Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO
CURSO DE TÉCNICA VOCAL
JOINVILLE
2006
2
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO
CURSO DE TÉCNICA VOCAL
JOINVILLE
2006
3
TERMO DE APROVAÇÃO
Professor Supervisor
4
Robert Schumann
5
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .........................................................................................................6
1. POSTURA ...........................................................................................................7
2. RESPIRAÇÃO ......................................................................................................9
2.1 Os movimentos respiratórios ..............................................................................15
2.1.1 Quantidade de ar nos pulmões .......................................................................16
2.1.2 Capacidade respiratória: total e vital ...............................................................17
3. FONAÇÃO ............................................................................................................17
3.1 Órgãos auxiliares da fonação..............................................................................18
4. A VOZ E O CANTO ..............................................................................................19
5. RESSONÂNCIA ...................................................................................................21
6. ARTICULAÇÃO.....................................................................................................22
7. CUIDADOS COM A VOZ .....................................................................................24
7.1 Quem cuida da voz? ...........................................................................................26
8. RELAXAMENTO ..................................................................................................27
8.1 Massoterapia ......................................................................................................27
9. HISTÓRIA DO CANTO CORAL ...........................................................................28
9.1 Coro na Grécia ...................................................................................................29
9.2 Roma ..................................................................................................................30
9.3 O coro cristão .....................................................................................................30
9.4 Coral protestante ................................................................................................30
9.5 O Concílio de Trento ..........................................................................................31
10. HISTÓRIA DO CANTO NA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA ..........................32
10.1 Canto popular ...................................................................................................33
CONCLUSÃO ...........................................................................................................34
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................35
6
INTRODUÇÃO
1. POSTURA
2. RESPIRAÇÃO
• Fossas nasais:
São as duas cavidades existentes no nariz pelas quais o ar penetra no nosso
corpo. As fossas nasais, separadas por uma estrutura chamada septo nasal,
comunicam-se com o exterior pelas narinas; com a boca e a faringe pelas coanas.
As fossas nasais são revestidas internamente pela mucosa nasal. Essa
mucosa contém um conjunto de pêlos e fabrica uma secreção viscosa chamada
muco. Os pêlos e o muco atuam como filtros capazes de reter microorganismos e
partículas sólidas diversas que penetram no nariz juntamente com o ar.
Por isso, deve-se inspirar ar pelo nariz e não pela boca: o ar inspirado pelo
nariz chega aos pulmões mais limpo que o ar inspirado pela boca. Além de filtrado, o
ar é também adequadamente aquecido e umidificado no nariz.
• Faringe:
A faringe é uma cavidade alongada em forma de funil, situada logo após a
boca. Ela se comunica com a boca, com as fossas nasais e com a laringe.
• Laringe:
É um tubo cartilaginoso situado na parte anterior do pescoço. Comunica-se
com a faringe através de uma abertura chamada glote.
Esquema das trocas gasosas nos alvéolos pulmonares. Em azul, sangue venoso:
Que veio das células, com gás carbônico (CO2). Em vermelho, sangue arterial: que
Acabou de receber oxigênio (O2) e parte para as células do corpo.
Os alvéolos são estruturas elásticas, revestidas por uma membrana bem fina
e envolvida por uma rede de vasos capilares sangüíneos.
Existem milhões de alvéolos em cada pulmão. É em cada um deles que
ocorrem as trocas gasosas entre o pulmão e o sangue. O sangue que chega até os
alvéolos absorve o gás oxigênio inspirado da atmosfera. Ao mesmo tempo, o sangue
16
elimina gás carbônico para o interior dos alvéolos; esse gás é então expelido do
corpo através da expiração.
Etapas da respiração.
• Pulmões:
Temos dois pulmões, o direito e o esquerdo. Apresentam-se como uma
massa esponjosa e elástica, que preenche quase toda a cavidade peitoral. Estão
protegidos pela caixa torácica, que é uma estrutura formada por diversos músculos e
ossos, e apoiados no músculo denominado diafragma.
18
Veremos dois exercícios simples que podem ser usados para encontrar e
solucionar problemas no controle da respiração:
Exercício 1:
I – inspiração E – expiração P – inspiração-expiração n – inspiração
I- E P
Era uma vez um czar naturalista que caçava homens.
I E n
Quando lhe disseram que também se caçavam borboletas e andorinhas, ficou muito
P
espantado e achou uma barbaridade.
(Carlos Drummond de Andrade)
Exercício 2:
Inspire e expire lentamente durante alguns segundos;
Inspire lentamente, faça uma pausa de alguns segundos e expire lentamente;
Inspire lentamente e expire rapidamente;
Inspire lentamente, faça uma pausa de alguns segundos e expire rapidamente;
Inspire rapidamente, expire lentamente;
Inspire rapidamente, faça uma pausa de alguns segundos e expire lentamente;
Inspire lentamente, faça uma pausa de alguns segundos e expire em dois tempos;
Repita este último, aumentando os movimentos de expiração conforme as
dificuldades forem sendo vencidas.
