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Revisora:
Marlene Ribeiro da S. Graciano
Colaboradores:
Carlos André Gonçalves
Cristiane Martins Cotrin
Kátia Dias Ferreira Ribeiro
Kátia Eliane Barbosa
Margarete Araújo Mota
Narcisa Silva Soares
Terezinha Aparecida de F. Castro Piedade
Sílvia Costa Pasenike
Zélia Clair Martins de Lima
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MISSÃO
VISÃO
Ser referência em educação de qualidade e serviços prestados
buscando, com base em princípios humanísticos, a integração entre
comunidade e Instituição.
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9 ADMINISTRAÇÃO
9 AGRONOMIA
9 BIOLOGIA
9 CIÊNCIAS CONTÁBEIS
9 DIREITO
9 EDUCAÇÃO FÍSICA
9 LETRAS
9 MATEMÁTICA
9 PEDAGOGIA
9 PSICOLOGIA
9 QUÍMICA
9 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.
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MANUAL DE METODOLOGIA CIENTÍFICA
1ª EDICÃO
2011
81 f. il.
Vários Colaboradores.
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SUMÁRIO
2. PROJETO DE PESQUISA 15
3. MONOGRAFIA/TCC - FORMATAÇÃO 23
3.1 Estrutura 23
3.2 Elementos pré-textuais 24
3.3. Elementos textuais 31
3.3.1 Seções e alíneas 33
3.4. Elementos pós-textuais 36
5. TRABALHOS ACADÊMICOS 44
5.1 Resenha 44
5.2 Fichamento 45
5.3 Resumo 48
5.4 Relatórios 50
5.5 Artigo 53
5.6 Painel 55
5.7 Seminário 57
5.8 Mesa redonda 58
6. REFERÊNCIAS /BIBLIOGRAFIAS 60
7. COMITÊ DE ÉTICA 78
8. REFERÊNCIA 80
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LISTA DE FIGURAS
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APRESENTAÇÃO
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1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES EM PESQUISA
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evidências não são verificadas, mas regidas pela fé, ou seja, dogmático. Não exige
comprovação científica.
- Conhecimento Sócio-jurídico: baseia-se na relação dos fatores sociais e políticos com a
ordem normativa, ou seja, o liame entre a ordem jurídica e ordem sociopolítica. Exemplo:
o exercício dos direitos e deveres decorrentes da cidadania frente ao ordenamento jurídico.
Exige comprovação científica no âmbito das ciências sociais.
Segundo Lakatos e Marconi (2003), mesmo existindo uma separação
metodológica entre os níveis de conhecimentos, o sujeito conhecedor pode penetrar nas
diversas áreas ao mesmo tempo. Por exemplo, ao estudar o ser humano podem-se extrair
várias conclusões:
• O seu modo de atuar na sociedade, baseado no senso comum ou na experiência do dia-
a-dia (conhecimento empírico);
• O seu modo de viver como um ser biológico, verificando o seu comportamento
mediante a investigação experimental, as reações existentes entre determinados órgãos e as
suas funções (conhecimento científico);
• Questionar quanto a sua origem e destino, quanto à sua liberdade e sua existência, suas
incertezas (conhecimento filosófico),
• Observá-lo como um ser criado pela divindade, à sua imagem e semelhança, e ainda
meditar sobre o que dele dizem os textos sagrados (conhecimento teológico)
• Observa as conseqüências legais do exercício da cidadania (conhecimento sócio-
jurídico).
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A pesquisa divide-se em formal e factual. A Formal ocupa-se da Lógica e da
Matemática, enquanto que a Factual se subdivide em Natural: Física, Química, Biologia,
Psicologia; e em Cultural: Psicologia Social, Sociologia, Economia, Política e História.
