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Escola profissionalizante - ENFERTEC
Disciplina: Saúde Coletiva
Docente: Elaine Cristiny Evangelista
Graduada e Licenciada Plena em Enfermagem e Obstetrícia _UFPA
Realizando pós-graduação em Urgência e Emergência - UFPA
NOB-SUS 01/91 Instituiu a UCA - Unidade de NOB-SUS 01/96 Instituiu a Gestão Plena
Resolução Nº Cobertura Ambulatorial, para o Portaria Nº Municipal da Saúde com
258/1991 financiamento das atividades 1.742/1996/MS responsabilidade dos
/INAMPS ambulatoriais; municípios pela saúde;
Instituiu a AIH - Autorização O município passa a ser o
de Internação Hospitalar, para responsável imediato pelo
o financiamento das atendimento das necessidades
internações hospitalares; do cidadão;
Definiu recursos para o custeio Os estados passam a ser meros
da máquina administrativa do mediadores;
INAMPS; A União normaliza e financia e
Definiu recursos para o o município gere e executa.
financiamento de Programas Criou os níveis de gestão
Especiais em Saúde; Incipiente, Parcial e Semi-
Definiu recursos para Plena;
investimentos no setor saúde. Instituiu o PAB - Piso da
Atenção Básica;
NOB-SUS 01/92 Criou o CONASS - Conselho Institui a PPI - Programação
Portaria Nº Nacional de Secretários de Pactuada e Integrada.
234/1992/MS Saúde e o CONASEMS -
Conselho Nacional de NOAS-SUS 01/01 Os estados passam da função
Secretários Municipais de Portaria Nº de meros mediadores para a de
Saúde, como instâncias 95/2001/MS coordenadores do SUS em
gestoras colegiadas do SUS; âmbito estadual;
Enfatizou a necessidade de A ênfase na municipalização
descentralização das ações e (atomização) dá lugar à ênfase
serviços de saúde; na regionalização (otimização);
Normalizou o Fundo Nacional
de Saúde; NOAS-SUS 01/02 Aperfeiçoou e revoga a NOAS-
Descentralizou o planejamento Portaria Nº SUS 01/01;
e a distribuição das AIH's 373/2002/MS
pelas Secretarias Estaduais de
Saúde;
Municípios) garantir este direito, através de políticas serviços na rede assistencial própria, contratada ou
sociais e econômicas que visem à redução dos riscos conveniada”.
de se adoecer e morrer, bem como o acesso universal
e igualitário às ações e serviços de promoção, 5. FINANCIAMENTO.
proteção e recuperação da saúde.
O acesso universal (princípio da Segundo a Constituição Federal (Parágrafo
universalidade), significa que ao SUS compete Único, do artigo 198) o financiamento do SUS se dá
atender a toda população, seja através dos serviços pelo orçamento da seguridade social, da União, dos
estatais prestados pela União, Distrito Federal, Estados, do Distrito Federal e Municípios, além de
Estados e Municípios, seja através dos serviços outras fontes. Portanto, o SUS é uma
privados conveniados ou contratados com o poder responsabilidade financeira dos três níveis de
público. governo – federal, estadual e municipal.
O acesso igualitário (princípio da eqüidade) não Confirmando esse conceito, em setembro de
significa que o SUS deva tratar a todos de forma 2000, foi aprovada a Emenda Constitucional 29 (EC-
igual, mas sim respeitar os direitos de cada um, 29), que determina a vinculação de receitas das três
segundo as suas diferenças, apoiando-se mais na esferas de governo para o SUS, definindo
convicção íntima da justiça natural do que na letra da percentuais mínimos de recursos para as ações e
lei. serviços de saúde, vinculados à arrecadação de
impostos e às transferências constitucionais.
4. CONTROLE SOCIAL Provisoriamente, até que seja elaborada lei
complementar, a EC-29 acresceu, no Ato das
Tanto a Constituição Federal como as leis Disposições Constitucionais Transitórias, o artigo 77,
orgânicas da saúde (8.080 e 8.142) estabelecem que que define os recursos mínimos a serem aplicados, de
saúde é direito de todos e dever do estado e suas 2000 a 2004, nas ações e serviços públicos de saúde,
ações e serviços devem ser organizados com a pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
participação da comunidade. Isso quer dizer que o Por outro lado, reforçou a obrigatoriedade desses
SUS impõe o direito de cidadania que deve ser recursos serem aplicados por meio dos respectivos
exercido, institucionalmente, através dos Conselhos Fundos de Saúde, que serão acompanhados e
de Saúde, em cada esfera de governo – federal, fiscalizados pelos Conselhos de Saúde
estadual e municipal. correspondentes.
