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Direito Administrativo
1. Conceito
2. Objeto
a) Lei (latu senso) Seja CF, Lei Ordinária, etc. A lei vai ser a baliza
de atuação da administração pública.
b) Jurisprudência
c) Costume
É a constituição.
Hoje em dia, temos uma codificação parcial, determinados temas que são
codificados. Seria então uma forma de conciliar a codificação com um não
engessamento. (É o chamado micro sistema, como por exemplo, o CC e o
CDC sendo este último um micro sistema).
a.2 )
Período dos Pós-Guerras. Houve uma nova concepção de Estado. Este deve
participar mais, intervir mais, exercer um papel que inicialmente não era
seu, que era da iniciativa privada, mas esta, não estava em condições de
fazê-lo. O Estado torna-se empresário, surgem às estatais.
d.1) Globalização
Como isso afetou o Direito Administrativo¿ Cada Estado vai estabelecer sua
política interna de acordo com os padrões dos demais. Redução da
autonomia e soberania. Os reflexos no ADM são no serviço público. A noção
de serviço público ganha uma nova conotação, a de um serviço público
universal.
d.2) Privatização
Por este sistema vedasse a apreciação pelo poder judiciário dos atos da
administração. Esses atos serão analisados por uma jurisdição especial, esta
jurisdição é denominada de “contencioso administrativo”. Logo não integra
o judiciário, é uma jurisdição especial. Os litígios serão apreciados por ela.
Isso foi importantíssimo para firmas os princípios que irão nortear o Direito
administrativo já que aqui ele mostrou-se um ramo independente. (adotam:
suíça, Finlândia, Grécia e frança)
(jurisdição una)
Todos os litígios (atos praticados pela adm) são apreciados pelo Poder
Judiciário. O controle aqui é do PJ, a jurisdição é única, não existe aqui o
contencioso administrativo. (adotam: EUA, México, Brasil) “Qualquer lesão
(...) será apreciada pelo poder judiciário”
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1. Administração Pública
2. Bases Ideológicas
2.2 Diguit - Para tentar afastar essa nota de autoritarismo ele vai falar do
serviço público. Ele não é autoritário por ser autoritário, ele tem esse
caráter em razão de concretizar os interesses da coletividade. Logo a
justificativa do poder não é o autoritarismo e sim o interesse da
coletividade.
Todos os homens são iguais, mas todos não poderão assumir o poder. Daí o
poder nasce do povo, mas ele só vai poder ser exercido através da
democracia participativa.
3. Poderes Estatais
A teoria de separação de poderes nasceu com John Locke. Para ele era o
Executivo e o Legislativo, aqui o judiciário não era um poder, ele apenas
fazer o resultado do legislativo.
4. Funções Estatais
Função exercida por meio de normas gerais, que vão inovar na ordem
jurídica.
O Estado, por via de decisões, resolve controvérsias com decisões com força
de coisa julgada
PODER LEGISLATIVO
PODER JUDICIÁRIO
PODER ADMINISTRATIVO
Função Administrativa
1- Função Administrativa
Ela se traduz concretamente na atividade administrativa, constituindo um
conjunto de poderes jurídicos destinados a satisfação das necessidades
coletivas.
1.1- Características
1.1.1- Concreta
1.1.2- Direta
1.1.3- Imediata
1.2- Conteúdo
1.2.3 – Fomento
1.2.4- Intervenção
A intervenção compreende a atuação direta do Estado no domínio
econômico (empresas públicas, Economia Mista). Isso vai se dar através das
entidades empresarias do estado. Também pode se dar com atuação
indireta através da fiscalização e da regulação da atividade econômica
praticada pela iniciativa privada. (Ex: A fusão de grandes empresas como foi
com a submarino e americanas passa pela aprovação do CADE, afinal, gera
grandes alterações no cenário nacional)
Exemplos de sujeições:
●Obrigação de licitar.
Obs: Segundo Marçal não existe um único interesse público e sim vários,
onde poderá haver até mesmo interesses colidentes.
Não existe faculdade para o desempenho da atividade adm. ela tem que ser
desempenhada e prestada, afinal, são interesses indisponíveis (se fosse
disponível teríamos uma faculdade) Desse princípio extrai-se o princípio da:
● Continuidade do serviço Público: Alguns serviços deverão ser prestados
de forma ininterrupta (ex: saúde).
Para ele, os princípios acima descritos não são pilares da adm publico. Os
pilares serão, portanto a Supremacia e indisponibilidades dos DIREITOS
FUNDAMENAIS. Para ele os princípios supracitados (2.3) deverão ser
destruídos, eles só prestam para o cometimento de atos de corrupção.
2.1 Legalidade:
2.2 Impessoalidade
Ex: Quando o estado tem uma dívida com o individuo, ele será pago pelo
precatório, títulos da divida pública. Não pode burlar a ordem de
recebimento.
Administração: O ato não será do agente, é da administração, é do Estado.
Não pode, por exemplo, na obra do metro, ter a foto do governador, do
prefeito, etc.
2.3 Moralidade
2.4 Publicidade
Art. 5º, XXXIII. Obs: o sigilo foi regulamentado pela Lei 11.111/2005.
2.5 Eficiência
A CF88 em sua redação originária não trouxe este princípio. Ele foi inserido
pela EC 19 de 1998.
Se não for uma atuação eficiente, não atenderá aos interesses públicos. Mas
questionasse, já que a eficiência é inerente a atuação pública, logo não
haveria a necessidade de se positivar.
Ao tratar desde assunto, não se pode perder de vista a defesa dos direitos
fundamentais. (interesse pub sobre o privado)
2. Finalidade Pública
O ato vinculado são os atos que toda sua estrutura e elementos estão
disciplinados na lei, ou seja, a lei qual o caminho a ser adotado pelo
administrador
4. Motivação
Obs: Vale ressaltar que existe tempo decadencial para que administração
revise seus atos. Mas é de acordo com Lei federal. Não foi regulamentado
em âmbito estadual, municipal. Portanto, não há tempo.
6. Razoabilidade e Proporcionalidade
Eles vedam que administração pública aja excesso. Visam evitar decisões
inúteis, desvantajosas, etc. Ao conferir ao administrador certas liberdades
de administração, não significa entregar um cheque em branco, existem
limites, e estes podem se fundamentar na razoabilidade e na
proporcionalidade. O judiciário pode fazer um controle lançando mão desses
princípios, mas de qualquer sorte, quando o judiciário exerce o controle pelo
princípio da legalidade, usa-se os dois por tabela pois estes são decorrentes
do primeiro.
12/03/10ia
Princípios Setoriais
1- Presunção legitimidade
2. Autotutela
Obs: Pode o Poder judiciário revogar ato administrativo? Não, ele só poderá
ser revogado pelo poder executivo. O Poder Judiciário só poderá INVALIDAR
o ato.
3. Responsabilidade do Estado
Ela está contemplada no Art. 37 §6º Constituição Federal.
Delegação:
Atividade:
Poderes Administrativos
Bib: Maria silva, Celso Antonio, Jose carvalho dos Santos Filho, Dirley;
1. Considerações iniciais
Os poderes administrativos são os meios ou instrumentos através dos quais
os sujeitos da administração exercem a atividade administrativa. Esses
poderes são o instrumental utilizados pelos agentes públicos para exercer a
atividade administrativa.
2. Poder Disciplinar
3. Poder Hierárquico
4. Poder Vinculado
Ex: Quando o servidor alcança 35 anos de serviço, (...) e 60 anos ele possui
os requisitos para se aposentar. Ele vai o requerimento de sua
aposentadoria. A administração não pode fazer juízo de conveniência e
oportunidade para aposentá-lo. Logo, não existe alternativa caso ele
preencha os requisitos. Portanto, este ato é um ato vinculado. O mesmo
acontece se o funcionário estiver sem condições de trabalho (inválido) ele
tem que ser aposentado.
