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Conceitos de Design

Duas correntes: uma relacionada com os teóricos que estudam o Design, mas não lhe pertencem; outra
relacionada com os que se dedicam à sua prática.

Maldonado distingue:
- design quente: design cuja forma excede a função, geralmente é uma pequena produção, ou seja, uma
série limitada, pelo que estes objectos tornam-se objectos de ostentação.
- design frio: implica uma grande produção.

Design é tudo
– quando o homem pré-histórico polia a pedra que lascava, já fazia design. (posição não partilhada)

“Filho mais novo da cultura que é o desenho, mãe de todas as artes.”

- Tem dificuldade em emergir da sua associação ao desenho e ser reconhecido, ser independente.
- Não é uma disciplina autonoma, por exemplo com a Economia.

- É um salto imaginativo das realidades presentes (o que já está feito) para as possibilidades futuras.
[implica inovação]
- Actividade criativa que supõe a execução de algo de novo e útil, sem existência prévia.

- adequar melhor a vida humana, o mundo artificial de máquinas e ambientes industriais.


- a vida industrial, produção de objectos, ser humano.
- descoberta dos verdadeiros componentes físicos de uma estrutura. [Alexander]
- uma finalidade, um problema controlado, uma actividade desenvolvida. [Archer]

- utilização de princípios científicos, informação técnica e imaginação (criatividade) na definição de uma


estrutura mecânica, máquina ou sistema que realise funções específicas com o máximo de economia e
eficiência. (sistema é o que interessa em comunicação).

O design implica projecto, resolução de problemas.

O design de comuncação tem a cargo a forma e a função, na mesma dimensão.

Tudo o que, pela moda, põe em detrimento a função a favor da forma, não é Design.

Não basta existir forma/função para que haja design. É necessário todo o conjunto, que inclui pelo menos
mais duas fases: projecto  forma  função  comercialização
O design pressupõe não só a produção, mas também a distribuição e a comercialização.
- este é o grande problema do design, pois muitos industriais mantêm-se reticentes quanto design devido a
este factor.

Projecto  Forma  Função  Produção  Distribuição  Comercialização  Consumidores

vão usufruir

- Praticar design é definir as características fisionómicas, funcionais e estruturais necessárias para que um
potencial produto se possa materialisar e oferecer um produto com máxima qualidade. fala-se em potencial
produto porque o projecto pode não ser levado a cabo, não ser finalisado e não passar de um protótipo. [Riccard]
Três etapas: reflexão, visão e ideia, projectação.

O Design só é possível se houver produção. Só há design a partir do momento em que se reproduz a maquete
ou o protótipo do objecto. Produção do objecto industrialmente, para o mercado. O protótipo não é design. Uma
situação completa de design tem de passar por todas as fases desde a metodologia e projecto até à produção.

O designer está obrigado a utilizar uma informação mais actual; é solicitado a criar um objecto para obter
uma situação futura, que só se realisará se as previsões do designer estiverem correctas.

O posicionamento do designer perante a sua actividade deverá ser sempre de cepticismo e dúvida. Deve
manter uma atitude crítica. Induz a um percurso de experimentação para refutar hipóteses e depois a
investigação da hipótese oposta.

output
especificações de matérias primas  esp. produção  esp. distribuição  esp. sobre venda  esp. evolutivas

Promotor  Fornecedor de matérias primas  Produção  Distribuição  Compradores  Sociedade


propostas

ordens

Designer    
acompanha cada uma destas etapas e das especificações

O promotor é quem decide que o design é preciso. O promotor dá ordens ao designer e este fornece-lhe
propostas. O promotor activa o fornecedor de matérias primas, mas tem de especificar quais são as matérias
primas. Em qualquer etapa é necessário fazer especificações dessa mesma etapa, o que implica a comunicação
do promotor com o designer.
O Design teve uma prática antes de se chamar assim. A teoria sobre a prática do design é posterior a essa
prática. A pratica é anterior à revolução industrial. Antes da revolução industrial dá-se o aparecimento da
tipografia.

