Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Aprovado por:
________________________________________
Prof. Marcos do Couto Bezerra Cavalcanti, D.Sc.
________________________________________
Profa. Elisabeth Braz Pereira Gomes, M.Sc.
________________________________________
Profa. Raquel Borba Balceiro, M.Sc.
Maio/2002
May/2002
APRESENTAÇÃO.....................................................................................................01
JUSTIFICATIVA.........................................................................................................02
PROPOSIÇÃO DO PROJETO..................................................................................03
METODOLOGIA ........................................................................................................04
CAPÍTULO I – A INSTITUIÇÃO
1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO.............................................................05
1.1 RAZÃO SOCIAL.............................................................................................05
1.2 HISTÓRICO ...................................................................................................05
1.3 SENAC - DEPARTAMENTO NACIONAL .....................................................05
1.4 O QUE É O SENAC.......................................................................................05
1.5 SENAC-SP.....................................................................................................06
1.6 REDE FÍSICA DO SENAC-SP ......................................................................06
1.7 A MISSÃO DO SENAC-SP............................................................................06
1.8 A VISÃO DE FUTURO DO SENAC-SP ........................................................07
1.9 FILOSOFIAS DOS SENAC-SP .....................................................................07
1.10 A PROPOSTA ESTRATÉGICA PARA A DÉCADA......................................07
1.11 AS MACRO -ESTRATÉGIAS.........................................................................08
1.12 A POLÍTICA DE QUALIDADE.......................................................................08
1.13 OS PRODUTOS E SERVIÇOS DO SENAC-SP...........................................09
1.14 AS ÁREAS DE NEGÓCIO DO SENAC-SP...................................................10
1.15 PESSOAS: A ESSÊNCIA DA INSTITUIÇÃO................................................10
1.15.1 PERFIS DOS FUNCIONÁRIOS DO SENAC-SP..........................................11
1.16 ATENDIMENTO.............................................................................................13
1.17 FACULDADES SENAC-SP...........................................................................13
1.18 UNIDADES ESPECIALIZADAS ....................................................................13
1.19 UNIDADES POLIVALENTES ........................................................................14
1.20 HOTÉIS-ESCOLA..........................................................................................14
1.21 DADOS DE 2001 ...........................................................................................14
2 MODELO DE CHURCHILL E LEWIS (1983)................................................15
2.1 ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL .......................17
2.2 A ESTRUTURA DO SENAC-SP ...................................................................18
3 ORGANOGRAMA DO SENAC-SP................................................................19
3.1 O GERENCIAMENTO ...................................................................................19
3.2 COMUNICAÇÃO INTERNA...........................................................................20
3.3 MAPA HIERÁRQUICO NAS UNIDADES......................................................21
4 ANÁLISE DE CONJUNTURA........................................................................22
4.1 O SETOR TERCIÁRIO, O SENAC-SP E O FUTURO DO TRABALHO.......22
4.2 O SENAC-SP NESSE CONTEXTO..............................................................23
4.3 COMUNICAÇÃO COM O MERCADO ..........................................................23
5 ANÁLISE DAS CINCO FORÇAS DE PORTER ............................................25
5.1 NOVOS ENTRANTES...................................................................................25
5.2 PORDUTOS SUBSTITUTOS ........................................................................25
5.3 CONSUMIDORES.........................................................................................25
5.4 FORNECEDORES.........................................................................................26
5.5 CONCORRÊNCIA .........................................................................................26
5.6 BARREIRAS..................................................................................................26
5.7 MODELO ADAPTADO DAS CINCO FORÇAS DE PORTER......................27
6 FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO...........................................................27
6.1 CULTURA E CARACTERÍSTICAS ORGANIZACIONAIS ............................27
6.2 APOIO DO NÍVEL GERENCIAL....................................................................29
6.3 PROJETOS EM ANDAMENTO.....................................................................29
7 ANÁLISE DE SWOT......................................................................................29
7.1 FORÇAS ........................................................................................................30
