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APLICABILIDADE PRÁTICA.
1- INTRODUÇÃO
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DANARI, Zelmo. Curso de Direito Tributário. 8. ed. São Paulo : Atlas. 2002. ps. 96.
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BALEEIRO, Aliomar, Direito Tributário Brasileiro. 11 ed. atualizada por Misabel Abreu Machado Derzi.
Rio de Janeiro : Forense. 1997. ps. 540.
Todavia, é preciso diferenciar os serviços públicos compulsórios,
dispostos potencialmente, que independem do uso, dos serviços não compulsórios,
efetivamente prestados.
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Cf. CASSONE, Vittorio. Direito Tributário. 14 ed. São Paulo : Atlas. 2002. ps. 92, nota de rodapé 6.
Doutrinariamente, a taxa é classificada como tributo vinculado, em
razão do fato gerador estar ligado a uma prestação estatal direta e pessoal.
A taxa, por ser tributo, é compulsória, por isso pode ser cobrada,
mesmo que não exista efetiva utilização do serviço, basta unicamente a sua oferta ao
público.
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DE MORAES, Bernardo de Moraes. Doutrina e Prática das Taxas. São Paulo : RT. 1976. ps. 185/186
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Há autores contrários ao caráter de extrafiscalidade da taxa. Cf. MARTINS, Yves Gandra da Silva
(Coordenador). Curso de Direito Tributário. Vol. II. 4a ed. Belém : Centros de Estudos de extensão
Universitária. 1995. ps. 355.
“ Parágrafo único: A lei disporá sobre:
I-o regime de empresas concessionárias e permissionárias de serviços
públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação,
bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da
concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado;
c)- serviços públicos não essenciais, que não usados, não resulta
prejuízo para o interesse público ou para a comunidade. São serviços públicos delegáveis,
que podem ser remunerados por preço público, como: serviços postais, distribuição de
energia elétrica, de gás.
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COELHO, Sacha Calmon Navarro. Comentários à Constituição de 1988 : Sistema Tributário. Rio de
janeiro : Forense. 5.ª edição. 1993. Ps. 52.
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Cf. AMARO. Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo : Saraiva. 1997. Ps. 43; Informativo do STF
n.º 270, de 27 a 31 de maio.
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Cf. CASSONE, Vittorio. Ob. Cit. ps. 98-99.
“Em hipótese similar, no julgamento do RE 140.278 DJU de 22-11-
96, a jurisprudência do STF firmou-se no sentido de que só o
exercício efetivo, por órgão administrativo, do poder de polícia, ou a
prestação de serviço, efetiva ou potencial, pelo Poder Público, ao
contribuinte, é que legitima a cobrança de taxas.’ (Despacho do Min.
Sydnei Sanches no AI 204.031-1 RJ, DJU de 30.06.99, p. 19).
5- CONCLUSÃO.
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Concordando com este posicionamento, Cf. AMARO. Luciano. Ob. Cit.. ps. 40-46 e o STF na Adin 2.586-
DF, publicada em 28.05.2002, proposta pela Confederação Nacional de Indústria, cujo relator foi o Ministro
Carlos Velloso.
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Em sentido contrário, Cf. DENARI, Zelmo. Ob cit. ps. 103-108; entendendo que quando o Estado presta
serviço público diretamente só poderá instituir taxa.
6- BIBLIOGRAFIA
BALEEIRO, Aliomar, Direito Tributário Brasileiro. 11 ed. atualizada por Misabel Abreu
Machado Derzi. Rio de Janeiro : Forense. 1997.
DANARI, Zelmo. Curso de Direito Tributário. 8. ed. São Paulo : Atlas. 2002.
DE MORAES, Bernardo de Moraes. Doutrina e Prática das Taxas. São Paulo : RT. 1976.
Ps. 185/186
MARTINS, Yves Gandra da Silva (Coordenador). Curso de Direito Tributário. Vol. II. 4a
ed. Belém : Centros de Estudos de extensão Universitária. 1995.