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Internos das Válvulas de Controle

Se considerarmos a função à qual se destina a


válvula, verificaremos que os internos representam o
papel principal da válvula de controle, ou seja,
produzir uma restrição variável à passagem do
fluido conforme a necessidade imposta pela ação
corretiva do controlador, produzindo assim uma
relação entre a vazão que passa pela sede e a
abertura da válvula de controle (afastamento do
obturador em relação à sede). Esta relação é
denominada de característica de vazão da válvula de
controle e é definida como sendo uma relação entre
a vazão que passa pela válvula e o afastamento do
obturador relativo à sede da mesma. Este
afastamento é uma fração do deslocamento linear do
obturador entre as posições de abertura e
fechamento da válvula. (pg 14)

Internos das Válvulas de Controle

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Internos das Válvulas de Controle
O conjunto dos internos da válvula de controle
consiste das partes internas removíveis que entram em
contato com o fluido de processo. Tal conjunto é
formado por obturador, anel da sede, guia do
obturador, bucha de guia e gaiola (no caso de válvula
globo tipo gaiola).
a) Obturador – é o elemento vedante em formato de
disco ou de contorno caracterizado que se move
linearmente no interior do corpo obstruindo o orifício
de passagem de modo a formar uma restrição variável
à passagem do fluxo na válvula de controle. (pg 14)
b) Anel da Sede – é o elemento em formato de anel no
qual o obturador promove o fechamento da válvula de
controle. Pode ser fixado ao corpo por rosca ou solda,
para evitar o afrouxamento no caso de fluidos com
grandes diferenças de temperatura de serviço. (pg 16)

Internos das Válvulas de Controle

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Internos das Válvulas de Controle
c) Guia do Obturador – é através do sistema de guias
que o obturador alinha-se em relação a sede,
possibilitando assim um perfeito encaixe das superfícies
de assentamento. O guia deve resistir aos esforços
laterais sobre o obturador provenientes das forças
exercidas pelo fluido de processo. (pg 18 e 19)
1c) Guia Superior – possui única bucha de guia que o
guia e dá sustentação. Normalmente usado em válvulas
de pequeno diâmetro com menores quedas de pressão.
2c) Guia Superior e Inferior – utilizada em
obturadores tipo “contorno” ou em “V”, sendo o
obturador guiado duplamente. É recomendado para
aplicações com quedas de pressão acima de 7 Kgf /cm2.
3c) Guia na Sede – o obturador é guiado apenas na
sede da válvula por meio da saia do obturador. É
recomendado para aplicações com quedas de pressão
abaixo de 7 Kgf /cm2.

Internos das Válvulas de Controle


4c) Guia na Gaiola – nesse caso, a gaiola da válvula
globo tipo gaiola é que faz o guia do obturador. Este
tipo de guia é recomendado para quedas de pressão
moderadas e altas. Todas as válvulas tipo globo gaiola
utilizam este tipo de guia do obturador.

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Internos das Válvulas de Controle
d) Gaiola – a gaiola é uma peça cilíndrica e oca em cujo
interior desloca-se o obturador, como se fosse um pistão de
cilindro. A gaiola possui um determinado número de
passagens ou janelas, as quais distribuem uniformemente o
fluxo ao redor do obturador e na maioria dos desenhos deste
tipo de válvula, serve como guia do obturador. Tais janelas
apresentam formatos caracterizados sendo elas, em
conjunto com a posição relativa do obturador, que
proporcionam a característica de vazão, ao invés de ser o
formato do obturador como na globo convencional. (pg 17)

Internos das Válvulas de Controle


Internos de Capacidade Reduzida (pg 16)
Define-se como o conjunto obturador e anel da sede de área
de passagem do fluxo inferior à nominal para dado diâmetro
da válvula. A utilização dos internos de capacidade reduzida
tem por objetivo:
1) Obter controle preciso a baixa vazão – ocorre em
processos sujeitos a expansão da capacidade produtiva.
2) Absorver as vibrações e energia térmica – ocorre em
aplicações sujeitas a “flashing”, alta velocidade do líquido,
alta queda de pressão ou serviço cavitante. O uso de
internos de capacidade reduzida permite que as bolhas
tendam a implodir no meio do percurso, distante da parede
interna do corpo.
3) Reduzir a velocidade de saída de fluidos compressíveis -
ocorre com gases e vapores em alta velocidade no interior
do corpo.
4) Evitar o uso de reduções na tubulação - ocorre também
em processos sujeitos a expansão da capacidade produtiva.

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Internos das Válvulas de Controle

Montagem com Montagem com internos


redução na tubulação de capacidade reduzida

Internos das Válvulas de Controle


Vantagens do Sistema de Gaiola (pg 17)
O perfeito tipo do guia do obturador, a possibilidade de
balanceamento das forças do fluido agindo sobre o
obturador e uma distribuição uniforme do fluxo ao redor
do mesmo pelo sistema de janelas da gaiola resulta nas
quatro principais vantagens deste tipo de interno.
a) Estabilidade de controle em qualquer pressão – maior
estabilidade de operação que nos internos convencionais.
b) Redução do atrito e esforço lateral no obturador –
menor desgaste do obturador pelo atrito do fluido e
menor esforço lateral no obturador.
c) Possibilidade de estanqueidade de grandes vazões a
altas pressões com atuadores normais – com o obturador
balanceado, o fluido acessa a gaiola pelo rasgo e não faz
força no mesmo sentido do movimento do obturador.
d) Maior vida útil do chanfro da sede – menor desgaste
por erosão do local onde o obturador toca o anel da sede.