Quanto aos objetivos, ela pode ser dividida em exploratória, descritiva,
explicativa e prescritiva:
a) exploratória: é o primeiro passo do trabalho científico. Geralmente é a
bibliográfica, pois se avalia a possibilidade de desenvolver uma pesquisa sobre
determinado assunto. Na ciência jurídica abrange também as legislações e as
jurisprudências. Visa oferecer informações sobre o assunto, definir os objetivos
da pesquisa e orientar a formulação da hipótese;
b) descritiva: promove estudo, análise, registro e interpretação dos fatos do mundo
físico, sem a interferência do pesquisador. Geralmente os dados são coletados
pela aplicação de entrevista, questionário e observação;
c) explicativa: esse tipo de pesquisa é a mais complexa pois registra, analisa,
interpreta os fatos e identifica as suas causas. A maioria das pesquisas
explicativas é experimental, em que se manipula e se controla as variáveis.
d) prescritiva: promove não apenas a descrição do que é objetivado na pesquisa
científica, mas sim estabelece num plano ideal, a melhor solução para o caso
estudado. Exemplo: no caso da existência de uma situação não prevista no
ordenamento jurídico propõe-se após o estudo científico a solução ideal.
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1.4.1.3.2 - Métodos de procedimentos
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- Entrevista - é o encontro de duas pessoas com o objetivo de obter informações a
respeito de determinado assunto, mediante uma conversa natural ou programada de forma
profissional (estruturada ou semi-estruturada que intercala perguntas do roteiro e outras
que surgem com o desenvolver da entrevista). A conversa é efetuada frente a frente com
entrevistado e entrevistador, de forma sistemática e metódica, possibilitando assim, obter
informações necessárias do entrevistado para realização do trabalho. Para ter sucesso na
coleta de dados é importante ter: um roteiro de perguntas através de formulários, um
conhecimento prévio do entrevistado, marcar dia, hora e local da entrevista, proporcionar
confiança ao entrevistado, garantir sigilo ao informante em relação às suas respostas.
- Questionário - é uma técnica de coleta de dados através de uma série ordenada de
perguntas, que devem ser respondidas por escrito, sem a presença do entrevistador. As
perguntas são encaminhadas aos informantes em formulários próprios contendo como
anexo uma carta explicando o objetivo, a natureza e a importância da pesquisa. Quanto à
forma, o questionário poderá ter perguntas nas categorias: abertas (dissertativas) e fechadas
(de múltipla escolha).
- Pesquisa de campo - utilizada com o objetivo de conseguir informações ou
conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta que se queira
comprovar, podendo ser:
a) quantitativo-descritivo: investigações de pesquisa empírica cuja finalidade principal é
o delineamento ou análise das características de fatos ou fenômenos, avaliação de
programas, ou o isolamento de variáveis principais;
b) qualitativa: é basicamente aquela que busca entender um fenômeno específico em
profundidade. Ao invés de estatísticas, regras e outras generalizações, a qualitativa
trabalha com descrições, comparações e interpretações.
c) exploratório: investigação de pesquisa empírica, cujo objetivo é a formulação de
questões ou de um problema, com finalidade de desenvolver hipóteses, aumentar a
familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenômeno, para a realização de
uma pesquisa futura mais precisa.
- Observação - É a técnica de coleta de dados para conseguir informações. Utiliza-se dos
sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade, ou seja, examinar fatos ou
fenômenos que se deseja estudar.
1- Entrevista:
a. Estruturada
b. Semi-estruturada
c. Não estruturada
d. Painel
2- Questionário
a. Aberto
b. Fechado
c. Semi-estruturado
d. Múltipla escolha
3- Observação direta
a. Pelo próprio observador (assistemática)
b. Por equipamentos (sistemática)
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c. Participante ou vivência
4- Delineamento experimental
a. Delineamento entre grupos
b. Delineamento de caso único.
Importante: Maior aprofundamento quanto às diferentes técnicas de pesquisa, pode ser obtido em
consultas a:
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 208p.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São
Paulo: Atlas, 2009. 315p.
MEZZAROBA, O.; MONTEIRO, C. S. Manual de metodologia da pesquisa no Direito. 4 ed.
São Paulo: Saraiva, 2008. 344p.
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2. PROJETO DE PESQUISA
O QUE É?
ESTRUTURA
• Capa
• Folha de rosto
• Introdução (deverá conter: tema, problema, objetivos, justificativa da investigação
por meio de revisão bibliográfica, hipóteses)
• Quadro teórico / Referencial teórico/ Revisão da literatura
• Metodologia/ Material e Métodos
• Cronograma
• Orçamento (opcional)
• Referências
• Anexo ou apêndice (opcional)
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Folha de Rosto: A folha de rosto
deve conter o nome do aluno (a), o
título do trabalho, a finalidade,
curso, o período e a turma, e ainda
o nome do (a) professor (a)
orientador (a).