5. Poder Discricionário
Consiste na faculdade que dispõe a administração pública de escolher uma
entre as várias soluções juridicamente possíveis e admitidas. A
administração fará um juízo de conveniência e oportunidade.
Poder de Polícia
1. Evolução
1º Ato normativo geral: Ela vai expedir atos gerais e abstratos com o
objetivo de restringir o exercício da liberdade, bem como o uso e o gozo e a
disposição da propriedade PARA ADEQUÁ-LOS ao interesse público. (Geral e
abstrato, pois alcança todos. Ex: decretos, leis gerais).
8. Atributos
8.1- Discricionariedade
8.2- Autoexecutoriedade
8.3 Coercibilidade
10. Sanções
11. Limites
12. Controle
1. Considerações Iniciais
O ato normativo não pode contrariar a lei. Ele não cria direitos, obrigações
nem impõe sanções. (Somente a LEI pode inovar no mundo jurídico)
2. Poder Regulamentar
3. Lei x Regulamento
Uma lei sendo auto-aplicável ou não, caberá regulamentação. Esta não será
privativa da lei que carece de uma forma expressa de regulamentação, já
que ela serve para melhorar a aplicação da norma.
Lei:
Regulamento:
1º É um ato infralegal.
O que for extrapolado deve ser desconsiderado. Ele não inova na ordem
jurídica.
O regulamento nunca poderá ser contra legen (costume contra a lei), extra
legen (mais que a lei). Ele sempre será secundo legis (de acordo com a lei)
4. Espécies de Regulamento
● De execução ou subordinado
Celso Antonio faz uma crítica pertinente à alínea b do Art. 84 IV. Ela trata de
extinção de cargo público quando válido (o cargo não usado etc.). Segundo
ele, já que o cargo será criado através de lei, só esta deve retirá-lo. Ou seja,
vai excluir uma espécie normativa com outra espécie inferior. Isso inclusive
viola a autonomia dos poderes.
Organização Administrativa
1. Considerações Iniciais
Mas e se for Ministério da Previdência que pratica o ato, a ação será contra
a união pois o ministério é um órgão da união, portanto a ação será contra a
união (o ente a quem o ministério está vinculado).
2. Descentralização e Desconcentração
A descentralização consiste na distribuição de competência de uma pessoa
para outra pessoa física ou jurídica. É uma distribuição externa de
competência. (LIGADA A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA) Podendo ser de duas
espécies.
Descentralização (administrativa)
3. Autonomia x Administração
a) territorial ou geográfico
2º Capacidade de auto-administração.
3º Delimitação geográfica.
5º Capacidade genérica.
Ocorre quando o poder público CRIA uma pessoa jurídica de direito público
ou de direito privado e a ela atribui a titularidade e a execução de um
serviço público.
5. Evolução
Lei 7596/87 (alterou o decreto lei 200/67) = deixou de tratar das empresas
públicas e sociedade de economia mista prestadora de serviço público, ele
só tratou das que exploram a atividade econômica. Concessionárias de
serviço público. Deixou de tratar de quem efetivamente compõe: empresas
públicas e sociedades de economia mista prestadora de serviço público.
Administração Direta
1. Considerações Iniciais
3.1 Órgão:
a) Conceito:
Consiste em um centro de competências e atribuições. O órgão é
despersonalizado, não possui personalidade jurídica própria. Ainda, este
será instituído por lei. Logo, só poderá ser extinto por lei. Pra organizar
administração pública pode usar decreto, mas para extinguir não.
Os órgãos em verdade, são partes de um todo, integram a pessoa jurídica
(união, estado, municípios, distrito federal)
Dirley entende que os órgãos não podem ser demandados ou demandar,
afinal, são desprovidos de personalidade, salvo, para defesa de suas
atribuições e prerrogativas, podendo neste caso fazê-lo através de mandado
de segurança. Esse posicionamento é controvertido, já que sem
personalidade ele não poderia impetrar MS.
b) Teorias:
Como ele é pessoa jurídica e como tal não possui vontade, ele vai atuar
sempre através de pessoas e estes são os agentes públicos.
I) Teoria do Mandato;
Por esta teoria o agente público é mandatário da pessoa jurídica.
Crítica a teoria: Se a pessoa jurídica não tem vontade, como ela pode
outorgar mandato?
● Compostos
Pode ser simples e também pode ser subdividido em outros órgãos
compostos.
Órgão/órg Órgão/Órg Órgão/Órg
ãos ão ão
Ex: Secretarias. A secretaria de educação é um órgão composto, as escolas
são subdivisões dela.
III) Quanto à esfera de ação:
● Centrais;
Tem atuação em todo território nacional, em todo território
estadual ou todo território municipal.
Exs: Administração pública federal: o Ministério será um órgão público
central pois terá atuação em todo território nacional.
Administração pública estadual: a secretaria estadual será um órgão central
pois terá atuação em todo o território estadual
Administração pública municipal: a secretaria municipal será um órgão
central pois terá atuação em todo o território município.
A delegacia de polícia e o posto de saúde não são órgãos centrais, pois não
possuem atuação em todo o território do município.
●Locais.
Aquele que atua em parte do território.
Ex: Delegacias de Polícia, Postos de saúde.
IV) Quanto à composição:
●Singulares ou Unipessoais;
Nestes órgãos, a formação de vontade do órgão terá apenas um único
agente responsável.
Ex: Presidência da república. = Presidente
Governadoria = Governador
Diretoria de Escola = Diretor
● Colegiados ou Pluripessoais.
Há mais de um agente responsável pela formação de vontade do órgão. As
decisões são colegiadas.
Ex: Tribunais de justiça, Tribunais de Conta.
Administração Indireta
1. Considerações Iniciais
Elas podem ser criadas pelas leis ou terem a sua criação autorizada pela lei.
É uma decorrência da descentralização administrativa. Juridicamente estas
entidades não se vinculam hierarquicamente a administração direta. É um
controle finalístico. Não de se falar em hierarquia entre administração direta
e as entidades, muito embora a administração controle essas entidades,
MAS de forma finalística.
Algumas características:
2. Autarquias
Para Celso Antonio esta classificação está equivocada. Segundo este, não
colocaram que é dotada de personalidade jurídica de direito público, logo
está sujeita ao regime de direito público.
2.1. Características
- relação externa
Perante particulares, à autarquia aparece como se fosse a própria
administração pública, com todas as prerrogativas e sujeições (porque está
submetida ao regime jurídico de direito público). Como possui
responsabilidade e patrimônio próprio ela responde diretamente perante
terceiros pelos danos causados a estes. O ente estatal terá uma
responsabilidade subsidiaria. Ou seja, quando o patrimônio da autarquia se
mostrar insuficiente, o ente estatal entra de forma subsidiária.
- relação interna
2.3. Classificação
I) Previdência e assistência
Ex: INSS.
Se deixar de pagar a OAB você vai sofrer execução fiscal, e o nome devedor
vai ser inscrito na dívida ativa. (isso é uma característica de regime jurídico
de direito público).
I) Federal
II) Estadual
III) Municipal
IV) Distrital
Autarquias Especiais
I. Autarquias Universitárias.
A nova lei da LDB não disse qual seria a forma adotada pelas intuições de
ensino superior (se seria de autarquia especial ou fundação)
* Características especiais
Não tem uma lei geral, cada agência possui uma lei que tratará da sua
instituição.
