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1. Introdução.
O conceito de função que hoje pode parecer simples é o resultado de uma lenta e longa
evolução histórica iniciada na Antiguidade quando, por exemplo, os matemáticos Babilônicos
utilizaram tabelas de quadrado e de raízes quadradas e cúbicas ou quando os Pitagóricos
tentaram relacionar a altura do som emitido por cordas submetidas à mesma tensão com seu
comprimento. Nesta época o conceito de função não estava claramente definido.
Só no séc. XVII, quando Descartes e Pierre Fermat introduziram as coordenadas
cartesianas, se tornou possível transformar problemas geométricos em problemas algébricos e
estudar analiticamente funções.
A Matemática recebe assim um grande impulso a partir de observações ou
experiências realizadas, a procurar e determinar a fórmula ou função que relaciona as
variáveis em estudo. Por outro lado, a introdução de coordenadas, além de facilitar o estudo
de curvas já conhecidas permitiu a “criação” de novas curvas, imagens geométricas de
funções já definidas por relações entre variáveis.
Fermat deu conta das limitações do conceito clássico de reta tangente a uma curva
como sendo aquela que encontrava a curva num único ponto, para determinar uma tangente a
uma curva num ponto P considerou outro ponto Q sobre a curva; considerou a reta PQ secante
à curva, obtendo deste modo retas PQ que se aproximavam duma reta t a que Fermat chamou
a reta tangente à curva no ponto P.
Estas idéias constituíram o embrião do conceito de derivada e levou Laplace a
considerar Fermat “o verdadeiro inventor do Cálculo Diferencial”. Contudo, Fermat não
dispunha de notação apropriada e o conceito de limite não estava ainda claramente definido.
Só no séc. XIX Cauchy introduzia formalmente o conceito de limite e o conceito de derivada,
a partir do séc. XVII, com Leibniz e Newton, o Cálculo Diferencial torna-se um instrumento
cada vez mais indispensável pela sua aplicabilidade aos mais diversos campos da ciência.
2
( )– ( )
lim
→ −
y
f
sx
f (x)
f(x) - f(p)
f(p)
x-p
( ) ( )
Coeficiente angular de = ∙
′(
( )– ( )
) = lim ∙
→ −
Observe que f’(p) (leia: f linha de p) é apenas uma notação para indicar o valor do
limite acima. Assim à medida que x vai se aproximando de p, a reta vai tendendo para a
posição da reta T da equação
− ( )= ′( )( − ). (1)
3
y
f
p x x
Figura 2.2 – Reta Tangente ao gráfico de .
É natural, então, definir a reta tangente em (p, f(p)) como sendo a reta de equação (1).
Suponhamos, agora, que s=f(t) seja a equação horária do movimento de uma partícula
vinculada a uma reta orientada na qual se escolheu uma origem. Isto significa dizer que a
função f fornece a cada instante a abscissa ocupada pela partícula na reta. A velocidade média
( ) ( )
da partícula entre os instantes e t é definida pelo quociente ∙
Esses exemplos são suficientes para levar-nos a estudar de modo puramente abstrato
as propriedades do limite
( )– ( )
lim ∙
→ −
Assim,
′(
( )– ( )
) = lim ∙
→ −
Se f admite derivada em p, então diremos que f é derivável ou diferenciável em p.
Dizemos que f é derivável ou diferenciável em A ⊂ se f for derivável em cada p ∈ A.
Diremos simplesmente, que f é uma função derivável ou diferenciável se f for derivável em
cada ponto de seu domínio.
4
( )– ( ) ( + ℎ) − ( )
lim = lim ∙
→ − → ℎ
Assim,
( )– ( ) ′
( + ℎ) − ( )
( ) = lim ( ) = lim ∙
→ − → ℎ
Exemplos.
a) f’ (1)
b) f’ (x)
c) f’ (-3)
Solução:
( )– (1) −1
) f ′ (1) = lim = lim = lim( + 1) = 2.
→ −1 → −1 →
Assim,
f’(1) = 2.
(A derivada de f(x) = , em p=1, é igual a 2.).
( + ℎ )– ( ) ( + ℎ) −
) ′( ) = lim = lim ∙
→ ℎ → ℎ
Como
( + ℎ) − 2 ℎ+ ℎ
= = 2 + ℎ, ℎ ≠ 0
ℎ ℎ
Segue que
′( )
= lim(2 + ℎ ) = 2 .
→
Portanto,
f(x) = ⟹ f’(x)=2x.
Observe que f’(x) = 2x é uma fórmula que nos fornece a derivada de f(x) = , em todo
x real.
)Segue de ( )que
f’(-3) = 2 (-3) = -6.
5
Solução:
( 1) = 1 = 1
( ) = 2 (exemplo 1, item b) ⇒ (1) = 2
f(−1) = (−1) = 1
(1, f(1))
-1 1 x
y = - 2x - 1
Figura 2.3 – gráfico das retas tangentes de nos pontos (1, (1)) e (−1, ( (−1)).
6
3 - Seja f(x) = k uma função constante. Mostre que f’(x) = 0 para todo o x. (A derivada de uma
constante é zero).
Solução:
′(
( + ℎ )– ( )
) = lim .
→ ℎ
Como f(x) = k para todo x, resulta f (x + h) = k para todo x e todo h, assim
′(
−
) = lim = lim 0 = 0.
