Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Preparado por :
Mauri Gerhardt
Dezembro de 2003-11-29
1
Sumário
2. Parte I : Oportunidade 4
Seção 1. Situação
Seção 2. Objetivos
Seção 3. Consumidor
Seção 4. Mercado
Seção 7. Produto
Seção 8. Ponto
Seção 9. Promoção
2
1. Visão, Missão, Objetivos Estratégicos e Política da Qualidade
VISÃO
MISSÃO
POLÍTICA DA QUALIDADE
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
3
Parte I
Oportunidade
Seção 1
Situação
4
Embora cosméticos não sejam considerados gêneros de primeira necessidade como
comer, beber e limpar, o mercado da cosmetologia tem crescido muito nos
últimos anos devido a grande corrida, tanto por mulheres como por homens,
do rejuvenescimento, beleza e saúde, amenizando, assim, os efeitos prejudiciais
da poluição ambiental.
O Brasil também é conhecido mundialmente pela beleza de suas mulheres e por sua
diversidade de raças. Loiras, ruivas, morenas, orientais, mulatas e negras, que
estão cada vez mais conscientes de seu potencial e procuram produtos que
valorizem sua beleza natural. Esta busca constante e a mudança de hábitos destas
consumidoras se reflete nos números do mercado de produtos étnicos.
A linha de maquiagem Natural Colors de O Boticário foi lançada em outubro de 95 e relançada em março de
2000, com investimento de R$ 5 milhões. O visual sofisticado e atraente da nova linha Natural Colors é
assinado pelo designer francês Alain de Mourgues. Conhecido internacionalmente pela elegância de suas
criações, ele é responsável por L’Eau D’Issey de Issey Miyake, Lolita Lempicka, Sonia Rykiel, Paris e Jazz de
Yves Saint Laurent, além de ter trabalhado com Jean Paul Gaultier em seus dois primeiros perfumes. As
embalagens acompanham a nova tendência mundial em design: formato redondo mais ergonômico, que se
adapta mais facilmente à mão.O tom metalizado brilhante é resultado de um tratamento especial que embeleza
a peça e lembra nuances de prata e ouro – os tons do terceiro milênio – expressando os avanços tecnológicos
dos produtos.
O Boticário continua inovando com sua visão de mundo que integra etnias de forma equilibrada e harmônica.
Após um ano e meio de pesquisas e estudos, a linha Natural Colors foi aperfeiçoada e está mais moderna,
prática e bonita. Depois de se consolidar no mercado de perfumaria, atividade que marcou o início da sua
atuação no país há 25 anos, O Boticário vem nos últimos anos aumentando sua participação no segmento da
cosmética e de maquiagens. Entre os cerca de 450 itens que produz atualmente, a marca oferece duas linhas
completas de maquiagens: Natural Colors e Cores d’O Boticário. São produtos que acompanham as tendências
mundiais da moda com ampla opção de cores e itens para o rosto, boca, olhos, e tonalidades específicas para
pele morena e negra.
Dentro do segmento de produtos pessoais, a Unilever é uma das pioneiras no lançamento de produtos
específicos para as necessidades das peles negra e morena. O primeiro lançamento específico foi a loção
hidratante Vasenol para pele morena e negra, para atender as necessidades de cuidado com a pele e combate
ao ressecamento freqüente nesses tipos de pele, principalmente porque as áreas ressecadas ficam
esbranquiçadas e se destacam em relação ao tom mais escuro da pele. Esse lançamento ocorreu em setembro
de 1999. Em maio de 2002, a linha foi ampliada com o lançamento do novo sabonete Lux Skincare
uniformidade da pele morena & negra. O novo sabonete, com um exclusivo complexo de óleos nutritivos
naturais tem uma formulação que contribui para a eliminação das áreas ressecadas, ajudando a recompor a
uniformidade e a textura da pele, de forma mais eficiente que os sabonetes comuns. Segundo Priya Patel,
gerente de marketing de Skin Cleansing da Unilever Higiene e Beleza, “A decisão de lançar produtos é sempre
baseada em pesquisas com consumidores. Essas pesquisas detectam a
oportunidade de mercado e nosso desafio é encontrar formulações que atendam e
superem as expectativas dessas pessoas. Por isso, também realizamos pesquisas e
testes com consumidores até o lançamento do produto no mercado. É um trabalho
longo”.
