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AULA PROCESSO CIVIL 1.

PARTES E PROCURADORES

1 – Conceito – parte é uma das pessoas que fazem o processo,


segundo Humberto Theodoro Júnior, ou seja, sujeito da lide ou do
negócio jurídico material (em sentido material) deduzido em juízo
ou ainda sujeito do processo (sentido processual).

2 – Denominações das Partes:

a)Excipiente (autor) e Exceto (réu) quando litigantes num Processo


de Exceção de Incompetência ou de Suspeição;

b)Reconvinte (autor) e Reconvindo (réu) quando litigantes num


Processo de Reconvenção;

c)Recorrente (parte cuja sentença foi desfavorável) e Recorrido


(parte cuja sentença foi favorável) quando litigantes em qualquer
fase recursal;

d)Apelante (autor do recurso de apelação) e Apelado (parte


contrária no recurso de apelação);

e)Agravante (autor do recurso de agravo de instrumento ou agravo


regimental) e Agravado (parte contrária no recurso de agravo de
instrumento ou agravo regimental);

f)Embargante (autor na Ação de Embargos à Execução, na Ação de


Terceiro e no Recurso de Embargos de Declaração) e Embargado
(parte contrária na Ação de Embargos à Execução, na Ação de
Terceiro e no Recurso de Embargos de Declaração);

g)Denunciante (autor no Pedido de Denunciação à Lide) e Denunciado


(réu no Pedido de Denunciação à Lide);

h)Denunciado (réu no Pedido de Denunciação à Lide);

i)Chamado (réu no Pedido de Chamamento ao Processo);

j)Assistente ou Interveniente (autor nos Pedidos de Intervenção de


Terceiro, ou seja, Denunciação à Lide, Chamamento ao Processo,
Oposição e Nomeação à Autoria);

Obs.: Intervenção de Terceiros – é o fenômeno ou fato processual


que ocorre toda vez que uma pessoa ingressa em juízo, na condição
de parte ou auxiliar da parte, em processo que se encontra em
trâmite envolvendo duas outras pessoas.

►Na intervenção de terceiro a parte requerente pode atuar no


sentido de ampliar ou de modificar subjetivamente a relação
processual. Neste casos, o terceiro interveniente pode atuar
cooperando com uma das partes do processo em que ingressa, ou pode
requerer a exclusão de uma delas ou de ambas as partes litigantes.

►É necessário ressaltar, também, que os requerimentos de


intervenção podem ocorrer de forma espontânea ou de forma
provocada.

Exemplo dos primeiros, temos a Oposição e Assistência.

►Pedido de Oposição – quando o terceiro pretende que sejam


excluídos o autor e o réu, vez que estes estão disputando direito
o qual seja titular.

►Pedido de Assistência – ocorre quando o terceiro ingressa em um


processo com a intenção de defender o direito de uma das partes
envolvidas no mesmo, vez que tenciona que uma delas saia
vitoriosa. Por conseguinte, é fácil perceber que o Assistente
assim procede porque tem interesse na preservação ou obtenção de
uma situação jurídica de uma das partes envolvidas no processo,
vez que poderá ter proveito com essa situação.

►O Pedido de Assistência, geralmente decorre da existência de uma


relação jurídica entre o terceiro e uma das partes litigantes ou
simplesmente da possibilidade da sentença vir influenciar na
relação processual.

Desse modo:

1º)Quando o Assistente tem o interesse de auxiliar uma das partes


litigantes a obter uma sentença favorável (interesse indireto)
temos uma Assistência Simples (ver art. 50, do CPC);

2º)Quando o Assistente tem interesse de defender seu direito de


forma direta contra uma das partes litigantes temos um caso de
Assistência Litisconsorcial (ver O art. 54, do CPC).

Exemplo: João, titular de uma conta corrente do Banco do Brasil,


com um saldo de R$100.000,00 (cem mil reais) e 1.000 (mil)
semoventes, faleceu deixando 2 (dois) herdeiros, seus filhos Pedro
e Thiago.
Pedro, sendo o filho mais velho, ajuizou ação de inventário.
Acontece que, o Estado ajuizou execução fiscal contra o espólio de
João. E Pedro, por sua vez ajuizou ação de embargos no interesse
de defender o espólio de seu genitor. Contudo, Thiago também,
interveio no processo de execução fiscal, trazendo a baila um
comprovante de pagamento de 40% do valor do imposto cobrado.
Documento que não havia sido apresentado por Pedro.

3. Casos de Requerimentos de Intervenção de Terceiros de forma


Provocada:

a)Nomeação à Autoria – consiste em incidente no qual o mero


detentor, quando demandado, indica aquele que é proprietário ou
possuidor da coisa litigiosa, com o objetivo de transferir-lhe a
posição de réu (ver art. 62 a 69, do CPC). É um caso de dever
processual (do mandado).

►Não tem cabimento este tipo de intervenção quando o detentor


exorbita de sua situação ou quando na situação de preposto age de
forma culposa ou com excesso de gestão.

Obs: Diz o art. 1198, do Código Civil atual que “Considera-se


detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com
outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens
ou instruções suas.”
►E no seu parágrafo único está escrito que “Aquele que começou a
comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem
e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário”.

b)Denunciação à Lide – é um requerimento judicial por meio do qual


se convoca terceiro (parte estranha a relação processual), que de
alguma forma mantém uma relação de direito com a parte
denunciante, a fim de que venha responder pela garantia do negócio
jurídico, caso este (parte denunciante) sofre uma derrota no
processo. Ver art. 70 a 76, do CPC.

c)Chamamento ao Processo – é o incidente pelo qual o devedor,


quando tiver sido citado para responder processo, chama para
compor a lide o devedor solidário (aquele denominado de co-
obrigado). Ver art. 77 a 80, do CPC.

