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1ª PARTE

OS TRÊS MISTÉRIOS

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OS TRÊS MISTÉRIOS
Nos exercícios meditativos tântricos as forças da mente, fala e corpo
(‘Triguya’, ou os Três Mistérios), são dirigidos a um e único objetivo:
a iluminação. Os expedientes para se obter este propósito são
mandalas (mente/espírito), mantras (fala), e mudras e asanas
(corpo).

Mandala

É um diagrama ritualístico que mostra tanto a estrutura como a


unidade do micro e do macrocosmo, do mundo interno e externo,
sendo assim uma ajuda pratica no caminho à iluminação. A forma
básica é a de um templo ou um palácio com portas nos quatro pontos
cardeais. O habitante transcendental do mandala encontra-se no
centro. Todos os componentes, como símbolos, atributos, deidades e
deuses menos conhecidos são mostrados de acordo com um ritual
rigoroso; o fazer o mandala é o exercício de meditação.

Yantra

É uma forma abstrata de mandala, um diagrama de linhas inter


conectadas usadas em meditação para concentrar energias
visualizadas. Existem diferentes tipos de yantras que podem ser
feitos de diferentes materiais, como por ex., cristais de rocha. Aqui
está representado o Sri yantra, ou ‘Grande Yantra’.

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Mantra

É um som ou uma palavra simbólica emitida alto em meditação, ou


silenciosamente. Ele ajuda a alcançar a conexão com níveis profundos
de consciência. O mantra mostrado aqui é um mantra Tibetano ‘OM
MANI PADME HUM’, a formula devocional para a ‘jóia no Lotus’,
Avalokitesvara.

Mudra
É uma posição simbólica da mão. O mudra é uma expressão física de
uma determinada energia. São usados em ilustrações, mas também
como uma ajuda em meditação para libertar as energias pertinentes
da pessoa que pratica estes gestos.

Asana
Posições ritualísticas de corpo com o mesmo objetivo do mudra. A
palavra asana é também usada para se referir ao pedestal no qual a
figura representada está sentada ou em pé.

Mudras

Dharmachakra
É o gesto de Ensinamento, geralmente

interpretado como: girando a Roda da Lei. As mãos são mantidas ao


nível do coração com os polegares e indicadores formando círculos.

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Bhumisparsa

Tocando a terra como Gautama o fez para invocar a


terra
como testemunha da verdade de suas palavras.

Varada

Obtenção de todos os desejos; o gesto de


Generosidade

Dhyana

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É o gesto de equilíbrio absoluto em meditação. As mãos posam
relaxadas no colo e as pontas dos dedos se tocam. Quando
representado com um pote de esmola, significa que a imagem
representada é a Cabeça de uma Linhagem.

Abhaya

Gesto de tranqüilidade, bênçãos e proteção:


‘Não
tenha medo’.

Namaskara

Gesto de cumprimento, prece e adoração. Os


Budas não fazem mais este gesto porque não precisam mostrar
devoção a ninguém.

Vitarka

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Argumento intelectual, discussão. O círculo formado
pelo
polegar e indicador é o sinal de “Roda de Lei”.

Tarjani

Sinal de punição, de aviso. O dedo estendido é


apontado ao
oponente.

Vajrahumkara

Este gesto, com vajra e sino, mostra o


significado

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simbólico destes dois atributos sendo
caminho e
motivação um deles.

Jnana

Ensinamento. A mão é mantida na altura da testa e


o
polegar e o dedo indicador formam novamente a
‘Roda da Lei’.

Karana

Gesto com o qual os demônios são afastados.

Ksepana

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As duas mão juntas no gesto de “borrifar”. Por
ex., o
néctar da imortalidade.

Uttarabodhi

As duas mãos sobre a cabeça com os dedos


indicadores juntos e os outros entrelaçados; gesto de suprema
iluminação.

Asanas

Padmasana

Também: vajrasana ou dhyana asana, a


muito conhecida posição de lótus. Há um grande número de
variações nas quais os pés são colocados em diferentes posições.

Lila asana

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Figura confortavelmente sentada. O
joelho direito aponta para cima e o braço direito geralmente se apóia
solto sobre o joelho.

Rahjalila asana

A postura do rei. Fica claro que nesta


posição a figura está sentada num trono: a perna esquerda se coloca
para fora do assento.

Bhadrasana

A posição ‘ocidental’. Os pés são


colocados juntos no chão. Esta posição mostra que o trono não está
assegurado (ainda).

