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ROTEIRO DE AULA PRÁTICA

CURSO TÉCNICO
Professora: Daniele Maria Alves Teixeira

1. NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO

A segurança no laboratório é uma responsabilidade que deve ser


assumida por professores, monitores e alunos. No recinto do laboratório não é
permitida brincadeiras ou atitudes que possam provocar danos para si ou
outras pessoas. Apesar disso, os laboratórios de química não são
necessariamente lugares perigosos embora muito dos perigos estejam
associados a eles. Acidentes são, na maioria das vezes, causados por falta de
cuidado, ignorância e desinteresse pelo assunto.
Embora não seja possível enumerar todas as causas de possíveis
acidentes num laboratório, existem alguns cuidados que são básicos e que, se
observados, ajudam a evitá-los.

1. É PROIBIDO comer, beber ou fumar no laboratório;


2. Evite trabalhar sozinho no laboratório, a presença de outras pessoas será
sempre uma valiosa ajuda em caso de acidentes;
3. Prepare-se antes de tentar realizar os experimentos. Procure ler e
entender os roteiros experimentais; consulte a literatura especializada. Em
caso de dúvidas, discuta o assunto com o professor antes de tentar fazer
o experimento;
4. Utilize sempre que necessário, materiais que possam garantir maior
segurança no trabalho tais como: luvas, pinça, óculos (obrigatório),
jaleco (obrigatório) etc. Procure manter seu jaleco limpo.
5. Conserve sempre limpos os equipamentos, vidrarias e sua bancada de
trabalho. Evite derramar líquidos, mas se o fizer, limpe o local
imediatamente;
6. Gavetas e portas dos armários devem ser mantidas sempre fechadas
quando não estiverem sendo utilizadas;
7. Ao término do período de laboratório, lave o material utilizado, limpe sua
bancada de trabalho, seu banco, a pia e outras áreas de uso em comum.
Verifique se os equipamentos estão limpos e desligados e os frascos
reagentes fechados;
8. Lave suas mãos freqüentemente durante o trabalho prático,
especialmente se algum reagente químico for respingado. Ao final do
trabalho, antes de deixar o laboratório, lave as mãos;
9. Leia com atenção os rótulos dos frascos de reagentes químicos para
evitar pegar o frasco errado. Certifique-se de que o reagente contido no
frasco é exatamente o citado no roteiro experimental;
10. Nunca torne a colocar no frasco, o reagente não utilizado. Não coloque
objeto algum nos frascos de reagentes, exceto o conta-gotas de que
alguns são providos;
11. Evite contato físico com qualquer tipo de reagente químico. Tenha
cuidado ao manusear substâncias corrosivas como ácidos e bases-use a
CAPELA;
12. A diluição de ácidos concentrados deve ser feita adicionando-se o ácido,
lentamente, com agitação constante, sobre a água - com essa
metodologia adequada, o calor gerado no processo de mistura, é
absorvido e dissipado no meio. NUNCA proceda ao contrário (água sobre
o ácido).
13. Nunca deixe frascos contendo reagentes químicos inflamáveis próximos à
chama;
14. Não deixe nenhuma substância sendo aquecida por longo tempo sem
supervisão;
15. Não jogue nenhum material sólido dentro das pias ou ralos. O material
inútil (rejeito) deve ser descartado de maneira apropriada;
16. Quando for testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco
sobre o nariz. Desloque os vapores que se desprendem do frasco com a 5
mão para a sua direção;
17. Use a CAPELA para experiências que envolvem o uso ou liberação de
gases tóxicos ou corrosivos;

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18. Não aqueça tubos de ensaio com a extremidade aberta voltada para si
mesmo ou para alguém próximo. Sempre que possível o aquecimento
deve ser feito na CAPELA;
19. Não deixe recipientes quentes em lugares em que possam ser pegos
inadvertidamente. Lembre-se de que o vidro quente tem a mesma
aparência do vidro frio;
20. Não pipete de maneira alguma, líquidos corrosivos ou venenosos, por
sucção, com a boca. Procure usar sempre a “pêra de sucção” para
pipetar.
21. O bico de Bunsen deve permanecer aceso somente quando estiver sendo
utilizado;
22. Não trabalhe com material imperfeito;
23. Em caso de acidentes, comunique o professor imediatamente. Ele deverá
decidir sobre a gravidade do acidente e tomar as atitudes necessárias;
24. Em caso de possuir alguma alergia, estar grávida ou em qualquer outra
situação que possa ser afetado quando exposto a determinados
reagentes químicos, comunique o professor logo no primeiro dia de aula;
25. Em caso de incêndio este deverá ser abafado imediatamente com uma
toalha ou, se necessário, com o auxilio do extintor de incêndio apropriado;
26. Comunique o professor, monitor ou técnico sempre que notar algo
anormal no laboratório;
27. Faça apenas as experiências indicadas pelo professor. Caso deseje tentar
qualquer modificação do roteiro experimental discuta com o professor
antes de fazê-lo;
28. No laboratório é OBRIGATÓRIO o uso do jaleco e de óculos de
segurança (para quem não usa óculos de grau).

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2. ACIDENTES COMUNS EM LABORATORIO E PRIMEIRO SOCORROS

2. 1. QUEIMADURAS

a) Causadas pelo calor - quando leves, aplicar pomada de Picrato de


Butesina e, quando graves, devem ser cobertas com gaze esterilizada,
previamente umedecida com solução aquosa de bicarbonato de sódio
5%.

b) Causadas por ácidos - deve-se lavar imediatamente a região com


bastante água durante pelo menos 5 minutos. Em seguida, tratar com
solução de bicarbonato de sódio a 5% e lavar novamente com água.
Secar o local e aplicar Merthiolate.

c) Causadas por bases - proceder como em b, aplicando solução de ácido


acético 1%.

