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SECRETARIA DE SAÚDE
CONSENSO
DE
DIABETES
2006
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ÍNDICE
• Justificativa...................................................................... 03
• Prevenção e Objetivos..................................................... 04
• Critério Diagnóstico e Classificação para Diabetes........ 05
• Anamnese e Exame Físico.............................................. 06
• Exames Laboratoriais...................................................... 07
• Tratamento...................................................................... 08
• Dieta................................................................................. 10
• Exercícios......................................................................... 13
• Terapêutica Medicamentosa............................................. 14
• Critérios de Controle Metabólico..................................... 15
• Complicações Agudas...................................................... 21
• Complicações Crônicas.................................................... 27
• Encaminhamento para Especialidade.............................. 30
• Rotina para Atendimento................................................ 31
• Atribuições e competências da equipe de Saúde............. 32
• Critérios de Risco em Paciente com DM.......................... 33
• Bibliografia....................................................................... 37
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CONSENSO DE DIABETES MELLITUS
JUSTIFICATICA
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• A utilização de hipoglicemiantes orais é feita por 40% dos indivíduos
diabéticos brasileiros, cifra ligeiramente inferior a observada em paises
desenvolvidos.
PREVENÇÃO
• Para o diabetes tipo 2, 50% dos casos novos poderiam ser prevenidos,
evitando-se o excesso de peso e outros 30% com o combate ao
sedentarismo.
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
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FATORES DE RISCO PARA DM2
• Idade ≥ 45 anos.
Ou
Ou
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3. PG de 2h 200 mg/dl durante um TTOG. Na ausência de hiperglicemia
inequívoca, estes critérios devem ser repetidos num dia diferente.
CLASSIFICAÇÃO
A – Classes clínicas
ANAMNESE
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• Tratamento medicamentoso anteriormente utilizado, seguimento
efetuado e reações às drogas.
EXAME FÍSICO
• Peso / Altura.
• Exame segmentar de rotina.
EXAMES LABORATORIAIS
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• Glicemia – freqüência variável.
• TSH
• Aliviar os sintomas
• Redução da mortalidade
• Educação
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• Dieta
• Exercício
EDUCAÇÃO
Não será possível induzir um individuo a ter cuidados com sua saúde,
por toda a visa, se ele não compreender porque deve agir desta maneira. É
preciso faze-lo entender que se existe alguém, portador de uma doença, que
pode interferir no seu próprio futuro, este alguém é o próprio diabético. A
educação é parte integrante do tratamento, pois o controle adequado do
diabetes torna-se impossível se o paciente não for instruído sobre os princípios
em que se fundamentam seu tratamento.
Deve-se incentivar a formação de grupo de diabéticos nos Centros de
Saúde, visando causar mudanças de comportamento do paciente frente à
doença e ao tratamento. Conscientizar o paciente sobre a necessidade de
controle permanente, bem como o seguimento das prescrições. É importante
que todos os setores do CS estejam envolvidos e capacitados para fazer
diagnósticos de diabetes e participar da educação desses pacientes.
• O que é diabetes.
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• Auto monitorização e controle domiciliar, significado dos
resultados e como proceder diante deles.
DIETA
MC = Peso (Kg)
Estatura (m2)
OBJETIVOS DA DIETA
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• Atingir níveis lipídicos normais
Nutrientes
• Calorias
• Carboidratos
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-Carboidratos complexos (amido) e ricos em fibras devem ser
preferidos. Fontes sugeridas: pão integral, arroz macarrão, feijão e
outros, frutas.
• Proteínas
• Gorduras
• Sódio
• Adoçantes
• Fibras
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- Frutas ricas em fibras: farelo de trigo, ervilha, feijão, pão integral,
batata inglesa.
Exercícios
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• Nos diabéticos do tipo 2 incentivar os exercícios aeróbicos (caminhada,
natação, ciclismo).
TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
Monoterapia
Drogas hipoglicemicas devem ser usadas (a não ser que o paciente esteja
descompensado) apenas quando após 2 ou 3 meses de exercício e dieta não
obtiverem sucesso no controle do diabetes tipo 2. os hipoglicemiantes orais
não devem ser usados durante a gravidez.
