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A TABELA PERIÓDICA

I - Introdução
A tabela periódica consiste em
um ordenamento dos elementos
conhecidos de acordo com as suas
propriedades físicas e químicas, em
que os elementos que apresentam as
propriedades semelhantes são
dispostos em colunas.
Este ordenamento foi proposto
pelo químico russo Dmitri Ivanovich
Mendeleyev (foto ao lado), e era
baseado na massa atômica. Em 06 de
Março de 1869, ele apresentou pela
primeira vez, na sociedade Russa de
Química, suas descobertas.
Após a apresentação, ele
publicou a tabela periódica em seu
livro Princípios da Química no mesmo
ano, época em que eram conhecidos
apenas cerca de 60 elementos
químicos.

Em 1913, através do trabalho do


físico inglês Henry G. J. Moseley (foto ao
lado), que mediu as freqüências de linhas
espectrais específicas de raios X de um
número de 40 elementos contra a carga do
núcleo (Z), pôde-se identificar algumas
inversões na ordem correta da tabela
periódica, sendo, portanto, o primeiro dos
trabalhos experimentais a ratificar o modelo
atômico de Bohr.
O trabalho de Moseley serviu para
dirimir um erro em que a Química se
encontrava na época por desconhecimento:
até então os elementos eram ordenados
pela massa atômica e não pelo número
atômico.
A tabela moderna é ordenada
segundo o número atômico, propriedade
periódica, baseada nos trabalhos de
Moseley.
II – Classificação
A tabela foi elaborada observando-se, na linha vertical, as famílias, grupos
ou colunas e, nas filas horizontais, os períodos, níveis ou camadas.
As famílias apresentam cada qual elementos com semelhanças nas propriedades
químicas. São em número de 18, das quais algumas recebem especial
denominação.

Família 1A – Alcalinos

Os Alcalinos são os elementos do Grupo 1 (1A) da Tabela Periódica,


constituindo uma família ou uma série química. Formada pelos seguintes metais:
lítio (Li), sódio (Na), potássio (K), rubídio (Rb), césio (Cs) e frâncio (Fr).
Têm este nome porque reagem muito facilmente com a água e, quando isso
ocorre, formam hidróxidos (substâncias básicas ou alcalinas), libertando
hidrogênio. Estes metais também reagem facilmente com o oxigênio produzindo
óxidos.
Apresentam eletronegatividade ≤ 1,0 segundo a escala de Pauling. Este
valor tende a crescer no grupo de baixo para cima.

Equação química da reação de um metal alcalino (exemplo: lítio) com a


água:
2 Li(s) + 2 H2O(l) 2 LiOH(aq) + H2(g)

Equação química da reação de um metal alcalino (exemplo: potássio) com o


oxigênio:
4 K(s) + O2(g) 2 K2O(s)

São metais de baixa densidade, coloridos e moles. Altamente eletropositivos


e reativos. A eletropositividade e a reatividade destes elementos tende a crescer,
no grupo, de cima para baixo se visto do ponto de vista termodinâmico (liberação
de energia), pois quanto menor, mais o elemento se hidrata, oxidando mais rápido
e reagindo mais rápido, se visto do ponto de vista cinético (velocidade da reação) a
reatividade tende a crescer de baixo para cima, pois quanto maior os átomos mais
fácil de perder o seu elétron de valência e mais rápido reage. Apresentam um único
elétron nos seus níveis de energia mais externos (em subnível s), tendendo a
perdê-lo, transformando-se em íons monopositivos: M+.
O hidrogênio, com um único elétron, está situado normalmente na tabela
periódica no mesmo grupo dos metais alcalinos (ainda que as vezes apareça
separado destes em outra posição). Porém, a energia necessária para arrancar o
elétron do hidrogênio é muito mais elevada do que a qualquer alcalino. Como nos
halogênios o hidrogênio necessita receber um único elétron para completar o seu
nível mais externo. Na sua forma elementar é encontrado como uma molécula
diatômica, H2. Pode formar sais denominados hidretos (MH) com os alcalinos, de
forma que o metal cede um elétron ao hidrogênio, como se o hidrogênio fosse um
halogênio. Devido à peculiaridade do hidrogênio prefere-se não classificar o
hidrogênio em nenhuma série química.