2. 2. ÁCIDOS NOS OLHOS – Deve-ser lavar com bastante água durante


aproximadamente 15 minutos e aplicar solução de bicarbonato de sódio 1%.

2. 3. BASES NOS OLHOS – Proceder como em II e aplicar solução de ácido


bórico 1%.

2. 4. INTOXICAÇÃO POR GASES – Remover a vítima para um ambiente


arejado e deixar descansar. Em caso de asfixia fazer respiração artificial.

2. 5. INGESTÃO DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS – Recomenda-se beber muita


água e em seguida beber:
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a) Um copo de solução de bicarbonato de sódio 1% ou leite de magnésia,


em caso de ingestão de ácidos;

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b) Um copo de solução de ácido cítrico ou ácido acético a 2%, em caso de
ingestão de bases.

É SUPERINTERESSANTE SABER...

QUÍMICOS MEDIEVAIS BUSCAM A FÓRMULA DO OURO


Imagine se toda a matéria do mundo fosse formada por quatro elementos:
água, ar fogo e terra. Teoricamente, seria possível, apenas alternando a
proporção deles, transformar um material em outro, fundir cobre, ferro, estanho,
chumbo, misturar com mercúrio, sais e obter o metal perfeito: ouro.
Era o que acreditava os alquimistas da Europa medieval. Hoje, a idéia
parece ingênua. “Eles não conheciam a estrutura atômica e não podiam
observar moléculas e elementos químicos”, conta Ana Alfonso-Golforb,
professora de História da Química Antiga e Medieval na Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo. “Mas suas idéias eram extremamente lógicas.” Além de
conhecerem processos sofisticados de laboratório, eram capazes de fazer ligas
metálicas e reações químicas. Foram os precursores da química, à qual
legaram o nome: Al khemía, em egípcio, quer dizer transmutação. Foram os
árabes que levaram a alquimia para Europa.

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3. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO

O relatório de atividades deve em primeiro lugar, retratar o que foi


realmente realizado no experimento, sendo de fundamental importância a
apresentação de um documento bem ordenado e de fácil manuseio. Além disso,
deve ser o mais sucinto possível e descrever as atividades experimentais
realizadas, a base teórica dessas atividades, os resultados obtidos e sua
discussão, além da citação da bibliografia consultada.
O relatório deve ser redigido de uma forma clara, precisa e lógica. Redija
sempre de forma impessoal, utilizando-se a voz passiva no tempo passado. Ex.
a massa das amostras sólidas foi determinada utilizando-se uma balança.
Devem ser evitados expressões informais ou termos que não sejam
estritamente técnicos (Não utilize em hipótese alguma adjetivo possessivo,
como por exemplo, minha reação, meu banho, meu qualquer coisa).
Um relatório deve constar basicamente dos seguintes tópicos:

1. Introdução - Apresentar os pontos básicos do estudo ou atividades


desenvolvidas, especificando as principais aquisições teórico-metodológicas,
referentes às técnicas empregadas. Neste ítem é dado um embasamento teórico
do experimento descrito para situar o leitor naquilo que se pretendeu estudar
no experimento. A literatura é consultada, apresentando-se uma revisão do
assunto. Normalmente, as citações bibliográficas são feitas por números entre
parênteses e listadas no final do relatório.

2. Objetivo do experimento – Descrição clara e sucinta dos


objetivos do experimento.

3. Parte experimental / Materiais e Métodos - Deve conter uma


descrição simplificada do procedimento seguido (incluindo-se
modificações que tenham sido feitas), uma lista dos materiais,
instrumentos e reagentes utilizados, na forma de tabela ou colunas.

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Este ítem precisa conter elementos suficientes para que qualquer
pessoa possa ler e reproduzir o experimento em laboratório.

4. Resultados e discussão - Esta é a parte mais importante do


relatório. Nela você vai apresentar da forma mais clara e completa
possível os resultados obtidos no experimento, acompanhados de
uma análise crítica dos mesmos, com base nos conceitos envolvidos.
Deve-se incluir todo o tipo de resultado obtido: observações visuais,
dados numéricos (como volumes medidos, massas pesadas, tempos
decorridos, temperaturas, mudanças de cores, etc) e dados
instrumentais. Deve-se incluir também a parte essencial os cálculos
efetuados. Sempre que possível seus dados devem ser organizados
na forma de tabelas e gráficos. Tanto tabelas como gráficos devem
possuir sempre um título e um número e estes devem ser
referenciados no texto. O título deve ser claro e auto-explicativo, isto
é, se alguém olhar apenas o gráfico ou tabela de seu relatório, deve
ter uma boa idéia do que eles estão mostrando, apenas lendo os seus
títulos. Títulos de tabelas são escritos acima da tabela. Títulos de
figuras são escritos abaixo das figuras.

5. Conclusão - Neste ítem deverá ser feita uma avaliação global do


experimento realizado, são apresentados os fatos extraídos do experimento,
comentando-se sobre as adaptações ou não, apontando-se possíveis
explicações e fontes de erro experimental. Não é uma síntese do que foi feito
(isso já está no sumário) e também não é a repetição da discussão.

6. Bibliografia - Listar bibliografia consultada para elaboração do relatório,


utilizando-se as normas recomendadas pela ABNT:

Sobrenome do autor, iniciais do nome completo. Título do livro: subtítulo.


