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TEATRO COMO SISTEMA MODELIZANTE

por Elinês de AV. e Oliveira

(Disponível na rede desde 12/98)

A arte dramática é um objeto semiótico por natureza. O conceito do que entendemos hoje por
teatro é originário do verbo grego "theastai" (ver, contemplar, olhar). Tão antiga quanto o
homem, a noção de representação está vinculada ao ritual mágico e religioso primitivo.
Acredita-se que o teatro nasceu no instante em que o homem primitivo colocou e tirou a
máscara diante do espectador, com plena consciência do exercício de "simulação", de
"representação", ou seja, do signo.

Tendo em seu alicerce o princípio da interdisciplinaridade, o teatro serve-se tanto da palavra


enquanto signo como de outros sistemas semióticos não-verbais. Em sua essência, lida com
códigos construídos a partir do gesto e da voz, responsáveis não só pela performance do
espetáculo, como também pela linguagem. Gesto e voz tornam o teatro um texto da cultura.
Para os semioticistas russos da década de 60, a noção de teatro como texto revela,
igualmente, sua condição de sistema modelizante, ou melhor, de sistema semiótico cujos
códigos de base - gesto e voz - se reportam a outros códigos como o espaço, o tempo e o
movimento. A partir desses códigos se expandem outros sistemas sígnicos tais como o cenário,
o movimento cênico do ator, o vestuário, a iluminação e a música entre outros. Graças à
organização e combinação dos vários sistemas, legados da experiência individual ou social, da
instrução e da cultura literária e artística, é que a audiência recodifica a mensagem desse texto
tão antigo da cultura humana.

Contudo, o processo de modelização no teatro não é resultado apenas dos códigos que o
constituem como linguagem. É preciso considerar também os códigos culturais organizadores
dos gêneros, ou melhor, das formações discursivas que se reportam às esferas de uso da
linguagem dentro de contextos sócio-culturais específicos. Quando os códigos do teatro se
organizam para definir um gênero, é a própria cultura que manifesta seus traços diferenciais.
Isso é o que se pode verificar no teatro popular seja de Shakespeare ou do nosso Ariano
Suassuna, cujas autos ilustram muito propriamente o processo da modelização no teatro.

cenário criado por Varvara Stiepanova

Cenário

O cenário enquanto sistema semiótico determina o espaço e o tempo da ação teatral. Contudo,
para se entender o cenário em sua linguagem, é preciso recorrer à gramaticalidade de outras
sistemas artísticos, como a pintura, a escultura, a arquitetura, a decoração, o design da
iluminação. São esses sistemas que se encarregam de representar um espaço geográfico
(uma paisagem, por exemplo), um espaço social (uma praça pública, uma cozinha, um bar) ou
um espaço interior (a mente, as paixões, os conflitos, os sonhos, o imaginário humano). No
cenário, ou apenas em um dos seus constituintes, se projeta o tempo: a época histórica,
estações do ano, horas do dia, os momentos fugazes do imaginário. Existe ainda o caso dos
espetáculos em que os recursos cenográficos estão na performance do ator, no ruído, no
vestuário ou na iluminação

Gesto

O gesto é um dos organizadores fundamentais da gramática do teatro. É no gesto e também na


voz que o ator cria a personagem (persona). Através de um sistema de signos codificados,
tornou-se um instrumento de expressão indispensável na arte dramática ao exprimir os
pensamentos através do movimento ou atitude da mão, do braço, da perna, da cabeça ou do
corpo inteiro. Os signos gestuais podem acompanhar ou substituir a palavra, suprimir um
elemento do cenário , um acessório, um sentimento ou emoção. Os teóricos do gesto
acreditam ser possível fazer com a mão e o braço cerca de 700.00 signos.

Iluminação

Diferente dos demais sistemas sígnicos teatrais, a iluminação é um procedimento bastante


recente. Sua introdução no espetáculo teatral, deu-se apenas no séc XVII, ganhando fôlego
com a descoberta da eletricidade. A principal função da iluminação é delimitar o espaço cênico.
Quando um facho de luz incide sobre um determinado ponto do palco, significa que é ali que a
ação se desenrolará naquele momento. Além de delimitar o lugar da cena, a iluminação se
encarrega de estabelecer relações entre o ator e os objetos; o ator e os personagens em geral.
A iluminação "modela" através da luz o rosto, o corpo do ator ou um fragmento do cenário. As
cores difundidas pela iluminação é um outro recurso que também permite uma leitura
semiológica.

Movimento cênico do ator

As várias maneiras do ator se deslocar no espaço cênico, suas entradas e saídas ou sua
posição com relação aos outros atores, aos acessórios, aos elementos do cenário ou até
mesmo aos espectadores, podem representar os mais variados signos. A movimentação tanto
cria a unidade do texto teatral como organiza e relaciona as seqüências no espaço cênico.