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Tipos de Castelo
O castelo é uma parte separada do corpo da válvula que
pode ser removida para acesso às partes internas da
mesma. Ele também proporciona a montagem do atuador
e deve satisfazer aos mesmos requisitos de projeto do
corpo da válvula por estar sujeito à mesma pressão do
fluido. (pg 20 e 21)
a) Castelo Normal – Castelo padrão utilizado em
aplicações comuns para fluidos entre -18ºC a 232ºC.
b) Castelo Longo – Semelhante ao anterior exceto na
altura, ficando as gaxetas afastadas do fluido.
Recomendado para temperaturas entre -45ºC a 540ºC.
c) Castelo Extra - Longo – Fabricado em ferro fundido e
possui maior altura que o anterior. Usado para
temperaturas criogênicas, entre -100ºC a 45ºC.
d) Castelo com Fole de Selagem – Para casos especiais
onde é proibido vazamento do fluido para o meio
ambiente.

Tipos de Castelo
Castelo Normal
•Temperatura de operação:
Gaxeta de PTFE: -30 a 232 °C
Gaxeta de grafite: -30 a 371 °C

A limitação de
temperatura é imposta
pelo material da gaxeta
somente.

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Tipos de Castelo
Castelo Longo

•Indicado altas temperaturas


•Aplicações criogênicas
•Faixa de operação:
Gaxeta PTFE: -101 a 427 °C
Gaxeta grafite: -70 a 1093 °C

Os internos do castelo
podem ficar a mais de
1m de distância do
corpo da válvula.

Tipos de Castelo
Castelo com fole de selagem

z Para garantir vedação absoluta


z Exige maior força de atuação

z Fluidos corrosivos
z Fluidos tóxicos
z Fluidos radioativos
z Fluidos caros

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Internos do Castelo
Temos no castelo o flange do prensa - gaxetas, o
prensa gaxetas, as gaxetas (que se acomodam na caixa
de gaxetas dentro do castelo), a mola de compressão e a
engraxadeira ou bico lubrificador. (pg 21)
a) Flange do Prensa – Gaxetas – trata-se de um flange
montado no castelo que tem dimensões menores que o
flange inferior, sendo capaz de pressionar as gaxetas
contra a caixa de gaxetas com o auxílio de um sistema
de fixação preso ao castelo (prisioneiros e porcas).
b) Prensa – Gaxetas ou Preme – Gaxetas – trata-se de
uma estrutura metálica cilíndrica e oca com formato
característico que transmite pressão do flange às
gaxetas no interior da caixa de gaxetas.
c) Gaxetas – a gaxeta é o elemento vedante que impede
o vazamento de fluido de processo para o meio ambiente
ou a entrada de ar para a válvula de controle.

Internos do Castelo

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Internos do Castelo
As principais características dos materiais utilizados
na fabricação das gaxetas devem ser a elasticidade,
para facilitar a deformação, produzir o mínimo atrito e
deve ser de material adequado para resistir as
condições de pressão, temperatura e corrosão do fluido
de processo. Os principais materiais são o teflon e o
amianto. (pg 22)
1c) Gaxeta de teflon (TFE) – é o material mais
utilizado devido ao mínimo atrito e ser praticamente
inerte a qualquer fluido. A gaxeta de teflon não
necessita lubrificação externa e sua aplicação é limitada
pela temperatura. É formada por anéis em “V” de
teflon sólido e requer uma constante compressão para
seu posicionamento firme e compacto, sendo provida a
compressão por meio da mola de compressão.

Internos do Castelo
2c) Gaxeta de amianto – é ainda utilizado devido às
características do amianto quando misturado a
lubrificantes e aditivos tais como teflon, mica, inconel e
grafite. É constituída por anéis quadrados e é
comprimida pelo prensa gaxetas, dispensando a mola de
compressão. Esse material está em desuso na industria
por ser nocivo à saúde humana.
3c) Gaxeta de grafoil – Trata-se de material à base de
grafite e comercializado em fitas flexíveis de vários
tamanhos. É inerte quimicamente e suporta altíssimas
temperaturas. Produz travamento da válvula uma vez
que a fita deve ser enrolada ao redor da haste do
atuador. (pg 23)

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Internos do Castelo

Internos do Castelo
d) Mola de compressão – trata-se de uma mola que
suporta as gaxetas dentro da caixa de gaxetas. Sua
principal função é manter as gaxetas sob pressão
mecânica constante, principalmente as gaxetas de teflon.
e) Engraxadeira – trata-se de um sistema de lubrificação
externa provido por bico lubrificador destinado à
lubrificação das gaxetas de amianto no castelo.

Engraxadeira ou
bico lubrificador

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Flange Inferior
As válvulas convencionais possuem corpo reversível e
portanto os internos podem ser montados tanto por cima
como por baixo. Para ser possível tal coisa, o corpo da
válvula deve possuir um flange inferior, que também
possibilita a remoção de sedimentos.
Uma outra vantagem que as válvulas com flange inferior
oferece é a possibilidade de limitarmos o curso
mecanicamente por meio de um conjunto de parafuso e
porca, evitando dessa forma que o obturador feche ou abra
totalmente a válvula, dependendo de qual a posição de limite
de segurança requerida para a válvula de controle. (pg 23)

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