Obs: O art. 275, do Código Civil em vigor, diz que “O credor tem
direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores,
parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido
parcial, todos os demais devedores continuam obrigados
solidariamente pelo resto”. E no parágrafo único do referido
artigo está disciplinado que “Não importará renúncia da
solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou
alguns dos devedores”.

4 – Denominação das partes no Processo de Execução:

a)Autor = Credor; Réu = Devedor;

b)Embargos do Devedor ® Autor = Embargante; Réu = Embargado;

5 - Denominação das partes no Processo Cautelar:

Autor = Requerente; Réu = Requerido

6 - Denominação das partes nos Processos de Jurisdição Voluntária:


►Tendo em vista que não contencioso há somente Interessados, os
quais, na prática são chamados também de Requerentes.

7 – Substituição das Partes – é a situação processual em que a lei


permite à parte, em nome próprio, pleitear a tutela de um direito
litigioso de outrem. Ver art. 42, do CPC.

Exemplo: Joana está disputando uma casa residencial num processo


judicial que fora ajuizada por Antonio, que lhe vendeu mas não
pagou o preço. Ocorre que Joana já vendeu a casa para Pedro, que
já lhe pagou o preço. Então nesse processo Joana é substituta
processual.

Outro caso: Art. 68, do CPP, que prescreve “Quando o titular do


direito à reparação do dano for pobre (artigo 32, §§ 1º e 2º), a
execução da sentença condenatória (artigo 63) ou a ação civil
(artigo 64) será promovida, a seu requerimento, pelo Ministério
Público”.

Exemplo:
CIVIL E PROCESSUAL – RESPONSABILIDADE CIVIL – ALEGAÇÃO DE MORTE DE
EMPREGADO POR AÇÃO DE BENZENO – DOENÇA PROFISSIONAL – AÇÃO
INDENIZATÓRIA MOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL COMO
SUBSTITUTO DA AUTORA – DEFENSORIA PÚBLICA – AUSÊNCIA DE PROVA DA
EXISTÊNCIA DO ÓRGÃO – CRIME EM TESE – PESSOA POBRE – CPP, ART. 68
– I. O entendimento jurisprudencial do STJ, na esteira de
precedentes do Egrégio Supremo Tribunal Federal, é no sentido de
que inexistindo Defensoria Pública organizada, prevalece a
legitimidade do Ministério Público para, nos termos do art. 68 do
Código de Processo Penal, promover ação indenizatória de cunho
civil objetivando o ressarcimento por danos causados em
decorrência de prática criminosa, ainda que "em tese". II. Recurso
especial conhecido e provido, para afastar a carência da ação,
determinando ao Tribunal de Justiça que prossiga no julgamento da
apelação da parte autora. (STJ – RESP 37178 – SP – 4ª T. – Rel.
Min. Aldir Passarinho Junior – DJU 06.05.2002)

7 – Capacidade Processual – é a aptidão para participar da relação


processual, defendendo interesse próprio ou de outrem.

Obs: No atual Código Civil temos:


Art. 1º. Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem
civil.;

Art. 2º. A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com


vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do
nascituro.;

Art. 3º. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os


atos da vida civil: I - os menores de dezesseis anos; II - os que,
por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário
discernimento para a prática desses atos; III - os que, mesmo por
causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.;

Art. 4º. São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira


de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito
anos; II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que,
por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; III - os
excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV - os
pródigos. Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada
por legislação especial.;

Art. 5º. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a


pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro,


mediante instrumento público, independentemente de homologação
judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor
tiver dezesseis anos completos;

II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;

IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de


relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com
dezesseis anos completos tenha economia própria.;

Art. 6º. A existência da pessoa natural termina com a morte;


presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei
autoriza a abertura de sucessão definitiva.;

Art. 7º. Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de


ausência:

I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo


de vida;

II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não


for encontrado até dois anos após o término da guerra.

Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos,


somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e
averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do
falecimento.;

Art. 8º. Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião,


não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos
outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos;

Art. 9º Serão registrados em registro público: I - os nascimentos,


casamentos e óbitos; II - a emancipação por outorga dos pais ou
por sentença do juiz; III - a interdição por incapacidade absoluta
ou relativa; IV - a sentença declaratória de ausência e de morte
presumida.;

Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:


I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do
casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento
da sociedade conjugal;

II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou


reconhecerem a filiação;

III - dos atos judiciais ou extrajudiciais de adoção.

8. Gestor de Interesses Alheios – é aquele que exerce o cargo de


Representante do incapaz ou da pessoa que foi privada de demandar
pessoalmente (falido e o insolvente civil)

9. Representação Voluntária – é a representação oriunda da


realização de um negócio jurídico. Há um subtipo, denominado de
Representação Necessária, ou seja, o representante escolhido tem
qualificação específica para o ato (Advogado).

10. Representação Legal – é a determinada por lei

São Partes: a)Pessoas Naturais; b)Pessoas Jurídicas; c)Massa


Falida; d)Espólio; e)Herança Vacante ou Jacente; f)Massa do
Insolvente Civil e g)Sociedades sem Personalidade Jurídica. (ver
art. 12, do CPC)
Obs: NÃO ESQUEÇA
-Ser parte e ter capacidade e, para tanto é pressuposto processual
11. Ministério Público – intervém sempre nos casos de incapacidade
processual

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