Música

A música sempre esteve presente no teatro, desde as suas origens. A música por se
sesenvolver no tempo é o elemento dialógico por excelência do texto teatral. Dialoga com os
movimentos do ator, explicita seu estado interior, contracena com a luz, com o espaço em
todos os seus aspectos. Quando acrescentada a outros sistemas sígnicos de uma peça, o
papel da música é o de enfatizar, ampliar, de desenvolver e até de desmentir ou substituir os
signos dos outros sistemas. Um outro exemplo da utilização da música no teatro é a escolha
que o diretor faz do tema musical que acompanha a entrada e a saída de um determinado
personagem, tornando-a assim signo de cada uma delas.

Vestuário

Assim como na vida real, o vestuário no teatro se reporta a vários sistemas sígnicos da cultura.
A sua decodificação pode indicar tanto o sexo quanto idade, classe social, profissão,
nacionalidade, religião de um. No entanto, o poder semiológico do vestuário não se limita
apenas a definir o personagem que o veste. O traje é também o signo que representa clima,
época histórica, região, estação do ano, hora do dia. É interessante observar que em certas
tradições teatrais, como na commedia della'arte por exemplo, a vestimenta torna-se uma
espécie de "máscara" que vai identificar os tipos imutáveis (stock characters), que se repetem
de geração a geração. Personagens como o avarento, o bufão, o rei, a megera, a donzela e o
servo trapalhão entre outros. O vestuário é também um sistema de signos que se reporta a
outros sistemas da cultura, como por exemplo a moda.

Voz
A voz é, antes de mais nada, elemento fundador do texto teatral, escrito ou não. Quando não
vocalizado, o texto é gesto. É pela voz que o ator dá vida a seu personagem. Ela atua como
uma "fronteira de liberdade" que o ator explora a seu modo, através da entoação, do ritmo, da
rapidez e da intensidade com que ele pronuncia as palavras antes apenas escritas, criando
desta forma, os mais variados signos. A voz e o gesto formam a performance, a linguagem
primária do teatro.
Drogas e seus efeitos e características

As drogas são substâncias químicas,


naturais ou sintéticas, que provocam
alterações psíquicas e físicas a quem as
consome e levam à dependência física e
psicológica. Seu uso sistemático traz sérias
conseqüências físicas, psicológicas e
sociais, podendo levar à morte em casos
extremos, em geral por problemas
circulatórios ou respiratórios. É o que se
chama overdose. Além das drogas
tradicionais, os especialistas também
incluem na lista o cigarro e o álcool.

Os adolescentes estão entre os principais


usuários de drogas. Calcula-se que 13%
dos jovens brasileiros entre 16 e 18 anos
consomem maconha. Em 2001, cresce o
uso de crack e drogas sintéticas, como o
ecstasy. Os consumidores de cocaína são os
que mais procuram tratamento para se
livrar da dependência, o qual é feito por
meio de psicoterapias que promovem a abstinência às drogas e do uso de antidepressivos
em 60% dos casos. Atualmente, cerca de 5% dos brasileiros são dependentes químicos
de alguma droga. O uso de drogas é crime previsto no Código Penal Brasileiro, e os
infratores estão sujeitos a penas que variam de seis meses a dois anos.

Outros Assuntos

Causas da Violência

Amor ao próximo

Preconceitos

Aposentadoria justa
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Classificação das Drogas

As drogas podem ser classificadas de acordo com sua atuação no Sistema


Nervoso Central (SNC)

01. Perturbadoras: perturbam o funcionamento do SNC


02. Estimulantes: aceleram o funcionamento do SNC
03. Depressoras: deprimem o funcionamento do SNC

• Drogas Pertubadoras do SNC

01. Naturais (maconha, cogumelos, cactus, caapi, chacrona, lírio, datura


(trombeteira), etc
02. Sintéticos (LSD, Ecstasy)
03. Anticolinérgicos

- O que são?

As drogas perturbadoras produzem alteração do nível de consciência e podem


induzir a delírios e alucinações. À exceção dos anticolinérgicos, não têm
utilidade médica e são chamadas de alucinógenas. Há dois mil anos já
integravam cerimônias religiosas dos nativos da América.

- Reações:

Pânico com alto grau de ansiedade e medo. É a chamada "bad trip", ou viagem
ruim. O usuário também vê imagens simples, linhas ou traços de objetos, como
se fossem luzes ou figuras geométricas vistas nos cantos dos olhos, ou rastros
de luz seguindo objetos em movimento. Experiências emocionais complexas,
como tristeza, ansiedade ou idéias paranóicas podem se repetir por alguns dias
ou semanas após a ingestão.

- Dependência:

As drogas perturbadoras do SNC não causam dependência física. Portanto,


não provocam sintomas de abstinência. Mas causam dependência psicológica.

- Efeitos:

Causam sensações subjetivas de aumento Alteram o nível de consciência


de atividade mental e do sentido da audição
Diminuem a capacidade de diferenciar-se Levam à introspecção
do meio ambiente
Induzem percepções sensoriais
Alteram as imagens corporais
anormais (ilusões e alucinações)
Aumentam as pupilas, a temperatura do
corpo e a pressão arterial.

01. Maconha:

Trazidos ao Brasil pelos escravos africanos, os feixes da Cannabis sativa eram


usados para fazer cordas. O nome maconha se origina do rearranjo das letras
c-a-n-h-a-m-o.

