansão livre adiabática.   Ti=Tf  e pi.Vi=pf.Vf
1a LEI DA TERMODINÂMICA
7.   PROCESSO   DE   EBULIÇÃO.  Suponhamos   que   um 
ENUNCIADO   –   Quando   uma  líquido, de massa m, seja vaporizado à pressão constante P. O 
quantidade  de calor (Q) é fornecida a  volume do líquido, é Vl, e o volume no estado de vapor Vv.
um sistema durante um processo, parte  W=P (Vf  ­ Vi)
dela (U) fica no sistema sob forma de  U = Q – W = m Lv ­ P (Vf  ­ Vi)
energia   interna   e   parte   (W)   deixa   o 
sistema   sob   a   forma   de   trabalho 
realizado   pelo   sistema   sobre   a   sua 
vizinhança.
Prof. Alexandre Ortiz Calvão TERMOFÍSICA www.fisicalivre.org .

2a LEI DA TERMODINÂMICA uma máquina  térmica teórica de rendimento  máximo.   Isto é, 


“Porque a bagunça do nosso quarto tende a se espalhar” nenhuma máquina térmica operando entre duas fontes pode ser 
“A máquina perfeita é inatingível” mais eficiente que uma máquina de Carnot operando entre os 
INTRODUÇÃO ­ Todos os processos que ocorrem na natureza,  mesmos dois reservatórios térmicos.
sejam   mecânicos,   elétricos,   químicos   ou   biológicos   devem 
obedecer as leis da termodinâmica.  
Processos   reversíveis   e   irreversíveis.  Um   processo   será 
reversível se um sistema passar do estado inicial até o estado 
final, através de uma sucessão de estados de equilíbrio. Se um 
processo real ocorre quase­estaticamente, isto é, com tamanha 
lentidão que cada etapa só tenha um afastamento infinitesimal 
em   relação   ao   equilíbrio,   o   processo   pode   ser   considerado 
reversível.
MÁQUINAS TÉRMICAS: dispositivo que transforma energia 
térmica em outras formas de energia. Exemplos   de 
máquinas   térmicas:   a)   Máquina   a   vapor   (mais   antiga).     b)  REFRIGERADOR   DE   CARNOT   (MÁQUINA   FRIGORÍFICA). 
Máquinas   a   vapor   alternativas   (pistão)   ex:   Maria   fumaça.     c) 
Os refrigeradores são máquinas frigoríficas, que, transferem 
Motores a combustão (Diesel e Otto).  d)  Máquinas a reação ex: 
calor (Qf)de um sistema em menor temperatura (congelador) 
turbina a jato(a mais eficiente) e armas de fogo. 
para o meio exterior, que se encontra a uma temperatura mais 
As  máquinas  térmicas utilizam um  fluido  operante,  que retira 
alta(Qq). Tal passagem não é espontânea, ocorrendo à custa 
calor de uma fonte quente, sendo parte dessa quantidade de calor 
efetivamente   recebida   pelo   fluido   operante,   utilizada   na  de um trabalho(W) externo (trabalho do compressor).
realização de trabalho e o restante de calor rejeitado para uma  O coeficiente de performance Kp é definido por
fonte fria.   Kp = ∣ Qf  ∣ / ∣ W ∣  =   ∣ Qf  ∣ / ( ∣Qq ∣ – ∣ Qf ∣ ) 
ESQUEMA DAS MÁQUINAS TÉRMICAS ENTROPIA E A SEGUNDA LEI.   A entropia S, como a pressão, 
o volume e assim por diante é uma característica de um sistema em 
equilíbrio.  
A segunda lei da termodinâmica afirma que: em qualquer processo 
termodinâmico que evolui de um estado de equilíbrio para outro, a 
entropia do conjunto sistema+vizinhança ou permanece constante 
ou aumenta.
A Função de Estado Entropia. A variação de entropia de um sistema 
que   sofre   um   processo   real   (irreversível)   entre   dois   estados   de 
equilíbrio é igual a variação de entropia num processo reversível 
entre os mesmos estados.
Cálculo da Variação de Entropia num Processo Isotérmico.
S = Q / T        U(S) = J/K (SI)
Q=quantidade de calor trocado pelo sistema com o exterior.
RENDIMENTO T= temperatura na qual ocorre essa troca.
O rendimento ( e ou  ) de uma máquina térmica é a razão entre  A   variação   de   entropia   de   um   sistema   é   positiva     quando   a 
o  trabalho realizado e a quantidade de calor retirada da fonte  quantidade de calor Q é positiva, isto é, quando o sistema recebe 
quente: calor, e negativa quando o sistema fornece calor.
      e = W / Qq    ou   e =  1 – Qf / Qq Variação de Entropia num Processo Adiabático Reverível.
S = 0
Entropia e Disponibilidade de Energia.   A entropia é uma medida 
SEGUNDA LEI: ENUNCIADOS   ­ Apresentamos a segunda 
da  energia  disponível  ou  utilizável  do sistema.   Um  aumento  de 
lei   de   três   formas   diferentes,   pois   consideramos   que   cada  entropia acarreta numa diminuição da energia utilizável.
enunciado realça um aspecto importante. Entropia e Desordem.  Nos processos naturais, os sistemas tendem a 
I­  Enunciado da Eficiência (Kelvin) evoluir para um estado de maior desordem: o restabelecimento da 
Nenhum processo é possível cujo único resultado é a conversão  ordem só e possível mediante o dispêndio de energia.  Associa­se a 
completa de calor em trabalho. função entropia ao conceito de desordem, de tal forma que o valor 
II­  Enunciado da Irreversibilidade (Clausius) da   função   aumenta   quando   aumenta   a   desordem   nos   processos 
Nenhum   processo   é   possível   cujo   único   resultado   é   a  naturais.
transferência   de   calor   de   um   corpo   quente   para   outro   mais  Os estados  de  maior desordem  também  são os  estados   de maior 
quente. probabilidade. 
III­  Enunciado da entropia TERCEIRA LEI.   É impossível um sistema atingir o zero grau 
absoluto, através de um número finito de operações.
Todos   os   processos   naturais   evoluem   na   direção   que   leva   ao 
Algumas conseqüências da terceira lei da termodinâmica.  No zero 
aumento da entropia.
absoluto,   a   capacidade   térmica   e   o   coeficiente   de   dilatação   dos 
MÁQUINA   TÉRMICA   DE   RENDIMENTO   MÁXIMO  corpos tornam­se zero.
(MÁQUINA DE CARNOT) A conhecida máquina de Carnot é 

Вам также может понравиться