→ ℎ →
′(
( + ℎ )– ( ) ( + ℎ) −
) = lim = lim
→ ℎ → ℎ
′
( +3 ℎ + 3 ℎ +ℎ )−
( ) = lim = lim (3 +3 ℎ+ℎ )
→ ℎ →
( )=3 ∙
− (−1) = 3 [ − (−1)]
y =3x + 2.
( + ℎ) − ( ) ( + ℎ) − ( )
= ⇒ = ∙
( +ℎ− ) ℎ
7
Solução:
Seja a reta dada. Para encontrarmos a declividade de, escrevermos sua equação na forma
reduzida, que é y =− + . Portanto, a declividade de é −2, e a declividade da reta
normal procurada também é −2, pois suas retas são paralelas.
( +Δ )− ( )
( ) = lim
Δ → Δ
+Δ −3− −3
( ) = lim ∙
Δ → Δ
Para calcularmos esse limite, racionalizamos o numerador.
+Δ −3− −3 ( +Δ −3+ − 3)
( ) = lim
Δ → Δ ( +Δ −3+ − 3)
Δ
( ) = lim ∙
Δ → Δ ( +Δ −3+ −3
1
( ) = lim
Δ → +Δ −3+ −3
1
( )= ∙
2 −3
Veja a figura 2.4, que mostra um esboço da curva junto com a reta normal PN em (4,
1) e a reta tangente PT em (4,1).
8
N
y
T
90°
P(4,1)
Solução:
( + ℎ) − ( ) √ +ℎ−√
√ = lim = lim
→ ℎ → ℎ
√ + ℎ − √ (√ + ℎ + √ )
√ = lim
→ ℎ(√ + ℎ + √ )
+ℎ− ℎ
√ = lim = lim
→ ℎ(√ + ℎ + √ ) → ℎ(√ + ℎ + √ )
1 1
√ = lim = ∙
→ √ +ℎ+√ 2√
Pé − 2 = ( − 4) ou = + 1.
9
Solução:
′(
( )– (2) √ − √2
2) = lim = lim ∙
→ −2 → −2
Assim,
′( √ − √2 1 1
2) = lim = lim = ∙
→ √ − √2 (√ + √2) → √ + √2 2√2
Isto é,
′(
1
2) = ∙
2√2
3. Regras de Derivação.
Prova:
′(
( +Δ )− ( ) −
) = lim = lim = lim 0 = 0.
Δ → Δ Δ → Δ Δ →
Exemplos.
Solução:
2 - Calcule 5 + √3 .
Solução:
Seja n um número inteiro maior que 1 e seja f a função definida por ( ) = ’’. Então
f é diferenciável para todo número e ’ é a função definida por
′( )= .
Prova:
A prova se processa por indução matemática, iniciando com n = 2. Para n = 2 temos, pelas
regras do produto e da identidade,
′( )= ( )= ( . ) = .( )+( )
′( )= + =2 =2 ;
Assim o teorema é válido quando n = 2. Agora, assumindo que n é maior que 2 e que
o teorema seja válido para expoentes menores que n, os Teoremas 4 e 2 implicam que
′( )= ( )= ( . )= .( )+( ).
′( )= + [( − 1) ]. = + ( − 1)
( )= .
Exemplos.
1 - Seja ( ) = 4 √ encontre ’( ).
Solução:
( )=4
( )=4.
8 8 8
( )= = = ∙
3 3 3√
ℎ( ) = (2 − 4 + 5)
1
ℎ ( ) = (2 − 4 + 5) (6 − 4)
2
3 −2
ℎ( )= ∙
√2 −4 +5
11
( +Δ )− ( ) ( +Δ )− ( )
ℎ( ) = lim + lim
∆ → Δ → Δ
ℎ( )= ( )+ ( ).
Exemplos.
1 - Seja ( ) = 3 +8x+5. Calcule a derivada.
Solução:
( ) = 3(4 ) + 8.1 + 0
( ) = 12 + 8.
2 – Seja ( ) = 7 −2 + 8 + 5, ( ).
Solução:
( )= (7 −2 + 8 + 5) = (7 )+ (−2 )+ (8 ) + ( 5) =
= 28 −6 +8.
12
Prova:
ℎ( + ∆ ) − ℎ( )
ℎ ( ) = lim
∆ → ∆
( + ∆ ). ( + ∆ ) − ( ). ( ).
ℎ ( ) = lim
∆ → ∆
O resultado é
ℎ( )=
( + ∆ ). ( +∆ )− ( + ∆ ). ( ) + ( + ∆ ). ( ) − ( ). ( )
= lim
∆ → ∆
( + Δ ). ( + ∆ ) − ( + ∆ ). ( )
ℎ( ) = lim
∆ → ∆
f(x + Δx). g(x ) − f(x ). g(x )
+
Δx
ℎ( ) = lim ( +Δ ) . ( )+ ( ) lim ( ) ∙
→ ∆ →
13
Assim,
lim ( + ∆ ) = lim ( ) = ( )
∆ → →
lim ( )= ( )
∆ →
Segue que,
ℎ ( ) = ( ). g (x ) + f (x ). g(x ).
Exemplos.
Solução:
= (3 + 1)(21 + 1) + (6 )(7 + )
= (63 + 24 + 1) + (42 +6 )
= 105 + 30 + 1.