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Samapada

A primeira das asanas em pé com peso equilibrado


nos dois pés que se postam juntos.

Tribhanga
O peso fica em uma perna; a outra fica ligeiramente recuada ou para
a lateral. O corpo fica inclinado em relação ao quadril e ao pescoço,
em três partes separadas.

Chapastana

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A posição arqueada é associada a um vôo. A
perna com dobrada suportando o peso, simboliza o arco; a outra
perna levantada junto ao corpo, simboliza a flecha.

Alidha/pratyalidha

Esta posição expressa o aspecto irado


de uma divindade. A perna esquerda (alçida) ou a direita (pratyalida)
é forçadamente direcionada para o lado

Padmasana

O trono de lótus. Quando há uma fila dupla de folhas de lótus, é


conhecido como ‘visvapadmasana’. Algumas vezes este pedestal
também é carregado, por ex., por leões (singhasana), elefantes
(hatisana), uma tartaruga (kurmasana), ou um místico monstro
marinho (makarasana).

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Simbolos e Atributos ritualísticos

Daiji

Yin-yang. Símbolo original chinês de dois-em-um,


especialmente de Samsara (o ciclo do renascimento) e Nirvana.

Vajra

Raio ou cetro (de diamante). Originalmente, símbolo do


deus Védico Indra. Símbolo budista do princípio masculino
imperturbável que representa o caminho ou o método. As cinco
pontas em cada lado simboliza os cinco Jinas. Tibetano: dorje

Ghanta

Sino. Simboliza transcendência, o principio feminino que


representa sabedoria, o objetivo. Junto com o vajra, é o símbolo que
leva à iluminação – ‘caminho e objetivo são unos’.

Visvavajra

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Vajra duplo. Símbolo da conclusão de todas as ações,
do Absoluto que está presente em cada direção.

Vajrakila

Trovão de lança; punhal mágico. Serve para


subordinar forças demoníacas contrarias à Doutrina e literalmente
enterrá-las na terra. Símbolo do surgimento do insight. Tibetano:
phurbhu

Kartika

Machadinho. Simboliza a desintegração de todas as


questões e compromissos mundanos e suas transformações em uma
força positiva. Usado no ‘enterro aéreo (?) Tibetano.

Parasu

Machado de batalha. Simboliza o rompimento com


todos os
apegos mundanos.

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Ankusha

Um cajado para conduzir os elefantes no


caminho. O gancho pelo qual aqueles que duvidam da doutrina de
Buddha possam ser simbolicamente ‘resgatados’.

Khadga

Espada chamejante. Destruidora de toda ignorância e


portanto um símbolo de iluminação.

Khatvanga Conjunto mágico - símbolo de poderes


naturais (siddhi). No conjunto sempre há uma fila de caveiras feita de
madeira, metal ou osso (vajra, trisula ou kapala).

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Trisula

Tridente – arma e símbolo de Shiva. No Budismo é


um símbolo de Triratna, a Jóia com três faces: Buddha, Dharma e
Sangha.

Gada

Um punhal pequeno enrolado (?) usado como arma em


combates próximos (?). Também um símbolo de poder.
Danda

Conjunto do cetro - símbolo de dominação. Similar


ao gada, mas tem como empunhadura um vajra ou uma caveira com
um ratna (jóia) .

Shara

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Flecha – o símbolo de prontidão e consciência.

Chapa

Arco – junto com a flecha é o símbolo do


caminho e do objetivo, método e sabedoria e também, de
determinação precisa.

Pasha

Corda – usada para pegar demônios e


trazer para perto aqueles que foram tirados do Dharma.

Khetaka

Escudo – símbolo do Dharma, a doutrina que


protege como
um escudo.

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Akshamala

Rosário de 108 contas. Para cada conta é dita


uma invocação ou um mantra. Dois cordões separados de contas
servem para contar o numero de ‘voltas’.

Roda de Reza

Instrumento devocional. Nele está contido o


mantra OM MANI PADME HUM escrito varias vezes num rolo de
papel. O mantra se torna ativo sempre que o instrumento é girado.

Khakkhara

Chocalho – usado por monges viajantes para anunciar


sua
chegada.

Damaru

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Tambor pequeno – duas meias caveiras com a
pele de um animal esticada sobre elas. A forma de copo de areia é
feito com uma tira de couro, finalizadas com contas de madeira para
fazer um barulho de chocalho.

Sankha

Concha – o som anuncia a gloria do nome


sagrado. A trombeta de concha Tibetana tem um detalhe rico de
metal esculpido no bocal.