7.2 FRAQUEZAS .................................................................................................30
7.3 OPORTUNIDADES........................................................................................31
7.4 AMEAÇAS......................................................................................................31
8 MATRIZ BCG.................................................................................................32
8.1 POR QUE “ESTRELA”? ................................................................................32
9 OS CAPITAIS DO CONHECIMENTO...........................................................34
9.1 CAPITAL AMBIENTAL...................................................................................34
9.2 CAPITAL ESTRUTURAL...............................................................................35
9.3 CAPITAL DE RELACIONAMENTO...............................................................35
9.4 CAPITAL INTELECTUAL ..............................................................................36
10 CENÁRIOS ....................................................................................................36
10.1 POSSÍVEIS IMPACTOS NO CONTEXTO MUNDIAL ..................................36
10.2 POSSÍVEIS IMPACTOS NO CONTEXTO NACIONAL ................................36
10.3 AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS ....................................................................37
10.4 OS POSSÍVEIS CENÁRIOS..........................................................................37
10.4.1 DESENVOLVIMENTO INTEGRADO ............................................................37
10.4.2 CRESCIMENTO ENDÓGENO......................................................................37
10.4.3 MODERNIZAÇÃO COM EXCLUSÃO SOCIAL.............................................38
10.4.4 ESTAGNAÇÃO E POBREZA ........................................................................38
CAPÍTULO II – O ATENDIMENTO
1 DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO................................................................39
2 O SETOR DE ATENDIMENTO AO CLIENTE NAS UNIDADES..................39
2.1 PROCESSO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE – MAPA ATUAL...............43
“Não há vento favorável para quem não sabe para onde ir”.
Sêneca
Essa frase define com exatidão o momento que enfrentamos nesse princípio de
século XXI.
Definitivamente assistimos o fim de uma Era que determinou os rumos do Século
XX, a chamada Era Industrial e a consolidação de uma nova realidade, a Era do
Conhecimento.
As Empresas e Instituições que aprenderam a se adaptar aos novos tempo s,
através da valorização do conhecimento de seus colaboradores e da transformação
das informações em ganhos competitivos, possuem grandes chances de sobreviver à
concorrência cada vez mais acirrada em praticamente todos os ramos de negócios.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC, com sua larga
experiência e credibilidade no desenvolvimento de pessoas e organizações, possui um
papel fundamental nessas transformações, seja como entidade voltada para o ensino,
que tem como obrigação estar antenada com os novos tempos, ou como instituição
que disputa mercado com concorrentes cada vez mais preparados.
Este projeto tem o objetivo de identificar alguns problemas que a Instituição vem
enfrentando, elaborar soluções e apresentar ações que venham a nortear o SENAC-
SP em uma atuação mais eficaz na Era do Conhecimento.
Para tal, o nosso foco será direcionado para uma das áreas mais estratégicas, o
Setor de Atendimento ao Cliente. Esta área ainda é pouco explorada pela Instituição.
Um estudo adequado de seus processos e das competências a eles associadas pode
viabilizar o melhor aproveitamento das informações recebidas de seus clientes
internos e externos.
Transformar informações em vantagens que lhe garantam uma competitividade é
inserir o SENAC-SP em um novo contexto, onde o Setor de Atendimento ao Cliente
seja percebido como um centro de inteligência competitiva, estratégico e com um
desempenho mais pró-ativo e mercadológico, o que representa uma drástica mudança
de cultura.
1
JUSTIFICATIVA
2
PROPOSIÇÃO DO PROJETO
3
METODOLOGIA
4
CAPÍTULO I - A INSTITUIÇÃO
1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
1.2 Histórico
5
Sua atuação acontece por meio das 27 Administrações Regionais nos estados
do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco,
Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima,
Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins, e no Distrito Federal.
1.5 SENAC-SP
O SENAC-SP situa-se na Rua Dr. Vila Nova, 228 – Vila Buarque - São Paulo –
SP
6
1.8 A Visão de Futuro do SENAC-SP
7
1.11 As Macro-estratégias
Dentro desta proposta para a próxima década, o SENAC-SP definiu sete macro-
estratégias para as suas áreas-chave. São elas:
• Educação : ênfase na aprendizagem voltada ao dese nvolvimento de
competências, autonomia e cidadania;
• Pessoas: A essência da vantagem competitiva do SENAC-SP;
• Responsabilidade Social: Educar para a inclusão social e exercer uma ação
comunitária exemplar;
• Internacionalização: Reciprocidade, sintonia e inserção seletiva no mercado
internacional;
• Tecnologia da Informação: Desenvolver e consolidar a dimensão digital do
SENAC-SP;
• Auto-sustentabilidade Operacional: Assegurar o crescimento e o
desenvolvimento auto-sustentados;
• Organização e Gestão: Desenvolver e consolidar um modelo dinâmico,
flexível e empreendedor.
