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1.

4 PROPRIEDADES QUÍMICAS
Os parâmetros químicos são os índices mais usados
para
caracterizar a qualidade de uma água.
Através deles podemos relacionar valores que nos
permitam:
- classificar a água por seu conteúdo mineral,
através da
composição de seus íons;
- caracterizar o grau de contaminação e a origem ou
natureza dos principais poluentes ou seus efeitos;
- tipificar casos de cargas ou picos de concentração
de
substâncias tóxicas e apontar as principais fontes;
- avaliar o equilíbrio bioquímico necessário para a
manutenção da vida aquática e as necessidades de
nutrientes tais como compostos de nitrogênio,
fósforo,
sílica, ferro e de co-fatores enzimáticos.
Através da RESOLUÇÃO Nº 357/2005 DO CONAMA,
que estabelece os parâmetros e os índices para
caracterização da qualidade d’água foram definidos
os
padrões legais de usos da água: de potabilidade, de
irrigação, de efluentes, de classificação de corpos
d’água,
etc..
A qualidade química da água é avaliada:
1- pelo seu conteúdo orgânico, autóctone ou
alóctone,
2- pela sua força iônica,
3-pela sua agressividade provocada por gases
dissolvidos,
4- pelos nutrientes,
5- pela presença de micronutrientes e metais traços,
6- pela presença ou ausência de compostos
orgânicos
sintéticos (agrotóxicos, solventes, compostos tenso
ativos,
etc.),
7- pelo seu conteúdo radioativo.
1. CONTEÚDO ORGÂNICO
Pode ser de origem natural ou antropogênica, são
pouco
biodegradáveis e:
a- conferem cor á água,
b- agindo como filtros a determinados comprimentos
de
onda, podendo limitar a diversidade de espécies de
algas,
de bactérias fotossintetizadoras e de consumidores
primários,
c- atuam como quelantes, estando associadas à
manutenção de metais dissolvidos no meio líquido
Outros quelantes encontrados nos corpos d’água são
glicina, citratos, oxalatos, EDTA, compostos esses de
grande importância no seqüestro de íons metálicos.
Estas substâncias colorizantes, são geralmente:
ácidos
húmicos, fúlvicos, toxinas de algas.
Muitos dos ácidos provém da degradação da
vegetação.
Estimativa do conteúdo de matéria orgânica:
1.1 – Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) – Avalia
a
quantidade de OD, consumida pelos organismos
aeróbios ao degradarem a matéria orgânica. Teste é
realizado à temperatura de 20°C durante 5 dias, no
escuro, sem fonte externa de OD, com diluição e
semeadura apropriadas. Estima-se a carga orgânica
de
corpos d’água,
1.2 – Demanda Química de Oxigênio (DQO) – teste
indireto de medida, onde se avalia a quantidade de
OD
consumido em meio ácido para degradar a matéria
orgânica, biodegradável ou não. Duração de 2 a 3 h,
1.3 – Carbono Orgânico Total (COT) – Estima a
quantidade de carbono orgânico existente numa
amostra líquida, sem distinguir se é biodegradável
ou
não. O teste dura 2 minutos, queimar da matéria
orgânica a 900°C com oxigênio puro e detectar o CO2
gerado, por espectofotometria de infravermelho.
1.4 – Sólidos Suspensos Voláteis (SSV) – São
utilizados
para verificar a possibilidade de degradação
anaeróbia dos sólidos em suspensão. Empregado
para
efluentes, lodos de estações de tratamento de
esgotos e,
mais recentemente, para estimar o conteúdo
orgânico
de sedimentos de fundo em corpos d’água.
2 OXIGÊNIO DISSOLVIDO
Importância:
- manter os processos metabólicos.
- manutenção de condições oxidantes (aeróbias) ⇒
degrada a matéria orgânica,
- manter o fósforo e outros imobilizados no
sedimento do
fundo.
Características:
- gás pouco solúvel em água,
- solubilidade entre 14,6 mg/l a 0°C até 7,6 mg/l a
30°C,
- dependendo da pressão (altitude) e sais
dissolvidos,
- em águas poluídas, a quantidade é menor
3 CONTEÚDO IÔNICO
Principais íons: cálcio, magnésio, sódio, potássio,
sulfatos,
cloretos, carbonatos e bicarbonatos.
Outros íons: fluoretos, iodetos, boratos e íons
orgânicos.
Nitritos, nitratos e fosfatos são avaliados como
nutrientes.
Podem se combinar:
- entre si,
- com metais,
- com quelantes,
⇒ dependendo da constante de ionização,
precipitação, o
pH.
O pH comanda a especiação química das águas.
Variações do pH:
Águas superficiais varia entre 6 e 8,
Teores menores que 7 faixa ácida,
Teores maiores que 7 faixa alcalina,
Critérios de proteção da vida aquática fixam pH
entre 6 e
9.
A capacidade de neutralizar ácidos é chamada de
alcalinidade e a de neutralizar bases de acidez.
A alcalinidade e a acidez são uma fusão do menor ou
maior teor de CO2 e de soluções tampões
(carbonatos e
bicarbonatos),
Os íons dissolvidos (sais dissolvidos) podem ser
estimados
pelo teor de Sólidos Dissolvidos Totais (SDT), o qual
também se correlaciona com a condutividade.
4 AGRESSIVIDADE NATURAL
Oxigênio, gás carbônico e gás sulfídrico, podem
produzir
compostos que agridem as estruturas hidráulicas.
Sob condições redutoras (fundo de lagos, barragens
e rios
muito poluídos) há a formação de gases ácidos (CO2,
H2
S,...) e de ácidos orgânicos voláteis, que podem
aumentar
a agressividade de uma água natural.
