Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
literatura são inúmeros os trabalhos que podem ser encontrados atribuindo uma
série de objetivos a esta medição. Dentre eles, o estudo de KAYDOS (1991)
merece destaque, na medida em que aponta algumas das as principais finalidades
para esta medição: comunicar a estratégia e clarear valores; identificar problemas
e oportunidades; diagnosticar problemas; entender o processo; definir
responsabilidade; melhorar o controle e planejamento; identificar quando e onde a
ação é necessária; orientar e mudar comportamentos
esperada:
a) Indicadores da Qualidade
Os Indicadores de Qualidade estão relacionados à satisfação dos clientes. Através
deles, é possível verificar os resultados na ótica dos clientes. Eles podem ser
aplicados para a empresa como um todo, para um processo ou para uma área.
b) Indicadores de produtividade
Os Indicadores de produtividade medem o esforço em fazer as coisas, como
são utilizados os recursos.Por isso, estão relacionados à eficiência, estão dentro
dos processos/macroprocessos e tratam da utilização dos recursos para a
geração de produtos e serviços. Medir o que se passa, no interior desses
Material em fase de revisão – Favor não citar
b) Indicadores de Capacidade
Os Indicadores da Capacidade medem a capacidade de resposta de um
determinado processo através da relação entre as saídas produzidas por unidade
de tempo. Os resultados obtidos com esse indicador quando analisados
juntamente com os resultados obtidos pelos Indicadores da Qualidade e da
Produtividade, dão segundo ENAP(2006) uma boa idéia do status competitivo da
organização
2006:38)
Toda empresa organização, possui uma missão, seja ela declarada ou não. A
declaração formal da missão é importante porém não obrigatório, na medida em
que cria um clima de comprometimento entre todos os que se relacionam com a
organização (empregados diretos e terceirizados) com o trabalho que a
organização realiza. “A definição de missão serve de critério geral para orientar a
tomada de decisões, para definir objetivos e auxiliar na escolha das decisões
estratégicas (ENAP, 2006; p.12)“.
Exemplos de missão:
em benefício da sociedade.
Uma meta é um ponto a ser atingido no futuro com prazo definido e com
parâmetros mensuráveis. Ela constitui-se de três componentes básicos: objetivo
1
Os valores organizacionais são princípios fundamentais em torno das quais se constrói e se
desenvolve a organização e sobre quais as crenças (aquilo em que a maioria das pessoas da
organização acredita) esses valores serão desenvolvidos. Por exemplo: Igualdade, Transparência,
Solidariedade, entre outros. Os valores estão presentes em todas as atividades desenvolvidas na
organização, mesmo quando não declarados.
Material em fase de revisão – Favor não citar
gerencial; valor; e prazo. A meta deve ser Específica, pois sua equipe precisa
delimitar o objetivo da meta. Ela deve ser clara, pois ao ser lida ninguém deve ter
dúvidas quanto a sua interpretação. Toda descrição de meta deve ser relacionada
a um plano de ação, que descreve os passos para atingi-la. O caráter de
mensuralidade deve ser bem determinado na meta, pois a equipe precisa
determinar o que espera ao final do traçado no plano de ação. No entanto, para
que a equipe consiga atingir essa meta, ela deve ser Atraente a eles. Os
membros da sua equipe devem se sentir donos do Plano de Ação e para que isso
ocorra, as preocupações de cada um sejam levadas em conta, todos devem
ajudar a definir os objetivos e as fases necessárias para alcançá-los. Como forma
de motivar essa equipe, é desejável que a meta seja Desafiadora, pois assim a
equipe se vê estimulada a buscar um desempenho superior ao atual. Para atingir
as metas ela precisará estudar e inovar. As pessoas se motivam com desafios e
tem muita satisfação quando os vencem. Embora a meta deva ser desafiadora, ela
tem que ser Realista. Meta que não se pode alcançar, gera euforia no início e
frustração com os resultados ao final. Ela deve, ao mesmo tempo, desafiar a sua
equipe e ser compatível com os meios e recursos de que você dispõe.