Tradutor. Nº da edição. Local de publicação, casa publicadora, ano de
publicação. Páginas consultadas.

Exemplo:

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Russel, J.B. Química Geral. Trad. de G. Vicentini et alli. São Paulo, Mc Graw
Hill, 1982.

4. EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATORIO

O Laboratório Químico é um lugar especialmente desenhado para um


trabalho eficiente e satisfatório em Química. Você precisa de espaço para
trabalhar, mesa resistente ao ataque de drogas químicas, boa iluminação,
fontes acessíveis de água, gás, eletricidade, área especial para manipulação
de gases venenosos, etc. Você precisa, finalmente, dos recipientes e
equipamentos adequados.
A Química, como toda ciência, foi obrigada a desenvolver para seu uso,
uma linguagem particular. Há necessidade de um certo esforço visando
aprender o significado exato desses novos termos.

MATERIAIS DE VIDRO

UTENSÍLIO USOS MAIS COMUNS

Usado no preparo de soluções, na


pesagem de sólidos e no aquecimento de
líquidos, bem como em reações de
precipitação e recristalização. Não é
resistente a choques nem variações
bruscas de temperatura.
Béquer

Recipiente calibrado, de precisão,


destinado a conter um determinado

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volume de líquido a uma dada
temperatura. Bastante utilizado no
preparo e na diluição de soluções de
concentração definida.

Balão Volumétrico

Utilizado no armazenamento e no
aquecimento de líquidos, bem como em
reações que se processam com
desprendimento de gás. Deve ser
aquecido sobre tela de amianto.

Balão de Fundo Chato

Usado nos processos de destilação, é


nele que se coloca o líquido a ser
destilado ou para a sua coleta após
condensação do vapor. São
mecanicamente mais resistentes e

Balão de Fundo Redondo adequados a operações que envolvam


calor.

Recipiente largamente utilizado na análise


titulométrica, no aquecimento de líquido e
na dissolução de substâncias. Também
pode ser utilizado para conter soluções
durante reações conduzidas sob agitação

Erlenmeyer

Tubos fechados numa extremidade,


usados para conter pequenas
quantidades de material sólido ou líquido,

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na realização de testes e em ensaios de
precipitação, cristalização e solubilidade.
Pode ser aquecido, com cuidado,
diretamente sobre a chama do bico de
bunsen.

Tubos de Ensaios

Apresenta duas aplicações importantes:


na transferência de líquidos para frascos
de boca estreita ou em filtração, para
suportar o papel poroso (papel de filtro)
destinado a reter as partículas grosseiras,
em suspensão na mistura sólido-líquida a
ser separada.
Funil de vidro comum

Carregada com o líquido desejado (água


destilada, solvente orgânico, soluções,
etc.), destina-se a dirigir um jato de
líquido, em operações como lavagem,
acerto grosseiro do nível na medida de
volume, etc. Apresenta vantagens de

Pisseta manipulação e controles fáceis.

Utilizado no recolhimento de sublimados,


na pesagem de substâncias sólidas, em
evaporações e na secagem de sólidos
não-higroscópicos.

Vidro de Relógio

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Utilizado na agitação e transferência de
líquidos entre recipientes (faz-se o líquido
escorrer pelo bastão de vidro ao invés de
vertê-lo diretamente ao outro frasco).
Bastão de vidro

Muito usado para conter sólidos puros,


amostras sólidas, etc. Resiste bem ao
aquecimento em estufa (1100C), daí seu
uso na operação de secagem,
determinação de umidade, etc. A tampa
esmerilhada protege o conteúdo da ação
da umidade e poeira. Sendo de pequeno
porte, presta-se bem para pesagem.
Pesa-filtro

Usada em medidas grosseiras de volume


de líquidos, pois comumente é graduada
em mililitros (erro da leitura ± 0,5 mL). Não
deve ser aquecida em estufa e nem
carregada com líquidos quentes, pois os
aparelhos de medida de volume são
calibrados para uma determinada
temperatura, próxima à atmosférica, que
vem gravada no aparelho.
Proveta ou Cilindro Graduado

São aparelhos de medidas precisas de


volumes de líquidos. Existem basicamente
dois tipos: a volumétrica e a graduada. A
primeira é utilizada para escoar volumes

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fixos e a segunda, volumes variados.

Pipeta Volumétrica e Graduada

É também aparelho de medida de volume


com precisão (ex: bureta de 50 mL
permite leitura com erro absoluto de ±
0,05 mL). A graduação é, em geral, até
décimos de mililitros. É provida de torneira
que permite interromper o escoamento
exatamente no instante desejado, sendo
por isso especialmente indicada para uso
nas titulações.

Bureta

Recipiente grande, provido de tampa bem


ajustada, destinado a manter atmosfera
anidra. Para tal, o compartimento inferior é
carregado com agente dessecante, como
CaCl2 anidro, H2SO4 concentrado, ou
sílica-gel. Usado para secagem e
proteção contra umidade de materiais
higroscópicos; cadinhos são resfriados em
seu interior, para posterior pesagem, etc.
Dessecador

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Frasco cônico de paredes reforçadas,
munido de saída lateral. È usado em
filtrações sob sucção (ou pressão
reduzida). É utilizado em conjunto com o
funil de Buchner para filtrações a vácuo.
Kitassato ou Frasco de Sucção

Largamente utilizado em extração,


decantação, separação de líquidos
imiscíveis e adição gradativa de reagentes
líquidos durante uma reação química.