Elas são autarquias especiais que estão sujeitas a um regime jurídico que
lhes asseguram uma maior autonomia em relação a administração direta
investidas de competência para regulação setorial. Ou seja, cada agencia
regula um setor. (Ex: ANEEL regula o setor de energia elétrica)
2. Espécies
1º Agências que exercem com base na lei, típico poder de polícia, podendo
impor limitações administrativas fiscalizar, repreender atividades, etc. (Ex:
ANVISA, ANS, ANA, etc.)
3. Disciplina Legal
3º A decisão das agências possui um caráter final, ou seja, não são passiveis
de apreciação por outros órgãos ou entidades da administração. Obs: O
caráter final é administrativamente. Ex: A exoneração de um dirigente é
final em âmbito administração, só poderá recorrer judicialmente.
4. Dirigentes
6. Participação do usuário
Uma vez publicado, cada ente consorciado vai editar uma lei que vai
aprovar aquele protocolo de intenções. Aprovar totalmente ou parcialmente.
Feito isso os entes consorciados irão celebrar o contrato. Em se tratando de
consorcio com personalidade jurídica de direito público, o consorcio já
estará constituído. Se tratar de consorcio instituído sob regime de direito
privado haverá necessidade de atendimento as disposições da legislação
civil para a constituição dessa pessoa jurídica.
- Alteração e Extinção:
Este consórcio consiste em uma associação pública criada por leis editadas
por entes políticos diversos (entes que vão se consorciar) investida na
titularidade de atribuições de poderes públicos para prestação de modo
associado de serviço público. Então, ele vai ter investido todos os poderes
administrativos por ser uma pessoa jurídica de direito público.
A criação deste consórcio vai depender de lei ordinária, editada por cada
ente consorciado aprovando o consórcio. O responsável por fiscalizar será o
Tribunal de contas vinculado ao chefe do poder executivo responsável pelo
consórcio, o chefe do executivo será o representante do consórcio. Ex:
Consórcio formado por Bahia, Sergipe e Alagoas. Se a Bahia for o
representante legal (o chefe do executivo da Bahia) o Tribunal de contas da
Bahia será o responsável por fiscalizar o consórcio.
Consiste numa entidade criada através de leis editadas por entes políticos
investidos na titularidade de atribuições e poderes de gestão. O consórcio
de natureza jurídica de direito privado haverá a investidura em poderes de
gestão. Por ser uma pessoa jurídica de direito privado não está investida
nos poderes de direito administrativo, portanto não poderão assumir
competência regulatória.
1. Conceito
2º Setor: Mercado
2. Características
Características gerais:
3. Espécies:
São todos aqueles instituídos por lei, com personalidade jurídica de direito
privado (ou seja, a iniciativa é do poder público (estranho)) para prestar
serviços de assistência ou ensino a determinadas categorias sociais ou
grupos profissionais. Receberão incentivos do Estado através da percepção
de dotações orçamentárias específicas em seu favor ou através de
instituição contribuições para-fiscal. A união que vai instituir essa
contribuição para-fiscal.
Embora não componham o aparelho estatal, são instituídos por lei. Haverá a
lei que ira instituir o serviço social autônomo mas a sua constituição dar-se-
á pelas leis civis.
3º Prestação de contas
B) Entidades de Apoio
São pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos instituídas por
servidores públicos, porém em nome próprio, ou seja, os servidores vão se
reunir para instituir essa pessoa jurídica sob a forma de fundação,
associação ou cooperativa. Objetivando a prestação em carater privado de
serviços sociais não exclusivos do Estado. O vínculo jurídico mantido entre
essa entidade de aopio e o poder público dar-se-á sob o convênio. Através
do convênio vislumbrar-se-á os benefícios, normalmente é dado a elas a
utilização de servidores públicos e bens públicos, essa será a forma de
incentivo do Estado.
- Características:
Lei 8958/94 Dec. 5203/2004 Fundações de apoios que vão lidar com
ensino superior e pesquisa científica.
Maria Silvya destaca que os serviços prestados por essas entidades são
prestados por servidores públicos, com bens públicos mas submetidos ao
regime de direito privado, ou seja, são entidades disfarçadas para a fuga do
regime público. Para ela o legislador deveria ter estabelecido a mesma
exigência dos serviços sociais autônomos como uma forma de proteger o
patrimônio público.
-Conceito
- Características
Para que ela obtenha essa caracterização ela deve existir no ponto de vista
jurídico. (a OS não precisa ter existência jurídica, basta solicitar essa
caracterização e depois regular a sua existência jurídica). Na OSCIP é
necessário existir juridicamente.
- Conceito
1º Associação
- Características
Ato Administrativo
1. Fatos da Administração
/ \
/ \
(B) Não foram praticados com o intuito de produzir efeito, não houve
vontade humana.
(C) Segundo Celso Antonio será uma declaração apta a produção de efeitos
jurídicos, tendo em vista que no âmbito civil trata-se de vontade e a
administração não a possui.
(E) Ex: locação, doação, permuta, etc. São atos que estão regidos pelo
direito privado, portanto a administração pública não está investida de
prerrogativas, não possui superioridade no caso.
Diverge de Celso Antonio pois Maria Sylvia traz que produz efeitos jurídicos
imediatos. Quando ela diz que é um ato que produz efeitos jurídicos
imediatos ela não está tratando de ato administrativo pois este não é
normativo na concepção dela (ex: o regulamento não produz efeitos
imediatos)
Para Maria silva ato administrativo não é ato normativo, portanto o que será
ato normativo? Será um ato da administração . (Ao lado do ato político, ato
de gestão, vem o ato normativo)
O ato administrativo será eficaz quando for apto a produção de efeitos, não
tem termo ou condição pendente. Ele está pronto para produzir feitos.
Significa dizer que uma vez publicado ele está apto a produzir efeitos. No
exemplo de X ganha eficácia com a assinatura. Mas se tiver que ele só
tomará posse no dia 10, ele é perfeito, valido mas não eficaz porque não
está apto a produção de efeitos, já que existe um termo.
Não é cabível falar de ato imperfeito, não é adequado porque nem ato ele é,
é um não-ato.
*Vigência
a) Presunção de Legitimidade
Diz respeito da legalidade dos atos da administração (diferente de
veracidade porque está diz respeito aos fatos ditos).
b) Imperatividade
c) Exigibilidade
d) Executoriedade
e) Tipicidade
Maria Silvya.
Lei. 4.717/1965
Art. 2º.
1. Sujeito competente
Pra que seja valido, o ato tem que ser praticado por um sujeito que tenha
competência para a prática. Competência é traduzido em um conjunto
função e atribuições, a agentes ou órgãos, definidas em lei. Portanto a
competência depende de previsão legal.
Regras aplicáveis:
2º A competência é inderrogável
2. Finalidade
4. Motivo
5. Objeto ou Conteúdo
O objeto seria externo ao ato, ao passo que o conteúdo seria interno ao ato.
Ex: Ato de demissão. Neste ato, o conteúdo vai ser a demissão (ato interno).
A relação funcional está será externa ao ato, é o objeto. Mas o ato de
demissão vai macular a relação funcional. O objeto sempre vai estar externo
ao ato, onde o conteúdo incide sobre o objeto.
a) Conteúdo
b) Causa
Causa
I. Elementos
a) Conteúdo
b) Forma
a) Pressupostos de existência:
1. Objeto
B. De validade
1. Sujeito
2. Motivo
É um pressuposto objetivo.