Kangling

Trombeta feito de osso da coxa. O som leva


embora
espíritos malignos.

Pustaka

Livro–símbolo de sabedoria transcendente e,


especialmente, símbolo dos textos “Perfeição da Sabedoria”, o
Prajnaparamita.

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Stupa

Símbolo de sepultura – originalmente, o lugar onde se


guardava as cinzas de um monge sagrado. Hoje em dia, é sobretudo
o símbolo do universo Budista. O formato simboliza a estrutura do
cosmos. Tib.: chörten.

Chandra

Foice ou disco de lua. Símbolo da unidade


de
opostos.

Surya

Sol – junto com a lua, símbolo da unidade na


aparente oposição entre a verdade relativa e
absoluta.

Adarsha

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Espelho – símbolo de vacuidade e falta de
substancia do
mundo.

Agni

Chama, fogo – arma de guerra e um componente


comum em sacrifícios.

Ratna ou Mani

Jóia. A representação de uma pedra oval com ou


sem o nimbus, simboliza a ‘Jóia da Doutrina’. Se a pedra for uma
perola redonda (pequena) com um nimbus, é a jóia mágica Cintamani
que satisfaz todos os desejos.

Triratna

As ‘Três Joias’ – Buddha, Dharma e Sangha.

Padma

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Flor de lótus aberta, lótus do dia – pode ser de
qualquer cor, menos azul. Símbolo da pureza.

Utpala

Flor de lótus semi-fechada, lótus noturna; junto


com a pureza, representa a auto procriação e o principio feminino.
Nilotpala é a utpala azul.

Chamara

Espanador de mosca feito de pelo de yak; sinal de


dignidade.

Patra

Tigela de pedinte, especialmente de monges. Quando


uma figura sentada segura uma tigela de pedinte no colo, significa
que ela é a cabeça de uma ordem monástica.

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Kapala

Tigela de caveira, usada em rituais Tantricos para


oferecer carne e sangue do sacrifício à deidade protetora garantindo
sua dedicação.

Dipa

Lamparina de manteiga; a manteiga clarificada (ghee) é


aqui queimada, como um sacrifício.

Sukunda

Lamparina de óleo com seu próprio reservatório


de óleo, também usada como uma lamparina em sacrifícios.

Bhumba

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Jarro de sacrifício sem asa, destinado a despejar água
ou néctar (nas mãos daquele a quem está sendo feito o sacrifício).
Também: Kamandalu.

Gau

Santuário portátil no qual o seu possuidor guarda a


estatua da sua deidade pessoal (Ishtadevata) enrolada em seda.

Mayurapattra

Penas de pavão – indica uma imunidade a


todos os venenos, i.e., a todas as tentações mundanas.

Naga

Cobra – vestígio dos rituais de fertilidade pré-


Budistas. Também considerada o deus da chuva, e ainda, a protetora
das leis de Buddha.

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Nakula

Mongoose – guardador de todas as jóias que as


vomita quando cutucada pelo deus da riqueza.

Swastika

Símbolo da lei – sinal de boa fortuna. É um dos 65 sinais


de ‘Estado de Buddha’ que pode ser visto nas impressões dos pés.
Tib.: yung-drung.

Os Ashtamangalas
(Os 8 sinais de boa fortuna)

Os Ashtamangalas são apresentados individualmente ou juntos;


juntos são geralmente mostrados como ‘purna kalasha’, um vaso
preenchido com todas as propriedades da bondade. Os
Ashtamangalas são os atributos de Ashtamangaladevi, o deus da boa
fortuna .

Chattra

Parasol – proteção contra todos os males; high


rank.

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Dhvaja

Faixa – a vitória dos ensinamentos de Buda.

Sankha

Concha – ausência dos todos os males; a gloria dos


homens
sagrados.

Shrivasta

Um nó infinito – longa vida e amor sem fim.

Dharmachakra

A Roda da Lei – os oito raios representam o caminho


óctuplo. Realização e salvação através dos ensinamentos de Buda.

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Kalasha

O vaso de abundancia – contem a água da


imortalidade. Riqueza
espiritual.

Matsyayugma

Peixe de ouro – fertilidade, salva do sofrimento.

Padma

O lótus perfeito, pureza.