8
gestão do patrimônio e do retorno à sociedade, caracterizado por
quantidades expressivas de atendimento;
• Respeito à individualidade do Cliente favorecendo e incentivando, em
pessoas e organizações, a participação, a troca de experiências e o
desenvolvimento da capacidade de “aprender a aprender”;
• Padrão internacional de qualidade através da contínua incorporação de
padrões e referências mundialmente reconhecidas, por meio do
permanente estabelecimento de parcerias com instituições de vanguarda,
objetivando a atualização e o intercâmbio de informações e tecnologias;
• Crescimento pessoal e profissional de todos os colaboradores
proporcionando oportunidades para desenvolvimento técnico,
comportamental e pessoal, de forma a favorecer seu envolvimento efetivo
na garantia de qualidade;
• Correção e prevenção para solucionar de imediato as eventuais
imperfeições decorrentes do processo de trabalho, identificando e
eliminando sistematicamente as causas de falhas e prevenindo novas
ocorrências e, ainda, aprimorando o aprendizado inerente à inovação, de
modo a não inibir o impulso criativo;
• Preços competitivos, justos e compatíveis com cada segmento de mercado,
resultantes de estruturas e processos técnico -administrativos ágeis,
flexíveis e enxutos, conseguidos por meio do aperfeiçoa mento contínuo da
qualidade;
• Comportamento ético observando e fazendo observar, em suas ações,
padrões construtivos de relacionamento e favorecedores do respeito às
pessoas, às organizações e ao meio ambiente;
• Participação na construção da sociedade assumindo diretamente o papel
de instituição que interage e contribui efetivamente para o desenvolvimento
das comunidades em que atua.
9
• Educação Profissional Básica;
• Educação a Distância;
• Programas Intensivos;
• Atividades Sócio-Profissionais;
• Consultorias;
• Assessorias;
• Produtos Editoriais;
• Programas de Televisão;
• Campanhas;
• Hotéis-escola.
10
1.15.1 Perfis dos Funcionários do SENAC-SP
Sexo
Masculino
42,39%
Feminino
57,61%
Fonte : SENAC-SP
Idade
Mais de 60 anos
1,05%
51 a 60 anos
5,69% 16 a 20 anos
41 a 50 anos 2,72%
17,26% 21 a 30 anos
37,93%
31 a 40 anos
35,35%
Fonte : SENAC-SP
11
Tempo de Casa
20 a 30 anos
3,90%
15 a 20 anos
2,50%
10 a 15 anos
1 a 3 anos
8,37%
37,29%
5 a 10 anos
22,99%
3 a 5 anos
24,95%
Fonte : SENAC-SP
Escolaridade
Mestrado
6,24%
MBA Internacional
Doutorado Ensino fundamental
0,07%
2,10% 10,37%
Pós-graduação
Ensino médio
14,10%
19,76%
Graduação
47,35%
Fonte : SENAC-SP
12
1.16 Atendimento
13
• Centro de Educação em Saúde;
• Centro de Educação em Turismo e Hotelaria;
• Centro de Idiomas;
• Centro de Tecnologia em Administração e Negócios;
• Centro de Tecnologia em Beleza;
• Centro de Tecnologia em Gestão Educacional.
1.20 Hotéis–escola
14
Num total de 476.401, conforme distribuição por tipo de atendimento no quadro
abaixo, esse volume de atendimento denota a importância na adequação dos
processos e da própria gestão.
