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Não fiques indiferente…

Faz como nós:

AGE ! ! !

Um conselho do 6ºE no âmbito da acção Escola Alerta


Os alunos da turma 6ºE resolveram
Ficha da Identificação
participar no concurso “Escola Alerta –
Acessibilidade a Todos” porque convivem com Incluir Publicação dos alunos
alunos portadores de deficiências motoras, do 6º E
visuais e cognitivas. Essa convivência fê-los
Escola EB 2,3/S de Arcozelo
pensar que, afinal, os seus colegas são especiais
Lugar de Vilar
e extraordinários e vale a pena lutar por um
Editorial

mundo melhor. Arcozelo

Hoje, esta turma e a restante 4990-262 Ponte de Lima

comunidade escolar, encaram a deficiência Telefone: 258909060


com outros olhos e sentem-se felizes por ter
Fax 258909062
contribuído para a sua inclusão. No fim de
www.eb23-arcozelo.rcts.pt
contas, incluir é o privilégio de conviver com
e-mail: ce@eb23-arcozelo.rcts.pt
as diferenças e realçar as capacidades.
Concelho de Ponte de Lima
Foi assim, com esta atitude, que
arregaçaram mangas e começaram por delinear Distrito de Viana do Castelo

estratégias para minorar as barreiras com que Ano lectivo 2010/2011


aqueles seres especiais se deparam. Coordenação: Augusta Lourenço e
Este projecto que aqui vos José António. Colaboração de Rute
Varajão Alves
apresentamos centra-se, essencialmente, nos
aspectos positivos nessa caminhada da
inclusão. Os negativos não foram descurados,
tendo havido preocupação de os analisar e
publicação do 6ºE de
apresentar sugestões. Escola EB 2,3/S de Arcozelo,
São apresentados não só exemplos de realizada em Área de Projecto.
Coordenação dos Professores
boas práticas, indicando caminhos para a Augusta Lourenço e José António
inclusão mas também um pouco do que eles
Textos: Alunos da Turma 6ºE
fizeram, aprenderam e sentiram.
Ilustrações Maria Alexandrina e

3
Para esta turma, incluir é agir. João Marcelo

Hoje sabem que não é a lei que protege o


deficiente mas sim a consciência, razão pela
qual trabalharam na sensibilização da
comunidade educativa.
Os Coordenadores do Projecto
No caminho da inclusão ESCOLA ALERTA

A UAEM DE ARCOZELO

A mudança dos alunos com multideficiência da UAEM de Stª. Comba, para a nova
sala da UAEM integrada na Escola EB2,3/S de Arcozelo, concretizada em Março de 2010,
constituiu um passo importante no caminho para uma prática de escola mais inclusiva.
O processo de socialização nesta nova realidade tem vindo a ser desenvolvido de
forma bem sucedida, sendo de realçar o esforço de toda a equipa educativa neste processo,
com destaque para a Direcção da Escola e os docentes envolvidos.
Aos alunos foi assegurada uma significativa melhoria, quer nas condições físicas da
sala de apoio, quer na qualidade do atendimento, proporcionado-lhes uma resposta mais
ajustada às suas necessidades educativas e ao seu nível etário.
A resposta educativa integra valências distintas, importantes para o desenvolvimento
biopsicossocial dos alunos, designadamente hidroterapia, hipoterapia, musicoterapia e
actividades de vida diária. A intervenção junto dos alunos da UAEM é desenvolvida pelas
docentes de Educação Especial, em articulação com as técnicas do Centro de Recursos
Para a Inclusão da APPACDM, que asseguram o apoio a nível da fisioterapia, terapia da
fala, terapia ocupacional e psicologia.
A relação dos alunos da UAEM com os seus pares é efectiva, visível, quer no
contexto de sala de aula quer na envolvência da escola, nomeadamente na biblioteca, na sala
dos alunos ou no espaço circundante. Este processo de interacção tem gerado uma maior
sensibilidade da comunidade escolar para a problemática das pessoas com deficiência e para
as suas necessidades concretas.
As barreiras de ordem física, devidas à configuração que a escola EB2,3/S apresenta,
requerem uma intervenção adequada no sentido de assegurar uma melhoria da acessibilidade,
promovendo designadamente condições que permitam aos alunos uma maior facilidade de
orientação e uma maior autonomia nas deslocações para as diversas salas de aula.
É este o sentido do projecto que a Turma do 6º.E abraçou e que mobilizou todos os
alunos que, de forma solidária e empenhada, deram o seu contributo, propondo uma resposta

efectiva às necessidades dos alunos da UAEM, em particular do Carlos e da Inês.

