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DISLEXIA

Qual a origem da dislexia ou das dislexias? Os maus leitores são conseqüências de


maus métodos do ensino da leitura? A dislexia é hereditária?

CARACTERÍSTICAS E DEFINIÇÃO
Dislexia pode ser definida como a situação na qual a criança é incapaz de ler
com a mesma facilidade com que lêem as crianças do mesmo grupo etário, apesar de
possuir uma inteligência normal, saúde e órgãos sensoriais intactos, liberdade
emocional, motivação e incentivos normais, bem como instrução adequada.

A dislexia é um problema que se detecta em crianças que sofrem dificuldades de


leitura. Os testes psicopedagógicos, com uma relativa precisão, diagnosticam as
dificuldades de aprendizagem relacionadas à linguagem.
Entende-se por dislexia “um conjunto de sintomas reveladores” de uma
disfunção parietal (o lobo do cérebro onde fica o centro nervoso da escrita),
geralmente hereditária, ou às vezes adquirida, que afeta a aprendizagem da leitura
num contínuo que se estende do leve sintoma ao sintoma grave. É freqüentemente
acompanhada de transtornos na aprendizagem da escrita, ortografia, gramática e
redação, a qual afeta os meninos em uma proporção maior dos que as meninas.
A dislexia é uma das mais comuns deficiências de aprendizado. Segundo
pesquisas realizadas, 20% de todas as crianças sofrem de dislexia – o que causa com
que elas tenham grande dificuldade ao aprender a ler, escrever e soletrar. Pessoas
disléxicas– e que nunca se trataram – lêem com dificuldade, pois é difícil para elas
assimilarem palavras. Disléxicos também geralmente soletram muito mal. Isto não
quer dizer que crianças disléxicas são menos inteligentes; aliás, muitas delas
apresentam um grau de inteligência normal ou até superior ao da maioria da
população.
.
A definição vem do grego e do latim: Dis, de distúrbio, vem do latim, e Lexia,
do grego, significa linguagem. Ou seja, “Dislexia é uma disfunção neurológica que
apresenta como conseqüência dificuldades na leitura e escrita”.
Os Fonoaudiólogos especialistas em voz definem dislexia como a dificuldade
específica que afeta a aprendizagem da decodificação do sistema verbal escrito,
classificada entre as patologias de linguagem, mais especificamente de linguagem
escrita. Crianças disléxicas com dificuldades específicas de leitura e escrita são
incapazes de ler com a mesma facilidade que seus colegas da mesma idade, embora
possuam inteligência normal, saúde e órgãos sensoriais perfeitos, estejam
emocionalmente equilibradas, tenham motivação familiar normal e instrução
adequada. Nesse sentido, a dislexia persiste apesar da boa escolaridade. Então,faz-se
necessário que pais, professores e educadores estejam cientes de que um alto
número de crianças sofre desse mal. Caso contrário, eles confundirão dislexia com
preguiça ou má disciplina. É normal que crianças disléxicas expressem sua frustração
por meio de mau-comportamento dentro e fora da sala de aula. Portanto, pais e
educadores devem saber identificar os sinais que indicam que uma criança é disléxica
- e não preguiçosa pouco inteligente ou mal-comportada.

TRATAMENTO
Nunca é tarde demais para ensinarem disléxicos a ler e a processar
informações com mais eficiência. Entretanto, diferente da fala, que qualquer criança
acaba adquirindo, a leitura precisa ser ensinada. Utilizando métodos adequados de
tratamento e com muita atenção e carinho, a dislexia pode ser derrotada. Crianças
disléxicas que receberam tratamento desde cedo apresentam uma menor dificuldade
ao aprender a ler. Isso evita com que a criança se atrase na escola ou passe a
desgostar de estudar.
É importante enfatizar que a dislexia não é curada sem um tratamento
apropriado.Não se trata de um problema que é superado com o tempo; a dislexia não
pode passar despercebida. Pais e professores devem se esforçar para identificar a
possibilidade de seus filhos ou alunos sofrerem de dislexia. Crianças disléxicas que
foram tratadas desde cedo superam o problema e passam a se assemelhar àquelas
que nunca tiveram qualquer dificuldade de aprendizado.
Foram desenvolvidos diversos programas para curar a dislexia. Não há um só
tratamento que seja adequado a todas as pessoas. Contudo, a maioria dos
tratamentos enfatiza a assimilação de fonemas, o desenvolvimento do vocabulário, a
melhoria da compreensão e fluência na leitura. Esses tratamentos ajudam o disléxico
a reconhecer sons, sílabas, palavras e, por fim, frases. É aconselhável que a criança
disléxica leia em voz alta com um adulto para que ele possa corrigi-la. É importante
saber que ajudar disléxicos a melhorar sua leitura é muito trabalhoso e exige muita
atenção e repetição.
Mas um bom tratamento certamente rende bons resultados. Alguns estudos
sugerem que um tratamento adequado, administrado ainda cedo na vida escolar de
uma criança, pode corrigir as falhas nas conexões cerebrais ao ponto que elas
desapareçam por completo.
Para o seu tratamento é necessária uma equipe multidisciplinar, quer sejam
neurologistas, fonoaudiólogos, psicopedagogos, psicólogos têm que ter uma formação
específica nesta área, complementando um sólido conhecimento teórico com uma
prática refletida sobre este tema.
No tratamento do disléxico, há, ao nível da clínica médica, neste âmbito da
correção das perturbações posturais e proprioceptivas, três processos que se
complementam: reprogramação postural e psicomotricidade; modificação da
informação visual através de lentes prismáticas de pequena potência; apoio
psicopedagógico especializado.

Dislexia é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma


mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente.
Uma criança disléxica encontra dificuldade para ler e as frustrações
acumuladas podem conduzir a comportamentos anti-sociais, à agressividade e a uma
situação de marginalização progressiva.
Pais, professores e educadores devem estar atentos a dois importantes indicadores
para o diagnóstico precoce da dislexia: a história pessoal do aluno e as suas
manifestações lingüísticas nas aulas de leitura e escrita. Quando os professores se
deparam com crianças inteligentes, saudáveis, mas com dificuldade de ler e entender
o que leram, devem investigar imediatamente se há existência de casos de dislexia na
família e buscar o diagnóstico preciso.Certamente é melhor procurar a ajuda mesmo
que se descubra que a criança não precisava, do que deixar de fazê-lo e mais tarde
saber que seria necessário.

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