185.411
Educação Superior
161.083
Educação Profissional
de Nível Técnico
Educação Profissional
Básica
Programas Intensivos
38.701
Atividades Sócio-
7.674 profissionais
199
Fonte : SENAC-SP
15
desenvolvidas para as décadas de 80, 90 e 2000 e dos projetos estratégicos já
desenvolvidos ou em andamento, tais como:
• Projeto Institucional de Marketing;
• e-SENAC;
• Educação Corporativa;
• Empreendedorismo;
• Responsabilidade Social;
• Implantação de um Sistema Inteligente de Acompanhamento do
Desempenho Financeiro – ERP (Oracle);
• Entrevistas;
• Observações e vivências nossas na Instituição.
16
2.1 Estágios de Desenvolvimento Organizacional
Modelo: Churchill e Lewis (1983)
FASE SUCESSO
Estrutura Organizacional Corpo Gerencial direcionado para o fazer e com
visão do futuro.
Embasados em Planejamento Estratégico e
Sistemas Formais de Controle orçamentos operacionais, definidos anualmente
em consonância com a Proposta Estratégica para
a década.
Conquistar novos segmentos de mercado; manter
Objetivos Estratégicos marketshare e rentabilidade desenvolvendo ações
focadas para a busca da auto-sustentabilidade no
conjunto das Unidades.
Presença e envolvimento do conselho nas
definições na Proposta Estratégica para a década.
As ações para o desenvolvimento de atividades
Envolvimento do Dono para captação de recursos oriundos da receita
operacional são de responsabilidade direta da
Diretoria Regional e de seu corpo Gerencial.
O crescimento em ritmo acelerado exige a adoção
de critérios, normas e orientações diferenciadas,
Problemas/Características um fluxo de comunicação rápido e eficiente entre
todos os setores da Instituição e uma reavaliação
dos processos existentes, otimizando pessoas e
principalmente gerando conhecimento.
Fonte : “elaboração própria”
17
orçamentários anuais, definição de metas financeira e de produção, o incentivo ao
desenvolvimento de seus funcionários, seja na educação formal ou em cursos
ministrados pela própria instituição, e em parcerias nacionais e internacionais para
busca de know-how.
O SENAC-SP está numa fase onde a criação de parâmetros operacionais,
financeiros e estratégicos, os quais estão sendo utilizados para o acompanhamento
das metas estabelecidas. Trata-se de um movimento de profissionalização no
tratamento das informações para que estas gerem ações estratégicas.
18
3 ORGANOGRAMA DO SENAC-SP
3.1 O Gerenciamento
19
Os processos mais estratégicos são centralizados na sede como forma de
manter a unicidade no padrão e no controle efetivo dos investimentos.
Já o desenvolvimento e a futura operacionalização de ações estratégicas contam
com a participação do corpo técnico-gerencial. Neste sentido são criados grupos de
trabalhos que aprofundam as questões consideradas estratégicas antes de disseminá-
las na rede.
20
3.3 Mapa Hierárquico nas Unidades
Gerência
Setor de Atendimento
Corpo Docente Secretaria Escolar
ao Cliente
21
4 ANÁLISE DE CONJUNTURA
22
Em muitas ocupações é exigida uma formação mais tecnicista e operacional
onde o ato de fazer é desvinculado de uma visão mais macro e proce ssual. Essa
dimensão nos remete à sociedade industrial, onde as funções eram determinadas em
duas categorias: os que fazem (operacionalizam) e aqueles que pensam e
desenvolvem. Essa visão reducionista do processo do trabalho ainda persiste em
maior ou menor grau.
23
• Folders (entrega por empresa contratada ou mala direta da Instituição);
• Cartazes;
• Banners;
• Website da Instituição;
• E-mail (em algumas Unidades).
______________________
1
Canal Aberto: veículo de comunicação do cliente com a Instituição, através do 0800 ou e-mail, tendo
como objetivo a coleta de sugestões, críticas e reclamações.