Funil de Separação ou de Decantação.

Usados para condensar os gases ou


vapores na destilação de líquidos.
(a)- Condensador de Liebig ou reto -usado
em destilações; (b) - Condensador de
Allihn ou de bolas- usado para refluxo de
líquidos; (c) - Condensador de serpentina
a b c - usado em destilações ou refluxos.
Condensadores

Usadas para fins diversos tais como,


secagem de compostos, processos de
incubação em Biologia, etc.

Placa de Petri

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Usado para lavagens, remoção de
precipitados e outros fins.

Frasco Lavador

Usado para medidas de temperaturas.

Termômetro

Usada em conjunto com o Kitassato e o


funil de Buchner, para fazer vácuo
(redução da pressão) no Kitassato e
facilitar a filtração.

Trompa de vácuo

MATERIAIS DE PORCELANA

UTENSÍLIO USOS MAIS COMUNS

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Utilizados na secagem, aquecimento e calcinação
de substâncias, sendo bastante resistentes à
elevação de temperatura. Podem ser feitos de
níquel, ferro, platina, porcelana, etc., conforme o uso
a que se destina.

Cadinhos

Usada na evaporação de soluções, na sublimação e


secagem de sólidos e na preparação de misturas.
Pode ser aquecida, por exemplo, em banho-maria,
para garantir que a evaporação se processe de
maneira controlada.

Cápsula de Porcelana

Destinados a pulverização e homogeneização de


sólidos, bem como na maceração de amostras que
devem ser preparadas para posterior extração.
Podem ser feitos de porcelana, ágata, vidro ou
metal.
Almofariz com Pistilo

Empregadas para retirar drogas sólidas de frascos,


material sólido de papéis de filtro etc. Podem ser
fabricadas em aço inoxidável, porcelana e plástico.
Espátulas metálicas são muito usadas, mas as de
porcelana apresentam a vantagem de maior
resistência ao ataque químico.
Espátulas
É uma placa dotada de cavidades, destinadas à
execução de reações químicas com quantidades
diminutas de reagentes (geralmente uma ou duas

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gotas), denominadas provas de toque. Resiste bem
ao ataque da maioria dos reagentes químicos.
Sendo branca, permite boa percepção do
aparecimento ou mudanças de cores. Para fins
Placa de Toque especiais, existem também, placas de toque pretas
e placas de toque de vidro.

Usado em conjunto com o Kitassato, para filtração a


vácuo ou filtrações sob pressão reduzida.

Funil de Büchner

MATERIAIS DIVERSOS

UTENSÍLIO USOS MAIS COMUNS

Usada para pipetar ou transferir líquidos de um


recipiente para o outro, em conjunto com uma
pipeta.

Pêra

Serve para manipulação de objetos aquecidos,


especialmente cadinhos. Por exemplo, é usado na
transferência de um cadinho ainda quente (4000C)
do triângulo para o dessecador (é importante que o

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cadinho ainda esteja quente, pois se fosse deixado
esfriar na atmosfera do laboratório, absorveria
umidade).

Pinça para Cadinhos

Usado para aquecimento em laboratório, pela


queima de gás. Produz chama cônica em que a
zona mais quente pode chegar a 15000C. De acordo
com a relação entre as velocidades de entrada de
gás combustível e ar, teremos chama azulada
(quando a mistura combustível for pobre, ou seja,
com excesso de ar) ou chama fuliginosa (para
Bico de Bunsen
mistura combustível rica, com excesso de
combustível e deficiência de ar).

Formado por fios de arame e três tubos de


porcelana. Colocado sobre o tripé, serve para
suportar cadinhos que serão submetidos a
aquecimento direto pelo bico de Bunsen.

Triângulo

São usados juntamente com o bico de Bunsen e se


destinam a suportar o recipiente que contém o
sistema a ser aquecido. A camada de amianto da
tela permite a distribuição uniforme do calor da
chama, na superfície inferior do recipiente
(geralmente béquer ou erlenmeyer) evitando
variações bruscas de temperatura que ocorreriam
se fosse usado aquecimento direto.

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Tripé e Tela de Amianto

Usados praticamente em todas as montagens de


equipamentos em laboratórios, pois são eles que
suportam as partes componentes dessas
montagens. O anel é muito usado para suportar o
funil numa filtração. As garras não devem ser
apertadas diretamente sobre materiais de vidro, pois
estes poderiam se partir pelo esforço. Usa-se para
proteção, tiras de borracha ou de amianto, para
Suporte Universal com garra e casos em que haverá aquecimento.
anel para funil

Suporte para tubos de ensaio. Pode ser feita de


ferro, madeira ou ferro revestido com plástico.

Estante para tubos de ensaio

Usado para segurar tubos de ensaio durante


aquecimentos diretos no bico de Bunsen.

Pinça de madeira

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Usada para cortes de vidros.

Lima triangular

Usada para sustentar condensadores em processos


de destilação, refluxo, extração, etc.
Garra para condensador

Usado para furar rolhas de cortiça ou de borracha


de diferentes diâmetros. Atualmente são utilizados
Furador de Rolhas furadores de rolhas elétricos (furadeiras elétricas)

Usada para secagem de materiais; atinge,


temperaturas de até 2000 C.

Estufa

Equipamento utilizado para aquecimento e


incubação de líquidos a temperaturas inferiores a
100ºC.

Banho Maria

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Utilizada no aquecimento de líquidos contidos em
balões de fundo redondo.

Manta elétrica

Instrumento utilizado para determinação de massa.