2 - Suponha que f e g são funções diferenciáveis no número 2 e que f (2) = 1, g(2) = 10, f’(2)
= e g’(2) = 3. Se h= f . g, calcule h’ (2).
Solução:
ℎ( ( ). ( )+ ( ). ( )
Então:
ℎ (2) = (2). (2) + (2). (2)
Ou
ℎ (2) = (1)(3) + (10) = 8.
14
( ). ( ) − ( ). ( )
ℎ( )= ∙
[( )]
Prova:
Note que h = f(1/g); assim pelas regras do produto e da inversa aritmética,
− ( ) 1
ℎ ( ) = ( ). + ( ).
[ ( )] ( )
− ( ). ( ) ( ). ( )
ℎ( )= +
[ ( )] [ ( )]
( ). ( ) − ( ). ( )
ℎ( ) = .
[ ( )]
Exemplos.
1 - Sendo ( ) = ∙ Calcule ’( ).
Solução:
( − 5 + 3). (2.4 − 0) − (2 − 3)(2 − 5)
( )=
( − 5 + 3)
( − 5 + 3)(8 ) − (2 − 3)(2 − 5)
( )= ∙
( − 5 + 3)
2 - Calcule ’( ) da função = ∙
Solução:
( )′( + 7) − ( + 7)′
( )=
( + 7)
2 ( + 7) − (3 )
( )=
( + 7)
14 −
( )= ∙
( + 7)
15
Assim,
Então,
= =3 (2 + 5) = 3( + 5 ) (2 + 5) = 6 + 75 + 300 + 375 .
O último cálculo produziu a resposta certa, mas existe um detalhe nele. As expressões
são apenas símbolos para as derivadas nas quais os “numeradores” e “denominadores”
ainda não tiveram nenhum significado quando vistos separadamente, logo não estávamos
realmente seguros em supor que = . De fato, a legitimidade desse cálculo é garantida
por uma das mais importantes regras de diferenciação em cálculo – a regra da cadeia.
= ∙
=( )( ).
( )= ( ) .
16
Exemplos.
1 - Calcule ( +5 ) .
Solução:
2 - Se ( ) = , calcule ( ).
( )
Solução:
Aqui ( ) = (3 − 1) , então
( )= ( )= (3 − 1) = (−4)(3 −1) (3 − 1)
3 - Calcule .
Solução:
3 3 3
= 10
+7 +7 +7
3 3 ( + 7)(3) − (3 )(2 )
= 10
+7 +7 ( + 7)
3 (3 ) (210 − 30 )
= ∙
+7 ( + 7)
4 - Calcule ( ) ( ) = (2 − 5 + 1) .
Solução:
35 − 28
( ) = −7(2 − 5 + 1) (4 − 5) = ∙
(2 − 5 + 1)
17
5 - Calcule [( + 6 ) (1 − 3 ) ].
Solução:
[( + 6 ) (1 − 3 ) ] = [ ( + 6 ) ](1 − 3 ) + ( +6 ) [ (1 − 3 ) ]
[( + 6 ) (1 − 3 ) ] = [10( + 6 ) (2 + 6)](1 − 3 ) +
+( + 6 ) [4(1 − 3 ) (−3)]
Então,
= e = , e daí = .
Solução:
Assim,
1
= = (3 ) (2 ) = 3(√ ) =3 √ =3 1+ .
2√ √
7 - Calcule [1 + (1 + ) ] .
Solução:
[1 + (1 + ) ] = 7[1 + (1 + ) ] [1 + (1 + ) ]
[1 + (1 + ) ] = 7[1 + (1 + ) ] [6(1 + ) (1 + )]
[1 + (1 + )
) ] = 7[1 + (1 + ) ] 6(1 + ) (5
[1 + (1 + ) ] = 210 [1 + (1 + ) ] (1 + ) .
18
Solução:
( ° )( )= [ ( )] ′( ) = 4[ ( )] ( )
1 2
( ° )( )=4 − + − √2 .
4 3
( )= ,
1
( )( )=
( )
Portanto,
1
( )( )= ∙
( )
Desde que ( ) ≠ 0.
19
Exemplos.
Solução:
(a) =5 ⟹ = ( )= = .
Logo,
1 1 1
( )( )= . = .
3 5 5 15 5
Portanto,
1 1
( ) (40) = = ∙
(2) 60
Solução:
1 1
( )( )= = ∙
[ ( ) 2 ( )
Válido para todo no domínio de . Desde que ( ) = para > 0, segue que
( ) = √ . Então ( )( )= simplismente significa que √ = .
( ) √
20
Exemplos.
Solução:
( )=( + 1)(−3 ) − (2 ) − (2 )
−3( + 1) − 2 −3 − 2 − 3
( )= = ∙
( − 1) ( + 1)
Solução:
Solução:
( )= ( )+ ( ) = (2 )+ (1) = (2 + 1) .
Exemplos.
Solução:
1
( )= + ln = 1 + ln .
2
21
√
( )= ∙
Solução:
2
√
( )= = =3 ∙
3 ( ) −( )′
( )=
2 ( )
1
2 −4
( )=
3
2 1−4
( )= ∙
3
Solução:
3
( )= =
2
3
( )= =
2
3
( )= ( + ) ( + )
2
3 1
( )= ( + ) 1+ .