24
5 ANÁLISE DAS CINCO FORÇAS DE PORTER
5.3 Consumidores
25
5.4 Fornecedores
5.5 Concorrência
5.6 Barreiras
26
5.7 Modelo Adaptado das Cinco Forças de Porter
Vigilâncias
Novos Entrantes
Futuras Instituições de
Ensino
Barreiras de Entrada
Infraestrururas Material
e Intelectual
Legislação
Educacional
Concorrência
Fornecedores
Universidades Consumidores
Mercado de Trabalho Clientes
Educacional
Produtos Substitutos
Educação a Distância
Cursos "Faça Você
Mesmo"
Telecurso
Política
Governamental
Legislação
Educacional
27
Consolidação das Leis do Trabalho, estiverem enquadrados nas Federações e
Sindicatos coordenados pela Confederação Nacional do comércio, ficam
obrigados ao pagamento mensal de uma contribuição equivalente a um por cento
(1%) sobre o montante da remuneração paga a totalidade dos seus empregados.
28
6.2 Apoio do Nível Gerencial
7 ANÁLISE DE SWOT
29
7.1 Forças
7.2 Fraquezas
30
• Baixa articulação interna gerando o não conhecimento das melhores
práticas.
7.3 Oportunidades
7.4 Ameaças
31
8 MATRIZ BCG
32
a alto investimento em tecnologia e estrutura física em cada área de atuação, o que
inviabiliza a instalação de laboratórios específicos, por exemplo, em toda a rede
SENAC-SP.
Essa liderança no conjunto de áreas de atuação pode ser ameaçada devido ao
grande crescimento do número de instituições de ensino específico, citadas
anteriormente.
A sua inserção tanto na Educação a Distância quando na Educação Superior
reafirma o compromisso com a modernidade, o que sempre marcou as ações do
SENAC-SP. Entretanto, no caso da Educação a Distância, revela-se um certo grau de
incerteza diante de um ambiente ainda pouco explorado e, por isso, sem muitos
referenciais.
Já no caso da Educação Superior, observamos que o mercado é muito
concorrido e o investimento é muito superior ao do ensino profissionalizante.
Neste sentido observamos que alguns vetores de negócios encontram-se no
quadrante “aposta”, tais como: a Educação a Distância, a Educação Superior, a Rede
SESC-SENAC de Televisão e a Editora SENAC-SP.
33
9 OS CAPITAIS DO CONHECIMENTO
Fonte : CRIE/UFRJ
2
Capitais do Conhecimento é marca registrada pelo CRIE – Centro de Referência em Inteligência
Empresarial da COPPE/UFRJ.
34
9.2 Capital Estrutural
35
9.4 Capital Intelectual
10 CENÁRIOS
“Não é possível saber qual será o futuro. Diante disto, a única pergunta
relevante é: o que faremos se tal tendência ou cenário acontecer?”
Arie de Geus
• Re-arranjo político;
• Crise e reestruturação do Estado;
36
• Perspectiva de inflação baixa por longo prazo;
• Reestruturação produtiva da economia;
• Estrangulamentos econômico -financeiros e de infra-estrutura;
• Inovação tecnológica e de deficiências nos sistemas de educação e de
ciência e tecnologia;
• Desemprego tecnológico e mudanças nas relações de trabalho;
• Pobreza e desigualdades sociais;
• Crescentes “judicialização” da cultura brasileira.
37
• Sistema produtivo - relações de trabalho flexíveis; crescimentos moderados
da terceirização.
38
CAPÍTULO II – O ATENDIMENTO
1 DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO
39
Todavia, limita-se a um único público, o que seria inviável em cidades com menor
população, como as do interior do Estado.
Uma Unidade Regional tem as mesmas características de uma Unidade
Operacional de grande porte no que se refere ao Atendimento ao Cliente. Ao contrário
de outros setores, o Atendimento ao Cliente de uma Unidade Regional é específico
para essa Unidade, não havendo, por tanto, qualquer outra atribuição, como suporte
aos setores de Atendimento ao Cliente de suas Unidades Operacionais, por exemplo.
Uma Unidade Operacional de grande porte, bem como uma Unidade Regional,
possui um número maior de funcionários alocados no Setor de Atendimento ao
Cliente, assim como na retaguarda deste setor. Isso permite uma melhor distribuição
do volume de informações, já que a equipe de atendimento conta com o apoio do
Setor Técnico, caso haja a necessidade de um atendimento personalizado ou
específico por uma determinada área, provendo o cliente com um nível maior de
detalhamento. Entretanto, apesar de contar com um número maior de técnicos, atua
com até 12 áreas do conhecimento em comércio e serviços.
