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Projeto de aula

Curso: Licenciatura em Filosofia.

Disciplina: História da Filosofia Antiga II.

Professor Responsável: Reinaldo Sampaio Pereira.

Título do Projeto: “A República na sala de aula”.

Aluno: Nelson Luís Ramos – ra – 1046524.

Data início do projeto: 20/05/2009.

Data Término do projeto: 29/05/2009.

Descrição do Projeto

Nome: “A República na sala de aula”


Tema: Liberdade, virtude, justiça ou o bem e o
conhecimento.
Série: Alunos do 1° ano do curso de Licenciatura em
Filosofia.
Duração: 80 horas
Conteúdo: Breve resumo do Livro “A República de
Platão, com ênfase na alegoria do mito da caverna”.
Objetivos: Levar os alunos à reflexão e ao questionamento
dos conceitos de Liberdade, de bem ou justiça, virtude e o conhecimento.
Procedimentos: exposição de um breve histórico de A
República de Platão com ênfase na alegoria do mito da caverna.
Recursos: quadro-negro, data-show e atividades para
reflexão.
Avaliação: Avaliar o entendimento dos conceitos propostos no tema: pode ser
individual ou grupos de até 03 alunos.

Sobre a República

É uma obra filosófica, teórica e política, de grande literatura, obra de gênio, tem como tema central
a natureza da justiça, indaga Platão sobre o que é JUSTIÇA? A partir dessa origem comum, divide
o livro em um nível mais amplo.
Há em primeiro lugar, o mundano representado nos primeiros livros pela refutação da moralidade
tradicional e da sociedade, nestes Platão examina a figura do filósofo, a metafísica, epistemologia
e, uma ampla visão que culmina com a alegoria da visão, a visibilidade, bem como o sol como
símbolo do bem e da justiça.
No livro VII, ele delimita os dois reinos: material e ideal, política e filosofia, Estado ideal, virtude
e ética que devem estar juntas é o famoso “Mito da Caverna” e suas alegorias.
A imagem do prisioneiro libertado em busca da luz (conhecimento), voltar para seus companheiros
na escuridão da caverna, é talvez a chave para a unidade subjacente da República.
È no indivíduo que os dois reinos satisfazem. Platão objetiva fazer perceber a estabilidade social e
política sobre um alicerce da moral espiritual absolutos pelo qual cada homem possa viver.
Em Atenas, no início da puberdade, Platão, provavelmente deve ter tido a idéia da República,
ainda um aspirante a político, foi discípulo de Sócrates.
Na guerra do Peloponeso, uma tirania oligárquica chamada de “Trinta Tiranos”, declarou Atenas
para oito meses e tentou recrutar tanto Platão e Sócrates. Platão não se manifestou, mas Sócrates
foi obrigado e recusou abertamente. Sócrates, posteriormente ganhou a reputação de
antidemocrático, crença extremamente perigosa para a democracia radical que havia derrubado o
recém grupo dos “trinta Tiranos”. Em 399aC. Platão testemunhou o julgamento e a execução de
Sócrates, na restaurada democracia Ateniense, sob acusação de corromper a juventude e a
introdução de novos deuses para a cidade, o ateísmo, e práticas religiosas vulgar, a sua desilusão
foi completa.
Temendo por sua vida, Platão deixou Atenas para viajar, abandonando a sua carreira política e um
Estado que ele seria incapaz de servir.
Em certa medida, a República pode ser pensada como uma retificação do destino de Sócrates?
Apenas um homem morto por um Estado injusto.
Na Sétima Carta, Platão parece corroborar essa inferência, nela escreve que o início do Estado
havia sido destruído por Sócrates “julgamento e morte”.
Decide dedicar a sua vida não a um Estado efêmero, desesperado e corrupto, mas sim a formulação
de uma sociedade baseada nas idéias da verdade, bondade e justiça.
A política foi essencial na vida grega antiga, poderia ser considerada a expressão do exterior para
as conclusões interiores da alma.
A composição da República ocorreu pela formulação da Teoria das Formas; durante toda a vida
adulta de Platão, a cidade-estado ateniense estava em declínio, Platão na sua Academia, prosseguiu
suas investigações e sua prolifera escrita, apesar do ceticismo externo dos sofistas, que
governavam o Estado, os quais foram ironicamente tratados por diversas vezes na obra de Platão A
República.
“Mito da caverna de Platão”