3. Requisitos procedimentais
Também é objetivo. São atos que devem por imposição legal preceder a um
outro ato administrativo. Ex: o ato de nomeação. É precedente ao ato de
nomeação o concurso público. Se não houver concurso o ato não é valido,
ele carecerá de requisito procedimental.
4. Finalidade Pública
É um pressuposto teleológico.
5. Causa
É um pressuposto lógico.
6. Formalização
*O silêncio da Administração
a) atos de império
São atos de império quando a administração pública age com supremacia,
ela estará investida nas suas prerrogativas, será uma relação verticalizada.
Ex: Ordem de interdição de estabelecimento.
b) atos de gestão
São aqueles regidos pelo direito privado. Não são atos administrativos!
Afinal os atos administrativos são regidos pelo direito público e não pelo
privado.
a) ato simples
b) ato complexo
c) ato composto
b) atos individuais
a) constitutivo
b) declaratório
Aqui ela reconhece um direito que já existia antes do ato. Ex: Licença para
construir (o direito já existia antes da pratica do ato que foi a expedição do
alvará. Ex2: A homologação.
c) enunciativo
V- Quanto à exeqüibilidade:
a) Perfeito
O ato será perfeito quando ele completa o seu ciclo de formação, portanto,
ultrapassa o plano da existência.
b) imperfeito
c) pendente
É aquele que está sujeito a uma condição ou termo para que possa produzir
seus efeitos.
d) consumado
a) vinculados
É aquele que a administração pública expede sem qualquer margem de
liberdade. É o ato que vai se amoldar a figura legal. Ex: A aposentadoria.
Uma vez preenchido os requisitos a administração pública não tem
alternativa senão aposentar.
b) discricionários
a) ampliativos.
b) restritivos
São atos que diminuem a esfera jurídica do administrado, vai impor novas
obrigações. Ex: Sanções administrativas. É o caso de proibir uma empresa
de contratar com a administração pública, é um ato restritivo.
*Vinculação e Discricionariedade
Evolução:
Ex: Proibição de biquíni devasso na praia. X vai com um maiô. Ex2: X vai
com um biquíni curtíssimo, nesse caso o conceito jurídico indeterminado se
torna determinado ao ser aplicado no caso concreto e ela será expulsa. Ex3:
X vai com um biquíni que não é nem pequeno demais nem grande. Esse
exemplo permanece em uma zona hibrida que persiste dúvida. Se X é
expulsa da praia, não cabe controle do judiciário, a administração pública
poderia tanto expulsar quanto autorizar que ela permaneça na praia porque
o caso concreto está dentro do conceito jurídico indeterminado. Para alguns
autores esse exemplo consiste em um ato discricionário.
a) Autorização
b) Permissão
c) Licença
d) Admissão
É um ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a administração
pública reconhece ao particular que preencha os requisitos legais o direito a
prestação de um determinado serviço público. Ex: Internação em um
hospital público. Ex2: matricula em escola pública. Uma vez preenchido os
requisitos legais o menino será admitido na escola.
e) Aprovação
f) Homologação
g) Visto
h) Concepção
a) Decreto
b) Portaria
c) Alvará
d) Instrução
e) Aviso
f) Circular
g) Ordem de serviço
h) Resolução
i) Ofício
j) Apostila
k) Despacho
L) Parecer
Há quem entenda que esses atos são dotados de uma discricionariedade tal
que não se submeteria ao controle do Poder Judiciário. Contudo, a maior
parte da doutrina entende que cabe controle, caso esse ato de governo
viole princípio constitucional.
3. Retirada do ato
(a) revogação
Um ato será revogado por razoes de conveniência e oportunidade.
(b) invalidação
Em havendo vicio de legalidade, o ato será invalidado. Ex: Porte de arma a
menor. O poder concede ao menor porte de arma. Existe ai ilegalidade,
passível de invalidação.
Para ambos, o vício de um ato sempre vai acarretar nulidade. Isso porque
eles entendem que não é possível aplicar a teoria das nulidades do direito
civil no direito público por conta do princípio da legalidade. Portanto, se tem
vicio, é nulo.
● Seabra Fagundes
Ele defende uma tricotômica: Os atos nulos onde a invalidação vai fulminar
totalmente seus efeitos; Os atos anuláveis que nessa situação haveria
ressalva dos efeitos pretéritos, ex nunc; a os Atos irregulares, que padecem
de vício de forma, e portanto é mantido, perdura.
● Celso A. B. de Mello
Para Celso Antonio, os atos irregulares não seriam uma espécie de ato
invalido. (diferente de Seabra Fagundes) Para ele são ato irregulares os atos
que padecem de vícios irrelevantes. Ex: Expedir um ato através de aviso
quando a lei exige que seja através de portaria.
● Weida Zacane
(a) Nulidade
O ato nulo não cabe oposição, a pessoa não pode se opor ao ato, por conta
da presunção de legitimidade. Ela pode ir a juízo.
(b) Anulabilidade
(c) Convalidação
(c) cassação
Existe aqui também vicio de legalidade, mas este será superveniente. Ex: é
concedida a um hotel uma licença de funcionamento, mas esse hotel será
convertido em casa de tolerância. Daí essa licença será cassada, porque
existe uma ilegalidade superveniente, já que, no momento da licença havia
legalidade.
(d) caducidade
(f) renúncia
Atos ineficazes
(b) recusa
ATIVIDADE DE REVISÃO:
Não existe vício no motivo, acontece que o conteúdo do ato não se coaduna
com o motivo. O vício está na finalidade (houve desvio de finalidade). E se o
chefe resolve remover o cidadão porque ele é inimigo da mulher dele. Aí
sim tem vício no motivo, porque esse motivo não da ensejo que ele agisse,
não tem nenhum ato compatível com esse motivo.
Serviço Público
Bib. Dinorá Adelaide de Musetti Grotti: O serviço Público e a Constituição
Brasileira de 1988.
1. Considerações Iniciais:
Hauriou veio para combater as idéias de Duguit e Jèze. Para ele, serviço
público constitui em uma organização pública de poderes, de competências
e de costumes, assumindo a função de fornecer ao público de maneira
regular e continua de maneira determinada. A diferença é que ele não
atribui ao serviço público um cunho político, não constitui fundamento do
poder estatal, muito menos limite ao poder estatal (que era a proposta de
Duguit).
Diante desses conceitos, percebe-se que não existe uma acepção una. Mas,
juntando-as, consegue-se três elementos comum:
Conceito amplo: Jose Crte Junior: Serviço público é toda a atividade que o
estado exerce direta ou indiretamente para a satisfação das atividades
públicas mediante procedimento típico de direito público. É um conceito
amplo, para ele serviço público é toda a atividade que o estado exerce
(direta ou indiretamente) Hely Lopes Meireles também segue essa linha
Conceito restrito: Maria Silvya e Celso Antonio: Maria silva define serviço
público como toda atividade material que a lei atribui ao estado para que
exerça diretamente ou por meio de seus delegados com o objetivo de
satisfazer concretamente as necessidades coletivas sob o regime jurídico
total ou parcialmente público.
4. Princípios:
b) Eficiência
O estado tem que prestar o serviço da forma mais eficiente possível. Tem
que atualizar os procedimentos tecnologia a fim de que preste a população
um serviço de melhor qualidade e menor custo. Eficiência é justamente a
máxima qualidade com o menor custo.
O serviço público deve ser remunerado a tarifa módica. Será feita uma
avaliação do poder aquisitivo do usuário a fim de que não o afaste da
utilização dos serviços, já que o poder público não deve buscar o lucro e sim
colocar o serviço a preços módicos, ou seja, razoáveis.