4
João Miranda (Coordenador de Educação Especial)
ainda não foi feito
Vamos fazer o que
Funcionando desde 1988, a nossa Não foi feito
escola está construída num local
inclinado, por isso não facilita os
movimentos dos alunos.

Aqui apresentamos algumas


fotografias que são a prova disso.

5
ainda não foi feito
Vamos fazer o que
Não existem corrimões em todas as escadas.

6
Conscientes das barreiras existentes na escola, foram construídas
pistas tácteis para facilitar a deslocação do Carlos e da Inês no recinto
escolar, visto serem os únicos dos 6 que se conseguem deslocar sozinhos.
Foi a forma encontrada para minorar o problema e aumentar a sua
autonomia.
Sem barreiras
Sem barreira

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Aqui ficam alguns exemplos de actividades consideradas

boas práticas e caminhos a seguir.

Hipoterapia

Hidroterapia

Caminhos
Estas imagens do Carlos e do João, mostram como
estão felizes ao participar nestas actividades.

Actividade Motora

Inês e Carlos empenhados na prática

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desportiva.

Carla e Gabriela
a reagirem ao toque!
Momentos na Sala Snoezellen

João relaxado!

Carlos concentrado!

Momentos
Inês deslumbrada!

9
Carla deliciada!
Ao longo deste ano, o 6ºE teve o privilégio de contactar
com colegas “especiais”, os 6 alunos da UAEM (unidade de
Apoio Especializado em Multideficiência): Carla, Carlos, Inês,
Gabriela, João e Luís.
Dois destes alunos com maior mobilidade (Carlos e Inês)

Evidências
frequentam as aulas de Língua Portuguesa, História e Geografia
de Portugal, Educação Visual e Tecnológica, Educação Musical
e Formação Cívica. Os restantes não o fazem devido às suas
limitações motoras e às barreiras arquitectónicas existentes na
escola, nomeadamente rampas inclinadas e falta de elevador para
as salas em questão.
O maior objectivo é a sociabilização e integração na
turma, para além das restantes inerências.
Apresentamos, de seguida, algumas das actividades
desenvolvidas nestas disciplinas.

Numa das aulas de Língua Portuguesa, depois da audição


do texto “A Flor do Eucalipto”, foi proposto à turma que, com
base numa colagem feita pelo Carlos e a Inês com material real
relativo ao texto (flor e folhas de eucalipto), imaginasse o que
teria acontecido àquela Flor. Os textos eleitos pela turma são os
que se seguem.

10
pelo Carlos (UAEM)

Eu estava com a minha Mãe-árvore a falar com as minhas irmãs quando chegou o momento da nossa
separação, pois o destino assim escolheu.
De repente, um ciclone atingiu a minha mãe, levando-me consigo para um lugar longínquo, muito
escuro, sem cor, sem amigos… Logo fiquei inquieto.
Com o passar do tempo comecei a sentir saudades do “meu lugar”, do sítio onde fora feliz. Sentia
saudades da minha Mãe-árvore e das minhas irmãs. Comecei a chorar mas lembrei-me que a minha mãe
me dizia que cantar faz bem e assim fiz. Foi desta forma que consegui esquecer o meu sofrimento, a
minha mágoa.
Passava os dias atormentado mas continuei com as minhas melodias, sempre com uma gotícula no
canto do olho e um grande aperto no coração.
Escureceu. Aquele lugar ficou ainda mais escuro e pesado. Fiquei com medo da noite. Já não tinha o
apoio da minha mãezinha nem das minhas irmãs. Elas tinham um papel fundamental na minha vida,
ouviam-me e ajudavam-me a ultrapassar os meus receios, as minhas dificuldades.
Comecei a sentir-me muito fraca, com falta de nutrientes, sais minerais e água. Para piorar
continuava a sentir falta da família e dos amigos. Quase já não tinha forças para sobreviver a esta
tragédia.
Os dias foram passando e o tempo continuava agitado e assim os ventos levaram-me para outro lugar.
Um local colorido, harmonioso, pacífico, carregado de inúmeras espécies naturais. Aqui pude enterrar
o meu sofrimento e criar novos amigos.
Depois de percorrer quilómetros, encontrei uma pequena casa, muito acolhedora, simples, onde
habitava um casal com os seus filhotes. Aproximei-me e sentei-me num rochedo, esperando que alguém
me ajudasse.
Quando as crianças chegaram a casa estavam muito alegres. Não chovia e decidiram ir brincar para o
monte atrás da sua casa.
Ao saírem viram-me logo sentada naquele rochedo. Estava desolada, pensava que iria ficar de novo
sozinha. Mas eles colocaram-me numa lata pois uma flor tão bela como eu, disseram, tinha de ter as
suas raízes na terra para poder crescer. Foi o meu primeiro sorriso depois de muito tempo.
Os anos passaram e eu cresci, tornando-me numa árvore de grandes dimensões, com enorme
capacidade de reprodução, tendo muitos filhos, as minhas flores.
Eu vou proteger as minhas filhas com toda a garra. Sei que um dia elas terão de partir para poderem
ter vida própria.
Quanto a mim, não nasci aqui mas cá morrerei um dia, velhinha, mas certa de que os meus rebentos

