Вы находитесь на странице: 1из 6

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE DIREITO
DIREITO CIVIL I - Prof. Eduardo Tavares

• Apresentação do Programa; Objetivos do Curso; Metodologia de Trabalho;


• Plano de Aulas
• Calendário
• Indicação Bibliográfica
• Objetivos da Universidade, MEC, OAB

PLANEJAMENTO – PLANO DE AULAS E CALENDÁRIO

AULA CONTEÚDO
1 Apresentação da disciplina
O Código Civil Brasileiro;
A Constitucionalização do Direito Civil
2 • Direitos da Personalidade
• Modalidades
• Aplicação de Princípios Constitucionais
3 • Fatos Jurídicos;
• Classificação
• Teorias
• Ato-Fato
4 • Ato Jurídico e Negócio Jurídico
• Existência, Validade e Eficácia
• Ato Jurídico stricto sensu
5 • Negócio Jurídico – Elementos Essenciais
• Teoria da declaração, da vontade e da confiança
• Classificação
• Forma
• Interpretação
• Motivo e Causa
• Pressuposição
6 • Modalidades do Negócio Jurídico; elementos acidentais
• Condição – Efeitos e Proibições; Modo e Condição: distinção
• Cláusulas perplexas
• Termo – Efeitos
• Encargo – conceito e efeitos
• APLICAÇÃO DE AV-1
7 • Defeitos do Negócio Jurídico
• Erro, Dolo, Coação
• Conceitos, requisitos e espécies
8 • Continuação dos defeitos do Negócio Jurídico
• Lesão, estado de perigo e Fraude Conta Credores
• Conceitos, requisitos e efeitosDiferenças ente as figuras jurídicas
semelhantes
9 • Invalidade do Negócio Jurídico
• Inexistência Jurídica
• Ineficácia e Invalidade
• Nulidade e Anulabilidade
• Conversão
• Simulação – conceito, requisitos e feitos
• Simulação Objetiva e Subjetiva. Absoluta e Relativa
10 • Atos Ilícitos
• Elementos, Culpa, Teorias
• Conseqüência do ato ilícito
• Dano
• Excludentes
• Abuso de Direito
11 • Prescrição e Decadência
• Diferenciação: direitos subjetivos e direitos potestativos
• Regras gerais e prazos de prescrição e Decadência
• Impedimento, Suspensão e Interrupção da Prescrição
APLICAÇÃO DE AV-2
12 Revisão
APLICAÇÃO DE AV-3

AULA 1

O CÓDIGO CIVIL E A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL

Código Civil Brasileiro: histórico, as reformas do Código,


o Novo Código Civil: estrutura, Constituição Federal e o Código Civil

1 - Fontes:
- Direito Romano, legislação Justianéia;
- Ordenações do Reino – Filipinas; somadas às leis pós Brasil Império;
- Código Napoleônico de 1804;
- Código Alemão de 1896;
- Consolidação de Teixeira de Freitas.

2 - Histórico:
- É a legislação portuguesa que maior influência trouxe ao Código de 1916.
- Após a Independência em 1822, lei de 20/10/1823 determinou que continuasse a
vigorar a legislação do Reino, ou seja, as ordenações Filipinas ( 1603 ). Fato
interessante é que estas vigoraram em sua origem até 1863, quando revogadas. No
Brasil vigorou até a entrada do Código Civil em 1916.
- Na Constituição do Império, em 1824, determinava em seu artigo 179 , nº 18, a
organização de um código civil fundado na equidade e na justiça.
- O primeiro passo foi o esboço de Teixeira de Freitas, que só se efetivou em 1859,
resultou em estudo com 5.000 artigos, não aproveitado no Brasil. Porém, foi a grande
obra na Argentina do Direito Civil.
- Já na República, foi incumbido por Campos Sales, então Ministro da Justiça, um novo
projeto da autoria de Coelho Rodrigues; não foi convertido em lei.
- Como presidente da República, Campos Sales escolheu Clóvis Beviláqua para
elaborar novo projeto, baseado nos estudos de Coelho Rodrigues. No mesmo ano, o
jurisconsulto apresentou o projeto ( 1899 ) que , após quinze anos de debates, se
converteu no Código Civil Brasileiro, promulgado em 1916, entrando em vigor a 1º
de Janeiro de 1917.

3 – O Código Civil de 1916


- As reflexões da evolução da sociedade brasileira no antigo código;
- O papel da mulher na sociedade, A Constituição de 1988 e as relações sócio-
econômico trouxeram verdadeira revolução no interior do Código ( Fato Social –
Valor e Norma ).
- Resultado disto foi sua permanente atualização por legislação complementar à
CRFB/88 e até mesmo pela jurisprudência
- As relações entre o direito civil e o direito comercial
- A origem do direito do trabalho no direito civil ( contratos de prestação ); o
questionamento entre direito público e direito privado

4 – As reformas do Código de 1916


- Na década de 1940 – tentativas de implementação do código das obrigações:
Orozimbo Nonato; Philadelpho Azeredo; Hahnemann Guimarães – converteu-se na
parte geral dos direitos das obrigações.
- Várias leis de 1950 a 1977, dentre estas destacam-se a Lei 4.121/62 – Estatuto da
Mulher casada e a lei 6.515/77 – Lei do Divórcio.
- Início da década de 1960, nova tentativa por Orlando Gomes e Caio Mário da Silva
Pereira; buscava suprimir a parte geral, recebendo muitas críticas; sendo o projeto
revisto e incorporado ao Novo Código Civil

5 - O Novo Código Civil


- Formada Comissão em 1969 para elaborar um projeto de Novo Código Civil;
apresentação de anteprojeto de autoria de Moreira Alves, Arruda Alvim e Silvio
Marcondes, com supervisão geral de Miguel Reale.
- Este anteprojeto sofreu diversas emendas, tendo sua versão final data de 1975,
consolidando-se no projeto de lei 634/75 e enviado ao Legislativo.
- Muitos debates na Câmara resultaram no projeto de lei de nº 634-B, sendo obrigado a
aguardar a nova CRFB/88.
 Novos institutos entram na pauta, tais como:
 proteção à família surgida fora do casamento;
 igualdade ente os cônjuges;
 igualdade entre os filhos naturais e adotivos;
 ampliação do divórcio.