5. Classificação:
Os serviços exclusivos são aqueles que só podem ser prestados pelo estado,
direta ou indiretamente (através de concessão, permissão ou administração
indireta, ex: radio difusão, telecomunicações, energia elétrica.). Ex:
Os não exclusivos são todos os serviços sociais que podem ser prestados
pelo particular. São os serviços impróprios, acima mencionados. Serão os
serviços públicos próprios quando prestados pelo estado e impróprio
quando prestado por particulares. Ex: Serviço de saúde, quando prestado
pelo estado é um serviço próprio, quando prestado pelo estado é impróprio,
que nessa circunstancia será exclusivo. Somente os sociais.
7. Jurisprudência:
Processo Administrativo
1. Conceito
2. Processo x Procedimento
(A) Publicidade
(B) Oficialidade
(C) Gratuidade
(D) Informalismo
O processo administrativo não está sujeito a uma forma rígida. Contudo, a
falta de exigência de uma forma rígida não significa uma ausência absoluta
de forma, até porque é uma forma de segurança para o administrado e para
a administração. A exigência de forma será exigida quando for necessária
ao atendimento do interesse público e a resguardar o administrado.
(E) Motivação
Para que se tenha efetivo contraditório tem que possibilitar o exame das
provas à parte. Se houver inquirição de testemunhas a parte interessada
tem direito de assistir e por fim, (...) o contraditório também da ensejo ao
direito de apresentar defesa escrita. Tudo isso tem que ser assegurado.
* Jurisprudência:
(A) Instauração
(B) Instrução
A administração vai colher todos os atos para tomar a decisão, ela vai
instruir o processo. Os atos da instrução devem ser os menos onerosos
possíveis para o administrado. Deve primar pela não onerosidade. Também
não serão admitidas as provas ilícitas. As provas colhidas num processo
penal podem ser utilizadas no processo administrativo? Há quem defenda
que como a escuta telefônica é regulada em lei específica e que a traz
somente em questão criminal, não seria possível utilizá-la no processo
administrativo, afinal a interpretação não pode ser ampliativa.
Quando o interessado declara fatos, ele tem que fazer provas desses fatos
(o ônus da prova cabe a ele), contudo, podem ocorrer situações que a
administração pública tenha documentos relativos ao caso, e nessa
hipótese ela deve de ofício juntar essa documentação.
(C) Relatório
(D) Decisão
1º Instauração:
2º Instrução:
3º Defesa:
5º Decisão:
2. Processos Sumários
(a) Sindicância
4. Prescrição e Decadência
O STF não estabeleceu prazos para a administração rever seus atos. Mas a
Lei federal abaixo descrita estabeleceu.
1. Introdução
3. Terminologia
I- Dirley
3.1.4. Militares
Militares
*A licença premio não fluida até 98 poderia ser computada em dobro para
fins de aposentadoria, hoje isso não é mais admitido, só as adquiridas até
98. Para os militares essa contagem permanece até hoje devido a seu
regramento. Pode para eles, contam a licença premio não fluida até hoje, de
tempo ficto.
O cargo público vai ser criado POR LEI. Não se cria através de outro
instrumento. Esse cargo terá denominação própria e também a definição de
suas atribuições. Definindo a remuneração, vencimento ou subsídio...
● Funções:
● Cargo: Carreira
I- Quanto à organização
Isolados
* Nos cargos isolados não há ascensão. Não são escalonados, ela entre com
o cargo X e morre no cargo X.
(a) efetivo:
Os cargos de provimento efetivo são aqueles que dependem de concurso
público de provas ou de provas e títulos. Esses cargos são os únicos que
asseguram a estabilidade de quem os titularize passado o tempo de prova.
(b) vitalício
(c) em comissão
- Redação original
- EC nº 19/98
Com essa emenda, houve a exclusão do regime jurídico único, mas manteve
a isonomia de vencimentos para cargos do mesmo poder ou entre
servidores do PJ, PL e PE.
- Redação Original
- EC nº 11
- EC nº 19
● Condições de Ingresso:
Outra questão que foi parar no STJ diz respeito ao aspecto subjetivo de
nomeação. O candidato aprovado no numero de vagas possui direito
subjetivo à nomeação. (RMS 20718/SP) Logo, se o concurso foi para 10
vagas, os 10 primeiros colocados possuem direito subjetivo para nomeação.
(não significa que a nomeação será imediata, mas terá de ser feito dentro
do prazo de validade. Passando o prazo de nomeação, eles podem exigir a
nomeação, contudo, somente os 10).
O STJ também decidiu que eventual situação de réu em ação penal não
prejudica o direito de aprovação do candidato aprovado. Somente se houver
sentença transitada em julgado, regendo o princípio de inocência.
De acordo com a súmula 683 do STF, é cabível que um concurso público
estabeleça limitação de idade para candidatos. Contudo, está limitação tem
que ser justificada pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
Se for justificável, é constitucional. Ex: Concurso para PM – idade máxima de
30 anos. Afinal, além das funções de um policial, a aposentadoria
compulsória é menor. Limitação da altura também é razoável, é o exemplo
das forças armadas. Antigamente tinham outras limitações como orelha de
abano, albinos, etc. mas o MP conseguiu tirar essas restrições. Tem que
verificar as atribuições do cargo, o interesse público e o que está no edital,
afinal, nem tudo fere o princípio da insonomia.
Quanto aos portadores de deficiência física, a lei tem que reservar uma
quantidade de vagas. Até 20% das vagas. O art.7 XXX veda o critério de
admissão por sexo, idade e estado civil. Mas, se a atribuição do cargo exigir
essa diferenciação, com base no princípio da razoabilidade, é permitida
fazê-la.
1º Compatibilidade de horários.
Vide: Art. 38, III; Art. 142, §3º, II; Art. 95, pú, I; Art. 128, §5º, II d
Art. 95, pú, I: Para o juiz, é vedado exercer ainda que em disponibilidade
outro cargo ou função salvo uma de magistério. Ou seja, o juiz só pode
cumular um cargo ou uma função, salvo de magistério.
Art. 128 §5º II, d: Ministério Público: Só pode cumular uma função ou cargo.
Tem que ser público.
(1) EC nº 19/98
Portanto, para ser estendida, a vantagem deveria possuir caráter geral (Na
EN 10/98)
(3) EC nº 41/2003
Essa emenda alterou a visão a respeito dos ativos e inativos. Vai assegurar
apenas o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes em caráter
permanente... (...) Não significa, portanto, paridade entre ativos e inativos.
Apenas assegura ao inativo o direito de ter um reajuste, que tem de
obedecer aos critérios estabelecidos em lei. Ele visa restabelecer o valor
real do beneficio, ou seja, tão somente impedir perdas inflacionárias.
OBS: Essa EN 41/2003 só vale para que recebeu benefícios a partir desta.
Se o óbito ocorreu, por exemplo, em 2003, a pensionista está enquadrada
na paridade. Quem tem direito adquirido das regras da EC98, ao se
aposentar, se aposenta com a paridade. Ex: X teve seu direito adquirido em
2000. Ele se aposentou em 2007, logo, ele tem paridade. O direito
adquiroido estava ali para ele ser exercido, e foi adquirido na época da EC
20/98.
- inativos
- pensionista
Agora, com a EC 41/03, ficou da seguinte forma: Supondo que o RGPS (teto)
era de 3.000 mil e o servidor recebia 10.000 mil, o benefício da pensão seria
3.000 + 70 % do excedente (valor que recebia – o teto), o que totaliza
7.900,00 reais. 4.900.