Valendo-se dessa linha de análise, GRANJA (2002) propõe que os processos nas
organizações possam ser divididos em dois grandes grupos: processos produtivos
e processos empresariais ou de apoio. Para a autora, os processos produtivos
seriam todos aqueles que contribuem diretamente para viabilização da oferta de
bens ou prestação de serviços aos clientes externos à empresa. Já os processos
empresariais ou de apoio seriam os demais processos desenvolvidos na
organização, que dão apoio e suporte aos processos produtivos e ou a si
mesmos. Para HARRINGTON (1993:10) “os processos produtivos são todos
aqueles que entram em contato físico com produto ou serviço que será fornecido a
um cliente externo, até o ponto em que o produto é embalado “ e os processos
empresariais seriam “todos os processos que geram serviço e os que dão apoio
Material em fase de revisão – Favor não citar
Segundo ainda ENAP (2006) a caracterização dos macroprocessos deve ser feita
por um inicialmente através de uma descrição sucinta do mesmo, seguida de uma
representação mais detalhada dos processos que o compõem, que podem ser
representados esquematicamente em um “mapa de processos de trabalho”.
em ENAP (2006).
FCS Indicadores
objetivos da avaliação
abrangência de suas atividades, produtos e serviços
condições ambientais locais e regionais
aspectos ambientais significativos
requisitos legais e outras demandas da sociedade
capacidade de recursos financeiros, materiais e humanos para o
desenvolvimento das medições
Em função destes critérios, no caso dos indicadores associados à gestão
ambiental, essa mesma publicação destaca que:
Nesse sentido, KYAN (2001) propõe um quadro guia para orientar o processo de
elaboração desse indicadore com maior precisão (Quadro 5). Existem alguns atributos
que neste texto foram relacionados aos indicadores mas que não estão diretamente
relacionados nesse quadro, enquanto outros, podem ser encontrados através de uma
análise indireta das informações nele presentes. Vale ressaltar que no modelo
apresentado no Quadro 5, pode ser acrescentada a informação sobre o processo a
que esse indicadores se relaciona e quais são os insumos envolvidos nesses
processos.
Diversas fontes de dados podem ser usadas para a construção desses indicadores e
dentre elas, as mais comumente utilizadas são: resultados obtidos de atividades de
monitoramento e medição dos processos organizacionais; registros de inventário e
produção; registros financeiros e contábeis entre outros (Gonçalves, 2000).
O processo de coleta dos dados, mesmo quando é feito com o auxilio de elementos
computadorizados, deve sempre ter atenção redobrada aos meios intermediários de
armazenagem. Geralmente os dados são anotados em planilhas ou folhas de
verificação, eletrônicas ou não (veja exemplo no Anexo 2) que devem sempre permitir
que eles sejam transformados na informação devidamente relacionada ao indicador
(ou aos indicadores) a que o mesmo se relaciona. Por esse motivo, o processo de
elaboração dessas planilhas deve ser sempre tratado com muita cautela. Atenção
redobrada deve ser dada aos campos de caracterização da coleta (data, agente de
coleta, local, condições especificas da coleta, etc.) bem como a periodicidade com
que esta planilha está formatada para armazenar esses dados. Muitas vezes se
trabalha com coletas diárias para o desenvolvimento de indicadores cuja periodicidade
é mensal, obrigando „as vezes alguns processos de “pré-tratamento” desses dados
para que eles possam ser devidamente trabalhados para o cálculo do indicador
proposto.
ponto de vista gerencial deve ser feita através da análise contextual desses
indicadores, em relação aos objetivos e metas traçados pela organização. Nesse
caso, a possibilidade de que os indicadores possam ser analisados em gráficos e/ou
diagramas ou instrumentos semelhantes de análise torna-se primordial.
Um gráfico extensamente utilizado no meio empresarial é o Histrograma. Ele é
muito útil para Mostrar e entender como um conjunto de dados se distribui ao
longo de uma determinada amostragem. É muito eficiente para ilustrar a
variabilidade de um processo.
EXEMPLO DE HISTOGRAMA
120
100
GRANDEZA
80 Seqüência1
60 Seqüência2
40 Seqüência3
20
0
1 2 3 4 5 6 7
EVENTOS
Ocorrências %
30 100
27 90
24 80
21 70
18 60
Material em fase de revisão – Favor não citar
A discussão entre a relação do homem com o meio ambiente tendo como base a
determinação das causas e os efeitos dessa relação sobre a degradação ambiental e
no esgotamento dos recursos naturais é muito antiga (PELICIONE, 1998).
