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Podemos distinguir sentimentos, estados internos e privados, de


emoções que são estados dirigidos para o exterior e públicos. Estes
sentimentos e emoções são dois estados distintos do organismo, como
no exemplo de um paciente que sentia dores fortíssimas mas que não
tinha os estados emocionais que normalmente correspondem a um
sentimento de dor, sentia-se estranhamente bem, apesar das dores.
Quanto à visão predominante que durante o século XX separou
emoção e razão, considera-se que está definitivamente ultrapassada. A
perspectiva evolucionista que percorre as ciências da mente diz-nos
que o nosso sistema emocional surgiu antes do nosso sistema cognitivo
consciente, estando ambos intrincadamente ocupados em tarefas que
permitam a sobrevivência do organismo. Os processos de raciocínio e
tomada de decisão que constituem aquilo a que chamamos
racionalidade não seriam possíveis sem a componente emocional: ³a
emoção faz parte integrante dos processos de raciocínio e tomada de
decisão. Vimos então que as emoções subjazem àquilo que
entendemos por racionalidade. Porém, donde surgem essas emoções?
Qual o seu substrato? Esse substrato é composto por mecanismos
biológicos básicos, muito simples e que não dependem da cons ciência.
Ou seja, na origem das emoções estão mecanismos biofísicos sem
conteúdo mental que permitem que o organismo desenvolva de uma
forma não consciente comportamentos que respondem de determinada
maneira a estímulos exteriores e interiores e que preparam o organismo
para a acção. A este processo biológico Damásio dá o nome de
³desencadear não consciente das emoções´. O que são, então, as
emoções e para que servem?
Para Damásio as emoções são processos biologicamente
determinados (padrões químicos e neurais) cuja finalidade é ajudar o
organismo a manter a vida. Processos biológicos esses que foram
sendo moldados ao longo de muitos anos pela selecção natural.
Para Damásio a função biológica das emoções é dupla: por um lado
produz ³uma reacção específica para a situação indutora´ e por outro
regula o estado interno do organismo com vista a essa reacção
específica. Ou seja, as emoções são a forma que a natureza encontrou
para proporcionar aos organismos comportamentos rápidos e eficazes
orientados para a sua sobrevivência. Podemos então dizer que, as
emoções se encontram num patamar intermédio no sistema cognitivo
humano: um degrau acima de sistemas biofísicos ³cegos´ como os
reflexos, o sistema de regulação metabólica e as emoções de fundo
como a dor e o prazer, assim como impulsos e motivações, e um
degrau abaixo dos comportamentos conscientes e estados mentais
cognitivos que caracterizam aquilo que entendemos por racionalidade.
Tanto os degraus superiores (estados conscientes do organismo) como
os degraus inferiores (processos biofísicos do organismo) interagem
uns com os outros através das emoções.
Uma explicação evolucionista para este facto diz-nos que a forma como
os nossos antepassados agiam e reagiam com os estímulos
provenientes do seu meio ambiente foi-se padronizando sob a forma de
sentimentos e emoções, primeiramente não conscientes, que se
mostraram úteis para as tomadas de decisão do organismo, poupando -
lhe tempo e energia. Da mesma forma que as emoções, também a
consciência evoluiu como um equipamento de sobrevivência do
organismo. Esta evolução em degraus, de estímulos cegos a
sentimentos e emoções não consciente e, finalmente, as emoções e
processos cognitivos conscientes e complexos indicam que, ³de uma
forma ou de outra, a maior parte dos objectos e das situações
conduzem a alguma reacção emocional´, que nenhuma experiência
consciente é emocionalmente neutra ou, se quisermos, racionalmente
pura. Esta razão purificada de elementos não racionais (o cocheiro que
controla os cavalos, na filosofia hindu) teria o importante papel de
impedir a ³tirania das emoções´.
Tomando consciência das nossas emoções, conseguimos interpreta -las
e compreendê-las passando assim da forma não consciente para a
consciente sendo esta uma particularidade dos seres racionais de
abranger qualificações tais como subjectividade, auto -consciência.
Aqui deverá ser abordado o facto de a maioria dos seres irracionais
existir simetria das actividades funcionais enquanto nos racionais existe
assimetria isto é cada hemisfério cerebral controla as actividades do
lado contrário do corpo assim o sendo ligados por uma extensa rede de
fibras nervosas o corpo caloso estando no entanto interligados por
ligações cruzadas e não cruzadas assim o hemisfério esquerdo tem
papel dominante na linguagem o direito tem um papel importante na
percepção do mundo exterior sendo através essas ligações neuronais
que descodificamos todos os estímulos vindos a partir dos órgãos do
sensoriais e que estimulam as emoções e imagens na mente e que nos
faz reagir em relação ao meio ambiente de uma forma não consciente
ou consciente Não há como estar consciente de alguma coisa sem
estar consciente de estar consciente dessa coisa. A capacida de de
perceber a relação entre si e um ambiente é consciência que é uma
qualidade psíquica, que pertence à esfera da psique humana. Já o
samkia ( escola filosófica do ponto de vista acidental) nos davam
conhecimento da interacção entre os órgãos de sentidos do individuo e
o mundo exterior e vice-versa e da existência da mente (bhutti ) e dos
diversos estados de consciência e era do conhecimento geral o estado
de vigília enquanto o estado de sonho era menos conhecido. O sonho é
uma condição natural de descanso e relaxamento generalizada da
mente e do corpo que ocorre regularmente e que se caracteriza pela
ausência de pensamento, sensações ou movimentos conscientes. O
sonho é uma forma natural do recolher dos sentidos que ocorre quando
a nossa consciência se separa espontaneamente dos canais motores e
sensoriais. Quando a consciência se dissocia quer dos órgãos
sensoriais quer dos órgãos motores perde-se gradualmente o contacto
entre a função sensorial e motora do cérebro com o mundo exterior
recolhendo-se a consciência progressivamente e regressando à sua
origem. Durante este período os sentidos desligam-se sistematicamente
pela seguinte ordem (segundo a filosofia tântrica) sendo o olfacto o
primeiro, seguido do gosto, da visão, do tacto e finalmente do ouvido
enquanto a consciência se dirige internamente para níveis mais
profundos. Para os yoguis divide-se em três estados : vigília que é o
estado em que a mente está vinculada activamente com o meio
exterior, neste estado predominam as ondas beta de ritmo acelerado, o
segundo estado é o estado de semi consciência durante a qual
predominam na mente os desejos reprimidos, os medos, as inibições e
as impressões profundamente enraizadas, este estado caracteriza-se
por ondas theta, O último estado é o estado de inconsciência que se
manifesta pela fonte de instintos, impulsos e experiências
profundamente submersas de etapas evolutivas prévias. Em contraste
com o estado de semi-consciência , no estado de inconsciência,
desaparecem toda a actividade e flutuações mentais. Entre o estado de
vigília e semi consciência existe uma clara e importante banda de
percepção e experiência que os psicólogos chamavam de estado
hipnótico. A transição entre o estado de vigília e semiconsciência é
acompanhado de um relaxamento progressivo e profundo das tensões
posturais através do corpo físico, e da perda de consciência do meio
ambiente externo. Durante o padrão sequencial do estado de vigília ao
estado de inconsciência a frequência cerebral inicia-se nas ondas beta
passando pelas ondas theta até às ondas delta. Com o avanço da
tecnologia como a ressonância magnética computorizada passou -se de
explicação teórica para a comprovação prática ou laboratorial dessas
teorias sendo António Damásio uma referência
Para António Damásio, a consciência divide-se em dois tipos:
consciência nuclear e consciência ampliada e separa a m ente da
consciência dizendo que a primeira como um véu não deixando ver
parte da segunda. Consciência, no aspecto moral, é a capacidade que o
homem tem de conhecer não apenas valores e mandamentos morais e
aplicá-los nas diferentes situações. Conjunto de processos e/ou factos
que actuam na conduta do indivíduo ou construindo a mesma, mas
escapam ao âmbito da ferramenta de leitura e interpretação e não
podem, por esta área, ser trazidos a custo de nenhum esforço que
possa fazer um agente cujo sistema mental não possui o treino
adequado. Essas actividades, entretanto, costumam aflorar em sonhos,
em actos involuntários (sejam eles correctos e inteligentes ou falhos e
inconsistentes) e nos estados alterados de consciência.

