ELETROMAGNETISMO Bibliografia Fundamentos de Eletricidade Matheus Teodoro da Silva Eletricidade Básica - Gussov
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
1 Walter Conteúdo • Imãs naturais, permanentes e temporários • A natureza dos materiais magnéticos • Campos Magnéticos • Campo magnético em torno de um condutor • Campo magnético de uma bobina • Eletroímãs - Relés • Unidades Magnéticas • O circuito magnético FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz 2 Walter Ímãs naturais • Na Grécia antiga, perto da cidade de Magnésia, foram encontrados pedaços de rocha que tinham o poder de atrair pequenos pedaços de ferro. • As primeiras aplicações surgiram quando se percebeu que uma das extremidades apontava sempre para o pólo norte geográfico. • Por volta do século III a.C. os chineses descobriram a bússola.
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
3 Walter Ímãs Permanentes e Ímãs Temporários • Ímã artificial : criado pelo contato ou aproximação com outro ímã ou criado pela ação do eletromagnetismo. • Ímã permanente: Conservam o seu magnetismo por muito tempo. Exemplos: alnico(Al+Ni+Co) e as “ferritas” • Ímã temporário: Magnetizam-se com facilidade mas também perdem o seu magnetismo facilmente. (ferro doce)
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
4 Walter Formatos de Ímãs Permanentes
Pólo Norte é aquele que aponta para o norte geográfico
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
5 Walter A natureza dos materiais magnéticos
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
6 Walter Inseparabilidade dos pólos
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
7 Walter Campos Magnéticos • Campo magnético é a região onde as linhas de força de um ímã estão presentes. • As linhas de força sempre “saem” do pólo norte e sempre “entram” no pólo sul. • Não se cruzam, tendem a se repelir. • Formam um circuito fechado. • São invisíveis, só podendo ser constatadas pelos efeitos que produzem. FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz 8 Walter Campo Magnético de um Ímã
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
9 Walter Atração e repulsão magnética
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
10 Walter Atração de um pedaço de ferro
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
11 Walter Campo magnético em torno de um condutor • 1820 – Hans Christian Oersted observou que um condutor percorrido por uma corrente elétrica podia deslocar a agulha de uma bússola. • O sentido e a intensidade do movimento da agulha da bússola estavam relacionados com o sentido e a intensidade da corrente elétrica.
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
12 Walter Campo magnético em torno de um condutor • Uma corrente elétrica sempre produz um campo magnético. Este é composto por linhas de força distribuídas como em círculos concêntricos em volta do condutor que conduz a corrente. • A intensidade do campo magnético depende da intensidade da corrente, assim uma corrente elevada produz muitas linhas de força e uma corrente pequena, poucas linhas de força.
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
13 Walter Linhas de força em torno de um condutor
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
14 Walter Regra da mão direita
O polegar aponta o sentido da corrente convencional, os outros dedos indicarão
o sentido das linhas de força
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
15 Walter FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz 16 Walter Espira e bobina
Espira = uma volta completa de fio enrolado
Bobina = diversas espiras iguais e justapostas de fio enrolado O fio precisa ser isolado , para a corrente percorrer todas as espiras FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz 17 Walter Campo magnético de uma bobina
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
18 Walter Campo magnético de uma espira • Quando a corrente elétrica percorre uma espira, todas as linhas de força entrarão no mesmo lado desta, estabelecendo aí um pólo sul. • Conseqüentemente, as linhas sairão todas do lado oposto, onde haverá um pólo norte. • Assim, uma espira conduzindo corrente, funciona como um ímã fraco.
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
19 Walter Campo magnético de uma bobina • Em uma bobina, os campos magnéticos individuais se somam, formando um campo magnético de maior intensidade, no interior e na parte externa da bobina. • A bobina funcionará como um ímã em barra, que contém o pólo norte na extremidade de onde saem as linhas de força.
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
20 Walter Regra da mão direita
Se os dedos da mão direita envolvem a bobina no sentido convencional da corrente,
o polegar aponta o pólo norte. FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz 21 Walter Solenóide
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
22 Walter Intensidade do campo magnético • A intensidade do campo magnético de uma bobina depende: Do número de espiras Da corrente que circula na bobina.
• Para concentrar o campo magnético acrescenta-
se um núcleo de ferro à bobina, pois no ferro as linhas magnéticas se estabelecem com maior facilidade do que no ar. FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz 23 Walter Bobina com núcleo de ferro
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
24 Walter Eletroímã
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
25 Walter Polaridade de uma bobina
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
26 Walter Um núcleo de ferro sendo atraído
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
27 Walter Relé magnético
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
28 Walter Unidades Magnéticas Ampères - Espira • A intensidade do campo magnético numa bobina de fio depende da intensidade da corrente e do número de espiras. • O produto da corrente e das espiras é chamado “amperes-espira” e é conhecido como força magneto motriz (fmm) • Fmm = I. N onde N é o número de espiras e I a corrente em ampéres.
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
29 Walter Intensidade de Campo • H = NI/L onde:
• H = intensidade de campo magnético em
ampéres espira/metro. • NI = amperes espira , Ae. • L = distância entre os pólos da bobina, em m.