serão árvores deslumbrantes, repletas de histórias para contar.


Casimiro Pinto

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História “Flor do Eucalipto” lida na aula de Língua Portuguesa e tendo por
base uma montagem feita pela Inês (UAEM)

Um menino chamado Tiago apanhou-me e colocou-me na sua mão. Dentro da


sua mão, eu conseguia ouvir um barulho estranho, pareciam apitos de automóveis. Eu
espreitei pelo canto da mão e, na verdade, vi que eram gaitas de foles.
Quando o Tiago chegou a sua casa, abriu a mão e colocou-me em cima da mesa.
O tecto era cinzento com riscas pretas, a parede era amarela com bolinhas verdes,
como o sol com varicela. O chão era em forma de xadrez e a porta era de madeira
envernizada, parecia ouro. A sua casa era linda, um espanto!
De repente, aparece, de novo, o Tiago e diz:
_ Vou semear-te no meu quintal, onde viverás o resto da tua vida.
No início fiquei assustada mas depois lembrei-me que também eu poderia ser
como a Mãe-árvore.
O Tiago pegou em mim outra vez, enterrou-me e depois regou-me.
Dois anos depois, eu já estava crescida e Tiago, todos os dias, quando
regressava do parque, me visitava, perguntava se eu estava bem e regava-me.
Cada dia eu crescia mais. Até que, por fim, fiquei como a Mãe-árvore e
também tive os meus filhotes que, se tiverem a mesma sorte que eu, terão uma vida
boa.
O Tiago nem queria acreditar no que ele tinha feito com uma simples flor. Mas
era a realidade!
Tiago cresceu e ficou conhecido pelo “Herói da Flor do Eucalipto”.
Eu continuei no quintal do Tiago, onde era já a minha casa. Aí eu cresci, aí eu
morrerei.
Texto Mariana Lima
Dobragem alusiva ao “Dia do Pai” (Língua Portuguesa)

Pintura da Bandeira Nacional (História e Geografia de Portugal)

Elaboração de Máscaras de Carnaval para participação no Corso (EVT)

Momento musical da Festa de Natal (Educação Musical)

Árvore Genealógica (Formação Cívica)

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O Carlos, na cantina,
numa actividade de
Transição para a Vida
Práticas para um futuro melhor
Activa.

A Inês e o Carlos
em actividades de
culinária.

O Carlos
autónomo ao
almoço. A Inês a pôr
a mesa para
os colegas.

13
O Carlos, na
cozinha, a
lavar a loiça.
Ficcionando
Boas
Práticas
E nós fizemos alguns
contos que embora
não sejam verdadeiros
Os professores de
até poderiam sê-lo.
Área de Projecto
São coisas que nós
sugeriram-nos que
gostávamos que
imaginássemos
acontecessem…
histórias vividas com
os nossos colegas da
Unidade….
O SENHOR MANUEL JULGAVA SER O MAIOR EMPRESÁRIO DO MUNDO MAS
ESTAVA A PERDER REPUTAÇAO.

O AMOR FAZ PENSOU EM AJUDAR OS DEFICIENTES PARA DAR NAS VISTAS.