Família 2A - Alcalinos Terrosos


Os alcalino-terrosos são os elementos químicos do grupo 2 (2 A) da tabela
periódica, formando uma família ou uma série química, e são os seguintes: berílio
(Be), magnésio (Mg), cálcio (Ca), estrôncio (Sr), bário (Ba) e radio (Ra). Este
último apresenta um tempo de vida média muito curto.O nome alcalino-terroso
provém do nome que recebiam seus óxidos: terras. Possuem propriedades básicas
(alcalinas).
Apresentam eletronegatividade ≤ 1,3 segundo a escala de Pauling. Este
valor tende a crescer no grupo de baixo para cima.
São metais de baixa densidade, coloridos e moles. Reagem com facilidade com
halogênios para formar sais iônicos e com a água (ainda que não tão rapidamente
como os metais alcalinos) para formar hidróxidos fortemente básicos. São todos
sólidos.
Todos apresentam dois elétrons no seu último nível de energia (em subnível
s), com tendência a perdê-los transformando-se em íons bipositivos, M2+. Esta
tendência em perder elétrons, denominada eletropositividade cresce no grupo de
cima para baixo, sendo o menos eletropositivo, o berílio.
A reatividade dos metais alcalino-terrosos tende a crescer no mesmo
sentido.
Família 6A – Calcogênios
Calcogênio é qualquer elemento químico do grupo da Tabela Periódica 16
(6A). Juntos compõem a série química de mesmo nome. Grupo 16 (6A) - Grupo dos
Calcogênios. O nome calcogênio significa “gerador de minério”. Todos os
elementos deste grupo são não-metais e o polônio é o único deles que é radioativo.
O oxigênio, primeiro elemento do grupo é o segundo mais eletronegativo na escala
de Pauling (3,44)
Eles são caracterizados pela configuração eletrônica ns2 np4 da sua camada
de valência (tendo assim, 6 elétrons nessa camada); formam compostos com
metais e com hidrogênio quando o número de oxidação é -2. Os números de
oxidação +2, +4 e +6 ocorrem quando os elementos do grupo formam compostos
com outros elementos do seu próprio grupo, ou com os elementos do grupo 17
(7A), os halogênios. Este grupo é formado por: Oxigênio (O), Enxofre (S), Selênio
(Se), Telúrio (Te) e Polônio (Po).

Família 7A – Halogênios

A série química dos halogênios é o grupo 17 (7A) da tabela periódica dos


elementos, formado pelos seguintes elementos: flúor, cloro, bromo, iodo e astato
ou Astatínio (este último, radioativo e pouco comum). Esse grupo, juntamente com
o grupo 18 (8A), dos gases nobres, são as únicas famílias formadas unicamente por
não-metais. A palavra provém do grego e significa formador de sais. Na forma
natural são encontrados como moléculas diatômicas, X2.
Todos apresentam 7 elétrons no seu último nível de energia, terminando a
sua configuração eletrônica em subnível p com 5 elétrons. Para um halogênio
adquirir estabilidade química, o seu último nível de energia precisa receber um
elétron, transformando-se num íon mononegativo, X-. Este íon é denominado haleto
e os seus sais de haletos. Um dos haletos mais famosos é o cloreto de sódio,
conhecido como sal de cozinha. Muitos compostos orgânicos sintéticos e alguns
naturais contém halogênios. Estes compostos são denominados compostos
halogenados.
Possuem uma eletronegatividade ≥ 2,5 segundo a escala de Pauling, sendo
o flúor o de maior eletronegatividade (4,0). O valor da eletronegatividade no grupo
decresce de cima para baixo, sendo o menos eletronegativo o astato. São
altamente oxidantes (decrescendo esta propriedade, no grupo, de cima para baixo),
por isso reagem espontaneamente com os metais, não-metais, substâncias
redutoras e até com os gases nobres.
Devido a esta alta reatividade podem ser perigosos ou letais para
organismos vivos se em quantidade suficiente. O cloro e iodo são usados como
desinfetantes para água potável, piscinas, ferimentos recentes, pratos, etc. Eles
matam bactérias e outros microorganismos. Sua reatividade também é útil no
branqueamento de materiais. O cloro é o agente ativo da maioria dos
branqueadores usados na produção de papel, por exemplo.
São tóxicos (exceto o iodo), voláteis em condições ambientais, podendo
ocasionar queimaduras na pele e nas vias respiratórias.
O flúor e cloro são gasosos, o bromo é líquido, o iodo e o astato são sólidos.