• Introdução:
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O tema da pesquisa define o assunto a ser tratado. Pode equivaler ou não ao
título do projeto ou da pesquisa. Deve ter um significado preciso.
Já o problema deve ser ainda mais específico que o tema. Formulado como
indagação, deve ser associada ao marco teórico da investigação a ser feita e as demandas
institucionais e sociais. Além disso, deve ser completo, ou seja, conter as variáveis
necessárias e esclarecedoras da investigação.
Contextualiza-se o tema e o problema de pesquisa, segundo o marco teórico
que sustentará o desenvolvimento da pesquisa. Há que se esclarecer os limites para o seu
desenvolvimento.
Os objetivos são as metas a serem alcançadas com a realização do trabalho, por
meio de verbos no infinitivo, como: demonstrar, identificar, observar, analisar, comparar.
A melhor forma de destacá-los é dividi-los em geral e específicos. O geral deve se referir
ao produto que se deseja obter com a investigação.
Já objetivos específicos (devem conter, no mínimo, três) possuem natureza
operacional, isto é, referem-se a procedimentos que deverão ser cumpridos para que o
objetivo geral seja atingido, confirmando ou não a hipótese enunciada. A justificativa da
investigação por meio de uma revisão bibliográfica, em que se faz referência a estudos e
pesquisas já realizados ou correlacionados sobre o assunto em questão.
A revisão bibliográfica, para justificar a pesquisa, pode ser feita, optando-se por um
dos seguintes argumentos:
1. O pesquisador demonstra a análise incompleta ou insuficiente acerca do objeto
de estudo;
2. Por meio da literatura selecionada, o estudioso demonstra contradições entre os
autores em relação ao problema enunciado;
3. O estudioso deseja colocar em xeque as conclusões encontradas sobre o objeto de
estudo;
4. o pesquisador necessita reafirmar os resultados já obtidos em outras
investigações.
1
Como, por exemplo, a Teoria do Discurso de Jürgen Habermas, o materialismo histórico dialético de Karl Marx, o
positivismo de August Comte, o enfoque experimental segundo a corrente de pensamento empirista, o estruturalismo
conforme a obra de Claude Lévi-Strauss, entre outros.
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de modo aprofundado, respondendo quais os princípios, categorias, conceitos ou teorias
que fundamentam a pesquisa.
Deve estar de acordo com a problemática formulada e o raciocínio
desenvolvido nas fases anteriores. Cabe alertar que caso o marco teórico seja mudado
durante a pesquisa, todos os demais elementos, como problema, hipótese, objetivos (geral /
específicos), caem por terra, o que significa que o estudo será outro e terá um novo
começo.
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• Cronograma: É a
previsão do tempo que será
gasto na realização de todo o
trabalho de pesquisa. Define
também as etapas de cada
processo dentro de um espaço
de tempo.
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• Referências: Deve-se
apresentar as publicações (livros,
periódicos, leis, dissertações,
teses, sites), em ordem
alfabética, que são ou serão
utilizadas na elaboração da
pesquisa.
• FORMATAÇÃO
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3. MONOGRAFIA OU TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
FORMATAÇÃO
3.1Estrutura
Capa (obrigatória)
Folha de rosto (obrigatória)
Folha de aprovação (obrigatória)
Dedicatória (opcional)
Agradecimento(s) (opcional)
Epígrafe (opcional) Elementos pré-textuais
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Listas de figuras e tabelas (opcionais)
Listas de abreviaturas e siglas (opcionais)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
Introdução
Elementos textuais
Desenvolvimento
Conclusão
Referências
Apêndice(s) (opcional) Elementos pós-textuais
Anexo(s) (opcional)
Todo trabalho científico deverá ser apresentado em papel branco, formato A4 (21 cm x
29,7 cm). As folhas deverão conter margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior
de 2 cm. O trabalho deve ser impresso em apenas uma lauda.
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3.2 Elementos pré-textuais:
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• Dedicatória: folha em que o(a)
autor (a) dedica o trabalho ou presta
uma homenagem a alguma pessoa ou
grupo de pessoas. Insere-se na parte
inferior à direita da página, devendo ser
concisa.
