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CONDUTIVIDADE DE ELETRÓLITOS
ALUNOS:
FERNANDO HAMERSKI
EVANDRO HARTMANN
3 – INTRODUÇÃO
Para medir a condutividade de uma solução, ela é colocada numa célula que dispõe de
um par de eletrodos de platina firmemente fixados numa posição. Em geral é muito difícil
medir com precisão a área dos eletrodos e o afastamento entre eles, de modo que quando se
desejam valores exatos da condutividade, é necessario determinar a constante da célula
mediante a calibração com uma solução cuja condutividade seja conhecida com exatidão. As
medições se fazem pela ligação da célula a um medidor de contuvidade que fornece a célula
uma corrente alternada, com a qual fica reduzida a possibilidade de eletrólise. Ao medidor
também fica aclopado um sensor de temperatura, este sensor corrige, automaticamente as
medições de condutividade ao valor a 25º, que é a temperatura na qual o aparelho está
calibrado ( VOGEL, 1992).
Em soluções, faz-se necessário corrigir a condutividade observada, por meio da
subtração da condutividade do solvente utilizado para preparar as soluçoes. Além disto, para
considerar o efeito da concentração utiliza-se a condutividade molar, a condutividade molar
Λm de um eletrólito se define como a condutividade devida a um mol de eletrólito e se
aproxima do limite quando aumentamos a diluição (UNICAMP, 2009).
Nas soluções eletrolíticas, os íons positivos (cátions) e negativos (ânions) estão livres
e movimentam-se, sendo os responsáveis pelo transporte de carga e consequentemente pelas
propriedades condutoras das soluções eletrolíticas.
A capacidade que a solução tem para conduzir a corrente elétrica é determinada pelo
tipo e número de íons presentes na solução, bem como pela natureza do solvente. A
resisntência à passagem de corrente elétrica (R) é definida de um modo análogo à dos
condutores sólidos, isto é, pela Lei de Ohm. A resistência R é uma propriedade extensiva, e a
grandeza intensiva correspondente é a resistividade ou resistência específica (ρ). A
resistividade ρ é uma característica do material que constituí a amostra. A condutividade k é
definida como inverso da resistividade (DQB, 2006/2007).
A condutância de uma amostra é o inverso de sua resistência. A resistência é
medida em ohm (Ω), de forma que a condutância é medida em Ω -1, unidade conhecida
como siemens (S), S = Ω-1. A resistência aumenta proporcionalmente ao aumento de
comprimento da amostra, l, e diminui de forma inversamente proporcional à sua área
transversal, A (UNICAMP, 2009).
A condutância de uma solução eletrolítica em qualquer temperatura depende somente
dos íons presentes e das respectivas concentrações. Quando a solução for diluída, a
condutância diminuirá, pois os íons presentes, para conduzirem a corrente, estarão em menos
número. Se uma solução for colocada entre dois eletrodos paralelos, separados por 1 cm, e
suficientemente grandes para conter entre eles todo o volume da solução, a condutância
aumentará à medida que a solução for diluída. Isto se deve, em grande parte, nos eletrólitos
fortes, à diminuição dos efeitos interiônicos, e nos eletrólitos fracos, ao aumento do grau de
dissociação.
Nos eletrólitos fortes, a condutividade molar cresce quando a diluição cresce, mas
parece tender a um valor limite conhecido como condutividade molar a diluição infinita. A
grandeza Λ pode ser determinada pela extrapolação gráfica dos dados de condutividade molar
de soluções diluídas de eletrólitos fortes. No caso de eletrólitos fracos, a extrapolação não
pode ser usada para determinação de Λ∞, mas é possível estimá-la a partir das condutividades
molares em diluição infinita dos respectivos íons, mediante a chamada lei de Ostwald.
De acordo com a lei de diluição de Ostwald, em diluição infinita os eletrólitos fracos
não se dissociam completamente e possuem condutividade menor do que eletrólitos fortes.
Com o aumento da concentração o equilíbrio de dissociação é deslocado na direção das
moléculas não dissociadas. A lei da diluição de Ostwald prova que através da adição de
solvente a uma solução iônica podemos aumentar o seu grau de ionização, tornando assim um
ácido ou uma base fraca quase que totalmente ionizados.