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2ª Parte

Os Budas

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Budas Manushi

O termo ‘Buda’ refere-se a um ser que tenha atingido a iluminação e


ficado livre do ciclo de renascimentos através de seu próprio insight.
Portanto, não há um mas vários Budas. Muitos aparecem como
manifestações do Eterno Absoluto, que estão além do tempo. Estes
‘Budas Transcendentais’ são também senhores de vários paraísos
intermediários. Assim, são seres que alcançaram um determinado
nível de desenvolvimento que poderão renascer e continuar seu
desenvolvimento em completa tranqüilidade. Mas também há
manifestações que aparecem no mundo temporal encarnados para
mostrar aos outros o caminho à liberação (Budas Manushi). Não
intervem na vida de seus seguidores como salvadores. Simplesmente
agem como professores que apresentam a Lei (Dharma), mostram o
caminho, e se mostram como exemplo para todos que estiverem
preparados para seguir o caminho. O histórico Buda Gautama nasceu
no séc. VI A.C. como Príncipe Siddartha, pelo lado da familia de sua
mãe Mayadevi. Foi protegido do mundo pelo pai, Rei Suddhdana do
clã Shakya, que temia o que de fato aconteceu: Siddhartha descobriu
o sofrimento no mundo e decidiu viver uma vida de meditação. O
jejum por longos períodos e o autoflagelo não o levaram à iluminação;
Gautama então se sentou sob uma arvore e decidiu ali ficar até que
achasse a causa do sofrimento no mundo e onde finalmente realizou
a iluminação. Faleceu aos 80 anos.

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Buddha em trono de leão.

Dipankara

O próprio Buda Gautama declarou que antes


dele houve outros ‘Budas humanos’. Mencionou seis pelos nomes.
Estes Budas têm as mesmas características externas: um calo no
topo da cabeça (ushnisa), uma marca na testa (urna) e orelhas com
longos lóbulos. Podem ser identificados pelas diferentes posições de
suas mãos.
Dipankara, ao lado, é tido como aquele que primeiro trouxe a luz (os
Ensinamentos) ao mundo. Os seis nomes mencionados por Gautama

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são: Vijpasyin, Sikhin, Visvabhuja, Krakucchanda, Kanakamuni e
Kasuapa.

Maitreya

O Buda do futuro que só revelará


novamente os ensinamentos ao mundo, cinco mil anos após
Gautama. Assim, ele é somente uma visão do futuro e por isso está
sentado em Bhadrasana. Maitreya enquanto não surgir na terra como
Bodhisatva Natha, estará no paraiso dos deuses.

Budas Transcedentais

Para além dos tempos e das leis naturais, há cinco Budas


transcendentais que são os cinco aspectos abstratos do estado de
Buda. São também chamados de Jinas (conquistadores),
Tathagatas(Os Perfeitos) ou Dhyani Budas (Budas de Meditação).
Essas cinco formas encarnadas de sabedoria mística foram colocadas
através dos séculos em um sistema detalhado, no qual cada um
representa uma família com aparências e instruções próprias. Desta
forma eles demonstram como os cinco skandas (aspectos da
personalidade: corpo, experiência, percepção, estimulação espiritual
e consciência) podem ser transformados. A pagina seguinte mostra
um resumo deste sistema.

A ilustração abaixo mostra os cinco Jinas com suas parceiras Tantricas


na posição yuganaddha (Tib.:yab-yum). Em todas as ilustrações desta
representação, o abraço sexual é o símbolo da total unificação dos
opostos, da sabedoria estática com energia criativa (o caminho e o
objeto são unos).

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Vairochana
Vairocana Akshoobhya Ratnasanbhav Amitabha Amogasiddhi
a
direção centro leste sul oeste norte
bija (silaba OM HUM TRAM HRIH AH
mística)
mudra dharmachackr bhumispars varada dhyana abhaya
a a
significado do Ilustre Impertubav Nascido de Luz Ilimitada Sucesso
nome el uma jóia infalivel
família Tathagata Vajra Ratna Pasdma Karma
símbolo Dharmachakra vajra ratna padma visvavajara
cor branco azul amarelo vermelho verde
skanda vijnana rupa vedana samjna samskara
aspecto da consciência forma experiência discerniment confirmação
personalidad o
e
energia cegueira raiva arrogância paixão inveja
negativa espiritual
sabedoria verdade percepção equanimidade insight realização
universal neutra
elemento éter água terra fogo ar
vaha (veiculo) leão ou elefante cavalo ou leão pavão Garuda
dragao
prajna Vajradhatvisva Locana Mamaki Pandara Syamatara
(parceiro) ri
Bodhisattva Samanthabha Vajrapani Ratnapani Avalokiteshv Visvapani
(filho espiritual) dra ara
Dakini Buda-dakini Vajra-dakini Ratna-dakini Padma-dakini Visvavajra-
dakini35
O senhor do centro, visto como uma combinação de todos os outros
Jinas, o ‘pai’. É geralmente representado com quatro faces para que
possa olhar para qualquer direção e é onisciente. É a encarnação da
verdade universal, Dharma.

