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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

MARANHÃO - IFMA
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB
POLO DE DOM PEDRO - MA
CURSO DE LICENCIATURA EM INFORMÁTICA

ATIVIDADE 3 – RESENHA CRÍTICA

Carla Raica Morais Sobreiro Lima

Dom Pedro - MA
março/2011
CARLA RAICA MORAIS SOBREIRO LIMA

ATIVIDADE 3– RESENHA CRÍTICA

Trabalho referente à postagem da atividade


avaliativa 3 da disciplina Política
Educacional da educação Básica, como
requisito para obtenção de nota do curso de
Licenciatura em Informática, 3º período.

Professora: Marinalva Macedo

Dom Pedro - MA
Março/2011
SAVIANI, Nereide. Educação brasileira em tempos neoliberais. São Paulo:
CONTEE, 1995, Edição número 45. Publicado em 01.05.1997.

A autora, nascida em São Paulo (1947) é Doutora em História e Filosofia da


Educação pela PUC/SP. É autora de trabalhos e artigos sobre temáticas
pedagógicas e sobre políticas educacionais, apresentados em eventos científicos
nacionais e internacionais e publicados em periódicos nacionais. Tendo em vista a
sua contribuição na área educacional, cabe destacar alguns pontos do texto lido de
autoria da autora citada.
De certo modo quando a autora inicia seu discurso dizendo: Por trás do discurso
oficial da qualidade do ensino está a destruição da escola pública brasileira,
acredita-se que, nesse sentido quer destacar os falsos discursos políticos em
questão da má distribuição dos recursos financeiros, que apesar de já terem
melhorado, tem sido ainda insignificante a melhoria da qualidade da educação
pública brasileira, pois os planos de educação têm se distanciado, na prática,
daquilo que realmente precisa ser aperfeiçoado em termos de qualidade da
educação.
A autora apresenta os ‘democratas da educação’ organizados em defesa do ensino
público, os quais concebem a luta pela democratização do ensino como parte da luta
pela democratização da sociedade. Entendem que a democratização, no âmbito da
educação, comporta três fatores indissociáveis: ampliação das oportunidades de
acesso e permanência das amplas massas populares na escola; garantia de boa
qualidade do ensino a elas ministrado; participação de estudantes, professores,
funcionários e pais de alunos na gestão das escolas e nos órgãos de decisão sobre
o ensino. Mas todo esse discurso talvez não passe de uma mera propaganda
ideológica, já que no discurso oficial, a melhoria da qualidade do ensino tem sido
uma "palavra-de-ordem", assim como a participação da comunidade nos assuntos
educacionais. Quanto à quantidade, esta já não é mais colocada como problema.
Embora tentem mascarar os problemas da educação no Brasil, percebe-se através
dessa leitura que as leis que regem a educação brasileira ainda são muito
deficitárias, pois a gestão partilhada, aberta e democrática no sentido exato da
palavra, ainda está engatinhando em nosso país.
Em matéria de educação, as pautas neoliberais têm por eixo um "novo" conceito de
público, desvinculado de estatal e de gratuito, com a transferência da
responsabilidade para a sociedade civil, a comunidade. O governo brasileiro insiste
em afirmar, não somente em discursos de palanques, mas, também, em
pronunciamentos divulgados por rádio, televisão, revistas e jornais, e em
documentos oficiais, que o problema da educação brasileira não é de quantidade, é
apenas de qualidade.
É o que se lê, por exemplo, no folheto de divulgação do Projeto Acorda, Brasil, está
na hora da Escola!, do Governo Federal:
" ... o Brasil praticamente universalizou o acesso ao ensino básico. Apenas locais
isolados, de difícil acesso, não possuem escolas. (...) Mas apesar de ser um gigante
em números, o Brasil ainda é pequeno na qualidade do ensino que oferece aos seus
alunos. (...) Se, por um lado, existem professores querendo ensinar, alunos
querendo aprender e escolas em número suficiente, por outro lado o que falta é
maior atenção e participação dos governos, da sociedade e da própria comunidade
escolar."(Brasil, Governo Federal, 1995).
A partir dessa apresentação se pode observar o descrédito com a educação pública
em nosso país. Portanto, precisamos lutar pela solução desses problemas que
assolam a nossa educação, buscando transformar problemas em desafios e
oportunidades de promover melhoria, desenvolvendo uma visão de futuro com
oportunidades de aprendizagem para todos, como diz o conceito de democracia.
Pois só assim poderemos transformar politicamente a sociedade por meio da
educação.
Desse modo, observou-se que em todo o texto a autora critica o modelo neoliberal,
apresentando-o desfavorável as camadas populares.

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