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TELENCÉFALO
CÉREBRO
DIENCÉFALO
ENCÉFALO
CEREBELO
MESENCÉFALO
TRONCO ENCEFÁLICO PONTE
BULBO
SISTEMA
NERVOSO
CENTRAL
MEDULA ESPINAL
ESPINAIS
SISTEMA NERVOS
NERVOSO CRANIANOS
PERIFÉRICO
GÂNGLIOS
TERMINAÇÕES NERVOSAS
DIVISÃO FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO
AFERENTE
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO
(VIDA DE RELAÇÃO)
EFERENTE
AFERENTE
SISTEMA NERVOSO VISCERAL
(VIDA VEGETATIVA) SIMPÁTICO
EFERENTE (S.N.A.)
PARASSIMPÁTIC
O
DIVISÃO EMBRIOLÓGICA DO
SISTEMA NERVOSO
TELENCÉFALO
PROSENCÉFALO CÉREBRO
DIENCÉFALO
MESENCÉFALO MESENCÉFALO
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1. INTRODUÇÃO
2. TECIDO NERVOSO
1. Limites:
Mede aproximadamente 45 cm, com aproximadamente 1 cm de
diâmetro. Começa no colo do bulbo (medula oblonga), marcado pela
decussação das pirâmides. No esqueleto, esse limite corresponde ao arco
anterior do atlas e ao dente do áxis. Seu limite inferior é o ápice do cone
medular, no mesmo nível da 2ª vértebra lombar que, por sua vez, é
prolongado por um filamento terminal, cuja extremidade distal fixa na 1ª
vértebra coccígea.
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2. Forma:
A medula espinal é um longo cordão cilíndrico, ligeiramente
achatado ântero-posteriormente. Apresenta duas intumescências
fusiformes, uma na região cervical e outra na região tóracolombar
(intumescência lombossacral).
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não corresponde, portanto, á altura do forame intervertebral por onde ela
emerge.
3. Direção:
Adapta-se às flexões da coluna vertebral, portanto acompanha as
curvaturas fisiológicas da mesma.
4. Circunferência:
Em corte transversal, a medula espinal apresenta a forma circular.
A. DURA-MÁTER ESPINAL
É um cilindro oco formado por uma parede fibrosa e espessa, sólida
e pouco extensível. Vai do forame magno até S2 ou S3.
• superfície externa: relaciona-se com as paredes ósseas e
ligamentos da coluna vertebral;
• superfície interna: é lisa e polida e relaciona-se com a aracnóide-
máter.
B. PIA-MÁTER ESPINAL
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É uma membrana vascular, celular, situada sobre a superfície da
medula espinal.
• superfície interna: adere á medula espinal penetrando na fissura
mediana anterior e em seus sulcos e prolonga-se em suas raízes;
• superfície externa: corresponde ao espaço subaracnóideo.
C. ARACNÓIDE-MÁTER ESPINAL
É um tecido situado entre a dura-máter e a pia-máter. É formada por
uma lâmina externa homogênea, a aracnóide-máter propriamente dita, e
uma camada interna, areolar, de grandes malhas, que constitui o espaço
subaracnóideo, onde circula o líquido cerebrospinal (líquor).
Obs: Caracterização dos espaços entre as meninges:
• Espaço extradural (epidural ou peridural): entre o osso, tecido
adiposo e a dura-máter;
• Espaço subdural: entre a dura-máter e aracnóide-máter;
• Espaço subaracnóideo: entre a aracnóide-máter e pia-máter
(espaço em que circula uma quantidade maior de líquido cerebrospinal).
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NERVOS
NERVOS ESPINAIS
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Nervos espinais são aqueles que fazem conexão com a medula
espinal e são responsáveis pela inervação do tronco, dos membros e
parte da cabeça. São 31 pares que correspondem aos 31 segmentos
medulares existentes.
• 08 pares de nervos cervicais;
• 12 pares de nervos torácicos;
• 05 pares de nervos lombares;
• 05 pares de nervos sacrais;
• 01 par de nervos coccígeos.
Cada nervo espinal é formado pela união das raízes posterior e
anterior, as quais se ligam, respectivamente, aos sulcos póstero-lateral e
ântero-lateral da medula espinal através de suas respectivas radículas. Na
raiz posterior localiza-se o gânglio espinal, onde estão os corpos dos
neurônios sensitivos. A raiz anterior é formada por axônios que se
originam em neurônios situados nas colunas anterior e lateral da medula.