Como reflexão no âmbito da prática do yoga o primeiro estado será de


consciência física com a prática assídua vamos refinando esse estado
apercebendo-nos dos bloqueios que nos impedem de executar com
rigor determinadas posturas e como deveremos fazer para ultrapassar
essas limitações ao atingir um grau avançado de pratica apercebemo-
nos da importância da utilização da respiração para descondicionar o
corpo dessas tensões entramos assim na tomada de consciência
energética e com o conjunto da prática física e respiratória chegamos à
consciência do corpo subtil ou mental observando que em conformidade
com a libertação das tensões físicas as tensões mentais também se
diluem. Aquilo a que se chama o ³pequeno homem´ ou seja a cada
ponto físico corresponde um ponto no nosso cérebro. Nesse patamar
poderemos entrar então em estados mais profundos de consciência
controlando a nossa parte emocional e relevando o lado racional e
através de técnicas de meditação como por exemplo fazer
retrospectivas do nosso quotidiano, analisar porque é que determinados
tipos pensamentos nos afloram em determinados momentos, a razão da
nossa existência qual a nossa essência ou seja a consciencialização da
existência do espírito que habita em nós. Se soubermos que existe um
ente superior, que nos rege e orienta, que a vida continua (a morte não
existe), que a reencarnação é um facto irrefutável, que a lei de causa e
efeito é uma realidade, e se estivermos conscientes de onde vimos,
para onde vamos e o que fazemos aqui, muitos de nós teremos
comportamentos diferentes perante a sociedade e o planeta.

 

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