Design # experimentação
Só se pode falar de design a partir do momento em que o artificie deixa de experimentar e começa a projectar
e desenhar previamente. Produção em grande escala, noção de projecto, previsão.
O design textil foi uma das primeiras manifestações de design. Já existia projecto, mas os praticantes desta
actividade não tinham formação em design. Esta formação é recente. Os designers davam importância em
primeiro lugar à funcionalidade e posteriormente ao efeito estético, decorativo. Estes dois aspectos devem ser
considerados simultaneamente na fase de projecto.
Com a estruturação da formação em Design, inicia-se a prática do design em nível académico. O ensino
estruturado teve inicio na ESBAL. Anteriormente existiram outras escolas que abordavam o design, mas não
eram cursos estruturados.
Toda a estrutura de ensino do design assenta na Bauhaus. Em Portugal esta influência foi pouco sentida. O
período posterior ao encerramento da Bauhaus, um período contorbado e de guerra, em 1933, não foi propício
ao desenvolvimento desta ideia. O design é influenciado pela propria estruturação do ensino do design.
Conceito de Design

O Design ainda não é considerado uma disciplina autónoma, ou pelo menos não é reconhecido como tal, visto que
permanecem ainda as dificuldades em emergir da sua associação ao desenho e tornar-se independente.
No entanto, pode-se definir Design como uma actividade criativa e complexa, que pressupõe a inter-relação de diversas
etapas, que visam a execução de algo novo e útil, que ofereça a máxima qualidade, eficiência e economia. Implica um
projecto, com base na utilização de princípios teóricos e científicos, condições técnicas e imaginação, que se coadunam na
realização prática de um potencial produto, que tem por finalidade dar resposta a um determinado problema ou
necessidade, através da relação forma-função. Este potencial produto só se torna num produto propriamente dito desde o
momento em que abandona o seu estado de protótipo e é submetido a uma produção em série e industrial, para que
posteriormente possa ser distribuído e comercializado, de modo a que seja usufruído pelo público alvo a que a sua função
pretende dar resposta.

Relação forma-função

No Design, a relação entre a forma e a função, do produto resultante desta actividade, deve ser uma relação de
necessidade e resposta, isto é, a forma deve ser a resposta à necessidade que se traduz pela função. E ambas devem ser
encaradas na mesma dimensão, sem que uma se sobreponha à outra, visto que o produto deve ser algo de novo, ou seja,
deve possuir uma forma inovadora e, se possível, agradável visualmente, mas que não anule a sua função, uma vez que o
produto deve ser funcional e útil. O produto deve possuir uma forma que seja adequada à sua função e não uma forma que
se sobreponha a esta.
Quando se põe em detrimento a função a favor da forma, o produto torna-se algo formal e visualmente agradável, que
deixa de dar resposta a uma necessidade e de ter uma função, passando a ser um simples produto de ostentação.
Geralmente, quando isto acontece, estamos também perante um pequena produção ou série limitada, com custos elevados.
Maldonado classifica este tipo de produção com Design quente, mas julgo que, caso se possa incluir esta produção na
actividade do Design, seria mais correcto falar em Design de elite, visto que este tipo de produção implica uma
estratificação social, na qual só uma determinada classe ou elite é que tem acesso a ela.
No entanto, se considerarmos Design como uma actividade que pressupõe a criação de um produto que seja algo de
novo e útil e que ofereça a máxima qualidade, eficiência e economia, não estamos perante um produto resultante desta
actividade, pelo que não podemos falar em Design, visto que o produto resultante não apresenta utilidade ou função,
eficiência, nem economia. Não falando em Design, talvez seja mais correcto falar de uma produção elitista ou de um
elitismo, enquanto movimento ou actividade artística.
O Design já é uma actividade discriminativa, na medida em que tem por objectivo dar resposta a uma necessidade de
um determinado e específico público alvo, pelo que não devemos torná-lo ainda mais discriminativo, ao incluir na sua
actividade este tipo de produção elitista.

Relação designer-promotor

O promotor é aquele que toma consciência de que existe uma necessidade que deve ser respondida; que toma
consciência que o Design é necessário. O promotor entra em contacto com o designer, fornecendo-lhe ordens e directivas, e
o designer tem por função fornecer respostas, não só a essas ordens e directivas, como também, e principalmente, à
necessidade que está subjecente ao projecto em causa. Antes de cada uma das etapas é necessária a comunicação entre o
promotor e o designer para que se possam estabelecer e definir as especificações relactivas a cada etapa. Assim, a relação
promotor-designer deve ser principalmente uma relação de diálogo e entendimento, antes de ser uma relação de ordem-
resposta.

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