Da união da raiz posterior (sensitiva), com a raiz anterior (motora),
forma-se o tronco do nervo espinal, que funcionalmente é misto. O tronco
do nervo espinal se divide em ramo anterior e posterior. Apenas os ramos
anteriores dos nervos espinais formarão os plexos cervical, braquial,
lombossacral e coccígeo.
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Classificação Funcional dos Nervos Espinais
Tato
Exteroceptivas Temperatura
Dor
Pressão
Somáticas
FIBRAS Conscientes
AFERENTES Proprioceptivas
Inconscientes
Viscerais
TRONCO ENCEFÁLICO
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O tronco encefálico interpõe-se entre a medula espinal e o
diencéfalo, situado anteriormente ao cerebelo. Divide-se em: Bulbo
(Medula Oblonga), situado inferiormente; Mesencéfalo, situado
superiormente; e Ponte, situada entre ambos.
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B- PONTE
Ponte representa a parte do tronco encefálico interposta entre o
bulbo e o mesencéfalo. Está situada anteriormente ao cerebelo e repousa
sobre a parte basilar do osso occipital e o dorso da sela turca do osso
esfenóide. Sua base, situada anteriormente, apresenta estriação
transversal em virtude da presença de numerosos feixes de fibras
transversais que a percorrem. Estas fibras convergem de cada lado para
formar um volumoso feixe, o pedúnculo cerebelar médio (“braço da
ponte”), que penetra no hemisfério cerebelar correspondente. Percorrendo
longitudinalmente a superfície anterior da ponte existe um sulco, o sulco
basilar, que geralmente aloja a artéria basilar. A parte anterior da ponte é
separada do bulbo pelo sulco bulbopontino, porém na sua superfície
posterior não apresenta linha de demarcação entre ambos, constituindo a
exemplo da parte posterior do bulbo, a fossa rombóide.
Possui centros associados à mastigação, aos movimentos oculares,
á expressão facial, piscar dos olhos, salivação, equilíbrio e audição (parte
superior do IVº ventrículo; área vestibular, eminencia medial coliculo facial
e formação reticular).
C- MESENCÉFALO
O mesencéfalo interpõe-se entre a ponte e o cérebro. É atravessado
por um estreito canal, o aqueduto do mesencéfalo, que une o terceiro ao
quarto ventrículo. A parte do mesencéfalo situada posteriormente ao
aqueduto é o teto do mesencéfalo; anteriormente encontra-se os dois
pedúnculos cerebrais.
• teto do mesencéfalo: apresenta quatro eminências arredondadas,
os colículos superiores, relacionados com os órgãos da visão, e
colículos inferiores, relacionados com os órgãos da audição. No
conjunto, os colículos superiores e inferiores são denominados “corpos
quadrigêmeos”. Acima e medialmente aos colículos superiores está a
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glândula pineal, que, entretanto será estudada como uma formação
pertencente ao epitálamo, no diencéfalo.
• tegmento do mesencéfalo: é uma continuação do tegmento da
ponte. Apresenta, além da formação reticular, substância cinzenta
homóloga (onde estão presentes o núcleo do nervo troclear e o núcleo
do nervo oculomotor), e substância cinzenta própria do mesencéfalo
(onde estão presentes o núcleo rubro e a substância negra (formação
de dopamina) que são os principais núcleos responsáveis pela
motricidade automática). A substância branca do mesencéfalo é
representada pelas fibras longitudinais e transversais.
• pedúnculo cerebral: delimitam uma profunda depressão triangular,
a fossa interpeduncular, limitada anteriormente por duas eminências
pertencentes ao diencéfalo, os corpos mamilares.
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Observação:
FORMAÇÃO RETICULAR
Denomina-se formação reticular uma agregação mais ou menos difusa de
neurônios de tamanhos e tipos diferentes, separados por uma rede de fibras nervosas
que ocupa a parte central do tronco encefálico. A formação reticular tem uma estrutura
que não corresponde exatamente à da substância branca ou cinzenta, sendo, de certo
modo, intermediária entre elas.
Pertence basicamente ao tronco encefálico, porém se estende um pouco ao
diencéfalo e aos níveis mais altos da medula espinal.
No tronco encefálico ocupa uma grande área, preenchendo todo espaço que
não é ocupado pelos tratos e núcleos.
A formação reticular possui relações nos dois sentidos através de conexões
com o cérebro, cerebelo, medula espinal e com os núcleos nos nervos cranianos.