Sulfoniluréias
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Sulfoniluréias Disponíveis na Rede Básica
Nome Mg/compr. Meia-Vida Dose Dose Excreção
Mínima Máxima
Glibenclamida
Daonil R 5 12 horas ½ Compr. 4 Compr. Renal/
Euglucon R Biliar
Lisaglucon R
Administração
Efeitos Colaterais
Biguanidas
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Nome Mg/compr. Meia-Vida Dose Dose Excreção
Mínima Máxima
Metmorfina
Glucoformin R 500 e 850 17 – 24 500 mg 2500 mg Renal
Glifage R horas
Dimefor R
Administração
Efeitos Colaterais
• Indivíduos magros
• Historia de cetose
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• Combinação de sulfoniluréias e biguanida pode ser útil.
INSULINAS
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cada 3 ou 4 dias, até que a glicemia de jejum se mantenha persistentemente
entre 70 a 140 mg/dl.
Efeitos Adversos
Hipoglicemia
Adrenérgicos Neuroglicopênicos
Palpitações Sonolência
Tremores Confusão
Suor Frio Torpor
Fome Convulsões
Ansiedade Coma
Ganho de Peso
Lipodistrofias
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Resistência à Insulina
Alergia à Insulina
Controle Glicemico
Lipídeos
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Triglicérides < 150 mg/dl
• Dieta incorreta.
Manejo da Insulina
Cuidados na Aplicação
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• Quando usar dois tipos de insulina no mesmo horário (NPH + R)
mistura-se na mesma seringa colocando primeiro a R e a seguir a NPH.
Cuidados na Estocagem
• Em viagens ela pode ser carregada em uma bolsa de mão não devendo
ser carregada em caixas de gelo.
COMPLICAÇÕES AGUDAS
Hipoglicemia
Condições de Risco
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• Baixa idade.
• Troca de insulina
• Neuropatia autonômica
Sinais / Sintomas
Descarga Adrenérgica
• Tremores
• Sudorese intensa.
• Palidez
• Palpitações
• Fome intensa
Neuroglicopenia
• Visão borrada
• Diplopia
• Tonturas
• Cefaléia
• Ataxia
• Distúrbios do comportamento
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• Convulsão
• Perda da consciência
• Coma.
Achados Laboratoriais
Tratamento
Cetose
Condições de Risco
• Presença de doença febril aguda (IVAS, GECA, BCP, ITU, etc.) e uso
concomitante de droga hiperglicemiante (coritcóide, estrógenos,
xaropes contendo açúcar, hormônios tireodianos, etc.)
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• Diabetes instável
• Suspensão da medicação
Sinais e Sintomas
• Poliúria – polidípsia.
• Desidratação
• Dor abdominal
• Rubor facial
• Hálito cetônico
• Hiperventilação
• Náuseas
• Vômitos
• Sonolência
Achados Laboratoriais
• Glicosúria elevada
• Cetonúria
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• Acidose
• Leucocitose
• Alterações eletrolíticas
Tratamento
Hiperosmolaridade
Condições de Risco
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• Má aderência ao tratamento.
Sinais e Sintomas
• Polidípsia.
• Desidratação intensa
• Hipertemia
• Sonolência
• Obnubilação
• Coma
Achados Laboratoriais
• Glicosúria intensa
• Uremia
Tratamento
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COMPLICAÇÕES CRÔNICAS
Microangiopatia
• Retinopatia
• Nefropatia
Macroangiopatia
• Coronária
• Cerebral
• Periférica
Neuropatia
• Polineuropatia simétrica
• Focal
• Autonômica
Fatores de Risco
• Duração da doença
• Hipertensão
• Fumo
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Quando Investigar
Pé Diabético
Ocorrência
Prevenção
• Observar diariamente
• Fisioterapia
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• Caminhada
Pé em Risco de Ulceração
• Úlcera prévia
• Neuropatia presente
• Alterações anatômicas
• Calos/sangramento/micose
• Alterações na pele
• Distúrbios na marcha
Tratamento
Medidas preventivas
• Anti-agregantes plaquetários
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Medidas Terapêuticas
• Debridamento
• Antibiocoterapia
• Revascularização cirúrgica
• Diabéticos do Tipo 1
1ª Consulta Médica
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• Avaliação do quadro clínico anamnese
Exame físico
• 2ª Consulta Médica
• Reorientação da consulta.