Fumada geralmente em grupos, com o cigarro passando de mão em mão, a


fumaça extremamente aquecida da maconha provoca transformações malignas
nos pulmões, mais graves do que a fumaça do tabaco. O metabolismo se dá no
fígado e nos pulmões e a substância se deposita nos tecidos gordurosos do
cérebro e testículos. O depósito nos testículos provoca azoospermia (redução
do número de espermatozóides) ou aumento de células anormais de esperma,
causando esterilidade temporária. A fertilidade se normaliza com a interrupção
do uso da droga.

02. Haxixe:

É a resina que a planta Cannabis sativa secreta para proteger o broto. É


aproximadamente 10 vezes mais potente do que a maconha. Apresenta-se
como pasta sólida, moldada em pequenas bolotas e vendida assim para
consumo. Como a maconha, o haxixe é fumado.

Efeitos do uso da Cannabis sativa (maconha e haxixe)

- euforia, sensação de relaxamento, aumento da libido, alteração da noção de


tempo e distância, aumento do apetite, interação social diminuída, prejuízo da
memória recente, prejuízo na realização de tarefas múltiplas, desconfiança,
tremores finos, queda da temperatura, redução da força muscular, boca seca,
olhos vermelhos, náuseas, cefaléia, queda da pressão arterial.

01. LSD:

O ácido lisérgico teve sua época de abuso na década de 60, durante o


movimento hippie. É vendido na forma de pó, solução, cápsula ou comprimido.
Sem cor nem sabor, também é vendido em cubos de açúcar ou em pedaços de
papel absorvente. Pode ser usado por via oral ou injetado na veia.
O LSD é um potente alucinógeno. O usuário acredita que pode voar ou andar
sobre as águas. As alterações dos sentidos distorcem cores, formas e
contornos; sons podem adquirir forma ou cor. Causa grande ansiedade. Os
efeitos se iniciam 40 a 60 minutos após a ingestão, atingem o pico em 90
minutos e duram de 6 a 12 horas. Tontura, fraqueza e uma série de alterações
fisiológicas são substituídas por euforia e alucinações.

01. Cocaína:

A cocaína é uma susbtância natural extraída das folhas de uma planta


encontrada exclusivamente na América do Sul. Foi muito usada para fins
médicos, principalmente como anestésico tópico em cirurgias oftalmológicas,
do nariz e da garganta.

A cocaína pode chegar ao consumidor na forma de um sal, o cloridrato de


cocaína (também chamado de pó, neve, branquinha e dezenas de outros
nomes), ou de uma base, o crack. O pó é solúvel em água e pode ser aspirado
ou dissolvido para uso endovenoso. As pedras de crack se volatizam e são
fumad02. Crack:

O crack é um sub-produto da cocaína, obtido a partir da cocaína não refinada


(pasta básica), acrescida de uma substância básica, geralmente o bicarbonato
de sódio.

É vendido na forma de pequenas pedras porosas, de um branco sujo,


amarelado. Pouco solúvel na água, se volatiza e pode ser fumado em
cachimbos de fabricação caseira. Uma pedra não rende mais do que duas
horas de sensações. A ação acontece em aproximadamente 8 segundos,
produzindo frenética euforia e intensa excitação. Quando a pedra se esgota,
sobrevém a exaustão, o corpo amolece e o usuário entra em sono profundo.

as numa espécie de cachimbo.

• Drogas Depressoras do SNC

As principais drogas depressoras do Sistema Nervoso Central são: álcool,


barbitúricos, ansiolíticos e hipnóticos, opiáceos ou narcóticos (morfina, codeína,
meperidina, propoxifeno e heroína), colas, solventes e aerossóis.

01. Álcool:

Historicamente, é a droga legal mais difundida na sociedade. Depressora do


SNC, é uma substância com altíssimo potencial de abuso. Leva os indivíduos,
independente do nível sócio-econômico-cultural, a comprometimentos que vão
desde simples intoxicação a quadros clínicos e psiquiátricos graves,
acompanhados de desagregação social

04. Hipnóticos:

São substâncias essencialmente usadas nas diferentes formas de insônia


(dificuldade para conciliar o sono, despertar precoce, etc.). Entre as
desvantagens, alteram o padrão natural do sono e perdem eficácia se
utilizados todas as noites por mais de duas semanas. São drogas
freqüentemente presentes nas tentativas de suicídio. Possuem alto potencial
de dependência física e psicológica.

AS DROGAS E SEUS EFEITOS

CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS DE ACORDO COM SUA AÇÃO NO SISTEMA NERVOSO


CENTRAL

• DEPRESSORAS: São drogas que deprimem ou diminuem a ação do sistema nervoso


central. Diminuem a atenção, a concentração, a tensão emocional e a capacidade
intelectual.

• Possíveis conseqüências:

• Em altas doses podem causar queda da pressão arterial.

• Quando usadas com álcool, aumentam os seus efeitos, podendo levar a estado de coma.

• Em grávidas podem causar má-formação fetal.

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