Dependendo da logística dos ambientes de Unidades Especializadas, Regionais
e Operacionais de grande porte é possível fazer uma separação adequada entre
clientes e os demais contatos, como fornecedores, prestadores de serviços,
funcionários de outras Unidades, bem como o atendimento de pessoas de outras
instituições, públicas e privadas. Na maioria dessas Unidades, há centrais inteligentes
de telefonia, as quais oferecem ao cliente todas as opções de ramais, o que reduz
significativamente o volume de chamadas atendidas pelo Setor de Atendimento ao
Cliente.
Numa Unidade Operacional de médio porte, esse problema também é
amenizado com a alocação de um número maior de pessoas para o atendimento ao
público, sempre proporcional a sua demanda. Todavia, ainda identificamos a
possibilidade de realização de melhorias, dado o número importante de áreas em que
a Unidade atua.
São 12 áreas do conhecimento humano em relação aos setores de comércio e
serviços. Cada área tem, em média, 30 programas diferentes entre si. Cada programa
tem um Plano de Curso com a descrição seus blocos temáticos, onde constam as
competências de cada bloco, chamadas, no passado, de disciplinas.
O volume de informações que o atendente trabalha é enorme, pois alguns
programas diferem de outros no tocante à idade e escolaridade mínimas exigidas, à
documentação necessária e à disponibilidade para atividades externas de vivência,
como estágios ou visitas técnicas. Diferem também quanto à metodologia empregada
40
na avaliação e na forma de encerramento, bem como na necessidade de registro do
certificado de conclusão junto a órgãos específicos de regulamentação do exercício da
profissão.
Já numa Unidade Operacional de pequeno porte, todas as chamadas telefônicas
passam pelo Setor de Atendimento ao Cliente da Unidade. Isto é, uma Recepcionista
finaliza um atendimento a um cliente interessado em cursos na área de informática,
por exemplo, e, na chamada seguin te, atende uma empresa de comunicação
oferecendo um novo serviço. Evidentemente, essa chamada é encaminhada àquele
que domina e decide sobre o assunto em questão, mas, com certeza, acreditamos que
tal situação compromete o objetivo principal do setor.
Além do atendimento telefônico, todas as pessoas que procuram a Unidade,
sobre os mais diversos assuntos, são atendidas, no primeiro momento, pelo Setor de
Atendimento ao Cliente. No mesmo balcão é possível atender, simultaneamente, um
cliente reclamando de algo, outro interessado em se matricular e um terceiro, um
fornecedor cobrando seus serviços. Com isso, podemos concluir que o volume de
informações necessárias ao perfeito atendimento ao cliente de uma Unidade
Operacional, considerando a diversidade de inte resses, é muito grande e complexo.
A fim de determinar um foco de amostragem, trabalhamos com insumos
fornecidos pela Unidade de Santo Amaro, considerada de grande porte. O que
observamos em maior ou menor grau poderá ser estendido a todas as Unidades do
SENAC-SP, sendo que aquelas consideradas de menor porte poderão ter estes
aspectos agravados.
Utilizamos como metodologia a aplicação de questionários e entrevistas dirigidas
com o Gerente, Técnicos e Atendentes.
Abaixo relacionamos os principais pontos observados:
• Não existem critérios institucionais para o atendimento ao cliente;
• O software SAC - Sistema de Atendimento ao Cliente não é interligado em
rede com as demais Unidades do SENAC-SP ou com outros sistemas
existentes: como por exemplo, o financeiro;
• O perfil estabelecido para o profissional que será alocado no setor não leva
em consideração as habilidades de venda;
• O profissional que trabalha no setor exerce diversas funções além do
atendimento ao cliente;
• O atendimento telefônico e pessoal é realizado concomitantemente;
• Não existe um conhecimento sistematizado sobre os produtos e serviços;
• Não existem controles para captura de informações estratégicas;
41
• A necessidade de reformulação do perfil profissional do funcionário que
atua no Setor de Atendimento e da valorização do setor dentro da
instituição;
• Reenquadramento salarial/incentivo/participação nos resultados;
• As estruturas físicas e de equipamentos são inadequadas frente à demanda
de atendimento;
• Não há processos ou rotinas claros e mapeamento das competências;
• Não há motivação esperada no relacionamento com os clientes;
• A cultura existente reforça a postura reativa;
• O conhecimento tácito é muito maior que o explícito.