5 NUTRIENTES
Quando se avalia a produtividade aquática e,
eventualmente, as chances de eutrofização de um
corpo
d’água, se deve lembrar que os íons nitrato, e
fosfatos são
normalmente os nutrientes limitantes, mas que
outros
fatores também interferem.
Fatores interferentes na produtividade:
- turbidez,
- sólidos em suspensão,
- cor,
- profundidade trofogênica,
- coeficiente de extinção de luz.
Ferro, alumínio, cálcio, e eventualmente manganês,
e
outros coagulantes naturais, ajudam a precipitar
parte
do fosfato em solução, principalmente o fosfato
dissolvido.
Muito fosfato se encontra aderido a argilas, sendo
referenciado como fosfato particulado.
Sob condições de redução, em regiões anaeróbias, o
fosfato precipitado pode ser devolvido ao meio
aquático,
aumentando a concentração dissolvida e as chances
de
eutrofização.
A razão entre nitrogênio inorgânico (NO2 + NO3) e
fosfato, em águas naturais, pode variar entre 15 e 40
(mg/l).
A baixo de 15, há um excesso de fósforo no meio
líquido;
acima de 40 pode estar havendo DBO nitrogenada.
Os silicatos podem ser nutrientes limitantes para
algas
diatomáceas. Estas são indicadoras de água de boa
qualidade, pois são facilmente digeríveis pelo
zooplâncton e animais, aumentando e equilibrando a
diversidade de espécies aquáticas.
Um parâmetro estimativo de produtividade de algas
éa
clorofila-a
Para concentrações de fosfato maiores que 5 mg/l, a
relação clorofila-a/fosfato total, maior que 10, indica
forte contaminação por nutrientes.
TABELA 2: Classificação de ambientes aquáticos em
relação aos níveis de nitrato e fosfato e à
produtividade
(BRANCO et al., 1991).
Produtividade Nitrato (mg/l) Fosfato (mg/l)
Muito baixa 0,2 0,005
Moderadamente
baixa
0,2 – 0,4 0,005 – 0,01
Moderadamente
alta
0,3 – 0,65 0,01 – 0,03
Alta 0,5 – 1,5 0,03 – 0,1
Muito alta 1,5 0,1
6 METAIS PESADOS
Associados a uma série de danos à saúde humana e
ao
meio ambiente.
A contribuição de metais pesados e seus íons aos
problemas de poluição preocupam principalmente
por
causa dos efeitos fisiológicos, mesmo em baixa
concentrações - alguns metais se bioacumulam no
corpo,
de tal maneira que se pode passar de um estado
crônico
para um estado agudo, sem ser percebido
Queima excessiva de combustíveis fósseis (carvão e
petróleo) causam contaminações ambientais.
Ainda que a quantidade de metais no carvão e no
petróleo seja pequena, a massa destes materiais,
sendo
queimada, resulta em quantidades muito grandes de
mercúrio, cádmio, selênio e outros, liberados para o
meio
ambiente.
7 COMPOSTOS ORGÂNICOS SINTÉTICOS
Destacam-se pela utilização, danos à saúde humana
e ao
meio ambiente, apesar da baixa concentração nos
corpos
d’água:
- os defensivos agrícolas, solventes orgânicos,
modificadores da tensão superficial.
Principais danos:
- são resistentes à biodegradação em meio líquido,
- outros são altamente bioacumuláveis nos níveis
tróficos
superiores de diferentes cadeias tróficas,
- algumas centenas deles provocam mutação,
- carcinogenicidade,
- teratogenicidade (malformação congênita).
São gerados pelas indústrias petroquímicas, carvão,
plástico, na fabricação de tintas, etc.
Os defensivos agrícolas, os pesticidas, dividem-se
em:
- bactericidas, fungicidas, herbicidas, inseticidas,
nematicidas, rodenticidas.
Cloro em água com alto conteúdo orgânico, pode
originar:
- Metanos, Thihalogenados: clorofórmio,
bromofótnio,
Benzenos clorados, Fenóis clorados.
Todos estes compostos altamente carcinogênicos.
Os aromáticos polinucleados derivados de queima ou
gaseificação de carvão são:
- naftaleno, antraceno, fenantreno, benzeno(a)
pireno,
ácidos aromáticos, piridinas, anilinas, etc.,
Todos compostos muito pouco biodegradáveis,
associados
ao câncer.
Os hidrocarbonetos clorados são solventes orgânicos
de
alta persistência.
Também podem ser lixiviados das tubulações de
PVC,
mas em quantidade abaixo dos limites de detecção.
8 RADIOATIVIDADE
Níveis anormais de radioatividade não apenas
impedem
os vários usos benéficos da água, mas também são
problemáticos com relação à saúde humana e
animal.
A radioatividade pode ser absorvida através do
consumo
direto da água ou através de produtos agrícolas e da
biota aquática, os quais também podem bioacumular
materiais radioativos.
Águas superficiais e subterrâneas podem adquirir
radioatividade, passando através de fontes naturais
de
minerais radioativos.
Muitas fontes e água de poços profundos também
contém
altos níveis de contaminação radioativa.
Atividades humanas como teste de bombas atômicas
e de
hidrogênio, efluentes de operações industriais
nucleares,
por exemplo, enriquecimento de urânio e boro,
reprocessamento de varas de combustíveis
nucleares,
laboratórios, plantas nucleares, etc., contribuem com
radioatividade para parte das águas superficiais e
subterrâneas.
Os efeitos no homem podem ser classificados:
somáticos são aqueles que causam danos ao
indivíduo,
tais como anemia, fadiga, perda do cabelo,
cataratas,
feridas, câncer, etc.
genéticos incluem mudança hereditárias por
mutação na
reprodução de células.

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