20
3. FONAÇÃO
A voz é produzida pela laringe, auxiliada por outros órgãos. A laringe produz
apenas som: o som laringiano ou som glótico.
Para falar ou cantar, movimentamos cerca de uma dúzia de músculos da
laringe, aproximando de diversas maneiras as pregas vocais. Também entram em
ação outros órgãos, além da laringe:
• Boca: nela se realiza a articulação dos sons, graças ao trabalho da língua, dos
dentes, dos lábios, do véu palatino e do soalho da boca;
• Traquéia e brônquios: dão passagem ao ar expirado;
• Pulmões: deles sai o ar usado na produção da voz.
Porém é importante enfatizar que a linguagem não é uma função vital do
organismo humano, ela é apenas o resultado do uso especializado de um
mecanismo cujas várias partes servem a funções que são genuinamente básicas à
vida. Podemos ter como exemplo a laringe, que é um dos principais órgãos
responsável pela voz; mas sua função vital é proteger os pulmões.
22
1 foto
4. A VOZ E O CANTO
5. RESSONÂNCIA
6. ARTICULAÇÃO
A laringe, onde estão situadas as pregas vocais, é uma região muito sensível.
Por isso para se ter uma boa fonação e uma voz agradável e forte, são necessárias
várias medidas bem simples, mais de grande eficácia. Veremos algumas.
• Fumo:
O fumo agride todo o sistema respiratório e principalmente as pregas vocais,
causando desconforto, irritações, infecções, pigarro, tosse e edema.
Milhares de pessoas morrem diariamente no mundo em decorrência do
câncer de pulmão e laringe, provocado pela fumaça do tabaco. Sendo que, o risco
de pessoas que fumam em apresentarem um câncer é 40 vezes maior do que uma
pessoa que não possui o vício.
3 foto
ar, tosse, e na maioria das vezes, produz muito catarro. O tratamento da asma é
prolongado.
• Hábitos vocais inadequados:
Quando pigarreia-se, a sensação é de alivio por retirar o corpo estranho que
se encontra na garganta mas esse movimento piora as condições da laringe.
O fato de elevarmos a voz para vencer ruído danifica as pregas vocais. Deve-
se manter a intensidade da voz em um nível moderado.
Quando cochichamos também esforçamos mais que o necessário.
• Temperatura
O clima úmido pode afetar o trato respiratório, que favorecem as doenças
como infecções e inflamações. É importante enfatizar que a redução de umidade do
ar também é prejudicial, porque ocorre um ressecamento das cordas vocais,
fazendo com que ocorra esforço e tensão ao falarmos. Deve-se tomar água em
temperatura ambiente constantemente.
• Alimentação
Não devemos comer alimentos pesados, pois dificultam a movimentação do
diafragma, devem-se ingerir alimentos leves como frutas e verduras, mastigando-as
bem para que relaxem a musculatura da mandíbula, melhorando a dicção e dando
leveza ao corpo, não esquecendo de tomar bastante água e optar por sucos cítricos
que auxiliam a absorção do excesso de secreção.
Alimentos e bebidas geladas devem ser evitados pois causam choque
térmico, fazendo com que ocorra uma descarga de muco e edema das pregas
vocais.
• Vestuário
O uso de roupas folgadas e leves é o mais indicado para melhor
movimentação do corpo. Os sapatos devem ser baixos, pois saltos altos provocam
uma postura tensa enrijecendo o corpo.
• Esportes
Deve-se evitar esportes que exigem movimentos bruscos dos braços como
tênis, basquete, vôlei, pois causam tensão muscular no pescoço, costas, ombros e
tórax. Caminhada e natação são esportes mais indicados.
8. RELAXAMENTO
8.1 MASSOTERAPIA
Coro da igreja) junto ao altar, separada da comunidade pelas cancelas e mais tarde
também denominada o lugar onde se coloca o órgão.
A estrutura a mais vozes, porém deve ser distinguida sob dois diferentes
aspectos, isto é, sob o ponto de vista de procedência e sob o ponto de vista de
objetivo. O Cantus-Planus, como representante do canto monódico, mesmo sendo
executado por um Coro e a música Figuralis, como representante do canto a mais
vozes que mais tarde, assume uma técnica mais rebuscada e artística. O elo que
une os dois é que o primeiro serviu de ponto de partida, de fundamento para o
segundo, isto mais ou menos pelos séculos VII e VIII, quando surgiu uma polifonia
“aparente” com o organum, executado em quintas paralelas, tendo por base o
Choral que se impôs como Cantus Firmus. Somente no século XI é que o sentido
polifônico assumiu uma característica mais independente, mais polifonia real, que
apesar de dos ritmos semelhantes ousava enfeitar o Cantus Firmus. Surge então o
Cantus Floridus, que quebrou a monotonia, assumindo papel mais independente,
inclusive ritmicamente. Iniciava-se o Contraponto.