Família 8A ou Zero - Gases Nobres


Um gás nobre é um membro da família dos gases nobres da Tabela
Periódica. O termo “gás nobre” vem do fato que, do ponto de vista humano, nobre
é aquele que geralmente evita as pessoas comuns. Do mesmo modo, a
característica destes gases é de não combinarem com os demais elementos
sob condições ambientes. Estes gases têm uma baixa reatividade e são também
conhecidos por gases inertes (apesar de não serem inertes porque já foi
comprovado que alguns podem participar de reações químicas). De um modo geral,
os gases nobres têm uma relativa dificuldade de combinação com outros átomos
porque são pouco reativos.
Os gases nobres formam uma série química. São elementos químicos do
grupo 18 (grupo 0 ou 8A nas tabelas mais antigas); especificamente são os
elementos hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio, radônio e Ununoctium.
Embora existam em quantidades consideráveis na atmosfera terrestre, não
foram descobertos devido à baixa reatividade que possuem. A primeira evidência
da existência dos gases nobres foi através da descoberta da existência do hélio no
sol, feita por análise espectrográfica da luz solar. Mais tarde, o hélio foi isolado da
atmosfera terrestre por William Ramsay. Os gases nobres apresentam forças de
atração interatômicas muito fracas, daí apresentarem baixos pontos de fusão e
ebulição. Por isso, são gasosos nas condições normais, mesmo aqueles que
apresentam átomos mais pesados.
Todos os gases nobres apresentam os orbitais dos níveis de energia
exteriores completos com elétrons, por isso não formam facilmente compostos
químicos. À medida que os átomos dos gases nobres crescem na extensão da série
tornam-se ligeiramente mais reativos, daí poder-se induzir o xenônio a formar
compostos com o flúor. Em 1962, Neil Bartlett, trabalhando na Universidade de
Columbia, Inglaterra, reagiu o xenônio com o flúor produzindo os compostos XeF 2,
XeF4, e XeF6. O radônio foi combinado com o flúor formando o fluoreto de radônio,
RnF, que brilha intensamente na cor amarelada quando no estado sólido. Além
disso, o criptônio pode ser combinado com o flúor formando KrF 2, o xenônio para
produzir o biatômico de curta-duração Xe2 , e pode-se reagir gás nobre com outros
haletos produzindo, por exemplo, XeCl usado em lasers.
Em 2002, foram descobertos compostos nos quais o urânio formava
moléculas com argônio, criptônio ou xenônio. Isso sugere que os gases nobres
podem formar compostos com os demais tipos de metais.
O fluoreto de argônio (ArF2) foi descoberto em 2003 pelo químico suíço
Helmut Durrenmatt. Na tabela periódica, abaixo do radônio, existe um espaço
vazio. Isto significa que, teoricamente, pode existir outro gás nobre ainda não
descoberto. Este gás nobre ainda a descobrir tem sido nomeado temporariamente
como Ununoctium.
As restantes do grupo A, serão chamadas pelo nome de seu primeiro elemento.
Exemplo:
3A – família do Boro
4A - família do Carbono
5A - família do Nitrogênio

III - A ORGANIZAÇÃO DA TABELA PERIÓDICA


Segue disposição que respeita ordem de número atômico permitindo que se
prevejam propriedades dos elementos, que se repetem de período em período, daí
a expressão "periódica".
Num primeiro momento já podemos, pela tabela, classificar os elementos.
- gases nobres - Família Zero ou 8A.

- não-metais - F 7A, 6A (à exceção do telúrio e do polônio).

- são não-metais o nitrogênio e o fósforo – F 5A e na F 4A, - o carbono.


- semi metais - espécie de transição entre metais e não metais. Estão nas
famílias:
3A - Boro. 4A - Silício, Germânio. 5A - Arsênio, Antimônio. 6A - Telúrio, Polônio.

- metais - todos os demais elementos da tabela à exceção do hidrogênio que não


se enquadra nessa classificação.

Outra classificação pode ser explorada, limitando os elementos em


Cisurânicos– elementos artificiais antes do Urânio: Frâncio*, Astato*, Tecnécio e
Promécio. E Transurânicos - elementos artificiais depois do Urânio.

IV - PROPRIEDADES PERIÓDICAS
São características ou tendências que certos elementos químicos podem
relevar segundo a sua posição na tabela periódica, entre elas, destacam-se:

Raio Atômico:
É a distância entre o centro de um átomo
e os limites da sua eletrosfera. Ao contrário do
que se poderia pensar, o raio atômico não
depende apenas do peso do átomo e/ou da
quantidade de elétrons presentes na eletrosfera.
É também fortemente afetado pela
eletronegatividade de cada elemento.
Simplificadamente, o raio atômico é a
distância entre o centro do átomo e a sua
camada de valência, que é o nível de energia
com elétrons mais externo deste átomo. Como
conseqüência do átomo não ser rígido é
impossível calcular o seu raio atômico exato.
Deste modo, calcula-se o seu raio atômico médio.
Devido à dificuldade em obter-se o raio de átomos isolados determina-se
(através de raio X) a distância entre os núcleos de dois átomos ligados do mesmo
elemento, no estado sólido. O raio atômico será a média da distância calculada.
Na tabela periódica o raio atômico tende a crescer nos:
 Períodos: da direita para a esquerda. No sentido da diminuição da carga
nuclear (número atômico) dos átomos, motivo pelo qual se aumenta a
atração do núcleo sobre os elétrons, diminuindo conseqüentemente seu
tamanho.
 Grupos: de cima para baixo. Nesse sentido há um aumento do número de
camadas eletrônicas, diminuindo a atração nuclear sobre os elétrons
afetando o valor médio do raio.