2
22
cos − 1 −1
lim = lim
→ → (cos + 1)
cos − 1 −
lim = lim
→ → (cos + 1)
cos − 1
lim = lim − ∙
→ → cos + 1
cos − 1 0
lim = −1 ∙
→ 1+1
cos − 1
lim = 0.
→
( + ℎ) −
∙
ℎ
Para calcular seu limite, desenvolvemos sen (x+h) usando a fórmula do seno da soma
de dois arcos.
Então temos,
( + ℎ) − ∙ cos ℎ + ℎ . cos −
= lim
ℎ→0 ℎ → ℎ
( + ℎ) − ∙ (cos ℎ − 1) + sen ℎ ∙
= lim
ℎ→0 ℎ → ℎ
( + ℎ) − cos ℎ − 1 ℎ
= lim + ∙ cos
ℎ→0 ℎ → ℎ ℎ
( + ℎ) −
= ∙0+1∙
ℎ→0 ℎ
( + ℎ) −
= cos .
ℎ→0 ℎ
Logo,
( ) = cos .
23
Exemplos.
Solução: = .
= , =
= cos . 2
= 2 . cos( ).
( )
2 – Determine a derivada da função = ∙
( )
Solução:
( ) − ( )′
’( ) =
(3 + ) +
’( ) =
3 + ( + )
’( ) =
3 +
’( ) = ∙
h’(x )= ( ) (3 ) + [ (3 )]′
h’(x) = 3 (3 ) + 3 (3 )
Prova:
cos( + ∆ ) − cos
= lim
∆ → ∆
24
Então,
+∆ + +∆ −
−2 2 . 2
= lim
∆ → ∆
2 +∆ ∆ /2
y = lim −2 . lim
∆ → 2 ∆ → ∆
2. 2
1
= −2. . .1
2
=− .
Exemplos.
Solução: = .
y= cos u, u = (1/x)
y’ = (− sen u ) . u’
y’ = sen (1/x).
Solução:
y= cos u, u = (1/x) = .
y’ = (− sen u ) . u’
y’ = sen (1/x).
25
Solução:
( ) = 2 cos( − ) . ℓ ; =
1
( )=2 − ( − ). ℓ + cos( − ) .
1
( ) = 2 −ℓ . ( − )+ . cos ( − )
1
( ) = 2 −ℓ . ( − )+ . cos ( − )
1 2
( ) =2 0+ = ∙
( )’ =
. − . (− )
( )’ =
+
( )’ =
1
( )’ =
( )’ = .
Logo,
( )’ = .
26
Exemplos.
Solução:
1
( − 2 ). (5 − 2) . ℓ − ( −2 )∙
( )=
(ℓ )
(5 − 2) ℓ ( −2 )− ( −2 )
( )= ∙
(ℓ )
2 – Calcule / se = 4 .
Solução:
= 3( 4 ) ∙ 4 .
4 =( 4 )(4),
= 12 4 4 .
Usando a relação =
Obtemos,
. (− )− .
( )’ =
− −
( )’ =
−1
( )’ =
( )’ = − .
Logo,
( )’ = − .
27
Exemplos.
1 - Calcule ⁄ se = (1 − 3 ).
Solução:
Pela fórmula
=−
com = 1−3 ,
=− (1 − 3 ). (−3) = 3 (1 − 3 ).
. 0 − 1 . (− )
( )’ =
( )’ =
1
( )’ = .
( )’ = . .
Logo,
( )’ = . .
Exemplos.
Solução:
= , = +3 +7
’ = . . ’
’ = [ ( + 3 + 7) . ( + 3 + 7)]. (2 + 3)
’ = (2 + 3) ( + 3 + 7). ( + 3 + 7)
28
De = vem,
.0 − 1 .
( )’ =
( )’ = −
1
( )’ = − .
( )’ = − . .
Logo,
( )’ = − . .
Exemplos
Solução:
+1
= , = .
−1
’ = − . . ’
+1 +1 −2
’ = − . .
−1 −1 ( − 1)
2 +1 +1
’ = . . .
( − 1) −1 −1
Solução:
= 24 (−6 ). (−6 ).
29
A função arc seno é, a inversa da função seno. Para que a função seno se tornasse
inversível, tomamos o intervalo − , para seu domínio e [−1 , 1] para contradomínio.
Assim a função arc seno x é a inversa da função f : − , → [−1 , 1] dada por y = f (x) =
sen x.
Usemos então, a letra y para indicar a variável da inversa de f que é a função g(y) = arc
seno .
1
( )=
( )
1
( )= ∙
cos
1
( )= ∙
√ −
Exemplos.
1 – Dada = encontre .
Solução:
1 2
= (2 ) = ∙
1−( ) √1 −
30
Logo,
Temos,
1
’( ) =
( )
1
( )= ∙
−
= 1− .
E usando novamente a letra x para indicar a variável da função arc cos, temos
Exemplos.
1 – Dada ( ) = √ , encontre .
Solução:
( )=
1 1
=− .
√1 − 2√
1
=−
2√ . √1 −
1
=− ∙
2√ −
31
1
’( ) =
( )
1
’( ) = . Como = ,
Temos,
=1+
=1+ .
Logo,
’( ) = , ou ( )’ = , ou , ainda ,(arc )’ = ∙
Exemplos.
Solução:
1 1 −
(1 + ) ∙ ∙
+
1+
Ou
1+ −
= ∙
+ +
Ou
+ +( + ) = + −( + ) .