Desse modo, realizou-se no século XII a primeira reforma coral. Com uma
estrutura a três vozes o coral atingiu seu apogeu no século XIII principalmente na
Escola Parisiense de Notre-Dame. Com o desenvolvimento da técnica coral novas
formas apareceram, onde se estabeleceu a tão comum estrutura a quatro vozes.
Apareceram três formas corais distintas: O Conductus, que possuía forma
mais festiva; o Rondellus, uma espécie de cantiga de roda; e o Motetus, que das três
era que possuía maior originalidade e conseqüentemente foi a que mais se
desenvolveu. Mais tarde, já no século XIV com Guilamume de Machaut, aparece a
Missa, onde eram cantadas as principais partes da missa católica - Kyrie, Gloria,
Credo, Sanctus com Benedictus, Agnus Dei.
9.2 ROMA
sagrados dos judeus e seu espírito penetrou de vez nas antigas melodias. Somente
quando o Imperador Romano Constantino se converteu ao catolicismo, a música
cristã conquistou sua liberdade.
Lutero (1483 - 1545), era frade agostiniano devoto de Santa Ana. Rebelou-se
contra a ostentação do luxo e as indulgências na igreja católica . Em seu livro
“Liberdade Cristã” publicou suas 95 teses que provocou a revolução religiosa. Lutero
era músico e percebeu que através dela poderia organizar e propagar em toda
Alemanha melodias populares e o canto gregoriano com o repertório da língua
alemã, com o objetivo de que os fiéis entendessem o que estava sendo cantado e
compreender bem o que dizia. Sua primeira coletânea apareceu em 1524
"Enchiridion" correu o mundo criando novos adeptos a sua doutrina.
O Concílio de Trento foi convocado pelo Papa Paulo III. Era uma reunião de
legados papais, bispos e teólogos realizada pela Igreja Católica. Dentre as diversas
medidas e posturas tomadas para combater o protestantismo, o Concílio inicialmente
proibia a música polifônica na igreja, pois a polifonia confundia os fiéis e os textos
litúrgicos estavam passando para segundo plano. Mas graças a genialidade de
Alessandro Palestrina na sua composição "Missa Papae Marcelli", dedicada à sua
Santidade, seu protetor. Somente a música profana que foi banida da igreja católica.
Conta a lenda que numa noite os anjos desceram do céu ao seu quarto, situado no
sótão de um dos prédios mais altos de Roma, perto da Catedral de São Pedro, e
entoaram uma maravilhosa polifonia. Palestrina, com as mãos trêmulas,
simplesmente se limitou em transcrever o que escutava.
Somente a partir do Séc. XV é que o Coro começa assumir a estrutura que é
adotada atualmente. Evidentemente, esta estrutura tem suas raízes e práticas nos
tempos que a precederam. A prática antiga já estabelecia que qualquer
agrupamento, por menor que fosse, tinha que ser conduzido em unidade por alguém
que mantivesse e guardasse essa unidade. Isso já era constatado desde o
“Chóregos” grego com sua responsabilidade de condução, passando pelo “Magister”
37
Grupo carioca de música pop, foi formado em 1970 com o nome Os Famks.
Depois de lançar dois compactos, mudaram o nome para Roupa Nova, em 1980, e
no ano seguinte fizeram grande sucesso com a música "Canção de Verão". Depois
disso firmaram-se como um conjunto comercial, com músicas bem trabalhadas e
41
Você lembra, lembra naquele tempo eu tinha estrelas jeito de herói, era mais forte e
veloz que qualquer mocinho de cowboy.
Você lembra, lembra eu costumava andar bem léguas, poder buscar flores de maio
azuis e os seus cabelos enfeitar.
Água da fonte cansei de beber pra não envelhecer.
Como quisesse roubar da manhã um lindo pôs- de- sol.
Hoje não colho mais as flores, sou mais veloz, como os heróis. É, talvez eu seja
simplesmente como um sapato velho, mais ainda sirvo se você quiser, basta você
me calçar, que eu aqueço o frio dos seus pés.
CONCLUSÃO
45
REFERÊNCIAS
46
BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto; O Corpo Humano. 59.ed. São Paulo:
Ática, 1999. 232p., il
BEHLAU, Mara; PONTES, Paulo; Higiene Vocal. São Paulo: Lovise, 1993. 15p., il
COELHO, Helena Wöhl; Técnica Vocal Para Coros. 4.ed. Rio Grande do Sul:
Sinodal, 1999. 76p., il
Site: www.roupanova.net