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ENGENHEIRO COELHO – SP
2010
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1- INTRODUÇÃO
Esses fatores acabam tendo como reflexo na vida mais adulta, onde
podemos dizer que passaram pela sala de aula e quase nada aprenderam por
que, não tiveram uma estrutura necessária, faltaram na escola para trabalhar,
tiveram professores inexperientes, onde perderam a motivação e a confiança
nos estudos e além de tudo, tiveram pouquíssimos ou nenhum contato com a
leitura fora da sala de aula.
Não seria correto colocar o problema do fracasso da educação apenas
na leitura ou no professor, como já se viu é uma serie de fatores que formam
uma corrente tendo como consequência o que se vê hoje, ou seja, são conflitos
tanto interno como externo.
A leitura deve variar de acordo com o texto, não se lê uma poesia como se lê
um problema de matemática, ou uma narrativa, a reflexão que o primeiro tipo de leitura
exige é diferente do que exige a segunda, é preciso ensinar as crianças como
proceder em cada caso, mostrando-lhes como ler provas, questionários, exames,
formulários, jornais, revistas e etc.3
Para melhor interagir com o aluno, é melhor partir do que eles já conhecem,
dialogar, discutir temas os quais os interessa, fazer uma ponte de contato entre os
interesses do aluno e os da escola, ensinar a ler e a escrever é importante, mas o
essencial e insistir na sua compreensão. Para isso é fundamental a leitura em voz
alta, ler livros, revistas, jornais, propagandas, folhetos, e demais coisas que o aluno
tenha contato no seu dia a dia, e assim explorar no aluno que ele pode conhecer o
mundo sem sair de casa. 5
Desta forma, podemos afirmar que, ler um texto em sala de aula que não
esteja ligado com seu convívio social, fará que coisas simples e importantes passem
despercebidas da criança e mesmo que o texto seja didático não é suficiente para o
desenvolvimento intelectual do aluno, o que de certa forma essa metodologia de
ensino não deve ser descartada e sim um complemento na alfabetização, cabendo ao
professor fazer um link das duas situações para ser aplicada em sala de aula.
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5- ACERTOS E ERROS
É impossível falar da língua portuguesa sem falar dos acertos erros
ortográficos cometidos por nossas crianças, onde as mesmas têm pouco
contato com língua portuguesa e pouco conhecimento das formas das
palavras, o que acaba sendo comum ar ler um texto escrito por um aluno nas
series iniciais e deparar com erros gravíssimos de ortografia.
6- REEDUCANDO PROFESSORES
Para que haja qualquer processo de mudança na educação, primeiro é
preciso começar com os educadores e não com as crianças, a capacitação
dos professores, o que se desdobra a vários subproblemas, há poucos dados
disponíveis, mas os dados existentes apontam todos para a mesma direção, os
professores infelizmente lêem pouco, escrevem menos e estão mal
alfabetizados para abordar as diversidades da língua escrita, na realidade eles
são produtos da má alfabetização que já foram mencionadas.
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Ensinar é um ato visto de maneira vertical, onde uma pessoa com mais
conhecimento transmite o que sabe para uma outra menos conhecedora de
certo conteúdo, mas quando se tem muito conteúdo para que seja transmitido
em pouco tempo aquele que esta transmitindo, ou seja, o professor tem que
ser capacitado e treinado para isso, caso contrário o aluno se perde em meio a
tanta informação e não aprenderá. 9
Nesse caso não se trata apenas de somar novos conhecimento aos
professores, mas revolucionar radicalmente a forma de ensinar, colocando em
crise as concepções anteriores, nesse processo é normal que o professor se
sinta inseguro, e é nesse momento que ele precisa de apoio e deve ser
apoiado. E não á ninguém melhor para questiona-lós e critica-lós do que as
próprias crianças, basta que o professor de a liberdade para que as mesmas se
expressem através da escrita, usando e abusando das palavras, onde o
professor poderá auto se avaliar, interpretando as informações dadas pelos
seus próprios alunos.
O professor que permite e usa este método de aprendizagem
certamente se tornará um melhor profissional, pois é obrigado a pensar e a
refletir sua própria metodologia de ensino.
Um grande incentivo para o professor reavaliar sua forma de ensinar é,
nas chamadas promoções em grau superior, assim como seus alunos, não é
estranho que nestas condições o professor esteja motivado a mudar alguns
conceitos em busca de promoção, deixando de lado as atividades mecânicas e
corriqueiras, sendo mais dinâmico e criativo.
Da forma como estamos ainda é possível pensar na re-
profissionalização desses professores alfabetizadores, se pensarmos que são
irrecuperáveis, não terão êxodo, pensando cada vez menos no que fazem, e
atribuindo a nossas crianças a responsabilidade do fracasso.
7- CONSIDERAÇÕES FINAIS
8- REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
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