De acordo com a lei de Kohlrausch, que trata de eletrólitos fortes, graficando a
condutividade molar de uma solução versus a raiz quadrada da concentração da mesma, deve-
se obter duas retas. A partir da intersecção com o eixo Y determina-se a Λ∞ (VOGEL, 1992).
4- PARTE EXPERIMENTAL
4.1 MATERIAIS
• Condutivímetro.
• Célula do condutivímetro.
• Balões volumétricos de 100 mL.
• Pipetas de 1, 2, 5 e 10mL.
• Béqueres.
4.2 REAGENTES
• Água destilada.
• Solução de NaCl 1M.
• Solução de ácido fórmico 1M.
5 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
5.1 Preparo das soluções de NaCl e ácido fórmico.
Preparou-se 100 mL das soluções de NaCl e ácido fórmico nas concentrações da
Tabela 1, a partir da diluição de uma solução concentrada (1M).
6 - RESULTADOS E DISCUSSÃO
1000 κ
Λm = Equação 1
c
1000 κ
Λm =
c
1000 .8496 ,7
Λm =
0,10
Λm = 42985000 µScm 2 mol −1
−1
Λm = 4,295 Scm 2 mol
1000 κ
Λm =
c
1000 .131 ,5
Λm =
0,10
Λm = 1315000 µScm 2 mol −1
−1
Λm = 1,315 Scm 2 mol
1 4,298 80,01
2 4,295 83,22
3 10,515 113,115
4 11,953 109,86
5 14,09 114,15
6 23,14 151,14
7 28,15 131,95
8 27,266 132,466
9 29,3 140,7
8000
6000
K/µS/cm
4000
2000
0
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10
Concentração
400
300
K/µ/cm
200
100
0
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10
Concentração
150
140
130
120
Λm do KCl
110
100
90
80
70
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35
1/2
C de KCl
1
Calculou-se e Λm .C para a construção dos gráficos do inverso da
Λm
1
Tabela 5 – (inverso da condutividade molar do ácido fórmico) e Λm .C (produto
Λm
0,25
0,20
0,15
1/ Λm
0,10
0,05
0,00
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25
Λ m.C
1
Equação K = . Onde isolando-se K, e utilizando-se a inclinação da reta (b) -
b.( Λα ) 2
0,98487, temos:
1
K= Equação 2
b.( Λα ) 2
1
K =
0,98487 .( 0,00463 ) 2
K = 0,000021112 = 2,11 .10 −5
Λm
expressas na Tabela 1 -, segundo a Equação: α = , utilizando-se a condutividade molar de
Λα
Λm
α= Equação 3
Λ∞
4,298
Solução 1 = α = 0,00463 = 928 ,293
Solução de α
HCOOH
1 928,293
2 927,64
3 2271,05
4 2581,64
5 3043,19
6 4997,84
7 6079,91
8 5888,98
9 6328,29
7 - CONCLUSÃO
8 – REFERÊNCIAS
ANEXOS
Questões
1. Calcular a condutividade molar Λm para o NaCl e ácido acético, utilizando os valores
medidos.
Solução 1 – NaCl (0,10M) =
1000 κ
Λm =
c
1000 .8496 ,7
Λm =
0,10
Λm = 42985000 µScm 2 mol −1
−1
Λm = 4,295 Scm 2 mol
1000 κ
Λm =
c
1000 .131 ,5
Λm =
0,10
Λm = 1315000 µScm 2 mol −1
−1
Λm = 1,315 Scm 2 mol
1 4,298 80,01
2 4,295 83,22
3 10,515 113,115
4 11,953 109,86
5 14,09 114,15
6 23,14 151,14
7 28,15 131,95
8 27,266 132,466
9 29,3 140,7
1
Equação K = . Onde isolando-se K, e utilizando-se a inclinação da reta (b) -
b.( Λα ) 2
0,98487, temos:
1
K=
b.( Λα ) 2
1
K =
0,98487 .( 0,00463 ) 2
K = 0,000021112 = 2,11 .10 −5
Λm
segundo a Equação: α = , utilizando-se a condutividade molar de cada solução e a
Λα
diluição infinita.
Λm
α=
Λ∞
4,298
Solução 1 = α = 0,00463 = 928 ,293