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NERVOS CRANIANOS
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• Nervo Glossofaríngeo (IX par): origina-se no sulco póstero-lateral
do bulbo. Ao sair do crânio, o nervo glossofaríngeo tem trajeto
descendente, ramificando-se na raiz da língua e faringe. É responsável
pela sensibilidade da tonsila palatina, úvula, faringe e terço posterior da
língua (sensibilidade geral e gustativa).
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• N. Glossofaríngeo: sensibilidade geral e gustativa no terço
posterior;
• N. Hipoglosso: motricidade.
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CONCEITOS DOS TERMOS RELACIONADOS
COM A ESTRUTURA DO S.N.C.
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• fibras de projeção: fibras de projeção de uma determinada área ou
órgão do sistema nervoso central, são fibras que saem fora dos limites
desta área ou deste órgão;
• fibras de associação: fibras de associação de uma determinada
área ou órgão do sistema nervoso central, são fibras que associam pontos
mais, ou menos distantes desta área ou deste órgão sem, entretanto,
abandoná-lo.
CEREBELO
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Subdivisões anatômica, filogenética e funcional do cerebelo:
CÉREBRO OU PROSENCÉFALO
(DIENCÉFALO e TELENCÉFALO)
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acinzentada em sua superfície que é irregular e percorrida por numerosos
sulcos e fissuras e pregueada por numerosos giros.
1. DIENCÉFALO
O diencéfalo contém vários centros funcionais para a integração de
toda a informação que passa do tronco encefálico e da medula espinal
para os hemisférios cerebrais, bem como para a integração das atividades
motoras e viscerais.
É subdividido em cinco partes e nessa região do cérebro podemos
encontrar um espaço (terceiro ventrículo – cavidade preenchida por
líquido cerebrospinal).
1.1. TÁLAMO
O tálamo está situado no diencéfalo, acima do sulco hipotalâmico. É
constituído de duas grandes massas ovóides de tecido nervoso, com uma
extremidade anterior “pontuda”, o tubérculo anterior do tálamo, e outra,
bastante proeminente, o pulvinar do tálamo. Os dois ovóides talâmicos
estão unidos pela aderência intertalâmica. Ambos os tálamos, direito e
esquerdo, estão separados medialmente pelo terceiro ventrículo,
lateralmente, com a cápsula interna, superiormente com a fissura cerebral
transversa e com os ventrículos laterais e inferiormente com o hipotálamo
e subtálamo.
É constituído essencialmente de substância cinzenta, na qual se
distinguem vários núcleos. As funções mais conhecidas do tálamo
relacionam-se:
• com a sensibilidade: todos os impulsos sensitivos, antes de chegar
ao córtex cerebral, passam em um núcleo talâmico (com exceção dos
impulsos olfatórios). Acredita-se que o tálamo integra e modifica os
impulsos sensitivos ao córtex cerebral;
• com o comportamento emocional;
• com a motricidade.
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Obs: porção anterior (límbica); intermediária (sensorial); posterior
(motora).
1.2. METATÁLAMO
Formado pelos corpos geniculados laterais e mediais. Os corpos
geniculados laterais possuem relação funcional com a via reflexa da visão,
enquanto os corpos geniculados mediais estão relacionados com a via
auditiva.
1.3. HIPOTÁLAMO
É uma área relativamente pequena do diencéfalo, situada abaixo do
tálamo (sulco hipotalâmico). Suas funções são relacionadas
principalmente com o controle da atividade visceral, ou seja, com a
manutenção do meio interno (homeostase), dentro dos limites
compatíveis com o funcionamento adequado dos diversos órgãos. Para
isso o hipotálamo tem o papel regulador sobre o sistema nervoso
autônomo e o sistema endócrino, além de controlar vários processos
motivacionais importantes para a sobrevivência do indivíduo e da espécie,
como a fome, a sede e o sexo. Portanto as principais funções do
hipotálamo são:
• controle do sistema nervoso autônomo;
• regulação da temperatura corporal;
• regulação do comportamento emocional;
• regulação do sono e da vigília;
• regulação da ingestão de alimentos;
• regulação da ingestão de água;
• regulação da diurese;
• regulação do sistema endócrino.
1.5. EPITÁLAMO
Tem essa designação o conjunto formado pelo trígono habenular, a
comissura habenular, comissura epitalâmica e a glândula pineal.