Ainda que boa parte do público em questão tenha baixo poder aquisitivo, a Unilever prima por oferecer produtos
que atendam as necessidades, desejos e expectativas de seus consumidores a preços acessíveis. O
consumidor que separa parte de seu orçamento para gastar com produtos pessoais procura as marcas que
mais gosta, produtos que trazem mais benefícios, embalagens mais atraentes, dentro de suas condições de
renda. Sabendo disso, a empresa investe em pesquisas, para conhecer melhor este consumidor, seus desejos
e necessidades.
6
A verdade é que o mercado brasileiro de cosméticos étnicos não é pequeno e a concorrência
está se tornando cada vez mais acirrada. “Tanto o mercado de sabonetes quanto o de loções
para o corpo e produtos para cabelos são bastante competitivos, mas acreditamos nos
lançamentos porque estamos sempre apostando nas inovações e suportando-as com
comunicação e ações com consumidores, o que tem feito Vasenol, Lux e Seda marcas líderes
há vários anos. A confiança que o consumidor tem em nossas marcas é um fator importante
para suportar a colocação no mercado de produtos que trazem benefícios diferenciados, que
atendam necessidades específicas”, completa Patel.
A Shizen também aposta no segmento e lança sua linha de tratamento para cabelos afroetnicos - Para apoiar a
chegada ao mercado dos nove itens da nova linha Essenza para cabelos crespos, a Shizen investirá cerca de
R$1 milhão em publicidade. Os produtos contêm Hidrahair Progress, ativo que, segundo a empresa, promove
recuperação de até 30% das proteínas do cabelo após três utilizações. A previsão da empresa é que Essenza
seja responsável por 15% a 20% do faturamento mensal, em seis meses. Essa expectativa sinaliza que a nova
linha deva ter a mesma importância em vendas das demais marcas da Shizen para o cabelo: Traty, Bigen,
Lightner e Charming.
O segmento de étnicos pode ser entendido também como reflexo da segmentação crescente das linhas de
cosméticos, tendência esta que demorou a chegar no Brasil em comparação com outros mercados. Patel
explica que a Unilever é uma empresa multinacional que procura unir sua atuação internacional com foco no
mercado local: “Procuramos usar aqui no Brasil técnicas internacionais de pesquisas para o entendimento das
necessidades do consumidor e estudos para escolha de novos ingredientes”. O sabonete Lux skincare
uniformidade da pele morena & negra, por exemplo, foi lançado dentro de uma estratégia de atuação da
empresa na América Latina. Lançado primeiramente no Brasil, ele deverá chegar em breve a outros países e o
que vai determinar o nível de segmentação de cada mercado é o perfil do consumidor local.
Análise do Segmento
Há vários canais de distribuição e por isso a questão do transporte é vital para o dinamismo
desse segmento. Um dos mais tradicionais é a venda porta a porta (ou por catálogo). Muito
comum nos EUA, é a estratégia utilizada por empresas como Avon, Jafra e Natura. As
perfumarias, desde as boutiques mais requintadas até às mais humildes, continuam sendo
bons modelos de distribuição, aos quais se somam o varejo farmacêutico e o supermercado,
que com suas mega operações conquistam cada vez mais o público.
Da produção local à importação, os cosméticos se constituem num dos setores que mais se
desenvolveram nos últimos anos. O setor de produtos de perfumaria, cosméticos e de higiene
pessoal, importados, corresponde a aproximadamente 5,8% do mercado nacional, de acordo
com a Associação dos Importadores de Perfumes, Cosméticos e Similares (Adipec). Ou seja,
um mercado (estimado) de US$ 230 milhões, que são gerados por mais de 60 empresas
importadoras atuantes. A distribuição desses importados é feita em mais de 800 lojas de
perfumaria fina, em todo o território nacional. O setor gera mais de 150 mil postos de
trabalhos diretos e indiretos.
Entre as quatro empresas que já assinaram protocolo de intenções com o Governo do Estado
da Bahia para se instalarem no Pólo de Cosméticos, duas deverão inaugurar suas unidades
industriais já no segundo semestre deste ano, a V.G. Indústria e Comércio, Importação e
Exportação e a Sigma Química.
A Sigma Química investirá R$ 600 mil para fabricar insumos para cosméticos e tem
faturamento estimado em R$ 1 milhão/ano. A previsão é que gere 70 empregos diretos,
quando estiver com a unidade industrial em operação. Já a V.G. aplicará R$ 5 milhões em
sua fábrica, com a finalidade de produzir cabelos sintéticos e tratar cabelos humanos. Seu
projeto envolve a criação de 80 empregos diretos.
8
9