Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Literatura Realista
Nas obras em prosa, o realismo atingiu seu ápice na literatura. Os romances
realistas são de caráter social e psicológico, abordando temas polêmicos para a
sociedade da segunda metade do século XIX. As instituições sociais são
criticadas, assim como a Igreja Católica e a burguesia. Nas obras literárias
deste período, os escritores também criticavam o preconceito, a intolerância e a
exploração. Sempre utilizando uma linguagem direta e objetiva.
Podemos citar como importantes obras da passagem do romantismo para o
realismo: Comédia Humana de Honoré de Balzac, O Vermelho e o Negro de
Stendhal, Carmen de Prosper Merimée e Almas Mortas de Nikolay Gogol.
Porém, a obra que marca o início do realismo na literatura é a obra Madame
Bovary de Gustave Flaubert. Outras importantes obras são : Os Irmãos
Karamazov de Fiódor Dostoiévski, Anna Karenina e Guerra e Paz de Leon
Tolstói, Oliver Twist de Charles Dickens, Os Maias e Primo Basílio de Eça de
Queiroz.
Teatro Realista
No teatro realista o herói romântico é trocado por pessoas comuns do
cotidiano. Os problemas sociais transformam-se em temas para os dramaturgos
realistas. A linguagem sofisticada do romantismo é deixada de lado e entra em
cena as palavras comuns do povo. O primeiro representante desta fase é o
dramaturgo francês Alexandre Dumas, autor de A Dama das Camélias.
Também podemos destacar outras importantes peças de teatro do realismo
como, por exemplo, Ralé e Os Pequenos Burgueses de Gorki, Os Tecelões de
Gerhart Hauptmann e Casa de Bonecas do norueguês Henrik Ibsen.
REALISMO NO BRASIL
Literatura
Na literatura brasileira o realismo manifestou-se principalmente na prosa.Os
romances realistas tornaram-se instrumentos de crítica ao comportamento
burguês e às instituições sociais. Muitos escritores românticos começaram a
entrar para a literatura realista. Os especialistas em literatura dizem que o
marco inicial do movimento no Brasil é a publicação do livro Memórias
Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis. Nesta obra, o escritor
fluminense faz duras críticas à sociedade da época.
Teatro
As peças retratam a realidade do povo brasileiro, dando destaque para os
principais problemas sociais. Os personagens românticos dão espaço para
trabalhadores e pessoas simples. Machado de Assis escreve Quase Ministro e
José de Alencar destaca-se com O Demônio Familiar. Luxo e Vaidade de
Joaquim Manuel de Macedo também merece destaque. Outros escritores e
dramaturgos que podemos destacar: Artur de Azevedo, Quintino Bocaiúva e
França Júnior.
O realismo no Brasil
No campo da economia, o Brasil, na metade do século XIX, ainda mantinha uma estrutura
baseada no latifúndio, na monocultura de exportação com mão-de-obra escrava voltada
para o mercado cafeeiro.
Por volta da década de 1870, no entanto, as oligarquias agrárias, que até então "davam as
cartas" na economia e na política do país, sofrem pressões internacionais para o
desenvolvimento do capitalismo industrial no Brasil, no sentido de um processo de
modernização que se dá lentamente. Inicialmente, pela proibição do tráfico negreiro. Com
isso cresce a mão-de-obra imigrante, desenvolve-se a indústria cafeeira no interior do
estado de São Paulo e ferrovias são construídas. Ao longo dos trilhos, concentram-se as
fábricas que dão origem à classe média urbana, que se insatisfaz com a falta de
representatividade política.
O Brasil da época é um país com idéias liberais, republicanas, "modernas", no entanto, tem
que conviver com uma estrutura político-econômica oligárquica, agrária, latifundiária e
coronelista.
Da Europa foram trazidas algumas idéias, entre elas o positivismo de Auguste Comte, o
determinismo histórico de Taine, o socialismo utópico de Proudhon e o socialismo
científico de Karl Marx, o evolucionismo de Darwin e a negação do Cristianismo de Renan.
Machado de Assis contribuiu com grandes obras, como a introdutória do estilo Memórias
Póstumas de Brás Cubas, sucedida por Quincas Borba e Dom Casmurro. As três envolvem
adultério e apresentam inúmeros temas sob uma ótica crítica e irônica, característica do
autor. As obras Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro destacam-se por
serem narradas em primeira pessoa, característica incomum no romance realista. Esaú e
Jacó e Memorial de Aires figuram na fase filosófica e madura do autor, sendo, também,
obras realistas.
-Realismo filosófico
A Idade Média, três soluções para o problema dos universais e dos particulares foram
propostas: o realismo, o conceitualismo e o nominalismo.
O Realismo fundou uma Escola artística que surge no século XIX em reação ao
Romantismo e se desenvolve baseada na observação da realidade, na razão e na ciência.
Além de uma oposição a um realismo fotográfico.
Artistas do realismo
• Édouard Manet
• Gustave Courbet
• Honoré Daumier
• Jean-Baptiste Camille Corot
• Jean-François Millet
• Théodore Rousseau
Realismo na literatura
Uma característica comum ao Realismo é o seu forte poder de crítica, porém sem
subjetividade. Grandes escritores realistas descrevem o que está errado de forma natural.