Está localizado na parte superior e posterior do diencéfalo e contém
formações endócrinas e não endócrinas. A formação endócrina mais
importante é a glândula pineal.
GLÂNDULA PINEAL
2. TELENCÉFALO
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O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais, direito e
esquerdo, e uma pequena parte mediana situada na porção anterior do III
ventrículo.
Os dois hemisférios cerebrais são incompletamente separados pela
fissura longitudinal do cérebro, cujo soalho é formado por uma larga
faixa de fibras comissurais, o corpo caloso, principal união entre os dois
hemisférios. Os hemisférios cerebrais possuem cavidades, os ventrículos
laterais direito e esquerdo, que se comunicam com o III ventrículo pelos
forames interventriculares.
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Certos sulcos ou depressões são mais profundos (fissuras), que
permitem isolar lobos na superfície dos hemisférios. Nos lobos observam-
se sulcos menos profundos que delimitam os giros (saliências).
Sulcos Principais
• Sulco Central
• Sulco Lateral
D - Lobo Insular
É um lobo profundo, situado profundamente ao sulco lateral. Tem
forma triangular com o vértice ínfero-anterior. Localizado entre o lobo
frontal e o lobo temporal.
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E - Sulcos e Giros do Lobo Occipital
Esse lobo não se distingue nitidamente dos lobos parietal e
temporal, aos quais está unido por várias pregas de passagem. O lobo
occipital forma a parte posterior do hemisfério, o pólo occipital, o que
permite distingui-lo.
• Incisura pré-occipital
Sulcos Principais:
• Sulco do Cíngulo: começa abaixo do joelho do corpo caloso dirige-
se para a margem superior do hemisfério;
• Sulco do Corpo Caloso: contorna superiormente o corpo caloso;
• Sulco Paracentral: paralelo e anteriormente ao ramo marginal do
sulco do cíngulo;
• Sulco Parietoccipital: pode unir-se ao sulco calcarino, desenhando
como um “Y” deitado;
• Sulco Calcarino: é horizontal e vai do pólo occipital à extremidade
posterior do giro do cíngulo para unir-se ao sulco parietoccipital.
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• Giro Frontal medial: localizado acima e anteriormente ao sulco do
cíngulo e anteriormente ao sulco para-central;
• Lóbulo Paracentral: localizado acima do sulco do cíngulo,
anteriormente ao ramo marginal do sulco do cíngulo, posteriormente ao
sulco paracentral e abaixo da margem superior do hemisfério;
• Pré-Cúneo: Está situado na frente do sulco parietoccipital, atrás do
ramo marginal do sulco do cíngulo e entre o sulco intraparietal e a
margem superior do hemisfério;
• Cúneo: tem a forma triangular. Localizado acima do sulco calcarino,
abaixo do sulco parietoccipital, à frente da margem posterior do hemisfério
cerebral.
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• Giro Parahipocampal: inferiormente ao sulco hipocampal.
HIPOCAMPO
• Centro da memória primária (recente);
• Centro inibidor da raiva;
• Principal estrutura do sistema límbico.
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O bulbo olfatório recebe os filamentos que constituem o primeiro par
craniano (nervo olfatório). Estes atravessam pequenos orifícios que
existem na lâmina cribriforme do osso etmóide.
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CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL DO CÓRTEX CEREBRAL
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ÁREAS DE PROJEÇÃO (ÁREAS PRIMÁRIAS)
ÁREAS SENSITIVAS
1. ÁREA SOMESTÉSICA
A área de sensibilidade somática geral está localizada no giro pós-
central, que corresponde às áreas 3, 2, e 1 do mapa de Brodmann.
Chegam a esta área impulsos nervosos relacionados à temperatura, dor,
pressão, tato e propriocepção consciente da metade oposta do corpo.
Obs: Lesões na área somestésica podem ocorrer, por exemplo, como
conseqüência de acidentes vasculares encefálicos que comprometem
as artérias cerebrais média e anterior. Há então perda da sensibilidade
discriminativa do lado oposto à lesão. O indivíduo perde a capacidade de
discriminar dois pontos ou reconhecer a diferença de intensidade de
estímulo.
2. ÁREA VISUAL
Localiza-se nos “lábios” do sulco calcarino e corresponde à área 17
de Brodmann. Aí chegam as fibras do trato genículo-calcarino, originadas
no corpo geniculado lateral. A ablação bilateral da área 17 causa cegueira
completa na espécie humana.