- Finalmente, é o projeto aprovado no legislativo, sancionado em 10/01/2002;


publicado em 11/01/2002; vaccacio legis de 01 ano.
- Consta o Novo Código de duas partes: Geral e Especial
- PARTE GERAL: dividido em três livros
o Livro I - Teoria das Pessoas: sujeito de direito, personalidade civil, capacidade,
personalidade jurídica, domicílio e ausência.
o Livro II – Classificação dos Bens
o Livro III Fatos e Atos Jurídicos ( relações jurídicas )
- PARTE ESPECIAL: dividido em cinco Livros:
o Livro I – Direito das Obrigações;
o Livro II - Direito da Empresa;
o Livro III – Direito das Coisas;
o Livro IV – Direito de Família;
o Livro V - Direito das Sucessões.

- Contém um novo livro somente sobre o direito de empresa; trata da Comissão;


Contratos de agência e distribuição; corretagem; transporte – sendo todos
relacionados à atividade comercial.
- Seu conteúdo é composto de regras sobre a pessoa, a família e o patrimônio; tutela da
personalidade humana, disciplinando a personalidade jurídica, a família, o patrimônio
e a sua transmissão ( Francisco Amaral ).

6 – Princípios Básicos:
- Socialidade
- É o sentido social do Código, tendo como contraponto a visão individualista que
prevalecia no Código de 1916; prevalece o interesse coletivo sobre o individual, sem
deixar de lado o valor fundamental da pessoa humana. Ocorre a revisão de direitos e
deveres em relação ao proprietário, ao contratante, ao empresário, ao pai de família e
ao testador ( REALE).
- Eticidade
- Há uma prioridade à Boa-Fé, à equidade e à justa causa; funda o juiz, a sua decisão,
em valores éticos; quebra-se o formalismo de 1916; o código não pode prever tudo e
dispor sobre tudo. A pessoa humana é a fonte de todos os valores. Exemplo: situações
imprevisíveis do contrato

- Operabilidade
- É a efetividade que o código deve ter para que as normas sejam aplicadas. Melhor
exemplo é a diferenciação entre prescrição e decadência. O legislador deve atuar para
o indivíduo em sua situação específica.

- CLÁUSULAS GERAIS – conceito e função


- são normas “abertas” que tem por objetivo melhor adequar a aplicabilidade da norma
ao caso concreto de forma a estar de acordo com a Constituição e com o Código Civil.

7 – Direito Civil - Constituição Federal – Microssistemas Jurídicos


- A lei ordinária e a Lei Maior devem conviver harmoniosamente, pois compõem o
mesmo sistema jurídico pátrio. A lei ordinária é construída a partir de diretrizes
constitucionais e assim devem andar juntas de forma a delinear os conflitos na
sociedade.
- Para tanto, há que se utilizar da sistemática interpretativa do Código Civil segundo a
Constituição. Neste aspecto há que se registrar duas linhas de raciocínio. Uma em
relação aos diversos sentidos que a norma possa produzir e buscar aquele que mais se
aproxima com a vontade constitucional; a outra em relação à interpretação dada pelo
legislador às diretrizes constitucionais e que conduz à norma ordinária, o que implica
em sua utilização pelo julgador, diante de várias possibilidades interpretativas (Luís
Roberto Barroso).
- No processo de atualização legislativa, face a permanente dinâmica da sociedade,
nasce um rol de leis especiais, autônomo, denominado microssistemas jurídicos,
descentralizando numa pluralidade de estatutos autônomos. Trata-se de legislação
específica, setorial, destinada a regular institutos isolados, afastando a incidência do
Código Civil.
- Neste aspecto, cresce em importância a aplicação da Constituição Federal,
harmonizando e unificando o sistema, criando o Direito Civil Constitucional, através
da aplicação de princípios e normas superiores de Direito Civil, consagradas na
própria Constituição Federal.

8 – A Constitucionalização do Direito Civil


- A Constituição Federal é dotada de vários princípios: Dignidade da Pessoa Humana,
Valorização Social do Trabalho, Igualdade e proteção dos Filhos, Exercício Não
Abusivo da Atividade Econômica, Função Social da Propriedade, dentre outros.
- Na aplicação do Direito Civil, direito privado, há que se fazer uma reflexão a partir de
uma interpretação segundo a Constituição, ou seja, a compatibilidade com a Lei
Maior.
- Ocorre, assim, um cotejamento dos princípios constitucionais numa releitura da
norma privada, preservando-a no que tange a sua compatibilização.
- Assim, a norma privada deve permitir mais de uma interpretação para que se verifique
aquela que melhor se adequa aos comandos constitucionais.

9 – Caso Concreto nº 1

10 – Exercícios

Вам также может понравиться