Por exemplo, se um autor deseja criticar a postura da Igreja católica, não escreverá um
soneto anti-cristão como no Romantismo, porém escreverá histórias que envolvam a Igreja
Católica de forma a inserir nessas histórias o que eles julgam ser a Igreja Católica e como
as pessoas reagem a ela. Em lugar do egocentrismo romântico, verifica-se um enorme
interesse de descrever, analisar e até em criticar a realidade. A visão subjetiva e parcial da
realidade é substituída pela visão que procura ser objetiva, fiel, sem distorções. Em lugar de
fugir à realidade, os realistas procuram apontar falhas como forma de estimular a mudança
das instituições e dos comportamentos humanos. Em lugar de heróis, surgem pessoas
comuns, cheias de problemas e limitações. Na Europa, o realismo teve início com a
publicação do romance realista Madame Bovary (1857) de Gustave Flaubert.
• Positivismo
• Determinismo
• Darwinismo
No Brasil
• Machado de Assis
• Raul Pompéia
• Aluízio Azevedo
Em Portugal
Reações: Pinheiro Chagas atacou Eça. Luciano Cordeiro argumentou que ele próprio já
tinha defendido posições parecidas
O primeiro destes romances foi acolhido pelos críticos de então com um silêncio
generalizado. O segundo provocou escândalo aberto. E a polêmica e a oposição entre
Realismo e Romantismo estala definitivamente. Pinheiro Chagas ataca Eça considerando-o
antipatriota, pelo modo como apresenta a sociedade portuguesa. Chegaram a aparecer
panfletos acusando os realistas de desmoralização das famílias (Carlos Alberto Freire de
Andrade: A escola realista, opúsculo oferecido às mães)
Camilo Castelo Branco vai parodiar o Realismo com Eusébio Macário (1879) e voltando a
parodiar com A Corja (1880). Mas curiosamente, mesmo através da paródia, Camilo vai
absorver a nova escola, como é nítido na novela A Brasileira de Prazins. (1882).
Entretanto o paladino do Realismo, Eça, vai desorientar os seus seguidores ortodoxos com
a publicação de O Mandarim. O que faz com que Silva Pinto (1848-1911) que tinha
exposto a teoria da escola realista e elogiado Eça num panfleto intitulado Do Realismo na
Arte, vai agora atacar Eça em Realismos, ridicularizando o novo estilo deste. Reis Dâmaso,
na Revista de Estudos Livres vai-se insurgir contra a publicação de O Mandarim acusando
Eça de ter atraiçoado o movimento. Estas acusações não eram infundadas porque de fato
Eça já estava a descolar de um realismo ortodoxo para o seu estilo mais pessoal onde o seu
humor e a sua fantasia se aliam num estilo único.
Aqueles que não enveredaram por posições tão rígidas estão menos esquecidos como Luís
de Magalhães que nos deixou O Brasileiro Soares (1886) que foi prefaciado por Eça.
Outros nomes são Trindade Coelho, Filho de Almeida e Teixeira de Queiroz.
Embora por vezes doutrinariamente fraco e/ou confuso o Realismo em Portugal apresenta-
se por isso mesmo, mais do que um movimento consistente, como uma tendência estética,
um sentir novo, que se opôs ao Idealismo e ao Romantismo. A sua conseqüência mais
importante foi a introdução em Portugal às influências estrangeiras nos vários domínios do
saber. Alargando as escolhas literárias e renovando um meio literário que estava muito
fechado sobre si mesmo.
Romantismo foi um movimento artístico e filosófico surgido nas últimas décadas do século
XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se como uma
visão de mundo contrária ao racionalismo que marcou o período neoclássico e buscou um
nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa. Inicialmente apenas
uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde a forma de um
movimento e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no
indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o
drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo. Se o século XVIII
foi marcado pela objetividade, pelo Iluminismo e pela razão, o início do século XIX seria
marcado pelo lirismo, pela subjetividade, pela emoção e pelo eu.
O termo romântico refere-se, assim, ao movimento estético ou, num sentido mais lato, à
tendência idealista ou poética de alguém que carece de sentido objectivo.
Subjetivismo
O romancista trata dos assuntos de forma pessoal, de acordo com sua opinião sobre o
mundo. O subjetivismo pode ser notado através do uso de verbos na primeira pessoa.
Com plena liberdade de criar, o artista romântico não se acanha em expor suas emoções
pessoais, em fazer delas a temática sempre retomada em sua obra. O eu é o foco principal
do subjetivismo, o eu é egoista, forma de expressar seus sentimentos.
Idealização
Sentimentalismo
Egocentrismo
Como o nome já diz, é a colocação do seu ego no centro de tudo. Vários artistas românticos
colocam, em seus poemas, os seus sentimentos acima de tudo, destacando-os no texto.
Pode-se dizer, talvez, que o egocentrismo é um subjetivismo exagerado.