Resumo: Ele ganhava 10 mil. O RGPS era 3 mil. O excedente fica então de 7
mil. Desses 7 mil, só fica 70 %, o que totaliza em 4.900,00 reais e será
somando ao RGPS (teto) que era de 3 mil. TOTAL: 7.900,00 reias de pensão
para o cônjuge do servidor falecido.
● Remuneração
● Regime de Subsídios
Para magistrados, será de iniciativa de lei, de onde ele é vinculado. (Ex: Juiz
federal é o TRF, Juiz estadual é o TJ) (Não pode ser inferior ou exceder em
10% entre uma categoria e outra.
- Art. 37, X A lei tem que ser especifica, só pode tratar disso. O servidor
tem direito também há uma revisão anual e geral, na mesma data e sem
distinção de índices.
- Art. 39, §1º
- Redação original
- EC n 19/98
- EC n 41/03
Com essa emenda, devolveu-se ao Congresso Nacional a competência para
fixação do teto do STF.
* Conclusões
3º
Âmbito federal Esse teto, para todos os servidores federais, o teto será o
subsídio do ministro do STF.
Provimento
É o ato administrativo por meio do qual o agente público é investido no
exercício do cargo, emprego ou função pública. A investidura ocorre com a
posse.
A) Originário:
é o primeiro ato de investidura do agente público.
B) Derivado
•Aposentadoria especial
•Aposentadoria compulsória
Art. 40.
•EC nº 20/98
•Critérios cumulativos:
Idad Contribuiç
e ão
60 35
Home
m
55 30
Mulhe
r
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se
mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
•Homem: 53 anos
•Mulher: 48 anos
•Homem: 35 anos
•Mulher: 30 anos
•Período de pedágio:
EC 20/98
Para professores:
Art. 8º
•EC 41/03
•Extingue a paridade
•Extingue a integralidade
Regras de transição:
I - três inteiros e cinco décimos por cento, para aquele que completar
as exigências para aposentadoria na forma do caput até 31 de dezembro de
2005;
Idad Contribuiç
e ão
60 35
Home
m
55 30
Mulhe
r
•EC 47/05
Idad Contribuiç
e ão
- 35
Home
m
- 30
Mulhe
r
•Exigência de 15 anos de carreira
Idad Contribuiç
e ão
60 35
Home
m
55 30
Mulhe
r
Tempo Idade
real de mínima para
contribuição a
aposentadori
a
38 60 – (38-35) =
Home
57
m
34 55 – (34-30) =
Mulhe
51
r
Art. 6º EC nº 41/2003 Aplicável para quem ingressou no serviço público
até a data de publicação da EC41, ou seja, 30/12/2003.
Tem direito a integralidade (correspondência dos valores recebidos na
atividade da inatividade) como também terá direito a paridade e extensão
de vantagens.)
É também aplicável aos professores com a restrição da idade e tempo de
serviço.
Art. 3º, EC nº 47/05 Será destinatário dessa regra apenas quem tenha
ingressado no serviço público até 16/12/98. Tem aqui paridade,
integralidade, extensão de vantagens etc.
Ex: X, homem, tem 58 de anos, não poderia se aposentar, mas, pela regra
não se aposentaria, Contudo, a EC 47/05 ajuda quem tem pouca idade mais
muito tempo de serviço, porque, faz um ano de idade para cada ano de
contribuição, ou seja, ele com 36 anos de contribuição pode aposentar com
59 anos de idade.
Art. 3º, EC nº 47/05 Será destinatário dessa regra apenas quem tenha
ingressado no serviço público até 16/12/98. Tem aqui paridade,
integralidade, extensão de vantagens etc.
Ex: X, homem, tem 58 de anos, não poderia se aposentar, mas, pela regra
não se aposentaria, Contudo, a EC 47/05 ajuda quem tem pouca idade mais
muito tempo de serviço, porque, faz um ano de idade para cada ano de
contribuição, ou seja, ele com 36 anos de contribuição pode aposentar com
59 anos de idade.
Licitações
1. Noção:
A administração pública verifica que precisa contratar, mas não fará
diretamente, ela tem que licitar, não pode contratar livremente, em que
seguir o princípio da igualdade, ou seja, todos tem direito de contratar com
a administração pública. Também
Consiste no processo administrativa que visa selecionar a proposta mais
vantajosa para administração pública. Atendendo ao princípio da
moralidade.
2. Legislação :
(A) CF/88:
i) Ampla defesa
5. Modalidades
Art. 22, §8º veda a criação de outras modalidades de licitação bem como
a combinação das modalidades existentes (afinal, se combinar criar-se-á
uma nova)
Registro cadastral
Convite
É a modalidade de licitação entre no mínimo três interessados do ramo
pertinente ao objeto da licitação.
Esses interessados podem ser cadastrados ou não, escolhidos pela unidade
administrativa. Ela ira convidar três interessados. Esses convidados podem
ser cadastrados ou não.
Também poderá participar do convite aquele que não for convidado mas
estiver cadastrado.
Logo, o convidado por ser cadastrado ou não. MAS, aquele que queira
participar e não tenha sido convidado, tem que estar cadastrado.
Art. 22 §7º - O convite tem que ter no mínimo três pessoas, salvo se for por
limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados. Daí
poderá 2.
Concurso
É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de
trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmio ou
remuneração.
Como não tem proposta, fica o prazo de 45 dias para realização do evento.
Leilão
O leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a
venda de bens móveis inservíveis para a administração (que não presta
para a administração)(ex: leilão de sucata do DETRAN) ou ainda produtos
legalmente apreendidos ou penhorados.
Quem arremata o bem é aquele que oferece o maior lance. Lance este que
deverá ser igual ou superior ao valor determinado na avaliação.
E os bens semoventes? Não está previsto na Lei 8.666. Maria Silvya doutrina
que deve ser utilizada a modalidade para bens móveis.
Pregão
É a modalidade de licitação para a aquisição de bens e serviços comuns,
qualquer que seja o valor. Feito através de propostas escritas ou lances
verbais através de seção pública.
A lei baiana traz os bens e serviços que não podem ser considerados como
comuns. Ex: Contratação de obras e serviços de engenharia, locação
imobiliária e alienações em geral.
São bens que se pode especificar de acordo com o mercado. Ex: Lâmpada
fluorescente, etc.
Procedimento
Fases da licitação – Fase interna e Fase Externa.
Fase interna:
- A contratação da administração deve ser antecedida de um procedimento
prévio. Esse procedimento poderá configurar uma licitação ou não. Afinal,
ele poderá ser um procedimento de dispensa, inexigibilidade, etc. Para que
a administração contrate, o procedimento prévio não necessariamente tem
que ser a licitação.
A administração deve exercer algumas atividades internas: 1º Tem que
identificar objetivamente as suas necessidades. Ela tem que saber o que ela
precisa. (Ex: Os servi dores todo dia chegam atrasados porque não possuem
um refeitório. Daí a administração vai identificar esse problema). 2º Tem
que conceber uma solução técnica. (no caso do refeitório, a solução técnica
será a construção de um refeitório, aonde, como, etc. 3º A administração
terá que determinar a viabilidade econômica e jurídica da contratação. (tem
dinheiro para construir o refeitório? Pode do ponto de vista jurídico executar
essa atividade? É lícito?)
Classificação
Nesta fase, a administração fará o julgamento das propostas e vai classificar
essas propostas pela ordem de preferência consoante os critérios objetivos
estabelecidos no edital convocatório.
Melhor técnica e Técnica e Preço Art. 46, caput, lei 8666. Serão utilizados
para serviços de natureza predominantemente intelectual.
Técnic
a Preço
1º B 1º D
2º C 2º C
3º D 3º B
-------
4º A
Homologação
O ato final do procedimento será a homologação (deliberação da autoridade
competente) quanto a homologação e adjudicação do objeto da licitação.
