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Antes de se criar uma ONG, o grupo deve ter em mente as metas que
querem alcançar e como isso será feito. A criação de uma ONG só faz
sentido se ela é conseqüência de uma mobilização social que já existe.
"Atualmente, virou 'moda' fundar uma ONG e isso é ruim porque dá
margem para a criação de entidades que estão preocupadas em
conseguir dinheiro e não em fazer o bem", alerta Alexandre Ciconello,
advogado e coordenador do escritório de Brasília da Associação
Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong).
"Essas pessoas que decidem criar uma ONG são na verdade INGs,
indivíduos não governamentais. Isso não é correto porque a ONG deve
ser uma reunião de pessoas com um objetivo em comum e que já
desenvolvem um trabalho para alcançar as suas metas, sejam projetos
assistenciais ou a sugestão de mudanças de políticas públicas", declarou
Alexandre. "Se você quer ajudar um bairro, uma causa, é melhor que
procurar uma associação que já lida com esses problemas do que criar
sozinho uma ONG", sugeriu o advogado. Clique aqui para ver as ONGs
que já atuam em seu Estado.
Outros registros devem ser feitos para que a ONG possa começar a
funcionar. Para facilitar esse trabalho, recomenda-se ter um contador,
que ficará responsável por fazer os registros de ordem fiscal, trabalhista
e local, além de todos os serviços contábeis. A associação deve ser
registrada na Secretaria da Receita Federal para conseguir o CNPJ,
podendo assim abrir uma conta bancária.
Mesmo que não tenha funcionários, ela deve apresentar anualmente o
RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) e o GFIP (Guia do Fundo
de Garantia e Informações à Previdência). Se quiser ter funcionários, a
ONG deve estar registrada no INSS (Instituto Nacional da Seguridade
Social).