MILAGRES
Por Diogo Rio e José Silva

MAS O SENHOR MANUEL ERA EGOISTA E PENSOU QUE


GASTARIA MUITO DINHEIRO.

PENSOU QUE TALVEZ FOSSE MELHOR DEIXAR-SE FICAR


COMO ESTAVA. CONTINUARIA RICO.

O SENHOR MANUEL JÁ TINHA 3 FILHOS E ESTAVA PARA NASCER OUTRO.


MAS ESTE IA NASCER COM UMA DEFICIÊNCIA.

O SENHOR MANUEL QUERIA FAZER UM ABORTO, MAS A SUA MULHER NÃO


QUERIA E ZANGARAM-SE.

AO FIM DE 1 ANO A VIVER NA SOLIDÃO, O SR.MANUEL


PENSOU EM PEDIR À MULHER SE O QUERIA DE VOLTA.

A MULHER COMO O AMAVA ACEITOU.

AFINAL, AO FIM DE 3 ANOS, O SR.MANUEL FICOU AINDA MAIS RICO DO


QUE ERA, MESMO DANDO PARTE DA SUA RIQUEZA PARA INSTITUIÇÕES
QUE AJUDAM DEFICIENTES.

O SR.MANUEL PENSOU, ENTAO, QUE MUITAS ESCOLAS COM DEFICIENTES NÃO TINHAM AS
MELHORES CONDIÇÕES. PENSOU EM DOAR METADE DOS SEUS LUCROS A ESSAS ESCOLAS. ERA
AGORA MUITO MAIS FELIZ

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Uma Campanha Solidária

Um dia, a turma E do 6º ano da Escola de Arcozelo decidiu fazer uma


campanha para angariar dinheiro para ajudar os alunos com dificuldades
motoras, visuais e cognitivas, pertencentes à sua turma.
Então, percorreram o país de Norte a Sul.
Em campanha no Norte, lá foram eles durante um mês, aos sábados e
domingos, para a porta dos supermercados pedir ajuda para os seus colegas
e amigos com mais dificuldades. Estes precisavam de melhores condições
quer ao nível de estruturas, quer ao nível financeiro e até social.
Os seus colegas “especiais” são 6, mas só dois deles, o Carlos e a Inês,
Ficção

conseguem ir a algumas das suas aulas. Os restantes estão em cadeiras de


rodas e como o percurso tem escadas e rampas muito inclinadas não é
possível.
A campanha no Norte correu bem, as pessoas aderiram em peso e a
turma do 6ºE, só no Norte, conseguiu 10.564 €. Uma Só uma senhora, que
tinha dois filhos e um deles também tinha muitas dificuldades, ofereceu 5
mil euros para aquela causa tão nobre.
Depois, foram para a zona Centro, onde se situa a capital de Portugal,
Lisboa. Foram com grandes expectativas. A primeira pessoa com quem
contactaram foi um velhote com uns 70 anos.
Ele disse-lhes:
- Bom dia, meus caros estudantes. Ouvi dizer que estavam a angariar
fundos para ajudar meninos com deficiências!
- Estamos sim! - respondeu o delegado de turma.
- Bom, vamos lá ver o que é que eu tenho para vos dar! – disse o velhote
com um sorriso na cara.
- Tenho em poupança da minha reforma cerca de 2 mil euros. Posso bem
ajudar-vos nessa causa. Sabem, eu era médico, quando era novo e agora
recebo uma boa reforma. Só que o governo daqui a algum tempo vai baixar
para metade!

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Uma Campanha Solidária (cont.)

O velhote foi-se embora e deixou-os com um sorriso de orelha a orelha,


sentindo-se feliz por ter ajudado.
No final, conseguiram um total de 16.981 €.
Chegou a última fase da campanha, zona Sul. No primeiro dia não
conseguiram nenhum dinheiro e ficaram tristes por ninguém ter ajudado os
seus queridos colegas. No segundo dia aconteceu o mesmo. No terceiro dia,
apareceu a primeira pessoa e perguntou:
- Então como vai isso?
-Vai mal, meu senhor. Até agora nenhuma pessoa contribuiu para ajudar
Ficção

os nossos amigos.
- Que tristeza!
- É mesmo triste. As pessoas gastam dinheiro noutras coisas e não
ajudam os meninos com deficiência, que precisam mais do que eu e de que
outras pessoas!
- Também concordo e por isso dou metade do meu dinheiro que tenho
no banco para ajudar esses meninos!
- Muito obrigado meu senhor, ficamos muito gratos pela sua oferta.
E com tudo isto as pessoas do Sul contribuíram com um total de 26.461
€. Aquela que inicialmente menos contribuíra foi aquela que se revelou
mais solidária.
No final, obtiveram um total de 54.006€ em donativos.
Com estas preciosas ofertas, a escola melhorou as suas condições e
agora é um paraíso.
A turma 6ºE da Escola de Arcozelo foi reconhecida como heroína.