3. ÁREA AUDITIVA
A área auditiva está situada no giro temporal transverso anterior
(giro de Heschl) - ao lado do lobo insular - e corresponde às áreas 41 e 42
do mapa de Brodmann. Nela chegam fibras da radiação auditiva, que se
originam no corpo geniculado medial. Lesões bilaterais do giro temporal
transverso causam surdez completa.
4. ÁREA VESTIBULAR
Localiza-se no lobo parietal, em uma pequena região próxima ao
território da área somestésica. Lesões nesta área causam
comprometimento da orientação no espaço (equilíbrio).
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5. ÁREA OLFATÓRIA
A área olfatória ocupa no homem apenas uma pequena área situada
na parte posterior do únco e giro parahipocampal.
6. ÁREA GUSTATIVA
Corresponde à área 43 do mapa de Brodmann e se localiza na
porção inferior do giro pós-central, próxima a insula, em uma região
adjacente à área somestésica correspondente à língua. Lesões dessa
área provocam uma diminuição da gustação na metade oposta da língua.
7. ÁREA DA LINGUAGEM
Área de Broca: localizada no giro frontal inferior (porção opercular
e triangular). Corresponde à área 44 no mapa de Brodmann. Hemisfério
esquerdo em indivíduos destros e hemisfério direito em 30% dos sinistros.
Área de Werneck: localizada no giro temporal superior e parte do
lobo parietal. Corresponde à área 22 do mapa de Brodmann. Situada
normalmente nos dois hemisférios.
ÁREA MOTORA
B - NÚCLEOS DA BASE
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ventrículos laterais. Dividido em cabeça, corpo e cauda. Regulador da
motricidade automática.
• NÚCLEO LENTIFORME: tem a forma e o tamanho aproximado de
uma castanha-do-pará. Situado profundamente no interior do hemisfério.
O núcleo lentiforme é dividido em putame, globo pálido lateral e globo
pálido medial. Regulador da motricidade automática.
• CLAUSTRO: é uma delgada calota de substância cinzenta,
localizada entre o córtex da ínsula e o núcleo lentiforme. Sua função está
relacionada com o sistema límbico.
• CORPO AMIGDALÓIDE: é uma massa esferóide de substância
cinzenta de cerca de 2 cm de diâmetro situada no pólo temporal do
hemisfério cerebral, em relação com a cauda do núcleo caudado.
Também relacionado com o sistema límbico.
- trato córtico-espinal
- trato córtico-nuclear
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- trato córtico-pontino
- fibras córtico-reticulares
- fibras córtico-rubras
- fibras córtico-estriatais
39
outros centros anterior e posterior da linguagem. Portanto, lesões nesses
fascículos causam graves perturbações na linguagem.
VENTRÍCULOS DO CÉREBRO
COMISSURAS INTER-HEMISFÉRICAS
A - CORPO CALOSO
É uma estrutura de substância branca consideravelmente espessa,
situada na profundidade da fissura longitudinal do cérebro; estende-se de
um hemisfério a outro.
Une a áreas simétricas do córtex cerebral de cada hemisfério.
Constitui uma ponte entre a análise, própria do hemisfério esquerdo, e a
criatividade, localizada no hemisfério direito. Tem a forma de arco com
concavidade inferior:
• Tronco do corpo caloso: lâmina arqueada dorsal;
• Esplênio do corpo caloso: arredondado, largo e espesso; dilatação
posterior;
• Joelho do corpo caloso: curvatura anterior;
• Rostro: porção afilada adiante e abaixo do joelho do corpo caloso.
Obs: do córtex cerebral partem tratos comissurais que passam pelo corpo
caloso, indo para o lado oposto (como já foi visto nas fibras de associação
inter-hemisféricas). Esses tratos são assim classificados:
• Tratos Anteriores: região frontal (joelho do corpo caloso);
• Tratos Mediais: região temporal e occipital;
• Tratos Posteriores: região occipital e parte da região temporal
(esplênio do corpo caloso).
41
B - FÓRNICE
Lâmina de substância branca localizada sob o corpo caloso.
• corpo
• colunas
• pernas
• corpo mamilar (parte final das colunas)
C - SEPTO PELÚCIDO
Fica entre o fórnice e o corpo caloso. Divide os dois ventrículos
laterais.
42
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
43
Apesar disso, existem também impulsos conscientes, que se
manifestam sob a forma de sensações de sede, fome, plenitude gástrica
ou dor.
