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estudo preliminar.
INTRODUÇÃO
Métodos de irrigação adotados na produção de batata asseguram uma aplicação de água
uniforme e adequada ao longo da estação de crescimento da cultura com um mínimo de
perdas por escoamento superficial e drenagem profunda, maximizando a produtividade
em dada localidade.
Estudos conduzidos em propriedades agrícolas em Oregon, EUA, indicaram que o cultivar
“Russet Burbank” tem uma tendência de produzir tubérculos de melhor qualidade sob
irrigação por aspersão quando comparada à irrigação por sulco (Shock et al., 1989; Trout
et al., 1994). Tais estudos revelaram que, sob posse da adoção de programas racionais
de manejo de água, o método de irrigação em si não afetou o rendimento biológico da
batata, porém o sistema de irrigação por aspersão foi aquele que produziu tubérculos de
qualidade pouco superior, devido à baixa incidência de acúmulo de açúcares redutores na
extremidade terminal dos tubérculos que provocam.
Uma vez que o rendimento da cultura e a qualidade dos tubérculos são afetados por
regime hídrico do solo e stress de calor, o objetivo do presente estudo foi investigar se
sistemas e critérios de irrigação, configuração do canteiro, e o uso de palha podem gerar
diferenças significativas sobre o regime de temperatura do solo ao redor dos tubérculos
em desenvolvimento, bem como quantificar a influência de cada fator de manejo sobre a
resposta biológica de seis cultivares de batata durante a safra de 2005 em Ontário,
Oregon, EUA.
MATERIAL E MÉTODOS
Seis tratamentos de irrigação e configuração de canteiros foram definidos para testar o
efeito de sistemas e critérios de irrigação, configuração do canteiro, e uso de palha como
cobertura morta para reduzir a temperatura do solo na região dos tubérculos, conforme se
discrimina a seguir:
T1 - Irrigação por aspersão, batatas-semente plantadas em canteiros convencionais sob
amontoa, com irrigação iniciando quando a tensão de água no solo (TAS) fosse de 60
kPa, aplicando-se ETc ;
T2 - Irrigação por gotejamento, batatas-semente plantadas em canteiros planos,
adotando-se a irrigação quando a TAS fosse de 30kPa, mediante aplicação de 70% do
valor da evapotranspiração da cultura (ETc);
T3 - Irrigação por gotejamento, batatas-semente plantadas em canteiros planos, com
irrigação correspondente ao valor de ETc, sob TAS de 30 kPa;
T4 - Irrigação por sulco, batatas-semente plantadas em canteiros convencionais, com
irrigação iniciando quando TAS atingisse valor de 60kPa;
T5 - Irrigação por aspersão, batatas-semente plantadas em canteiros planos, com critério
de irrigação correspondente a uma TAS de 60kPa, com lâmina de irrigação equivalente a
ETc;
T6 - Irrigação por aspersão, batatas-semente plantadas em canteiros planos, com
irrigação iniciando a uma TAS de 60kPa, mediante aplicação de ETc e uso de cobertura
morta sobre os canteiros.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A irrigação por gotejamento foi o método que mais contribuiu para a obtenção de
tubérculos de classe especial (US No1), ao passo que o sistema por sulco foi o que menos
favoreceu a formação de tubérculos graúdos.
A linhagem A92294-6 foi aquela que apresentou a mais elevada produção total e
comercializável, sob irrigação por gotejamento, com cerca de 70% da produção total
dentro da categoria especial (US No 1). As produções totais e comercializáveis deste
genótipo foram similares entre tratamentos irrigados por gotejamento e aspersão em
canteiros planos, porém sob irrigação por aspersão a proporção de tubérculos de
tamanho especial foi de apenas 55%.
A Tabela 1 ilustra alguns destes resultados preliminares obtidos no ano agrícola de 2005
na Estação Agrícola Experimental de Malheur da Oregon State University – OSU –
Ontário, Oregon, EUA.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SHOCK CC.; JENSEN LB.; STEIBER TD; ELDREDGE EP; VOMOCIL J; HOLMES ZA.
1989. Cultural practices that decrease potato dark-ends. Oregon State University
Agricultural Experiment Station Special Report 848: 1-8.
TROUT TJ; KINCAID DC; WESTERNMANN DT. 1994. Comparison of “Russet Burbank”
yield and quality under furrow and sprinkler irrigation. American Potato Journal 71: 15-
28.