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Akshobya

O senhor do leste, o eternamente imperturbável. Nesta ilustração


está usando a coroa de cinco pontas, que é geralmente vista nos
Jinas, como um sinal do fato de que está acima de todas as leis da
natureza e de transitoriedade.

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Ratnasambhava

O senhor do sul é a personificação da generosidade. Segura nas mãos


a Cintamani, a jóia que satisfaz todos os desejos. Não satisfaz
somente necessidades materiais, mas acima de tudo, concede amor a
tudo que é vivo.

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Amitabha

O senhor do oeste que pelo ponto de vista histórico é o mais velho


dos Jinas e o mais venerado. É a encarnação da consciência intuitiva.

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Amogasiddhi

O senhor do norte, é a encarnação da sabedoria pratica de Buddha, a


sabedoria que completa todos os feitos dos homens. Na sua mão
esquerda segura algumas vezes um visvavajra ou uma espada.

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Amitayus

Como senhor do paraíso intermediário, Sukhavati, Amitabha é


algumas vezes conhecido como Amitayus. Assim, embora realmente
sejam a mesma entidade, Amitayus é retratado diferentemente. Ao
invés de segurar um pote de mendicância, tem um vaso com o néctar
da imortalidade no colo. A cor vermelha escura de Amithaba é
vermelha clara em Amitayus.

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Adibuddha
A idéia desenvolvida no Budismo Mahayana, provavelmente inspirada
no monoteísmo do Islam, é a de que no final há somente um poder
absoluto que se cria a si mesmo, sem começo e sem fim
(Swayambhu). Originalmente este Ser Absoluto se manifesta na
forma de uma chama surgindo do coração de um lotus, mas com o
passar do tempo, este símbolo também foi personificado na forma de
Adubuddha ou Buddha Primordial. Vairocana é algumas vezes
representado como Adibuddha, mas há outros nomes e
manifestações nas quais a essência suprema de estado de Buddha
está presente, assim como Vajradhara, mostrado abaixo.

Vajradhara

O vajrahumkaramudra (a posição das mãos com um vajra e um


ghanta) é o simbolismo da beatitude do Ser, que resulta da união dos
opostos: a Unio Mystica.

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Samantabhadra

Seu nome significa Deus Completo. Esta manifestação de Adibuddha


(não é para ser confundido com o Bodhisattva Samantabhadra) é
mostrada sem nenhuma vestimenta ou atributos para demonstrar o
fato de que ele é totalmente ele próprio. Quase sempre está
acompanhado por sua prajna, Samantabhadri, que também está
completamente nua. Esta Unio Mystica mostra como todos os seres,
como Samatabhadri, são derivados do Absoluto, mas que no final
serão novamente unificados quando tiverem se livrado de todos os
compromissos do mundo mundano (aqui simbolizado pelo ausência
de vestimentas e atributos).

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Vajrasattva

O Adibuddha Vajrasattva é algumas vezes considerado como o sexto


Dhyani Buddha e como o grande sacerdote dos outros cinco
(principalmente no Nepal).

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Os Buddhas da Medicina

O histórico Buddha Gautama, que frequentemente se denominava o


curador do sofrimento no mundo, explicou que o Dharma era o
remédio. Isso levou à idéia de que Gautama possa ser evocado no
caso de uma doença para mostrar o método de cura correto tanto
para o médico como para a pessoa doente. Nesta função ele está
rodeado por sete aspectos de cura (veja ilustração), do qual
Bhaisajyaguru (o Mestre de Cura com a erva medicinal myrobalan,

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segurando uma fruta com cinco lobos) é o único que algumas vezes é
representado separadamente.
Os 35 Buddhas de Purificação

De acordo com a tradição Indiana, há 35 importantes violações da


ética Budista.
No entanto, há um Buddha para cada violação que oferecerá um
método para lidar com o obstáculo ao caminho da iluminaçao. O
Buddha não dará nenhuma ajuda pratica neste respeito; ele
simplesmente mostra o caminho. Esta também é uma das grandes

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diferenças entre os Buddhas e os Bodhisattvas (veja o próximo
capitulo).

3ª Parte

Os Bodhisattvas

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