Ou
−
= ∙
2 + +
32
Logo,
1
’( ) =
( )
’( ) = ∙ De = , vem = 1+ .
Portanto,
’( ) = − ou ( )’ = − ou, ainda,
1
( )’ = − ∙
1+
Exemplos.
1 – Dada = encontre .
Solução:
1 −1 1
= 3 + ∙ ∙
3 1 3
1+
9
1 3
=3 − ∙
3 9+
Como = , temos = ∙
Logo,
1
( )’ =
1 1
( )’ = − .
1
1−
33
1 1
( )’ = − . −
1
1−
1
( )’ =
−1
1
( )’ =
√ −1
| |
1
( )’ = ∙
| |.√ −1
Como = , temos a = ∙
Assim,
1
( )’ =
1 1
( )’ = . −
1
1−
1
( )’ = −
−1
1
( )’ = −
√ −1
| |
1
( )’ = − ∙
| | .√ −1
34
= ( ), = ( ) = "( ).
Não existe nada que prove, ao se tomar, sucessivamente, derivadas de uma função
tantas vezes quantas forem necessárias, que as funções derivadas permaneçam diferenciáveis
em cada estagio. Desta forma, se e uma função e se , "são diferenciáveis num
intervalo aberto, nós podemos formar a derivada de terceira ordem, ou derivada terceira, =
( ) ; se, tambem é diferenciável no intervalo, podemos obter a derivada de quarta
ordem, ou derivada qurta, = ( ) , e assim por diante. Se pode ser sucessivamente
diferenciavel vezes desta forma, dizemos que é vezes diferenciável.
( )
Visto que e uma função constante,todas as derivadas subseqüentes são nulas,
isto é,
( )( )=0 para ≥ 5.
= ( )= ( ).
1. derivada = ( ) = ( )
primeira
= ( )
2. derivada ( ) = = ( ) ( )= = ( )
segunda
= ( )
3. derivada ( ) = = ( ) ( )= = ( )
terceira
= ( )
⋮ ⋮ ⋮ ⋮
( ) ( )
=
.derivada ( ) ( )= = ( )
= ( )
-ésima
= ( )
Exemplos.
Solução:
( ) = 60 − 24 + 6 − 2,
( ) = 180 − 48 + 6,
( ) = 360 − 48,
( )= ( )
( )= ( ) = 360,
( )= ( )= ( ) = 0.
36
2 – Se = 2 + , ache:
Solução:
(a) = 2 + =4 −
(b) = 4 − =4 +
(c) = 4+ = − ∙
3 – Seja ( ) = . Ache:
Solução:
(3 + 2)(2) − (2 − 1)(3) 7
( )= = ∙
(3 + 2) (3 + 2)
7 −42
( )= =7 [(3 + 2) ] = −14(3 + 2) ( 3 + 2) = ∙
(3 + 2) ( 3 + 2)
Portanto,
7 7
( ) (0) = =
[3(0) + 2] 4
−42 −42
( ) (1) = =
[3(1) + 2] 125
−42 −42 21
( ) (0) = = =− ∙
[3(0) + 2] 8 4
37
Exemplos.
1 – Dada ( + ) − ( + ) = + encontre .
Solução:
2 + 2 + (2 + 2 ) − 2 + 2 + (2 − 2 ) =4 +4
(4 − 4 )=4 −4
−
= ∙
−
Solução:
Portando,
=−
1
− 2 = − ( − 1)
4
Solução:
( )= 9− .
1
( ) = (9 − ) (−2 ) = − ∙
2 √9 −
Analogamente, obtemos
( )= ∙
√9 −
( )=− =− ∙
√9 −
Que é coerente com a resposta n aparte (1). Para = ( ), onde ( ) = −√9 − , temos
da parte (3)
( )= =− =− ∙
√9 − −√9 −
lim ( ) = 0, lim ( ) = 0.
→ →
( ) ( )
lim existir( inito ou in inito), então lim existirá e
→ ( ) → ( )
( ) ′( )
lim = lim ∙
→ ( ) → ′( )
lim ( ) = +∞ , lim ( ) = +∞
→ →
′( ) ( )
lim existir ( inito ou in inito) então lim existirá e
→ ′( ) → ( )
( ) ′( )
lim = lim ∙
→ ( ) → ′( )
Exemplos.
− 6 + 8 − 3
− Calcule lim ∙
→ − 1
Solução:
− 6 + 8 − 3 0
lim = .
→ − 1 0
Temos,
( − 6 + 8 − 3)′ 5 − 18 + 8 −5
lim = lim = ∙
→ ( – 1) ′ → 4 4
−6 +8 −3 ( − 6 + 8 − 3)′ 5
lim = lim = − ∙
→ −1 → ( – 1)′ 4
Ou seja,
−6 +8 −3 5
lim = − ∙
→ −1 4
∞
− calcule lim = .
→ ∞
Solução:
( )′
lim = lim = lim = +∞ .
→ → ( )′ →
Assim,
lim = +∞ .
→
41
Note que é uma indeterminação que poderá ser colocada na forma ou ∙ É mais
interessante aqui passá-la para a forma , que nos permitirá eliminar o ln x.
ln −∞
lim ln = lim = .
→ → 1 ∞
1
ln (ln )′
lim = lim = lim = lim (− ) = 0
→ 1 → 1 → 1 →
′ −
Ou seja,
lim ln = 0 .