Nela Sócrates “diz:” (...) Pense em homens encarcerados numa caverna, dotada de uma abertura
que permite a entrada de luz em toda a sua extensão da parede maior. Nela estando desde a
infância, acorrentados por grilhões nas pernas e nos pescoços que os obrigam a ficar imóveis,
podendo somente olhar para frente, porquanto as correntes no pescoço os impedem de virar a
cabeça. Atrás e por sobre eles, brilha à distância uma chama. “Entre esta e os prisioneiros delineia-
se uma estrada em aclive, ao longo da qual existe um pequeno muro, parecido com os tabiques que
os saltimbancos utilizam para mostrar ao público suas artes.” Continua “Suponha ainda ao longo
daquele pequeno muro homens que carregam todo tipo de objetos que aparecem sobre o muro,
figuras de animais e de homens de pedra, de madeira, de todos os tipos de formas.”
Sócrates-“supondo que pudessem falar você não acha que considerariam reais as figuras que estão
vendo?”.
Um prisioneiro que fosse libertado e obrigado a se levantar, virar a cabeça, a caminhar e a erguer
os olhos para a luz, haveria de sofrer ao tentar fazer tudo isso, ficaria aturdido e seria incapaz de
discernir aquilo de antes só via à sombra.
Se a ele se dissesse que antes via somente as aparências e que agora poderia ver melhor porque seu
olhar está mais próximo da realidade e voltado para objetos bem reais; se lhe fosse mostrado cada
um dos objetos que desfilam e se fosse obrigado com algumas perguntas a responder o que era
isso, como você acha que ele haveria de se comportar? Não acha que ficaria atordoado e haveria de
considerar as coisas que via antes mais verdadeira do que aquelas que são mostradas agora?”
Às vezes, a libertação das nossas verdades e do nosso mundo nos causa dor, como no mito:
Sócrates – “e se alguém o tirasse à força dali, fazendo-o subir pela áspera e íngreme subida,
libertando-o somente depois de tê-lo levado à luz do sol, o prisioneiro não sentiria dor e ao mesmo
tempo raiva por ser assim arrastado? Uma vez fora, à luz do dia, por acaso não é verdade que com
seus olhos cegados pelos raios do sol, não conseguiria contemplar sequer um só dos objetos que
agora nós consideramos reais?”.
A alegoria nos provoca... Será que muitas pessoas querem se libertar do senso comum e adquirem
um senso crítico? Sócrates –“Se, enquanto tivesse a vista confusa pelo tempo que se passaria antes
que os olhos se acostumassem novamente com a obscuridade, devesse avaliar novamente aquelas
sombras e apostasse com aqueles eternos prisioneiros, você não acha que passaria por ridículo e
dele diriam que a sua saída lhe havia arruinado a vista e que nem sequer valia a pena enfrentar essa
subida?
Não haveria de ser morto àquele que tentasse libertar e fazer subir os outros, bastando para isso
que o tivessem entre as mãos para matar?”
Esse mito alegórico pode e deve ser trabalhado na integra, pois é um texto que pode ser explorado
tanto do ponto de vista da liberdade, do conhecimento, da verdade e de diversos temas filosóficos.
Alguns dizem que a alegoria do Mito da Caverna faz alusão a Sócrates que contemplou a luz da
verdade e foi assassinado por tentar libertar as outras pessoas.
Segundo Antiseri e Reale, lemos no Mito da Caverna a concepção política de Platão quando é
mencionado o retorno do liberto à caverna, cuja finalidade é o esclarecimento e a conseqüente
libertação dos habitantes da caverna. Tal retorno representa a atitude do filósofo-político, que se
abstendo de somente contemplar as idéias verdadeiras, desce à caverna com o intuito de libertar os
que nela ainda vivem como escravos.
É sabido que, para Platão, o verdadeiro político não ama o poder, mas dele se utiliza como
instrumento para a produção de serviços destinados à realização do bem.
Esta descida implicará em sacrifícios, como o de ter de habituar-se novamente a “enxergar” no
escuro, readaptar-se aos costumes dos antigos companheiros e o maior de todos, o de colocar a
própria vida em risco, exposto à incompreensão e à ira dos demais homens, como ocorreu com
Sócrates. Aquele que “viu” o bem aspirará correr esse “risco”, disso é que resulta o sentido de sua
vida.

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Bibliografia:

www.portalcienciaevida.com.br
www.google.com.br
www.mundodosfilosofos.com.br
www.consciência.org.br/antiga/platao
A República/Platão – Editora Martin Claret – reimpressão 2008 (5), 2ª edição.
Filosofia, origens, conceitos, escolas e pensadores - tradução Ciro Mioranza – Editora Escala
Educacional, 2008.
Revista Ciência e vida (Filosofia) – Ano III n° 34 - Editora Escala Educacional.
Jaeger, werner wilhelm, 1888-1961, PAIDÉIA: A formação do Homem Grego – Editora Martins
Fontes, 2003.

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