Potencial de Ionização ou Energia de Ionização


O potencial de ionização é a energia mínima requerida para arrancar um
elétron de um átomo no estado gasoso. Pode ser assim representada em equação:
Al(g) + Energia  Al+(g) + e- (5,9 eV)
Pode-se retirar um ou mais de um elétron de um átomo. Dai utilizar-se os
termos primeiro potencial de ionização, segundo potencial de ionização e assim em
diante, para cada elétron arrancado.
1º Potencial de ionização:
Al(g) + Energia  Al+(g) + e- (5,9 eV)

2º Potencial de ionização:
Al+(g) + Energia  Al2+(g) + e- (18,8 eV)

3º Potencial de ionização:
Al2+(g) + Energia  Al3+(g) + e- (28,4 eV)
A cada novo elétron que se retira do átomo, maior é o potencial de
ionização. Isso ocorre devido o aumento da sua carga. É mais fácil retirar um
elétron de um átomo neutro do que de um íon positivo, já que, quanto maior a
distância do núcleo para o elétron, menor é a força de atração entre eles.

Na tabela periódica o primeiro potencial de ionização tende a crescer


nos:
 Períodos: da esquerda para a direita. Nesse sentido aumenta a carga
nuclear (número atômico) dos átomos, portanto, aumenta a atração do
núcleo sobre os elétrons.
 Grupos: de baixo para cima. Nesse sentido diminui o tamanho do átomo,
aumentando a atração nuclear sobre os elétrons.

Afinidade Eletrônica ou Eletroafinidade


É a energia que um átomo, no estado gasoso, libera ao "capturar" um
elétron. A energia liberada é proporcional à força que o núcleo faz sobre o elétron,
ou seja, inversamente proporcional ao raio atômico.
Pode ser assim representada em equação:
F(g) + é → F-(g) + 402 Kcal / mol,

Na tabela periódica a eletroafinidade tende a crescer nos:


 Grupos: conforme diminui o número de camadas, ou seja, de baixo para
cima.
 Períodos: conforme o número atômico aumenta: da esquerda para a direita.
Os elementos que liberam maior energia ao ganhar um elétron são os
halogênios, pois são os que estão mais próximos de atingir configuração
eletrônica de um gás nobre.

Eletronegatividade

A eletronegatividade (também denominada de caráter ametálico) é uma


propriedade periódica que mede a tendência relativa de um átomo, em uma
molécula, em atrair elétrons, quando combinado em uma ligação covalente. Com
sentido oposto à eletronegatividade, usa-se o termo eletropositividade. Os valores
da eletronegatividade são determinados quando os átomos estão combinados. Por
isso, os gases nobres, que em condições normais são inertes, não apresentam valor
de eletronegatividade. Duas escalas de eletronegatividade são comumente
utilizadas: a escala Pauling, proposta em 1932 que serve para medir essa tendência
de um átomo em atrair elétrons. Pauling arbitrou para o flúor, o elemento mais
eletronegativo, o valor 4,0. Os valores dos demais elementos foram determinados a
partir deste, concluindo que o menos eletronegativo é o frâncio (0,7). E a escala
Mulliken, proposta em 1934, que é baseada em uma fórmula que relaciona
potencial de ionização e afinidade eletrônica para obter os valores de
eletronegatividade de determinadas substâncias.
A escala Mulliken diverge em alguns aspectos ao ser comparada à tabela
eletronegativa do químico Linus Pauling. Mulliken, por exemplo, considera o Neônio
o elemento com a maior capacidade de atrair elétrons na tabela periódica (4,60),
enquanto a escala de Linus aponta o Flúor, já citado, como portador do maior
potencial eletronegativo. Com referência à este impasse, é comum utilizar os
valores de Linus Pauling na química superficial, aplicada em livros didáticos até o
fim do ensino médio. Já os químicos graduados seguem os valores da escala de
Mulliken.
cM = (AE + ΔEv)/2
cM = potencial de eletronegatividade Mulliken, AE = afinidade eletrônica, ΔE =
potencial de ionização. As unidades são em kJ/mol.
A eletronegatividade de um átomo está intimamente relacionada com o seu
raio atômico: Quanto menor o raio atômico, maior a atração que o núcleo do átomo
exerce sobre o elétron que vai adquirir, portanto maior a sua eletronegatividade.
Como conseqüência:
Na tabela periódica a eletronegatividade tende a crescer:

Nos períodos: da esquerda para a direita,


Nos grupos: de baixo para cima.

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