→
42
12. Diferencial.
Até então, a derivada de uma função real = ( ) foi vista como uma simples
notação. Interpretaremos, a partir da definição de diferencial, a derivada como um quociente
de acréscimo.
= ( ).
O acréscimo pode ser visto como uma aproximação para ∆ . Esta aproximação é
tanto melhor quanto for o valor de → 0, então ∆ − → 0.
( + ) ≈ ( )+ ( )∙ .
43
Exemplos.
Solução:
Sejam,
4
= .
3
Logo,
=4 .
1
= 4 ( 4) =4
16
Portanto,
∆V ≈ 4π, e concluímos que o volume da concha esférica é aproximadamente 4π cm .
2 – o raio de uma esfera de aço mede 1,5 centímetros e sabe-se que o erro cometido na sua
medição não excede 0,1 centímetros. O volume da esfera e calculado a partir da medida de
seu raio usando-se a fórmula = 4 3 . Estime o erro possível no calculo de seu volume.
Solução:
O valor real do raio é 1,5 + ∆ , onde ∆ é o erro de medida. Sabemos que |∆ | ≤ 0,1. o
valor verdadeiro o volume é4 3 (1,5 + ∆ ) , enquanto o valor do volume do raio calculado
medido é 4 3 (1,5) . A diferença∆ = 4 3 (1,5 + ∆ ) − 4 3 (1,5) , representa o erro
no cálculo do volume. Colocamos = ∆ e estimamos ∆ por como se segue. Observe
que
4
= =4 .
3
Conseqüentemente,
44
∆ ≈ = = ∆ =4 ∆ = 4 (1,5) ∆ = 9 ∆ .
3 – Use diferenciais para achar o volume aproximado de uma camada cilíndrica circular de 6
cm de altura cujo raio interno mede 2 centímetros e cuja espessura e de 1 10 í .
Solução:
O volume de um cilindro circular reto é igual à sua altura vezes a sua área da base. Se V
.
denota o volume de um cilindro (sólido) de altura 6 centímetros e raio r, então = 6 .A
diferença∆ no volume desses dois cilindros é o volume procurado da camada. Fazemos
= e usamos a aproximação
12
∆ ≈ = = (6 ) = 12 = 12 (2) 1 10 = .
5
Suponhamos que uma partícula se desloca sobre o eixo com função posição
= ( ). Isto significa dizer que a função fornece a cada instante a posição ocupada pela
partícula na reta. A velocidade média da partícula entre os instantes e + ∆ é definida pelo
( ∆ ) ( )
quociente entre ∆
, onde ∆ = ( + ∆ ) − ( ) é o deslocamento da partícula no
instante e + ∆ . A velocidade da partícula no instante é definida como sendo a derivada
(caso exista) de em , isto é:
( )= = ( ).
( +∆ )− ( )
( ) = lim ∙
∆ → ∆
( +∆ )− ( )
( ) = lim ∙
∆ → ∆
( ∆ ) ( )
O quociente é a aceleração média entre os instantes +∆ .
∆
45
Exemplos.
1 – Uma escada de 5 metros de altura está apoiada numa parede vertical. Se a base da escada
é arrastada horizontalmente da parede a 3 m/seg, a que velocidade desliza a parte superior da
escada ao longo da parede, quando a base se encontre a 3 m da parede?
Solução:
Seja,
= 25 − (1)
2 = −2 .
Dando-nos
=− (2)
3 9
] =− ∙3=− ∙
4 4
2 – Dois carros, um dirigindo-se para o leste à taxa de 72 km/h e o outro para o sul à taxa de
54 km/h estão viajando em direção ao cruzamento de duas rodovias. A que taxa os carros se
aproximam um do outro, no instante em que o primeiro estiver a 400 m e o segundo estiver a
300 m do cruzamento?
Solução:
Seja,
= + (3)
2 =2 +2 .
E assim,
= ∙ (4)
Quando = 400 = 300, com base na eq. (3) temos que = 500. na eq. (4)
substituindo-se = −20, = −15, = 400, = 300 = 500 obtemos
(400)(20) + (300)(−15)
] = = −25.
500
Solução:
( + ℎ) − ( )
=
ℎ
[0,5( + 2 ℎ + ℎ ) + 3( + ℎ) − 2] − [0,5 + 3 − 2]
= =
ℎ
ℎ + 0.5ℎ + 3ℎ
= = + 0,5ℎ + 3.
ℎ
14.1 – Teorema.
Seja uma função definida no intervalo fechado [a, b] e derivável no intervalo aberto
(a, b).
Observe na figura 14.1, que quando a inclinação da reta tangente for positiva, a função
será crescente e quando a inclinação da reta for negativa, a função será decrescente. Como
( ) é a inclinação da reta tangente à curva = ( ), é crescente quando ( ) < 0.
Exemplos.
Freqüentemente nos interessamos por uma função definida num dado intervalo e
queremos encontrar o maior ou o menor valor da função no intervalo. Discutiremos esta
questão a seguir.
49
15.1 – Definições:
( ) ≤ ( ), ∀ ∈ ∩ .
Se ( ) ≤ ( ), ∀ ∈ ;
( ) ≥ ( ), ∀ ∈ ∩ .
Se ( ) ≥ ( ), ∀ ∈ .
A figura 15.1, mostra o esboço de parte do gráfico de uma função, tendo um valor mínimo
local em = e um valor máximo local em = .