André e Filipa Fernandes

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Um menino, portador de várias deficiências era muito gozado na
escola.
A sua mãe não queria que ele passasse por esse tipo de
humilhações. Já tinha tratado de tudo para o mudar de escola.
O menino, quando soube, foi despedir-se da turma.
Quando a turma soube da notícia ficou triste e tentaram logo
resolver o problema. Mas nada conseguiram.
Então, só lhes restava demonstrar o quanto gostavam dele.
Aqui deixamos alguns exemplos:
Mensagens

Preciso de ti porque me
divertes e me apoias nos bons És aquele amigo muito especial porque me fazes
e maus momentos. feliz.

Francisco Roberto

Gosto de ti por seres bom e


honesto.

José
Fazes-me sentir feliz, fica
connosco.

Carolina

És o meu melhor amigo,


O teu sorriso dá-me mais alegria
não te quero perder.
para viver.
Joana
Beatriz

Vendo que os colegas gostavam muito dele, criaram uma onda


de solidariedade e de respeito pelo seu filho e então acabou
por deixar o seu filho ficar na mesma escola.

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Marcelo e Filipa Lima
TIO PATINHAS FAZ UMA VISITA À
ESCOLA DE ARCOZELO
Acabei de ler uma notícia
sobre meninos deficientes e trrimm-trrimm…
não gostei nada. Tocava o telefone do Donald.
O telefone a
estas horas?

- Sim? Por

- Estou, Donald! , José Carlos, Rodrigo e Maria Alexandrina


- Diz, Tio.
- Olha, na tua antiga escola, onde fizeste a secundária, havia meninos com
deficiência?
- Sim, havia. Porquê?
- Cala-te e vem à minha casa imediatamente!
O tio Patinhas desliga o telefone na cara ao Donald.

O Tio Patinhas já estava preparado à porta de casa com uma pasta cheia de
dinheiro pronto para partir.
Chega o Donald com o carro a fumegar, e diz:
- Tio, cheguei o mais rápido possível.

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- Pois… estragaste o motor todo!
- Vá, tio, vamos ou não?
-Claro, estás à espera de quê?
- Nada.
- Então cala-te e entra no helicóptero.
- Ganto…
- Sim, chefe…
- Vamos para Arcozelo city, na escola claro.
-É para já…, coloquem os cintos de segurança e boa viagem.
O helicóptero começa a levantar voo, e passam pelos campos e pelas aldeias de
Ponte de Lima, e o tio Patinhas diz assim:
- Que terra tão bonita, hei-de comprá-la!

Quando chegaram à escola de Arcozelo, foram falar com o director escolar, o


professor Amorim. Tiveram um longo diálogo e, no fim, falaram com a professora
Augusta e com os alunos do 6ºE, 6 dos quais são portadores de deficiências.
O Tio Patinhas tinha muito gosto de os ajudar. O Tio Patinhas e os alunos do 6º
E viram o que estava bem e o que estava mal, como as rampas serem muito
inclinadas e não haver pistas tácteis ou sonoras para orientarem os meninos com
deficiência no percurso para as respectivas salas de aula.

Fim
Messi e Ronaldo ajudam o 6ºE
Uma vez o Messi e o Ronaldo viram na televisão um anúncio para
ajudar uns meninos portadores de deficiências. O Messi ligou ao Ronaldo
para perguntar se ele queria fazer publicidade para as pessoas ajudarem. O
Ronaldo aceitou. Uma semana depois deram o número de telemóvel para as
pessoas darem donativos à escola de Arcozelo, para construir rampas menos
inclinadas e para no pavilhão de educação física ter condições para tomar
banho.
Para além isso, a turma do 6ºE também estava a pensar em fazer
mobiles e pistas tácteis. Falavam uns com os outros para marcar um jogo de
futebol com todos os jogadores preferidos dos meninos da unidade,
principalmente do Carlos, e fizeram um jogo para angariar donativos para
Ficção

melhorarem ainda mais as condições da escola.