42
2.1 PROCESSO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE – MAPA ATUAL
Atendimento
Abandona o
Cancela Contrato
Setor de Atendimento ao Cliente
processo
N
S N
Reserva? Contata o Clinte Matrícula?
Contata o Cliente
e Setores
S
N
Recibo
S S
Portifolio? Informa Matrícula? Contrato
S S S
Secretaria
Escolar
Providências do Cadastro
Cancela Cadastro
Setor
Administrativo
Setor
Confirma o S Número N
programa suficiente?
43
informações irrelevantes ao setor compromete a concentração das atendentes,
impedido-as de contribuírem para uma melhor prospecção de mercado, o que poderia
reduzir consideravelmente o número de processos abandonados.
Esse problema tem maior importância no atendimento telefônico. Por falta de
centrais automáticas de telefonia, o Setor de Atendimento ao Cliente da maioria das
Unidades do SENAC-SP atua também como uma central telefônica, atendendo e
distribuindo ligações para os diversos setores da Unidade. Essa atribuição reduz
significativamente o tempo dispensado ao cliente e impede que as atendentes possam
atuar de forma mais estratégica em relação à identificação de novos negócios para a
Unidade.
Observamos também outros gargalos no processo de atendimento ao cliente. O
layout adotado pelo SENAC-SP para o Setor de Atendimento ao Cliente das Unidades
privilegia o atendimento rápido, do tipo balcão, mas, paradoxalmente, em algumas
Unidades, o balcão é o mesmo para o atendimento do Setor Administrativo e da
Secretaria Escolar, o que, em determinados períodos do dia, permite a formação de
filas. Um outro gargalo identificado por nós no processo de atendimento ao cliente é a
operação do software SAC - Sistema de Atendimento ao Cliente. Criado para otimizar
o atendimento e documentar melhor numa instância coorporativa as informações dos
clientes, ainda não é suficientemente amigável e rápido.
44
CAPITULO III – AS PROPOSTAS
45
• Conscientizar toda a equipe da Unidade sobre a nova forma de atuação do
Setor de Atendimento ao Cliente. Num processo de mudança, principalmente
comportamental, há de se esperar pleno entendimento e colaboração de todos,
não só daqueles diretamente envolvidos com a mudança.
2 ANÁLISE DE INFORMAÇÃO
46
curto prazo numa determinada cidade, mas que analisada através dos cenários e
tendências poderão ser extrapoladas por toda a Instituição.
Antecipar-se é a chave para demarcar e fixar a marca SENAC como padrão de
referência.
Para preparar o SENAC-SP devemos deixar claro qual é a importância dessa
análise de informação, quem, aonde e como estarão disponibilizadas as informações.
O Setor de Atendimento ao Cliente será responsável pela coleta dos dados e
informações, gerando relatórios que subsidiarão a produção de novos produtos e
serviços educacionais e as tomadas de decisões estratégicas. As informações serão
tratadas pelo Setor Técnico e pela Gerência de cada Unidade, mas também deverão
estar d isponíveis para toda a Instituição, através da intranet.
A entrada das demandas de mercado deverá ser registrada em software que
possibilite a análise de viabilidade na produção de um novo produto.
A partir da emissão de relatórios semanais o Setor Técnico analisará os pontos
que desencadearam esta demanda e quais as providências a serem tomadas para o
lançamento de um novo produto:
• O que desencadeou essa demanda?
• Quem é o público que está buscando essa informação?
• Temos competências internas para o desenvolvimento do produto?
• Temos estruturas física e tecnológica?
• A concorrência possui esse curso?
• O que eles oferecem?
• Qual é o preço?
• Esse produto é interessante para a Instituição?
• Está dentro dos vetores de negócio?
• Tem consonância com as macro -estratégias?