Assim, cada vez mais, o setor produtivo mundial está incorporando os custos
ambientais desse processo e isso acaba por trazer necessidades de mudanças
significativas nos padrões de produção, comercialização e consumo, hoje também
muito associado a um novo perfil de consumidor, preocupado a cada dia mais, com as
relações das empresas com o meio ambiente. Neste contexto, torna-se fundamental
2
Maiores detalhes podem ser encontrados em YOUNG (2004)
Material em fase de revisão – Favor não citar
que as empresas busquem uma relação mais harmoniosa com o meio ambiente,
mediante a adoção de práticas de controle, principalmente sobre seus processos
produtivos e o uso de recursos naturais renováveis e não renováveis. FIESP (2006)
destaca que a melhoria na relação com o meio ambiente é capaz de otimizar a
produtividade dos recursos utilizados, implicando benefícios diretos para a empresa,
para o processo industrial e o produto.
Tendo em vista a diversificada relação que existe entre a atividade industrial e o meio
ambiente, o desempenho ambiental das organizações, também nem sempre pode ser
tratado de forma de forma absoluta. Essa diversificação é devido a grande variedade
de elementos ambientais envolvidos nos processos produtivos das organizações,
como fonte de matéria-prima, energia, água, resíduos e etc
naturais,
a) objetivos nacionais,
b) compromissos internacionais e,
3
As definições de partes interessadas, organização, requisitos legais e aspectos ambientais estão na
NBR ISO 14001:2004
Material em fase de revisão – Favor não citar
Dessa forma, dependendo do tipo de avaliação que se queira proceder, podem ser
selecionados os indicadores de desempenho operacional mais adequados e sendo
assim, a publicação da FIESP (2006) define alguns desses indicadores que possam
ser utilizados (Quadro 6)
Quadro 6. EXEMPLO DE INDICADORES DESEMPENHO OPERACIONAL (FIESP. 2006)
Material em fase de revisão – Favor não citar
Em Itaguaí existem hoje cerca de 150 propriedades que extraem areia de terreno,
estando essas localizadas quase que em sua totalidade, numa área de loteamento,
originalmente destinada a um fracassado projeto de reforma agrária dos anos 1950. A
extração é feita nesses lotes, no geral de tamanho inferior a 10 hectares, uma vez que
existe areia farta e abundante a menor de dois metros de profundidade.
O acesso a essa área de extração é feito pela antiga rodovia Rio-São Paulo, que tem
um intenso fluxo de carros e caminhões oriundos da região da baixada fluminense.
Associado a esse fluxo, por essa estrada e pelas estradas desse loteamento, circulam
em media 6.000 (seis mil) caminhões por dia, o que já movimenta um comércio
significativo de refeições e cigarros no local, que segundo dados não publicados de
estudos realizados pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro-UFRRJ
(localizada a menos de 20 km dessa área de extração), geram cerca de mil a mil e
quinhentos empregos diretos, fato esse que atraiu expressiva massa de trabalhadores
de outras regiões. Outras atividades como soldadores (para fabricação de barcos e
equipamentos para dragagem) e mecânicos empregam outra expressiva quantidade
de mão-de-obra.
Para a extração da areia é necessário que seja feita uma etapa inicial de “limpeza do
terreno”(conforme dizem os próprios donos desses portos, os chamados “areieiros”)
que é feita por um trator de esteira, com lâmina horizontal em sua extremidade, que
vai efetuando a raspagem da camada superficial do terreno até encontrar a parte mais
próxima da areia a ser retirada. Posteriormente, a limpeza do terreno, com o auxilio
de uma retro-escavadeira, faz-se um açude de cerca de 100 metros quadrados, para
que lá seja colocada a draga que fará a extração, dentro dessa lagoa, que será
alargada conforme desenvolvimento do processo. É importante salientar, que o
“crescimento dessa lagoa” só poderá ser feito no espaço de terreno antes limpo pelo
trator de esteira, uma vez que o desbarrancamento de áreas ainda “sujas”ou seja,
com material vegetal e terra, não só prejudica (muitas vezes impede o trabalho de
lavra) como também piora a qualidade da areia extraída.
A areis é extraída por uma draga, que é constituída basicamente por um motor de
caminhão potente (geralmente são utilizados motores antigos de Alfa-Romeo ou
Scânia), apoiados em um barco de chapas de metal, e ligados a linha de transmissão
por onde passa a areia coletada pela draga até chagar as caixas de deposição e
secagem. Essa linha de transmissão, é composta por uma série de canos de ferro
fundido (semelhantes às tubulações de esgoto) com diâmetro de seis polegadas em
média, apoiados em latões de duzentos litros, que flutuam no açude e são
aumentadas, conforme o crescimento ou posicionamento da draga nesse açude.