Portanto, também a homologação quanto a adjudicação não constitui ato da
comissão de licitação, constitui ato da autoridade.
Adjudicação
A adjudicação é o ato pelo qual a autoridade competente para homologar,
atribui ao vencedor o objeto da licitação.
Tomada de preço
Procedimento:
- Edital,
- Habilitação: Para aqueles que já estão inscritos no registro cadastral a
habilitação é anterior a própria licitação. Para aqueles que não estão
cadastrados, a habilitação ocorrerá durante o procedimento. (Art. 22, §2º)
Convite
A convocação dos licitantes se da por escrito através de carta convite. Os
convidados recebem carta convite. Aqueles que não forem convidados, mas
que estão cadastrados tomarão conhecimento da licitação através da
exposição da carta convite na repartição. A carta convite será fixada na
repartição.
Concurso
Procedimento A lei 8666 não estabelece o procedimento a ser
adotado no concurso. Ela remete para o regulamento próprio e específico de
cada concurso. A 8666, em seu art. 21, §2º, a, traz algumas regras: O prazo
mínimo para a realização do evento (concurso) será de 45 dias.
Art. 52º - A parte técnica que cada concursado deve possuir. O prazo da
administração para convocar, etc.
Leilão
Pregão
Procedimento
Fase interna: ●Há a necessidade de justificativa da necessidade
de contratação.
●Haverá também a definição do objeto do certame.
●Também ira estabelecer as exigências de
habilitação que constará no instrumento convocatório.
●Também definir os critérios de aceitação da
proposta. Prever sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato.
Tudo isso ocorre na fase interna, que é uma fase preparatória.
● julgamento,
● classificação,
Resumo:
1º Divulgação e publicidade do ato convocatório. = Divulga o edital.
2º Entrega dos envelopes de julgamento (que contém a proposta) e
habilitação
3º Publicidade da decisão de habilitação e exaurimento dos recursos. = a
administração abre o envelope de habilitação, decidindo. Depois divulga os
resultados da habilitação. Uma vez divulgado, vai abrir prazo para recurso
da empresa inabilitada.
4º Julgamento e classificação das propostas
5º Publicidade da decisão de julgamento e classificação das propostas,
exaurimento de recursos = Uma vez publicado a decisão, abre prazo para
recurso.
6º Providências complementares.
7º Homologação e Adjudicação.
Alguns doutrinadores trazem que ela contraria a lei geral. Contudo, outros
aduzem que as regras de procedimento administrativo são de competência
dos entes federativos. Além disso, ao estabelecer essa inversão, o que se
objetiva é a prevalência do princípio constitucional da eficiência. Sem contar
que, o próprio pregão inverte as fases, não é novidade.
Art. 61 Inexigibilidade
Contrato administrativo
1. Considerações Iniciais
2. Direito Positivo:
a) Normas Constitucionais
b) Legislação Ordinária
b) Finalidade Pública
d) Procedimento Legal
Maria Sylvia não concorda com o tratamento do caso fortuito e força maior,
pois para ela se estaria diante de um comportamento imprevisível, estranho
aos contratados.
IV – Fiscalização
V – Aplicação de Penalidades
VI – Anulação
IX – Mutabilidade
I – Conceito
II – Tarifa
Tarifas módicas.
III – Licitação
Por força da Lei 11.187/95 foi inserido, na Lei de Concessões, o art. 118-A,
esse artigo traz a possibilidade de inversão das fases de licitação, o que
ocorre na Lei Baiana de Licitações.
A concessionária deve:
- Prestar serviço adequado em forma prevista em lei.
- Manter em dia o inventário dos bens da concessão.
- Prestar conta do serviço prestado.
- Cumprir e fazer cumprir as cláusulas da concessão.
Dentre outros.
Todos os encargos estão relacionados a um serviço adequado.
A permissão vai ser um contrato de adesão, mas essa adesão será precária,
ou seja, a administração poderá revoga-lo a qualquer tempo. Não há
estabelecimento de uma modalidade obrigatória de licitação, o que não
ocorre na concessão, onde a licitação será sempre na modalidade de
concorrência. O objeto da permissão vai ser a execução de um serviço
público, essa execução será por conta em risco do permissionário. O
permissionário se sujeita a fiscalização feita pela administração. O contrato
por ser precário pode ser alterado ou revogado a qualquer tempo pelo
interesse publico se for de seu interesse, nestas hipóteses não cabe
indenização. Se a permissão for feita com prazo e o Poder Público revoga
antes do prazo, neste caso cabe a indenização.
A autorização
1. Direito positivo
2. Conceito
I) Patrocinada
II) Administrativa
4. Diretrizes – art. 4º
A garantia será prestada não apenas pelo parceiro privado, mas também
pelo parceiro publico.
Contrato administrativo
Convênio
1. Definição
São ajustes firmados por pessoas adm entre si, ou ente essesa pessaos adm
ne eentidades particulares com o objetivo de alcançar o interesse público.
2. Contrato x Convênio
Convênio:
2. Espécies
2.1.1. Administrativo
A) Recursos administrativos
São todos os meio que podem usar os administrados para provocar um
reexame de um ato praticado pela administração pública. Esses efeitos
podem ser suspensivos ou devolutivos
* Modalidades
- Representação
- Reclamação administrativa
A reclamação deve ser feito em prazo de 1 ano, se não houver outro prazo
estabelecido em lei. Se esse reclamação for feita no prazo de 1 ano, ela terá
o condão de suspender o prazo prescritivo.
- Pedido de reconsideração
- Recursos Hierárquico
- Revisão
Está no art. 174 a 182 do Estatuto Federal. Da revisão do processo não pode
resultar em agravação do resultado.
2.1.2.Legislação
* Modalidades
I) Controle político
2.1.3.Judicial
Juntamente com p da legalidade consiste em um dos fundamentos do
estado democrático de direito. O direito brasileiro adotou como sistema o
controle Uno. Os atos da administração são controlados pelo Poder
Judiciário, que possui o monopólio da função jurisdicional. O Poder Judiciário
pode examinar os atos da administração pública, tantos os atos vinculados
quanto os atos discricionários. No que toca os atos discricionários, não tem
julgamento de mérito.
Os atos políticos. Há que entenda que não pode haver controle judiciário
dos atos políticos e há quem entenda que sim.
Atos de natureza interna copules, que em regra não são apreciados pelo
poder judiciário.
- Juízo privativo;
* Quanto ao momento
a) Prévio
c) Posterior
a) Interno
b) Externo
a) Legalidade
b) Mérito
Bens Públicos
1. Conceito
Obs.:
* bens de uso comum e Bens de uso especial Possuem uma destinação
pública especifica. Os de uso comum tem essa destinação fixada por lei ou
por sua própria natureza. Ex: uma estrada não precisa que uma lei diga que
ela se destina ao tráfego, porque sua própria natureza já diz.
Os bens de uso especial são destinados ao uso da administração com o fim
de realização dos objetivos da administração. Ex: quando se tem um estádio
de futebol, uma escola pública, um hospital, são bens que se destinam a
realização dos objetivos da administração.
* Afetação e desafetação
Os bens de uso comum e de uso especial são considerados bens afetados.
Porque tem uma destinação específica.
Já os bens dominicais, por não terem uma destinação específica, são
denominados de bens não afetados (desafetados)
A afetação é o ato ou o fato através do qual um bem que não está vinculado
a uma destinação específica passa a sofrer a destinação. Ex: Um bem
dominical, através de um fato ou de um ato, será afetado, passando a ter
destinação específica, podendo ser comum ou especial.