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espontânea deve ser organizado de tal forma que possa ampliar a oferta de
cuidados, criando ações de prevenção e promoção da saúde, além das ações
curativas de pronto atendimento, contextualizando o usuário na sua realidade
social, familiar e produtiva, ou seja, a ampliação da clínica.
Nesta fase do ciclo vital, todo adulto, independente do motivo do
atendimento, necessita de atenção preventiva à saúde. Apenas existem
diferenças nessas ações relacionadas a idade, gênero ou fatores de risco.
Neste trabalho propomos a readequação da assistência de enfermagem
prevista nos protocolos existentes (diabetes, hipertensão arterial e mulher)
Assistência de enfermagem ao paciente portador de diabetes mellitus
Diabetes é um estado de intolerância à glicose, resultando de uma
hiperglicemia sérica e hipoglicemia tecidual, por ação deficiente da insulina.
Manifesta-se por anomalias no metabolismo dos carboidratos, proteínas e
gorduras, bem como complicações macrovasculares e neuropáticas.
São classificadas em:
- Tipo I
- Tipo II
Fatores de risco:
- Obesidade
- HAS
- Antecedentes familiares
- Dislipidemias
- Sedentarismo
- Tabagismo
- Stress
A assistência ao diabético, deve estar voltada a prevenção de complicações,
avaliando e controlando os fatores de risco, estimulando a autonomia e auto-
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cuidado. O serviço deve garantir o agendamento individual ou em grupo de
acordo com o projeto terapêutico, estabelecido pela equipe de referência.
Ao enfermeiro compete:
- Assistir o paciente portador de diabetes realizando consulta de enfermagem
para prescrição de enfermagem e também através de grupos educativos e
de controle.
Ao auxiliar de enfermagem compete:
- Participar do acompanhamento desses pacientes de acordo com projeto
terapêutico estabelecido, realizando atendimento de enfermagem individual
ou em grupo conforme prescrição do enfermeiro.
Consulta de enfermagem
- Histórico de enfermagem
a. Identificação do cliente (dados sócio-econômicos, ocupação, moradia,
lazer e religião)
b. Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde)
c. Medicações em uso (investigando efeitos colaterais)
d. Hábitos alimentares, incluindo horário, tipos de alimentos, quantidade e
modo de preparo. Avaliação de períodos nos quais a dieta não é
cumprida ( diarréia, falta de apetite, festas e excesso de exercícios)
e. Hábitos de vida (tabagismo, alcoolismo, drogadição, sono e repouso,
higiene e eliminações)
f. Queixas atuais (alergias, alterações visuais, parestesias, citologia
oncótica e queixas ginecológicas para mulheres)
g. Percepção e perspectivas do cliente frente a patologia, tratamento e
auto-cuidado
h. Exame físico
9 dados antropométricos e IMC ( índice de massa corpórea)
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9 PA sentado, em pé e deitado
9 Alterações de visão
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3. Averiguar presença de edema de MMSS e II
4. Inspecionar integridade cutânea dos pés e tipo de corte de unha
5. Questionar sobre hábitos intestinais e vesicais (freqüência, coloração, odor)
e anotar
6. Registrar dieta realizada pelo paciente no dia-a-dia e reforçar a dieta
prescrita pelos médicos/enfermeiros e/ou nutricionista
7. Checar com o paciente a forma e os horários da medicação prescrita
8. Verificar e estimular a atividade física desenvolvida pelo paciente, de
acordo com a liberação médica
9. Inquirir o paciente sobre sintomas relacionadas a patologia de base
(cãibras, poliúria, impotência sexual, paralisias, polidipsia, alteração visual,
polifagia, integridade da pele).
10. Inquirir ao paciente sobre dúvidas relacionadas ao auto cuidado.
11. Agendar grupos de orientação ao auto-cuidado com o enfermeiro de acordo
com a necessidade do paciente.
12. Referendar ao enfermeiro em caso de necessidade humana básica alterada
Consulta médica:
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CRITÉRIOS DE RISCO
Critérios de Risco
Baixo Alto
Tipo 2 Tipo 1
Bibliografia
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2- Revista 2002
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