As balanças analíticas podem ser classificadas em
duas categorias: a) balança de braços iguais: efetua
a pesagem mediante a comparação direta. Foi
largamente utilizada até a década de 50, sendo
posteriormente substituída pela balança analítica de
Balança analítica prato único. b) Balança de prato único: possui um
contrapeso que balanceia as massas conhecidas e
o prato (ver figura). Um objeto é pesado através da
remoção de massas conhecidas até que o equilíbrio
com o contrapeso seja restabelecido; deste modo, o
valor da massa desconhecida é igual ao total das
massas removidas.
Balança de braços iguais

Instrumento que serve para acelerar a


sedimentação de sólidos suspensos em líquidos. É
empregado, também, na separação de emulsões.

Centrífuga

Utilizada na calcinação de substâncias. Atinge em


geral, temperaturas na faixa de 1000 a 1500ºC.

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Mufla

PRÁTICA 1 – MEDIDAS DE MASSA, VOLUME E DENSIDADE DE SÓLIDOS

1. Introdução
Num laboratório é essencial conhecer e utilizar corretamente o material
de vidro usado na medição do volume de líquidos.
Este material pode apresentar dois tipos de calibração: a indicação do
volume que contém ou a indicação do volume de escoamento. Um exemplo
típico do primeiro caso são os balões volumétricos (apesar de por vezes
apresentarem as duas indicações), ao passo que as pipetas e buretas são
exemplos do segundo.

1.1. Balões volumétricos

Podem ser de dois tipos, de contenção ou de vazamento, mas as duas


marcas correspondentes podem estar no mesmo balão:

Uma vez que estes balões vêm calibrados para uma determinada
temperatura, normalmente 20ºC, não convém sujeitá-los a variações de
temperatura, por isso é absolutamente proibido aquecer um balão volumétrico.

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Muitas vezes é preferível dissolver o sólido num recipiente com uma
menor quantidade de solvente, transferir esta solução para o balão e adicionar
mais solvente.
Tampe o balão e inverte-se agitando várias vezes para homogeneizar.
Adiciona-se mais solvente até próximo da marca e volta-se a homogeneizar.
Finalmente, o volume é ajustado por adição cuidadosa do solvente, gota-a-
gota.

1.2. Pipetas

As pipetas podem ser divididas em dois grandes tipos: volumétricas ou


de transferência e graduadas ou de medida. No primeiro tipo existe uma única
marca indicadora do nível a que o líquido deve ser ajustado, ao passo que no
segundo caso existe uma escala que permite o vazamento de quantidades
variáveis de líquido:

Existem pipetas de diversas capacidades, cobrindo uma gama que vai


das centenas de ml até alguns µl. O enchimento das pipetas pode ser feito com
o auxílio de uma borracha em forma de pêra.

Após comprimir o bolbo C, a válvula A é pressionada até que o nível do


líquido suba ligeiramente acima do nível pretendido. O nível pode ser então
ajustado pressionando a válvula B, ou retirando a pêra e tapando rapidamente

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com o polegar a extremidade superior da pipeta, e afrouxando ligeiramente a
pressão do polegar até que o nível seja atingido.

Atenção: A pipeta nunca deve ser cheia por sucção bucal direta!
Terminado o vazamento do líquido, e após se ter encostado a
extremidade inferior da pipeta ao recipiente de recolha, o líquido que
permanece aderente no interior da pipeta não deve ser removido, uma vez que
esta já se encontra calibrada tendo em conta este volume.

1.3. Buretas

A bureta de válvula consiste num tubo cilíndrico graduado, com uma


válvula capaz de controlar o fluxo de líquido vazado e cujo volume é o indicado
pelo instrumento.
O tipo de bureta mais conhecido é o de torneira (Geissler) em vidro ou
em teflon (se a torneira for de vidro, é necessário lubrificar a mesma, para
evitar a passagem de líquido).
Antes de ser utilizada, a bureta deve ser lavada com água destilada (e
deve verificar se a torneira funciona corretamente), de acordo com o esquema:

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De seguida, a bureta é cheia com o líquido a usar, introduzida pela parte
superior com o auxílio de um funil. Deve-se abrir totalmente a torneira durante
alguns segundos de modo a eliminar bolhas de ar. No final do vazamento, a
última gota pendente é eliminada encostando a extremidade da bureta à
parede do recipiente utilizado. Devido à tensão superficial, a superfície de um
líquido contido num tubo encontra-se encurvada, e tem a designação de
menisco. No caso do líquido apresentar um menisco côncavo e ser incolor ou
fracamente corado, a leitura do nível do líquido deve ser a da posição do
menisco:

1.4. Provetas
A proveta é de todos os instrumentos de medição de volumes o menos
rigoroso, pelo que não deve ser utilizada para medições rigorosas de volumes.
Só deve ser usada para medir volumes aproximados de líquidos, e apenas
quando não intervêm em quaisquer cálculos.

2. Material Utilizado

• Buretas • Beckers
• Erlenmeyers

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• Pipetas graduada e
volumétrica

• Balões
volumétricos
• Balança analítica
• Materiais metálicos

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3. Procedimento Experimental
3.1 Medidas de volume
1. Encha uma bureta com água destilada. Depois de tê-la zerado, abra a
torneira e deixe escoar uma porção qualquer de líquido. Feche a torneira e
verifique o volume escoado. Confira com o instrutor se a leitura está correta. É
possível retirar-se (conhecendo o volume) uma porção maior que 50 mL de
uma só vez desta bureta? Justifique.