A caixa de deposição e secagem da areia é construída geralmente de madeira e com
capacidade média para 100 metros cúbicos. Nessas caixas é onde também são feitos
os carregamentos dos caminhões, uma vez que são suspensas, a uma altura
suficiente para entrada dos caminhões. Há sempre um pátio de estacionamento e
manobra dos caminhões, em frente à essas caixas.
No geral, para extração média de 200 metros cúbicos por dia, o que corresponde a
uma produção mediana para a região, é necessário apenas contar com 3 operadores:
um na draga (“draguista”), um auxiliar que da caixa de deposição que orienta o
“draguista” sobre a qualidade da areia que está sendo retirada e um gerente geral,
que comanda esses dois empregados e administra a entra e saída dos caminhões,
com os respectivos recebimentos e/ou emissão de notas fiscais. Um depósito de
peças de motor e equipamentos para dragagem é sempre imprescindível.
A areia extraída vai toda para a região do Rio e Grande Rio, onde inúmeras
construtoras e lojas de material de construção, caracterizam-se como os principais
Material em fase de revisão – Favor não citar
clientes.
Algumas tentativas forma feitas para fortalecer o associativismo entre os donos
desses portos de areia, mas apesar de existir uma associação formal, essa porto traz
de benefícios para esses produtores, que depois não sabem ao certo o quê farão com
seus terrenos, após esgotadas suas capacidades produtivas. A sociedade local
pressiona e eles não sabem como responder à essa questão, apesar de que essa
área pode ser utilizada para criação de peixes e camarões, conforme demonstram
estudos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Na região não há essa
vocação local o que exigiria investimentos elevados e aumentaria consideravelmente
os risco.
Um “croqui”de uma planta baixa da estrutura básica aqui descrita é apresentada a
seguir.
3
4
2
5
Legenda:
7 1 – Escritório 4- Linha de transmissão
6
2 – Draga 5 – Caixas
3 – Lagoa 6 – Peças
7 – Pátio de Manobra
1
Entrada/Saída
Exercício 1
Exercício 1.
Para a Empresa Mineradora do Estudo de Caso aqui usado como referencia e
colocando-se como membros da alta direção da organização e com isso,
responsáveis pela definição dos valores organizacionais. Pede-se:
a) Definir a Missão da organização
b) Identificar os Macroprocessos
c) Identificar os principais Fatores Críticos de Sucesso para esses
indicadores
Missão
Material em fase de revisão – Favor não citar
Macroporcessos
Página 37
Exercício 3 – Desenvolva indicadores de desempenho baseados nas NBR ISO 14031:2004 (ICA, IDGE IDO)e especifique a
que macroprocesso o mesmo re relaciona
macroprocesso: _____________________________
Página 38
Exercício 4 – Desenvolva indicadores de desempenho baseados" NO Modelo Pressão-Estado-Resposta" e especifique a que
macroprocesso o mesmo re relaciona
macroprocesso: _____________________________
Exercício 4 – Elaborar a lista de verificação para alguns dos indicadores trabalhados e detalhar sua forma de coleta
Página 39
.
Página 40
REFERENCIAS
OECD – Organisation for Economic Co-operation and Development. OECD Core Set of
Indicators for Environmental Performance Reviews. Environment Monographs nº83, Paris,
1993, 39p.
41
ANEXO 1: EXEMPLOS DE INDICADORES DE DESEMPENHO EM DIFERENTES ÁREAS
42
1. Manufatura
43
produzidas
2. Setor de Informática
4. Recursos Humanos
Título: absenteísmo
Definição: total de atrasos/Total de
funcionários no período
Título: treinamento
Definição: número de funcionários treinados
no período/Total de funcionários
Título: participação com sugestões
Definição: número de funcionários que
oferecem sugestões no período/Total de
funcionários
5. Educação
44
Título: razão alunos/docentes
Definição: número de alunos/Número de
docentes
Título: índice de qualificação do corpo
docente
Definição: (5 x docentes + 3 x mestres + 2 x
docentes com especialização ou
aperfeiçoamento + docentes
graduados)/Total de docentes x
100
6. Saúde
45
ANEXO 2: EXEMPLO DE FOLHA DE VERIFICAÇÃO
46
ANEXO 3: INDICADORES AMBIENTAIS UTILIZADOS NA INDUSTRIA
47
48
49
50
51
52
53
54