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GRUPO DE CASAIS
DEUTERONÔMIO
Luciano e Scila
03-03-2009
DEUTERONÔMIO, é o quinto livro da Bíblia. Faz parte do Pentateuco, os cinco primeiros
livros bíblicos, cuja autoria é atribuída a Moisés. É um dos livros do Antigo Testamento
da Bíblia e possui 34 capítulos. Contém os discursos de Moisés ao povo, no deserto,
durante seu êxodo do Egito à Terra Prometida por Deus. O nome é de origem grega e
quer dizer “Segunda lei” ou “Repetição da lei”.
O tempo abrangido pelo livro de Deuteronômio é de aproximadamente de um mês, no
ano de 1405 a.C.. Foi escrito nas planícies de Moabe, e consiste em três discursos, um
cântico e uma bênção, da parte de Moisés, enquanto Israel acampava nas fronteiras de
Canaã, antes de entrar nessa terra. É a preparação do povo para a entrada na Terra
Prometida. Avisos e Leis.
Deuteronômio está repleto de avisos ao povo hebreu contra a adoração falsa e a
infidelidade, bem como de instruções sobre a maneira de lidar com tais, de modo a
preservar a adoração pura. Esquematiza o arranjo judicial para Israel, quando se fixasse
na Terra da Promessa. Delineia as habilitações para juízes, e o arranjo de tribunais nos
portões das cidades, sendo o santuário o supremo tribunal do país, cujos julgamentos
deviam ser seguidos por todo o Israel.
Com esse livro fecha-se a coleção do Pentateuco, esse conjunto de narrações, de
exortações e de textos legais, que urge considerar, antes de tudo, como o testemunho
da fé em um Deus que reinará sobre a humanidade inteira, mas especialmente sobre o
povo por ele escolhido, ao qual, como recompensa à sua fidelidade, promete a maior
abundância de bênçãos. A idéia central do Pentateuco é, portanto, a da Aliança.
DIVISÃO: Em três grandes discursos atribuídos a Moisés. Com estilo direto, num tom
exortativo e profético, usando temas e frases para que se faça possível fazer de Israel
uma nova sociedade, segundo os ideais dos tempos puros da caminhada pelo deserto,
num "hoje" de eterno presente. Assim, temos:
IV. Apêndice (31,1-34,12): narra os últimos dias de Moisés, com cânticos e bênçãos,
bem como a sua morte.
- Conclamação a fé (Livro de Leis junto a Arca);
- Entrega do mandato (Josué);
- Cântico e benção final;
- Morte (Cume de Pisga no Monte Nebo) e sepultamento (No Vale à frente de Bete-Peor)
na terra de Moabe (ao lado do Rio Jordão).
PARA LER EM CASA ...
Escritor: Moisés.
Lugar da Escrita: Planícies de Moabe.
Data: Cerca de 1405 a.C.
O livro de Deuteronômio contém uma mensagem dinâmica para o povo de Deus. Depois
de vaguearem pelo ermo por 40 anos, os filhos de Israel achavam-se então no limiar da
Terra da Promessa. O que os aguardava? Quais seriam os problemas peculiares a
enfrentar do outro lado do Jordão? O que teria Moisés a dizer finalmente à nação?
Podemos também perguntar-nos: Por que é proveitoso para nós hoje saber a resposta a
essas perguntas?
A resposta encontra-se nas palavras que Moisés proferiu e assentou por escrito no
quinto livro da Bíblia, Deuteronômio. Embora repita muitas coisas dos livros
precedentes, Deuteronômio é importante por notáveis razões próprias. Como assim?
Acrescenta ênfase à mensagem divina, tendo sido fornecida numa época da história do
povo de Deus em que os israelitas realmente necessitavam de liderança dinâmica e
direção positiva. Estavam prestes a entrar na Terra Prometida sob um novo líder.
Necessitavam de encorajamento para ir avante, e, ao mesmo tempo, necessitavam de
advertências divinas para habilitá-los a adotar o proceder correto, que lhes
proporcionaria as bênçãos de Deus.
Devido a essa necessidade, Moisés foi movido poderosamente pelo Espírito de Deus a
exortar Israel de modo franco a mostrar obediência e fidelidade. Através do livro inteiro,
ele sublinha que Deus é o Senhor Altíssimo, que exige devoção exclusiva e deseja que
seu povo ‘o ame de todo o coração, de toda a alma e de toda a força vital’. Ele é “o Deus
dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e atemorizante, que não
trata a ninguém com parcialidade, nem aceita suborno”. Ele não tolera nenhuma
rivalidade. Obedecer a Deus significa a vida, desobedecer significa a morte. A instrução
de Deus, dada em Deuteronômio, era precisamente a preparação e o conselho que Israel
necessitava para as tarefas gigantescas à frente. É também a espécie de admoestação
que necessitamos hoje, para que continuemos a andar no temor de Deus, santificando o
seu nome no meio de um mundo corrupto. Deut. 5:9, 10; 6:4-6; 10:12-22.
Visto que este é o quinto rolo, ou volume, do Pentateuco, o escritor deve ter sido o
mesmo que o dos quatro livros precedentes, a saber, Moisés. A declaração inicial
identifica Deuteronômio como sendo “as palavras que Moisés falou a todo o Israel”, e
expressões posteriores, tais como “Moisés escreveu . . . esta lei” e “Moisés escreveu
este cântico”, provam claramente que ele foi o escritor. O nome dele aparece quase 40
vezes no livro, em geral como a autoridade para as declarações feitas. A primeira
pessoa, referindo-se a Moisés, é usada predominantemente em todo o livro. Os
versículos concludentes foram acrescentados depois da morte de Moisés, com toda a
probabilidade por Josué ou pelo sumo sacerdote Eleazar. 1:1; 31:9, 22, 24-26.