2. Prepare novamente a bureta de 50 mL completando seu volume até a


indicação zero. Despeje sobre um erlenmeyer graduado de 125 mL, um volume
de 50 mL de água. Verifique se os volumes coincidem. Jogue fora esta amostra
do erlenmeyer e meça novamente 50 mL de água do mesmo. Transfira para a
bureta este volume e compare novamente os resultados.

3.2 Determinação do erro associado à medida do volume de um líquido


com diferentes materiais de vidro.
1. Pesar um bécker vazio, previamente seco em estufa de material de vidro.
Utilizar a balança analítica.
2. Medir 25 ml de água destilada com uma bureta e transferir para o bécker.
3. Pesar o bécker com água destilada.
4. Determinar a temperatura da água com um termômetro de mercúrio. A partir
da densidade da água a esta temperatura calcular o volume efetivo.
5. Repetir o procedimento com o restante material de vidro (pipeta volumétrica,
pipeta graduada, proveta, balão volumétrico).
Preencha os dados:
Material Pesogobelet Pesogobelet - água Pesoágua Temp. Vol.efetivo Erro
Bureta
Pipeta
Graduada
Pipeta
Volumétrica
Balão
Volumétrico
Proveta
PRÁTICA 2 – METAIS, COR DE CHAMAS E SOLUBILIDADE DE SAIS
1. Introdução

A cor de uma chama é afetada pela presença de um metal, uma vez que
o átomo metálico é excitado, e essa cor é característica de cada metal,
constituindo assim um método para detectarmos a presença desse metal.
Por outro lado, os elementos do 2º Grupo da Tabela Periódica têm
normalmente apenas dois estados de oxidação, 0 e +2, e as propriedades
químicas destes elementos são tão parecidas que é difícil separá-los. Apesar
de muitos dos seus compostos serem pouco solúveis, é possível, pela escolha
de um anion conveniente, encontrar diferenças na solubilidade que permitam a
separação dos cátions destes metais.
Depois de um estudo sistemático das solubilidades relativas dos seus
carbonatos, cromatos, sulfatos, oxalatos e hidróxidos, poderemos fazer uma
análise qualitativa de uma solução desconhecida que contenha um ou mais
destes cátions.

2. Material Utilizado

• HCl – 6M (Ácido • Cu(NO3)2 – 0,1M


Clorídrico) (Nitrato de Cobre II)
• NaCl (Cloreto de • Mg(NO3)2 – 0,1M
Sódio) (Nitrato de Magnésio)
• KBr (Brometo de • (NH4)2CO3 – 2M
Potássio) (Carbonato de Amônio)
• K2CO3 (Carbonato • K2CrO4 – 0,5M
de Potássio) (Cromato de Potássio)
• Ba(NO3)2 – 0,1M • C2H8N2O4.H2O –
(Nitrato de Bário) 0,2M (Oxalato de Amônio)
• BaCl2 (Cloreto de • (NH4)2SO4 – 1M
Bário) (Sulfato de Amônio)
• CaCO3 (Carbonato NH3 (Amoníaco/Amônia)
de Cálcio) Pavio de madeira
• CuSO4 (Sulfato de Cobre II) Bico de Bunsen
• Tubos de ensaio

3. Procedimento Experimental

3.1 A cor das chamas

1. Mergulhar uma ponta de cada pavio de madeira em cada solução: cloreto de


sódio, brometo de potássio, carbonato de potássio, nitrato de bário, cloreto de
bário, carbonato de cálcio, sulfato de cobre (II) e nitrato de cobre (II), durante
alguns minutos, incluindo a solução de sal desconhecido.
2. Acender um bico de Bunsen e ajustar a entrada de ar de modo a que a
chama tenha a cor azul.
3. Introduzir cada pavio impregnado de solução na extremidade da chama.
Repetir com um pavio não impregnado

3.2 Decidir qual é o sal desconhecido

Solubilidade relativa de alguns metais:


Reagentes: Carbonato de Amônio 2M, cromato de potássio 0.5M, oxalato de
amônio 0.2M, sulfato de amônio 1M e amoníaco 6M.
Nitratos de metais: nitrato de bário, de cálcio e de magnésio 0.1M.

1. Em tubos de ensaio rigorosamente limpos, adicionar 1mL de cada uma das


soluções dos nitratos dos metais. Em seguida, adicionar 1mL de cada uma das
soluções dos reagentes.
2. Nos casos em que se formarem precipitados dos carbonatos, aquecer o tubo
de ensaio num banho de água fervente para ajudar a precipitação. Arrefecer o
tubo de ensaio e deixar assentar o precipitado.
3. Decantar o líquido sobrenadante, desprezá-lo e juntar HCl 6M, gota a gota,
até total dissolução.
4. Usar estas amostras para os ensaios de chama, procedendo de igual modo
como em 3 do ítem 3.1.
4. Resultados experimentais
4.1 A cor das chamas
Sal Cor da Chama
NaCl
KBr
K2CO3
Ba(NO3)2
BaCl2
CaCO3
CuSO4
Cu(NO3)2
Desconhecido

4.2. Solubilidade relativa de alguns metais


Íon CO32- CrO42- C2O42- SO42- NH3
Ba2+
Ca2+
Mg2+

5. Questões pós-laboratório
5.1 Como explica que chamas das soluções de NaCl e KCl tenham cores
diferentes, ao passo que as das soluções de Ba(NO 3)2 e BaCl2 tenham cores
iguais. Preveja a cor da solução do LiCl. Interprete todos os resultados obtidos.
5.2 Elabore um esquema para analisar uma solução desconhecida que
contenha os três metais utilizados em 2.2.