Exemplos.
Solução:
y
8
1 4
x
Solução:
-4
-9
+1 <1
3 - Dada ( ) = encontre os extremos absolutos de em [−5,4]
−6 +7 1≤
se existirem.
Solução:
A figura 15.4, mostra um esboço do gráfico de em [−5, 4].
O valor máximo absoluto de em [−5,4] ocorre em 1 e (1) = 2; o valor mínimo absoluto
de em [−5,4] ocorre em −5, e (−5) = −4. Note que tem um valor máximo relativo em
1 e um valor mínimo relativo em 3. Note também que 1 é um numero crítico de , pois ′
não existe em 1, e 3 é um numero crítico de , pois (3) = 0.
o x
-2 - 2 2 2
X
-12
Se f for continua em [a, b], então existirão e em [a, b] tais que f( ) ≤ f(x) ≤
f( ) para todo x em [a,b].
Demonstração:
Sendo f continua em [a, b], f será limitada em [a, b], daí o conjunto A = {f(x) / x Є
[a,b]} admitirá supremo e ínfimo.
Sejam,
Provaremos, a seguir, que M = f( ) para algum em [a, b]. Se tivéssemos f(x) < M
para todo x em [a, b], a função g(x) = ( )
, x Є [a,b] ( veja observação na outra página).
Seria continua em [a, b], mas não limitada em [a, b] que é uma contradição (Se g
fosse limitada em [a, b], então existiria um β > 0 tal que para todo x em [a, b]
0<= <β
( )
f(x) < M -
E assim,
Segue que f(x) < M para todo x em [a, b] não pode ocorrer, logo devemos ter M =
f( ) para algum em [a, b]. Com raciocínio análogo, prova -se que f( ) = m para algum
, em [a, b].
Observação: A idéia que nos levou a construir tal função g foi a seguinte: Sendo M o
supremo dos f(x), por menor que seja r > 0, existirá x tal que M – r < f(x) < M; assim, a
diferença M – f(x) poderá se tornar tão pequena quanto se queira e, portanto, g(x) poderá se
tornar tão grande quanto se queira.
53
Então ( ) = 0.
15.3.1 – Definição.
Observe a Figura 15.6, ela mostra que, numa vizinhança de um ponto c de máximo local,
as retas tangentes a curva passam de coeficiente angular positivo (à esquerda de c) para
negativo (à direita de c). E o coeficiente angular é justamente a derivada de .
Enquanto que, na 15.7, temos uma vizinhança de um ponto c de mínimo local, onde as
retas tangentes à curva passam de coeficiente angular negativo (à esquerda de c) para (à
direita de c). Note que em ambos os casos ( ) existe e é igual a zero.
54
Exemplos.
Figura 15.8
55
2 – A figura15.9, mostra um esboço de gráfico de uma função , que tem um valor máximo
relativo num número c mas ( ) não existe, contudo ( ) > 0 quando < ( )<0
quando > .
Figura 15.9
(1) Ache ( );
(2) Ache os números críticos de ( ), isto é, os valores de para os quais ( ) = 0, ou
para os quais ( ) não existe;
(3) Aplique o teste da derivada primeira
Solução:
Com o teste da primeira derivada, podemos determinar se uma função tem valor
máximo ou mínimo relativo num número crítico c, verificando o sinal de ′ em números
contidos em intervalos à direita e à esquerda de c. Veremos a seguir, outro teste para extremos
relativos envolvendo somente o número crítico c.
Então,
Percebe-se, facilmente, nas Figuras, que exibiremos a seguir, que o teste falha quando
f (c) = 0, nada se pode concluir quanto aos extremos relativos. Deve-se, portanto, utilizar
somente o teste da derivada primeira.
Se ∶ [ , ] → ℝ é uma função contínua em [a, b] e derivável em (a, b), então existe pelo
menos um ponto ∈ ( , ) tal que
( )− ( )
= ( ).
−
Figura 15.14
− ( )= ( )( − ) ou = ( )+ ( )( − ).
( ) = ( )+ ( )( − ).
58
Definições.
1 – Dizemos que tem a concavidade para cima no intervalo aberto , conforme as Figuras
16.1 e 16.2, se quaisquer que sejam e em , com ≠ .
y f y
f
P X x x
Figura 16.1 Figura 16.2
( ) < ( ).
f
p X
Teorema.
Seja uma função que admita derivada até a 2ª ordem no intervalo aberto .
Exemplos.
( )=− ∙
( )=( − 1) ∙
Figura 16.5
( ) < 0 em ] − 1, 1[.
Pontos de inflexão: −1 1.
60
Solução:
(3) − (1)
( )= ∙
3−1
Solução:
( )=3 − 10 − 3
Logo,
3 − 10 − 3 = −10
Ou
3 − 10 + 7 = 0
61
Ou
(3 − 7)( − 1) = 0
Que resulta:
7
= = 1.
3
Como 1 não pertence ao intervalo aberto (1,3), o único valor possível para é
7
∙
3
Que condição da hipótese do teorema do valor médio não é verificada para quando =
−2 =2?
Solução:
-2 -1 0 1 2
x
2 ⁄
( )= .
3
Portanto,
2
( )= ⁄
3
62
(2) − (−2) 4 ⁄ ⁄
−4
= = 0.