47
A literatura aponta para inúmeras metodologias que podem ser utilizadas para
auxiliar a análise de informação. Trabalhamos com os métodos mais freqüentemente
utilizados, são eles:
• Modelo das Cinco Forças de Porter, o qual auxilia na análise do ambiente
competitivo, portanto, utilizado para avaliar informações relativas aos
concorrentes;
• Fatores Críticos de Sucesso, os quais auxiliam para analisar a força de um
negócio e também comparar os concorrentes;
• Análise de Swot, a qual auxilia na análise da capacidade interna da
organização quanto a sua posição em relação aos concorrentes, através
das sinalizações de forças, fraquezas, ameaças e oportunidades;
• Cenários, os quais mostram previsões de situações prováveis, positivas ou
negativas, de tendências para as variáveis do ambiente externo que
exercem forte impacto sobre o desempenho da organização e que foram
identificadas durante a análise estratégica.
Através dos dados levantados por meio das já citadas metodologias verificamos
que a gama de informações coletadas poderá gerar relatórios e ações estratégicas
para “n” setores da Instituição, desencadeando o lançamento de um novo produto ou
serviço.
3 TOMADA DE DECISÃO
48
4 AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Essa fase irá comprovar a eficiência, eficácia e adequação dos produtos gerados
pela análise das informações.
Podemos utilizar como métricas os formulários de pesquisas sobre a satisfação
dos usuários e os impactos econômicos.
5%
Inteligência
Informações
55%
15% 25%
80% Dados 20%
49
6 PROCESSO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE – MAPA PROPOSTO
N
Sistema
N N S S N Coleta dados
Pessoal? Internet? Automático Atendido? Reserva? Contato Futuro Matrícula? 1
para contato
de Telefonia
S S N S
N
Recibo
S S Cancela Contrato
Portifolio? Informa Matrícula? Contrato
N
Contata o Cliente
Cobrança/ N Documentos N N Encaminha à e comunica os
Coordenação? setores
Fornecedor? Escolares? Gerência
S S S
Secretaria
Escolar
Providências do Cadastro
Cancela Cadastro
Setor
Administrativo
Setor
Confirma o S Número N
programa suficiente?
Atualiza
Escolar
documentos
Administrativo
Setor
N N
2
Reavaliação
Horário/ S S
Sala É possível?
Consulta alunos Duração? Disponibiliza
Docente
Setor Técnico
programa na Rede
N N
2
S
Avalia
Demanda S Conteúdo S S N
possibilidade de É possível? Orienta Docentes Foram bons?
significativa? existente?
mudança
N N N
2
Avalia os
2 Proposta de novo S Abandona o
É viável? Lança o programa resultados do processo
conteúdo
programa
N 2
50
O processo de atendimento ao cliente proposto no mapa da página anterior
segue um mesmo fluxo básico daquele citado na página 43. Difere -se apenas quando
da continuação dos processos na tentativa de não se perder o cliente ou a
oportunidade de criação de um novo produto ou serviço, bem como dos meios de
comunicação com o cliente. Podemos observar que após um primeiro contato com o
cliente e, quando este não concretiza sua matrícula ou reserva, o Setor de
Atendimento ao Cliente disponibiliza ao Setor Técnico informações previa mente
coletadas daquele cliente. De posse dessas informações o Setor Técnico pode
analisar o porquê do insucesso do programa, seja pelo preço muito elevado, horário
inadequado, duração muito longa ou relativamente curta, conteúdo desatualizado ou
condizente com as necessidades do mercado local, entre outros, podendo
rapidamente corrigir os rumos e também obter melhores resultados devido a uma
melhor escolha da programação.
Enfim, através do uso mais intenso dos recursos da Internet e Intranet e por não
mais servir como uma central de telefonia, o Setor de Atendimento ao Cliente pode
dispensar um tempo maior para coletar informações dos clientes e, assim, auxiliar o
Setor Técnico numa melhor administração da programação da Unidade, reduzindo a
insatisfação dos clientes e otimizando os resultados quantitativos e qualitativos.
51
7 CONCLUSÃO
52
8 BIBLIOGRAFIA
53