Natureza interagindo com o eu lirico
Grotesco e Sublime
Medievalismo
Alguns românticos se interessavam pela origem de seu povo, de sua língua e de seu próprio
país. Na Europa, eles acharam no cavaleiro fiel à pátria um ótimo modo de retratar as
culturas de seu país. Esses poemas se passam em eras medievais e retratavam grandes
guerras e batalhas.
Indianismo
Byronismo
Inspirado na vida e na obra de Lord Byron, poeta inglês. Estilo de vida boêmio, voltado
para vícios, bebida, fumo e sexo, podendo estar representado no personagem, ou na própria
vida do autor romântico. O byronismo é caracterizado pelo narcisismo, pelo egocentrismo,
pelo pessimismo, pela angustia.
Origens
O Romantismo surgiu na Europa numa época em que o ambiente intelectual era de grande
rebeldia. Na política, caíam os sistemas de governo despótico e surgia o liberalismo político
(não confundir com o liberalismo econômico do Século XX). No campo social imperava o
inconformismo e no campo artístico o repúdio às regras. A Revolução Francesa é o clímax
desse século de oposição. No Brasil, o romantismo coincidiu com a independência política
em 1822 com o 2º Reinado, a guerra do Paraguai e a campanha abolicionista.
Alguns autores neoclássicos já nutriam um sentimento mais tarde dito romântico antes de
seu surgimento de fato, sendo assim chamados pré-românticos. Nesta classificação
encaixam-se Francisco Goya e Bocage.
Apesar de Goya ter sido um acadêmico, o Romantismo somente chegaria à Academia mais
tarde.
O francês Eugène Delacroix é considerado um pintor romântico por excelência. Sua tela A
Liberdade guiando o povo reúne o vigor e o ideal românticos em uma obra que estrutura-se
em um turbilhão de formas. O tema são os revolucionários de 1830 guiados pelo espírito da
Liberdade (retratados aqui por uma mulher carregando a bandeira da França). O artista
coloca-se metaforicamente como um revolucionário ao se retratar em um personagem da
turba, apesar de olhar com uma certa reserva para os acontecimentos (refletindo a
influência burguesa no romantismo). Esta é provavelmente a obra romântica mais
conhecida.
A busca pelo exótico, pelo inóspito e pelo selvagem formaria outra característica
fundamental do Romantismo. Exaltavam-se as sensações extremas, os paraísos artificiais, a
natureza em seu aspecto mais bruto. Lançar-se em "aventuras" ao embarcar em navios com
destino aos pólos, por exemplo, tornou-se uma forma de inspiração para alguns artistas. O
pintor inglês William Turner refletiu este espírito em obras como Mar em tempestade onde
o retrato de um fenômeno da Natureza é usado como forma de atingir os sentimentos
supracitados.
Romantismo na Literatura
Romantismo na Música
Na ópera, os compositores mais notados foram Verdi, que procurou escrever óperas, em sua
maioria, com conteúdo épico ou patriótico - entre as quais as óperas Nabucco, I Vespri
Sicilianni, I Lombardi nella Prima Crociata - embora tenha escrito também algumas óperas
baseadas em histórias de amor como La Traviata; e também Wagner, que enfocava histórias
mitológicas germânicas, caso da Tetralogia do Anel dos Nibelungos e outras óperas como
Tristão e Isolda e O Holandês Voador, ou sagas medievais como Tannhäuser, Lohengrin e
Parsifal. Ainda mais tarde na Itália o romantismo na ópera se desenvolveria ainda mais com
Puccini.
Romantismo em Portugal
Marcos
Teve como marco inicial a publicação do poema "Camões", de Almeida Garrett, em 1825, e
durou cerca de 40 anos terminando por volta de 1865 com a Questão Coimbrã.
Romantismo no Brasil
De acordo com o tema principal, os romances românticos no Brasil podem ser classificados
como indianistas, urbanos ou regionalistas.
Romance indianista O índio era o foco da literatura, pois era considerado uma autêntica
expressão da nacionalidade, e era altamente idealizado. Como um símbolo da pureza e da
inocência, representava o homem não corrompido pela sociedade, o não capitalista, além de
assemelhar-se aos heróis medievais, fortes e éticos. Junto com tudo isso, o indianismo
expressava os costumes e a linguagem indígenas, cujo retrato fez de certos romances
excelentes documentos históricos.
Principais características:
• Nacionalista Ufanista
• Indianista
• Subjetivismo
• Religioso
• Brasileirismo (linguagem)
• Evasão do tempo e espaço
Principais características:
• Profundo subjetivismo
• Egocentrismo
• Individualismo
• Evasão na morte
• Saudosismo (lamentação)- Casimiro de Abreu
• Pessimismo
3º Geração (Condoreira)
Conhecida também como Condoreira, simbolizado pelo Condor, uma ave que costuma
construir seu ninho em lugares muito altos, ou Hugoniana, referente ao escritor francês
Victor Hugo, grande pensador do social.
Essas três gerações citadas acima, apenas se aplicam para a poesia romântica, pois a prosa
no Brasil, não foi marcada por gerações, e sim por estilos de textos - indianista, urbano ou
regional - que aconteceram todos simultaneamente.