2 − (−2) 4
⁄
Não existe número para o qual 2⁄3 = 0.
17. Assíntotas.
17.1 – Assíntotas Horizontais.
A reta = é uma assíntota horizontal de do gráfico de uma função = ( ) se ocorrer:
( ) lim ( )= .
→
Ou
lim ( )= .
→
Exemplos.
= ∙
√ +2
Porque,
-1
−1 −1
= , pois lim = 1.
1+ → 1+
( ) lim ( ) = +∞
→
( ) lim ( ) = −∞
→
( ) lim → ( ) = +∞
( ) lim ( ) = −∞
→
Exemplos.
lim ( ) = −∞.
→
Figura 17.3 – = .
64
1
lim = +∞ ∙
→ ( − 1)
( ) lim [ ( ) − ( + )] = 0 ou
→
( ) lim [ ( ) − ( + )] = 0
→
( )
= lim .
→
= lim [ ( ) − ].
→
Para obtermos o esboço gráfico de uma função, devemos seguir os seguintes passos:
1. Determinar o domínio de .
2. Calcular os pontos de intersecção do gráfico com os eixos coordenados;
3. Determinar os pontos;
4. Determinar os pontos de Máximos e Mínimos;
5. Estudar a concavidade;
6. Determinar os pontos de inflexão;
7. Determinar as assíntotas;
8. Esboçar o gráfico.
Exemplos.
Solução:
1) Domínio: ( ) = ℝ;
2) Intersecções com os eixos coordenados: se = 0, então = −1 e, se = 0 então
( ) ( ) ( )
± 1; a curva passa pelos pontos 1, 0 , −1, 0 e 0, −1 .
3) Pontos críticos de : ( ) = 6 ( − 1 ) . Logo, resolvendo a equação ( ) = 0,
obtemos = 0, = 1 e = −1, que são os pontos crítico de .
4) Máximos e mínimos relativos de : ( ) = 6( − 1)(5 − 1). Logo, (0) > 0 e 0
é o ponto mínimo relativo de . (±1) = 0 e o teste da segunda derivada não nos diz
nada. Usando, então, o teste da primeira derivada para analisar a mudança de sinal
temos: ( ) < 0, para > 0, então = 1 não é ponto extremo de .
√
5) Concavidade ( ) = 6( − 1)(5 − 1) = 0 implica que = ±1 e =± ∙
√ √
( ) > 0 se ∈ (−∞, −1) ∪ − , ∪ (1, +∞).
√ √
( ) < 0 se ∈ −1, − ∪ .
√ √
Conclusão: : tem C.V.C. nos intervalos (−∞, −1), − , e (1,+∞).
√ √
tem C.V.B. nos intervalos −1, − e ,1 .
√
6) Ponto de inflexão: As abscissas dos pontos de inflexão de são = ±1 e ± .
7) Assíntotas de : A curva não possui assíntotas;
8) Esboço do gráfico de .
66
Solução:
1) Domínio: ( ) = ℝ;
2) Intersecção com os eixos coordenados: = 0, então = −7 = 0, = 1
= −7
2;
′( )
3) í : = 12 − 6 − 6 . , −
′( )
çã = 0, í = −2, = 1 .
′′ ( ) ′′ ( )
4) á í : = −6 − 12 . , 1 <0 1
′′(
é á . 2) > 0 2 é ponto de mínimo.
′′ ( ) = −6 − 12 = 0 ′′ ( )>0
5) : =− . <−
′′ ( ) < 0 se >− .
Conclusão: o grá ico de tem C. V. C. em −∞, − e tem C. V. B. Em − , +∞ .
6) Ponto de in lexão: A abscissa do ponto de in lexão de é − .
7) Assíntotas de : A curva não possui assíntotas.
8) Esboço do gráfico de .
Exemplos.
Solução:
70 40 ≤ ≤ 80
( )=
110 − 0,5 80 ≤ ≤ 220
O extremo superior de 220 para é obtido notando que 110 – 0,5 =0 quando =
220 e 110 − 0,5 é negativo para > 220.
Embora x seja um inteiro, por definição, para termos uma função continua devemos
tomar x para todos os valores reais no intervalo [40, 220]. Notemos que p é continua em 80,
pois
Temos,
110 – = 0
= 110.
(40) = 320, (80) = 5.600, (110) = 6050 (220) = 0. Então, o valor Maximo
absoluto de p é 6050 e o corre quando x = 110. A capacidade de assentos deve ser de 110
lugares, que da um lucro semanal total de $ 6050,00.
2 – Um fabricante deseja construir caixas de papelão sem tampa e de base regular, dispondo
de um pedaço retangular de papelão com 8 cm de lado e 15cm de comprimento.Para tanto,
deve-se tirar de cada canto quadrados iguais,em seguida viram-se os lados para
cima.determine o comprimento dos lados dos quadrados que devem ser cortados para a
produção de uma caixa de volume Maximo.
Solução:
A altura da caixa é x; a largura é (8 – 2x) e o comprimento é (15 – 2x), observando que 0 <
x < 4.
19.3 – Um tanque sem tampa em forma de cone é feito com material plástico, tem capacidade
de 1.000 . Determine as dimensões do tanque que minimiza a quantidade do plástico usada
na sua fabricação.
Solução:
1.000= = r h.
.
Eℎ = . Substituindo ℎ na expressão da área. Temos:
3.000
= + ∙
( )= +