(Entretanto, fizeram-se todos os contactos e chegou o dia do jogo…)
O Messi e o Ronaldo jogam hoje dia 09/02/2011 às 15h00min no
Estádio do Dragão, no Porto.
O Tó Zé e a Marta estavam cá fora a vender farturas, o Carlos
gostou do cheiro e quis uma fartura. A Marta perguntou se queria com
morango ou com chocolate. O Carlos disse que queria com chocolate e a
Marta viu que ele tinha uma deficiência e não quis que ele pagasse.
Continuaram a conversar e o Carlos quis ir para dentro do estádio.
Entraram, e o Carlos foi logo cumprimentar os jogadores e desejou-lhes
sorte para o jogo. Aí os jogadores disseram-lhe que o jogo era dedicado a
ele.
O jogo começou, o Carlos, como sempre muito feliz, aplaudiu.
A segunda parte do jogo começou, o Carlos começou a bater palmas e
divertia-se. Apesar de não ver o jogo, pôde ouvir. O jogo de futebol foi
feito especialmente para ele. Foi toda a escola ver o jogo, não se pagou nada
pela entrada porque o Cristiano Ronaldo e o Messi não queriam que pagassem
porque a escola estava em crise.

21
Texto

Daniela, Vítor e Nuno


Os nossos heróis e o que
pensamos deles
Por Alexandre, Marta, João e Filipe

D O C E
A M I G O
A L E G R E
F E L I Z
F A L A D O R
M U S I C A L

L Ú C I D O
L U T A D O R
I N C R Í V E L
S O N H A D O R

C O R A J O S O
J O V E M
B R I N C A L H Ã O
R I S O N H O
E L E G A N T E
A M O R O S A
B O N D O S A
Q U E R I D A
S I M P Á T I C A
S I M P L E S
L I M P A
A M I G A

R I S O N H A
B R I N C A L H O N A
N E R V O S A
V A I D O S A

P A C I E N T E
L I N D A
T R A N Q U I L A
C A L M A
Ú N I C A
Porque eles nos fazem pensar…

“A injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos.” (Montesquieu)

“Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário.” (Einstein)

“Aqueles que passam por nós, não vão sós. Não nos deixam sós, deixam um pouco de
si, levam um pouco de nós.” (Saint Exupéry)

“Nós não devemos deixar que as incapacidades das pessoas nos impossibilitem de
reconhecer as suas habilidades.”(Hallahan e Kauffman, 1994)

“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos…”


(Art. 1º - Declaração Universal dos Direitos Humanos – 1948)

“Não há barreiras que a mente humana não possa transpor.”(Hellen Keller)

“A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória


propriamente dita.”(Mahatma Gandhi)

“Seja a mudança que você quer ver no mundo.”(Dalai Lama)

25
Podes não ser perfeito
Nós pensamos que não há mal nisso
Porque não é uma questão de jeito.
Não sabemos que forças te tornaram assim
Mas nós vamos conseguir derrubar o preconceito
Para que te tratem com respeito.
Poderás ter as tuas limitações
Mas o teu coração está cheio de emoções.
Erram os que te julgam pela aparência.·
Assim dita a sua consciência…
Viverás numa sociedade
Onde terás amigos de verdade
Com quem poderás conversar
E as suas palavras não te irão magoar.
Em todos os momentos,
Saberemos entender os teus sentimentos.
Com o teu grande coração a pulsar

26
Nós seremos sempre capazes de te amar.

Texto colectivo elaborado em Área de Projecto


Gincana dos Sentidos

No Dia Internacional das


Pessoas com Deficiência, a U.A.E.M
do nosso Agrupamento, em parceria
com as técnicas da APPACDM,
convidaram os alunos do 1º e do 2º
ciclos a testarem os seus sentidos
numa Gincana realizada de 29 de
Novembro a 9 de Dezembro.

A sala da U.A.E.M. esteve


organizada em quatro estações
onde os alunos visitantes, de olhos
vendados, tinham de identificar
sabores, cheiros, objectos de uso
diário (através do tacto) e sons
diferentes.
Eis algumas dessas experiências.

27

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