6. Bibliografia
1. R. Chang, Química, 5ª Edição, McGraw-Hill, Lisboa, 1995;
2. R. B. Heslop e H. Jones, Química Inorgânica, 2ª Edição, Fundação Calouste
Gulbenkian, Lisboa, 1988;
3. A. L. McClellan, Química Uma Ciência Experimental, Fundação Calouste
Gulbenkian, Lisboa, 1984.
PRÁTICA 6 – COMPOSTOS IÔNICOS E MOLECULARES

1. Introdução
Os compostos são classificados em compostos iônicos e compostos
moleculares. Os compostos iônicos são aqueles que possuem uma ou mais
ligações iônicas, mesmo que apresente várias ligações covalentes.
Na ligação iônica, as forças de atração são conseqüência da
transferência completa de um ou mais elétrons de um átomo para outro sendo
que um deles adquire carga positiva e o outro, negativa, surgindo as forças
responsáveis pela ligação. A maioria dos compostos iônicos são sólidos, nas
temperatura e pressão ambientes, porque a força de atração elétrica mantém
os cátions e os ânions firmemente ligados uns aos outros.
Os compostos moleculares são aqueles que possuem somente ligações
covalentes entre seus átomos. A menor partícula deste composto denomina-se
molécula. Na ligação covalente a transferência de elétrons nunca é completa,
pois estes são compartilhados e neste caso a força de atração entre o par de
elétrons (carga negativa) e o núcleo (carga positiva) é o que mantêm os
átomos unidos.

Polaridade
A polaridade de uma molécula está diretamente vinculada à polaridade
das ligações entre seus átomos constituintes e também a sua geometria. A
molécula polar é uma molécula com momento de dipolo diferente de zero
enquanto uma molécula não-polar ou apolar tem momento dipolo elétrico igual
a zero.
Experimentalmente, quando uma molécula se orienta na presença de
um campo elétrico externo é considerada polar, caso contrário é apolar.
Diferentes materiais têm diferentes tendências de ceder ou receber elétrons.

Ao atritar vigorosamente dois materiais, estamos fornecendo energia para que


haja transferência de elétrons de um material para outro. O material que
recebeu elétrons fica com carga negativa e o que cedeu com carga positiva. A
seqüência dos materiais em função da tendência de receber ou ceder elétrons
é mostrada pela série triboelétrica. Ao atritar dois materiais quaisquer de uma
série triboelétrica, aquele que estiver posicionado à esquerda ficará eletrizado
positivamente e aquele que estiver posicionado à direita ficará eletrizado
negativamente.

2. Material Utilizado

• 3 seringas de • Base para suporte


20mL sem êmbolo Suporte para seringa
• 3 béqueres Linha
rotulados de água, parafina e Tesoura
álcool Papel picado
• Régua
Parafina líquida
• Papel toalha Água
• Canudos para
Álcool etílico
refrigerante
Suporte em L
• Bastão de vidro

3. Procedimento Experimental

3.1 Eletrização
1. Espalhar papel picado sobre uma mesa. Atritar uma régua no papel toalha e
aproximar dos papéis picados. Anotar suas observações. Explicar o que
ocorreu.
2. Amarrar um canudo no suporte conforme a figura abaixo e atritá-lo no papel
toalha.

3. Atritar outro canudo e aproximá-los. Anotar


suas observações e explicar o que ocorreu.
4. Atritar um bastão de vidro com papel toalha e aproximá-lo do canudo
suspenso. Anotar suas observações e explicar o que ocorreu.
3.2 Analisando a polaridade de alguns compostos

1. Montar o sistema como mostra o esquema abaixo. Transferir a água do


béquer para a seringa tampada.

2. Atritar a régua no papel toalha seco. Retirar a tampa da seringa e aproximar


a régua eletrizada do filete de água, imediatamente, sem tocá-lo. Anotar suas
observações e explicar o que ocorreu.
3. Substituir a seringa e o béquer e repetir o procedimento com parafina líquida.
Observar, anotar e explicar o que ocorreu.
4. Substituir a seringa e o béquer e repetir o procedimento com álcool.
Observar, anotar e explicar o que ocorreu.

4. Questões pós-laboratório
1. Como é possível avaliar a polaridade de um composto, utilizando uma régua
eletrizada?
5. Bibliografia

Disponível em:
>http://educar.sc.usp.br/experimentoteca/quimica/1compostosg_1.pdf>.
Acessado em 15 de março de 2008.

PRÁTICA 7 – POLARIDADE MOLECULAR E SOLUBILIDADE DE


SUBSTÂNCIAS

1. Introdução

As substâncias iônicas são compostos formados por partículas com


carga elétrica positiva (cátions) e por partículas com carga negativa (ânions),
sendo que essas partículas se mantêm ligadas umas às outras por forças de
natureza elétrica.
Isso não ocorre com as substâncias moleculares ou covalentes. Nestas,
as moléculas não são partículas com carga elétrica, embora apresentem pólos
elétricos (moléculas polares) ou não (moléculas apolares). As moléculas
apolares não sofrem desvios por ação de campos elétricos. As moléculas
polares são desviadas pela ação de campos elétricos.
Por causa de atrações de natureza elétrica, pode-se estabelecer a
seguinte regra geral: compostos iônicos e compostos covalentes polares
são solúveis em solvente polares, mas não insolúveis em solventes
apolares.
Chama-se solvatação ao envolvimento das partículas do soluto pelas
moléculas do solvente.
2. Material Utilizado