- Maria Silvya
3. Características
- Autorização de uso
- Permissão de uso
- Concessão de uso
Podem ser usados pelo particular tanto pelo meio de instrumentos de direto
público, como também através de instrumento de d privado. Será usado
quando a predominância dos interesses for privado.
- Locação
Quando for de bem na união está regida pelo Decreto lei 9760/46. Essa
locação é feita através de contrato e não vai se sujeitar a outras leis
referentes á locação (lei de inquilinato). É vedada a sublocação e a
transferência.
- Arrendamento
Por força do CC a enfiteuse foi extinta, mas ela persiste para os bens
públicos. É regida pelo Decreto lei 9760/46. Só vão se aplicar aos terrenos
de Marinhe aos seus apreceos. O domínio será dividido em útil e direto. Se o
domínio direto for do Poder Público será a enfiteuse. Ao enfiteuta é
conferido apenas o domínio útil, ficando ao Poder público o domínio direto.
O foro é um percentual que é pago ao bem por parcelas atuais. O laudêmio
é o percentual na hipótese de alienação
- Cessão de uso
- Terrenos Reservados
Por força do art. 20, XI são bens da União. Esse tipo de bem está definido no
art. 231, §1º da CF. copiar artigo. São bens de uso especial.
- Terras devolutas
2. Evolução
Teorias:
● Teoria de irresponsabilidade
● Teorias publicistas
i) Risco administrativo
Os comportamentos
Não pode ser responsabilizado por omissão, salvo se ele tinha o dever de
agir par aimpedir o evento danoso e quedou-se inerte.
Ex: Chuva forte. Bueiros entupidos. Ora, o poder público deveria ter
desentupido, mas não o fez. Nesse caso, pela doutrina administrativa, é
responsabilidade subjetiva, para a civilista é objetiva.
Neste caso, o estado ele não é o causador direto do dano, o estado será o
causador indireto do dano. O ato lesivo não parte de um ato do estado, mas
de uma situação criada por ato positivo do estado. (O estado cria a
situação, mas o ato lesivo não é do estado, é de terceiro). Nessa
circunstância, a responsabilidade do estado é OBJETIVA.
7. Dano indenizável
Para haver indenização é necessário que o dano cause não apenas uma
lesão econômica, tem que haver uma lesão a um direito. O dano precisa ser
certo (real), contudo ele pode ser atual ou futuro. Ex.: Indenização por
morte, que abarca o funeral, o tratamento e a prestação alimentícia. A
prestação alimentícia é um dano futuro, e não atual.
Maria Sylvia entende que não cabe denunciação a lide quando a ação for
fundada em culpa anônima ou na responsabilidade objetiva decorrente do
risco, pois esse fosse permitido o denunciante estaria trazendo fundamento
novo não arguido pelo autor. Para ela cabe denunciação quando se tratar de
ação fundada na responsabilidade objetiva com arguição de culpa do
agente público, porque neste caso não existe fundamento novo, o próprio
lesado já trouxe a responsabilidade subjetiva do agente na sua própria
argumentação. Nesta circunstância também caberia litisconsórcio.
Com relação aos atos praticados pelo poder jurisdicionário também existe
divergência.
2. Fundamento
O art. 185 da CF fala dos imóveis que não podem ser objeto de
desapropriação para fins de reforma agrária. A pequena propriedade pode
ser desapropriada para fins de função social, mas não pode para fins de
reforma agrária. O imóvel quando descumpre a sua função social será
indenizado com títulos de divida pública.
4. Modalidades
A) Limitações Administrativas
* Características
Algumas limitações vão possuir não apenas a obrigação de não fazer, mas
também de fazer, ex.: colocar extintores em prédios. O proprietário
conserva a totalidade dos direitos de domínio.
B) Ocupação Temporária
Também tem previsão na Lei 8.666/93, no art. 80, II. O Estado pode
rescindir unilateralmente o contrato administrativo, por força do princípio da
continuidade. O Poder Público pode ocupar as instalações e utilizar os
equipamentos para dar continuidade á atividade.
C) Requisição Administrativa
D) Tombamento
- Classificação
* Quanto à Constituição
I – De ofício
Quando o tombamento incidir sobre bens públicos.
II – Voluntário
III – Compulsório
I – Geral
Aquele tombamento que incide sobre todos os bens situados num bairro ou
cidade. Ex.: Ouro-Preto, Cachoeira.
II – Individual
- Efeitos do Tombamento
- Natureza Jurídica
Dirley entende que o tombamento é um ato vinculado, por força do art. 216
da CF. Se se está diante de um patrimônio cultural se tem o dever de
preservar, não havendo juízo de conveniência.
Servidão Administrativa
1. Conceito
2. Fundamento
3. Indenização
2. Direito Positivo:
3. Fundamento
4. Tipos de desapropriação
B) sem indenização
5. Competência
A) Para Legislar
De acordo com o art. 22, XXII da CF, a competência será da União para
legislar sobre desapropriação.
6. Objeto de desapropriação
Tudo que pode ser objeto de propriedade pode também ser objeto de
desapropriação, sendo eles, bens imóveis, moveis corpóreos e incorpóreos.
Não cabe desapropriação de direitos personalíssimos. Não se desapropria
dinheiro, salvo moeda estrangeira e moedas raras. Não se desapropriam
pessoas, conclui-se então que as empresas e fundações também não
podem ser desapropriadas; o que cabe é a desapropriação do capital que os
representa.
7. Beneficiários
A) Fase Declaratória
Está consubstanciada na declaração e utilidade pública. Esta declaração é o
ato através do qual o Poder Público manifesta a sua intenção de adquirir
compulsoriamente um bem. Quem pode expedir essa declaração são os
entes federados, excepcionalmente temos ocaso do DENI e ANEL.
• Elementos de declaração
• Efeitos da declaração
• Benfeitorias
• Caducidade da declaração
• Extrajudicial/Judicial
9. Justa indenização
Se o Poder Público construir um bem com uma finalidade pública, não tem o
particular o direito de reivindicar do bem, pois poderia ele expropriar o bem.
Mas terá ele o direito a indenização, resolve-se me perdas e danos.
• Direito de extensão
• Retrocesso
Improbidade Administrativa
Sujeito ativo:
Neste caso, Maria Sylvia entende q para essas autoridades não cabe
aplicação integral da lei porque a perda do cargo só será feita com o rito
previsto na CF. Já para os prefeitos, governadores e vereadores
responderiam pela lei integralmente porque não há previsão constitucional
que lhes traga essa prerrogativa.
Dirley discorda. Para ele essa lei se aplica para todos. É uma hipótese de
perda do cargo.
Vale ressaltar que quando o supremo decidiu isso a composição era outra.
Quando a questão for submetida novamente à análise do STF, talvez o
entendimento seja outro, no sentido de que a lei de improbidade se
aplicaria para todos os agentes políticos.
Ato de improbidade
Rol exemplificativo.
5. Sanções aplicáveis
Não precisa que ocorra dano efetivo nem que a conta tenha sido rejeitada.
A conta pode até ter sido aprovada, mas se existe ato de improbidade ali e
tiver prescrito, pode punir.
Instaura processo administrativo. A comissão comunica aos órgãos de
controle (TC, MP) que está apurando ato de improbidade para que estes
acompanhem o processo administrativo. Havendo indícios, a comissão
representa junto ao órgão de controle para que seja feito na seara judicial o
requerimento de seqüestro dos bens.
Não cabe acordo, transação ou conciliação, afinal, o maior bem já foi violado
(no caso, a moralidade).
7. Competência