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CENTRO DE PRESSÕES
DEFI-NRM-3010
Relatório nº1
Objectivos:
água.
• Determinar a posição da linha de acção do impulso e comparar a posição
determinada pela experiência com a posição teórica.
Introdução Teórica
Estas pressões originam forças elementares nas superfícies submergidas (dF = PdA), forças estas
que são perpendiculares às superfícies onde estão aplicadas.
A forma do corpo e a maneira como este montado, faz com que todas as forças de pressão
aplicadas nas superfícies curvas não provoquem momentos em relação ao ponto fixo, que é o fulcro. Assim
sendo, apenas as forças aplicadas na face plana originam momentos em torno do fulcro.
O aparelho é, portanto, adequado ao estudo das forças hidrostáticas exercidas sobre uma
superfície plana submersa, permitindo medir, com a ajuda dos pesos, o momento provocado por uma dada
altura de água.
1. Método:
Atingir uma condição de equilíbrio entre os momentos que actuam no braço de balanço do
aparelho devido as forças actuantes, que são o peso aplicado no braço e a pressão hidrostática
actuante na face plana.
2. Equipamentos necessários:
Dedução Teórica
Quando o sistema está em equilíbrio, os momentos sobre o ponto fixo (fulcro) são iguais:
mgL Fh
Onde:
m é a massa sobre o prato da balança,
g é a aceleração da gravidade,
L é o comprimento do braço de balanço,
F é a força de impulsão hidrostática, e
h é a distância entre o eixo ao centro de pressão.
Onde:
L é a distância horizontal entre o ponto do pivô e os cabides de peso,
H é a distância vertical entre o eixo e a base do quadrante,
D é a altura do rosto do quadrante, B é a largura da face quadrante,
d é a profundidade da água a partir da base do quadrante, e
h 'é a distância vertical entre a superfície e o centro de pressão.
F gAh (Newton)
Onde:
A é a área A B*D
d
h é a profundidade média de imersão h
2
1
F gBd 2 (1)
Assim, 2
Fh" W * L mgL
Ix (2)
h'
Ah
Onde I x é o segundo momento da área de secção imersa sobre um eixo na superfície livre.
Pelo uso do teorema dos eixos paralelos:
2
Bd 3 d Bd 3
I x I c Ah
2
Bd (3)
12 2 3
Assim:
d
h"T H
3
O momento de retorno pode ser calculado, sendo que seu valor devera rondar próximo do
momento medido activo (WL).
Onde:
D é a profundidade da superfície,
B é a largura da superfície,
d é a profundidade de submersão,
h 'é a profundidade do centro de pressão, e
h” é a distancia do fulcro à força F.
D
F gAh gBD d
2
(5)
Fh" W * L mgL
mL
h"
BD
D
d
2 (m)
Ix (6)
h'
Ah
Onde I x é o segundo momento da área de secção imersa sobre um eixo na superfície livre.
Pelo uso do teorema dos eixos paralelos:
2
I x I c Ah 2 BD D d D ( m 4 )
2
12 2
D 2 12 (d D 2) 2
h" H d
d D 2
Procedimento Experimental
I. Com a ajuda de uma régua de nível, ajuste os pés do reservatório para que este fique
completamente horizontal.
II. Com o reservatório vazio, equilibre o braço, com ajuda do contra-peso.
III. Aplique o primeiro peso (50g) na ponta do braço, que fica em desequilíbrio, pelo momento
provocado pelo peso em torno do fulcro.
IV. Introduza água no reservatório até estabelecer o equilíbrio. Registe a altura de água,
utilizando a escala existente no corpo a submergir.
V. Repita esta operação com vários pesos e registe os diferentes níveis de água.
Constantes:
D = 100mm -> Altura da face plana
B = 75mm -> Largura da face plana
L = 275mm -> Comprimento do braço
H = 200mm -> Distância ao fulcro
Conclusão
Neste trabalho concluímos que quanto maior a profundidade de imersão (d) maior é a
força de Impulsão Hidrostática (F) e que o centro de pressão esta localizado sempre abaixo da
profundidade de imersão tanto para o plano vertical parcialmente submerso como totalmente
submerso.