• Buretas de 25 ou 50 mL
• Suportes com garra
• Tubos de ensaio
• Espátula
• Bastão de vidro
• Béquer de 100 mL
• Estante para tubos de ensaio
• Bastão de plástico (caneta
esferográfica)
• Óleo comestível ou
lubrificante
• Cloreto de Sódio (NaCl)
• Parafina ou naftaleno
• Benzeno ou sulfeto de
carbono
• Iodo
3. Procedimento Experimental

Ação de um campo elétrico

• Monte três buretas de 50 ou 25 mL em três suportes universais,


colocando sob cada uma delas um béquer de 100 mL;
• Carregue a primeira bureta com água, a segunda com álcool e a terceira
com benzeno, identificando-as;
• Abra a torneira da bureta com água, de modo a deixar correr um fio de
água mais fino possível de uma altura aproximada de 10 cm entre o bico
da bureta e a boca do béquer;
• Agora, atrite a caneta contra o cabelo ou contra uma flanela e chegue-a
para bem próximo do fio de água (sem encostar). Observe;
• Em seguida, repita o procedimento para as duas outras buretas e observe
o que acontece.

Solubilidade x Polaridade

• Numere três tubos de ensaio: tubo 1, tubo 2 e tubo 3;


• Utilizando as buretas, coloque água no primeiro tubo, até 1/3 do volume;
no segundo, álcool; no terceiro, benzeno, sempre na mesma proporção;
• Coloque 2 gotas de óleo comestível ou lubrificante em cada um dos três
tubos;
• Agite muito bem cada tubo isoladamente e anote o resultado;
• Jogue fora o conteúdo dos três tubos de ensaio e lave-os;
• Repita os dois primeiros passos;
• Coloque uma pitada de cloreto de sódio em cada um dos três tubos;
• Agite muito bem e observe;
• Repita esses testes utilizando parafina ou naftaleno. Use pequena
quantidade de parafina;
• Repita novamente os testes de solubilização, colocando: um cristal de
iodo no tubo de ensaio com água; outro cristal no tubo contendo álcool e
um terceiro cristal no tubo contendo benzeno.

4. Questões pós-laboratório

1. Como podemos constatar experimentalmente se um solvente líquido é


polar ou apolar?
2. Como podemos prever, experimentalmente, a natureza polar, pouco
polar ou apolar de certas substâncias?
3. Que tipos de substâncias devem ser solúveis em água?
4. Que tipos de substâncias devem ser solúveis em benzeno?
5. Elabore uma explicação teórica para mostrar que as moléculas de iodo
são apolares.

PRÁTICA 8 – FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS I

1. Introdução

Fenômeno é toda e qualquer transformação que ocorre com a matéria,


podendo basicamente ser classificado em físico ou químico.
Fenômeno Físico é todo fenômeno que ocorre sem que haja a formação
de novas substâncias. São fenômenos físicos: a queda de um corpo, a reflexão
da luz em um espelho, a dilatação dos corpos, a evaporação do álcool, a fusão
do gelo, etc. As mudanças de estado físico sofridas pelas substâncias são
fenômenos físicos.
Fenômeno Químico é todo fenômeno que ocorre com a formação de
novas substâncias. São fenômenos químicos: a combustão do álcool, o
enferrujamento do ferro, a respiração dos seres vivos, a fotossíntese realizada
pêlos vegetais clorofilados, etc. Os fenômenos químicos são também
denominados reações químicas. As reações químicas são representadas
graficamente por meio de equações químicas.
2. Material Utilizado

 Bécker
 Vidro de relógio
 Tripé/Tela de amianto
 Bico de Bunsen
 Tubos de ensaio
 Pipetas

3. Procedimento Experimental

Parte 1
a) Colocar alguns cristais de iodo em um béquer. Cobrir com um vidro de
relógio contendo água.
b) Colocar este conjunto sobre uma tela de amianto. Aquecer em chama baixa
até que vapores cheguem ao vidro de relógio.
c) Desligue o gás e deixe esfriar o sistema por 5 minutos.
d) Observe o vidro de relógio. O que há em sua face externa?

Parte 2
a) Adicione uma pequena porção de CuSO4 . 5H2O em um tubo de ensaio.
b) Aqueça o sistema no bico de Bunsen. Aos primeiros sinais de
transformação, apague a chama e apague o sistema.
c) Após resfriamento, adicione 2 a 3 gotas de H2O destilada ao tubo e observe.
O que ocorreu?

Parte 3
Produção de sal neutro – cloreto de sódio (NaCl)

1. Separe dois tipos de ensaio e etiquete-os:

1A e 1B
2. No tubo 1A, adicione 5mL de ácido clorídrico 1M.
3. No tubo 1B, adicione 5mL de hidróxido de sódio 1M.
4. Adicionar aos tubos 5 gotas do indicador fenolftaleína.
5. Adicionar o tubo 1B no tubo 1ª.
6. Observe e anote o resultado.
a) O que você observou?
b) Escreva a reação química.
c) Onde se utiliza os produtos formados?
d) Que nome se dá a este tipo de reação?

Parte 4
Produzindo dióxido de carbono a partir do vinagre e do bicarbonato de sódio

1. Em um tubo de ensaio, coloque 3mL de vinagre (ácido acético)


2. Adicione uma pitada do bicarbonato de sódio no tubo de ensaio contendo o
vinagre e agite.
3. Observe e anote o resultado.
a) Qual a transformação ocorrida?
b) Escreva a equação química que resulta essa reação.
c) O gás liberado é encontrado no nosso dia-a-dia? Onde?

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