Embora em muitos lugares, os Conselhos de Portanto, desde o ano de 2000, passam a
Saúde não sejam mais do que palco de imposições existir fontes de recursos e percentuais definidos
governamentais e de influências partidárias ou para o SUS, o que antes não havia. Progressivamente,
corporativas, no geral o resultado parece apontar até 2004, a União terá que gastar no SUS, no mínimo,
para a democratização da saúde. o valor empenhado no ano anterior acrescido da
Avaliações dos Conselhos de Saúde existentes variação nominal do PIB – Produto Interno Bruto (5%
apontam para a necessidade de se propiciar a em 1999). Os Estados e o Distrito Federal terão que
capacitação dos conselheiros mediante cursos gastar, no mínimo, 12% do produto da arrecadação
regulares e de prover, de forma sistemática, as dos impostos próprios e dos que lhes são transferidos
informações necessárias para o exercício do controle pela União, deduzidas as parcelas que forem
social da saúde. transferidas aos Municípios.
Manda a Lei 8.689: “O gestor do SUS em cada O Distrito Federal e os Municípios terão que
esfera de Governo, apresentará trimestralmente, ao gastar, no mínimo, 15% o produto da arrecadação dos
conselho de saúde correspondente e em audiência impostos próprios e dos que lhes são transferidos
pública nas câmaras de vereadores e nas assembléias pela União e, no caso dos municípios, também pelos
legislativas respectivas, para análise e ampla Estados.
divulgação, relatório detalhado, contendo, dentre São, fundamentalmente, 3 (três) os
outros , dados sobre o montante e a fonte de mecanismos de transferência dos recursos do SUS
recursos aplicados, auditorias concluídas ou iniciadas da União para os estados, Distrito Federal e
no período, bem como sobre a oferta e produção de Municípios:
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Escola profissionalizante - ENFERTEC
Disciplina: Saúde Coletiva
Docente: Elaine Cristiny Evangelista
Graduada e Licenciada Plena em Enfermagem e Obstetrícia _UFPA
Realizando pós-graduação em Urgência e Emergência - UFPA
atividades de saúde pública e ensino fundamental, Desde o início se vêem como inimigos potenciais e
sendo regulamentado pela Instrução Normativa N° contendores. Os profissionais de saúde, em especial
003, de 31/10/1977, que normalizou os os médicos, se sentem cada vez mais maltratados e
procedimentos quanto aos servidores estaduais desrespeitados pelos clientes. De outro lado os
envolvidos. cidadãos a cada dia se sentem pior tratados no
Em 31 de outubro de 1997, a Instrução aspecto humano, pelos profissionais de saúde. As
Normativa N° 004 dispôs sobre a cessão de bens queixas se acumulam e, a maioria delas, refere-se à
móveis e imóveis do Estado aos Municípios por força relação interpessoal.
da municipalização das ações. O país tem 207.154 médicos ativos em junho
Em 03 de agosto de 1997, a Portaria N° 92 de 1997. A média nacional é de cerca de 13,04 por 10
alterou o Regimento Interno da CIB-Pa, que passou a mil habitantes. Esse índice é superior ao considerado
ser constituída por sete representantes da satisfatório pela OMS, que é de 10 para cada 10 mil
Secretaria Estadual de Saúde – SESPA, seis habitantes. A distribuição desse profissional, no
Secretários Municipais de Saúde indicados pelo entanto, é bem desigual. Enquanto o Sudeste possui
COSEMS – Colegiado de Secretários Municipais de 18,13 médicos por 10 mil habitantes, o Norte tem
Saúde e pelo Secretário Municipal de Saúde da apenas 6,02. E eles se concentram majoritariamente
capital. nas áreas urbanas: cerca de 64% trabalham nas
capitais brasileiras.
8. RECURSOS HUMANOS. A distribuição de enfermeiros segue um perfil
parecido: os melhores índices são encontrados no
Nos Recursos Humanos não só está o grande Sudeste (5,13/10.000 habitantes) enquanto que no
problema dos sistemas de saúde de hoje, como norte são apenas 2,81/(10.000 habitantes).
também a mais importante das soluções capaz de
mudar o sistema em sua essência que é a ação Texto extraído do portal do Ministério da
terminal (artesanal, interpessoal) junto ao paciente. Saúde e da Secretária Estadual de Saúde do
A atividade de saúde é tipicamente artesanal. Pará.
Nenhuma autoridade, hierarquia, de per si, poderá
modificar o que o artesão está fazendo na ponta do
sistema. Esta compreensão e a busca diuturna de
solução para esta área é o maior dos desafios do
sistema de saúde público e privado. Vários são os
problemas em relação aos Recursos Humanos:
formação, contrato de trabalho, condições de
trabalho, salário, compromisso social e humanização
do atendimento.
Há um grande descompasso entre a
necessidade e a oferta, qualitativa e quantitativa de
profissionais para atuarem no âmbito do SUS. A
evolução dos conhecimentos e a velocidade com que
tem ocorrido, estão a demandar do aparelho
formador de todos os níveis e profissões de saúde
uma agilidade não existente. De outro lado, tem
restado aos serviços de saúde realizar este papel de
“formador” e atualizador dos profissionais que
necessita. Isto ou não tem ocorrido ou tem sido feito
de maneira não adequada ao funcionamento dos
serviços e às modernas técnicas instrucionais .
Há um esgarçamento na relação entre os
cidadãos que demandam os serviços de saúde ,
públicos e privados, e os profissionais de saúde.
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