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
30 Walter Curva de magnetização
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
31 Walter Densidade de fluxo magnético • A densidade do fluxo magnético é medida em Tesla e representada com a letra B. • Esta densidade magnética depende da natureza do material existente no núcleo da bobina. • A relação entre a densidade de fluxo magnético e a intensidade do campo magnético denomina-se permeabilidade magnética, representada com a letra μ.
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
32 Walter Permeabilidade Magnética • μ₀ = permeabilidade magnética do vácuo • μ₀ = 4π x 10⁻⁷ T.m/A • μ = μr x μ₀ • μ = B/H sendo : – μr a permeabilidade relativa de cada material – μ a permeabilidade magnética em (T.m) /Ae do material do núcleo da bobina. – B a densidade de fluxo magnético em T. – H a intensidade do campo magnético em Ae .
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
33 Walter Materiais Diamagnéticos, Paramagnéticos e Ferromagnéticos
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
34 Walter Materiais Diamagnéticos Material Permeabilidade magnética relativa (μr )
Ouro - 3,44 x 10⁻⁵
Mercúrio -2,85x 10⁻⁵
Prata -2,38x 10⁻⁵
Silício -0,41x 10⁻⁵
zinco -1,56 x 10⁻⁵
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
35 Walter Materiais Paramagnéticos
Material Permeabilidade Relativa μr
Alumínio 2,07 x 10⁻⁵
Cromo 31,3 x 10⁻⁵
Titânio 18,1 x 10⁻⁵
Zircônio 10,9 x 10⁻⁵
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
36 Walter Materiais Ferromagnéticos Material Permeabilidade relativa (μr )
Cobalto 60
Níquel 50
Ferro fundido 30 a 800
Aço 500 a 5000
Ferro para transformador 5500
Ferro muito puro 8000
Metal um (Ni+Cr+Cu+Fe) 100000
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
37 Walter Relutância magnética • Relutância magnética é o inverso da permeabilidade, sendo no circuito elétrico, equivalente à resistência elétrica. • É representada com a letra R, medida em Ae/Wb. • O ferro possui alta permeabilidade e baixa relutância.
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
38 Walter Relutância Magnética • R = L/μ.A sendo:
• R = relutância magnética em Ae/Wb .
• L = comprimento da bobina em m. • μ = permeabilidade magnética em (T.m)Ae. • A = área da seção reta da bobina, m².
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
39 Walter Fluxo Magnético • Fluxo magnético ou a quantidade de linhas de força magnéticas é medido em Weber (Wb) e representado com a letra φ. • 1 Weber = 1Wb = 1x10⁸ linhas de força
• Φ = fmm/ R onde fmm é a força magneto
motriz (Ae) e R a relutância (Ae/Wb)
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
40 Walter Diferentes formas físicas de eletroímãs
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
41 Walter Sistema Internacional de Unidades de Magnetismo
Denominação Símbolo Unidade (abreviação)
Fluxo φ Weber (Wb) Densidade de Fluxo B Weber p/ metro quadrado (Wb/m²) Potencial ou Força M.M. fmm Ampere-espira (Ae) Intensidade de Campo H Ampere-espira por metro (Ae/m) Relutância R Ampere-espira por Weber(Ae/Wb) Permeabilidade Relativa μr adimensional Permeabilidade μ = μr x 1,26 x 10⁻⁶ Tesla por ampere-espira /m [(T.m)/Ae]
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
42 Walter Aurora Boreal
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
43 Walter Indução Eletromagnética • 1831 – Michael Faraday descobriu o princípio da indução eletromagnética :
• “Se um condutor atravessar linhas de força
magnética ou se linhas de força atravessarem um condutor, induz-se uma força eletromotriz (fem) ou uma tensão nos terminais do condutor.”
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
44 Walter Indução Eletromagnética
FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz
45 Walter Indução Eletromagnética • Quando as linhas de força são interceptadas por um condutor ou quando as linhas de força interceptam um condutor, é induzida uma fem • É preciso haver um movimento relativo entre o condutor e as linhas de força a fim de se induzir a fem. • Mudando-se o sentido da intersecção, mudar-se- á o sentido da fem induzida. • Se substituirmos o condutor por diversas espiras (bobina) a fem induzida aumenta. FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz 46 Walter Lei de Faraday da Tensão Induzida • O valor da tensão induzida depende do número de espiras da bobina e da velocidade com que o condutor corta o fluxo magnético.
• Vind = N(Δφ/Δt) sendo:
• Vind = tensão induzida , V • N = numero de espiras da bobina • Δφ/Δt = velocidade com que o fluxo intercepta o condutor (Wb/s) FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz 47 Walter Lei de Lenz • Heinrich Lenz estudou o sentido da fem induzida descoberta por Faraday : • “O sentido de uma fem induzida é tal que ela se opõe, pelos seus efeitos, a causa que a produziu”. • Se a indução eletromagnética resultar em uma corrente elétrica, a Lei de Lenz estabelece que • “O sentido da corrente induzida é tal que , por seus efeitos, ela se opõe à causa que lhe deu origem” FATEC - MOGI MIRIM - Prof. Oswaldo Luiz 48 Walter Lei de Lenz