DIFERENÇAS ANATÔMICAS
(SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO)
45
Obs:
• Drogas que imitam a ação do Sistema Nervoso Simpático são
denominadas simpaticomiméticas (adrenalina e noradrenalina).
• Fibras nervosas que liberam noradrenalina são chamadas de
adrenérgicas.
• Drogas que imitam a ação do Sistema Nervoso Parassimpático são
denominadas parassimpaticomiméticas (acetilcolina).
• Fibras nervosas que liberam acetilcolina são chamadas de
colinérgicas.
46
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO
47
B. SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO
C. PLEXOS VISCERAIS
48
Estas fibras contêm componentes dos dois sistemas (Simpático e
Parassimpático).
Quanto mais próximos das vísceras, mais difícil se torna separar, por
dissecação, as fibras do Simpático e do Parassimpático.
Na cavidade torácica existem três plexos:
• Cardíaco;
• Pulmonar;
• Esofágico.
• Hepático
• Gástrico
• Pancreático ÍMPARES
• Mesentérico (superior e inferior)
• Aórtico abdominal
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PRINCIPAIS VIAS DESCENDENTES E ASCENDENTES
DOS FUNÍCULOS
VIAS DESCENDENTES
51
VIAS ASCENDENTES
52
Trato espinocerebelar posterior: formado por neurônios situados
na substância cinzenta da medula espinal, cujas fibras sobem
pelo funículo lateral para alcançarem o cerebelo, levam impulsos
de propriocepção inconsciente originados em fusos
neuromusculares e órgãos neurotendíneos.
53
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
54
ROTEIRO DE ESTUDO PRÁTICO
NEUROANATOMIA
MEDULA ESPINAL
1. Tronco do nervo espinal (misto)
2. Ramo anterior do nervo espinal
3. Radículas anteriores
4. Radículas posteriores
5. Gânglio sensitivo do nervo espinal
6. Sulco mediano posterior
7. Fissura mediana anterior
8. Dura-máter (parte espinal)
9. Pia-máter (parte espinal)
10. Aracnóide-máter (parte espinal)
11. Espaço extradural (epidural / peridural)
12. Espaço subaracnóideo
13. Substância cinzenta (“H” medular)
14. Substância branca
15. Cauda eqüina
16. Cone medular
17. Filamento terminal
18. Intumescência cervical
19. Intumescência lombossacral
TRONCO ENCEFÁLICO
Bulbo (Medula Oblonga)
20. Oliva
21. Pirâmide
22. Decussação das pirâmides
23. Fissura mediana anterior
24. Sulco mediano posterior
25. Tubérculo grácil
26. Fascículo grácil
27. Tubérculo cuneiforme
28. Fascículo cuneiforme
Ponte
29. Sulco basilar
30. Sulco bulbopontino
31. Pedúnculo cerebelar médio
55
Mesencéfalo
32. Pedúnculo cerebral
33. Fossa interpeduncular
34. Colículo superior (via reflexa visual)
35. Colículo inferior (via auditiva)
36. Trígono do lemnisco lateral
37. Núcleo rubro
38. Substância negra
39. Aqueduto do mesencéfalo
40. Fossa rombóide
Cerebelo
41. Lobo anterior do cerebelo
42. Fissura primária
43. Lobo posterior do cerebelo
44. Fissura póstero-lateral
45. Lobo flóculo-nodular
46. Nódulo
47. Flóculo
48. Verme do cerebelo
CÉREBRO
DIENCÉFALO
49. Epitálamo
50. Glândula pineal
51. Habênula
52. Tálamo
53. Tubérculo anterior do tálamo
54. Pulvinar do tálamo
55. Sulco hipotalâmico
56. Hipotálamo
57. Quiasma óptico
58. Trato óptico
59. Corpo mamilar
60. III ventrículo
TELENCÉFALO
Face súpero-lateral do hemisfério cerebral
Lobo frontal
56
64. Sulco pré-central
65. Sulco frontal superior
66. Sulco frontal inferior
67. Giro pré-central
68. Giro frontal superior
69. Giro frontal médio
70. Giro frontal inferior
Lobo parietal
Lobo occipital
Lobo temporal
Corpo caloso
99. Joelho
100. Tronco
101. Esplênio
102. Fórnice
103. Septo pelúcido
104. Ventrículos laterais
Núcleos da base
105. Núcleo caudado
106. Núcleo lentiforme (putame, globo pálido lateral e globo pálido
medial)
58