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• Epígrafe: folha em que o autor
apresenta uma citação, com indicação
de autoria, relacionada com a temática
desenvolvida no trabalho apresentado.
Pode estar presente no início de cada
capítulo ou seção do trabalho. O autor
citado deve constar na lista de
referências do trabalho.
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representam o conteúdo do trabalho, ressaltando que as mesmas devem vir separadas por
ponto.
O resumo deve ser em texto corrido e sem parágrafo, digitado em espaço simples.
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• Listas de ilustrações (opcional):
qualquer que seja seu tipo (desenhos,
esquemas, fluxogramas, fotografias,
gráficos, mapas, organogramas, plantas,
quadros, retratos e outros) sua identificação
aparece na parte inferior, precedida da
palavra designativa seguida do seu número
de ordem de ocorrência no texto, em
algarismos arábicos (exemplo: 1, 2, 3 etc.),
do respectivo título e legenda explicativa
de forma breve e clara, dispensando
consulta ao texto e da fonte (a qual deverá
constar no texto do trabalho).
A ilustração deve estar inserida o mais próximo possível do texto a que ser refere.
Devem ser apresentadas conforme a ordem no texto, seguidos dos números das páginas. A
tabela deve ter o número inscrito no seu topo sempre que o documento apresentar duas ou
mais tabelas, para identificá-la, permitindo assim sua localização. Sua identificação deve
ser feita em algarismos arábicos de forma crescente, precedidos da palavra tabela, podendo
ser subordinada ou não a capítulos ou seções de um documento.
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• Lista de tabela (opcional): Toda
tabela deve ter o título inscrito no topo,
para indicar a natureza e as
abrangências geográficas e temporais
dos dados numéricos (ex: descrever de
forma separada locais, períodos, afinal,
todas as divisões necessárias).
Exemplo:
NOTA: Quando o trabalho contiver ilustrações na quantidade superior a 10, sugere-se que
sejam colocadas todas na lista de ilustrações, na ordem do texto, independente da sua
numeração. Se a quantidade for superior a 11, sugere-se que seja feita lista separada para
cada categoria.
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• Sumário: tem por finalidade
proporcionar uma visão geral do
trabalho, facilitando a localização dos
assuntos. Enumeram-se as partes do
trabalho, na ordem em que aparecem
no corpo do mesmo. Devem-se
apresentar somente as seções primárias,
secundárias e terciárias. Deve ainda
conter indicativo numérico de cada
seção, título da seção e paginação
separadas por uma linha pontilhada.
• Introdução
Pede-se atenção a esta parte do trabalho já que seu conteúdo deverá evidenciar
ao leitor as partes essenciais do que está sendo apresentado, por esta razão a introdução
deve ser escrita somente após o trabalho estar concluído. Tem a função de anunciar a
contextualização do assunto ou sujeito da pesquisa, delimitando o tema, evidenciando sua
importância.
Sequencialmente ao tema, indica-se o objeto de pesquisa e o seu campo de
conhecimento, o problema e a hipótese apontados no projeto, os objetivos básicos e as
justificativas do estudo que foram elaborados, a metodologia utilizada e as reformulações
que se fizeram necessárias devido as condições e/ou fatos não esperados.
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Em seguida, deve demonstrar como foi
desenvolvido o trabalho, idéias e
argumentos principais discutidos no
interior de cada capítulo ou seções para
que se tenha uma visão global do
mesmo, deve-se, entretanto evitar
citação direta.
Finalizando, apresentam-se
impressões do próprio autor da
monografia sobre o que foi escrito:
dúvidas a serem esclarecidas, inclusive
por outros pesquisadores da área, ou
dificuldades encontradas no decorrer da
pesquisa ou resultados encontrados que
apresentam importância social e/ou
científica.
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c) se a comprovação e ou a refutação da hipótese confirma teoria em voga que vem
sendo negada por pesquisadores ou teóricos reconhecidos, na área de concentração.
Cabe nesse momento explicar o que são seções e alíneas elencadas no início deste item.
Seções
Os capítulos de um trabalho científico são chamados pela ABNT de seções
primárias e podem ser divididos e subdivididos em seções secundárias, terciárias, etc.,
tomando-se o cuidado de não ultrapassar a quinária. Adota-se a numeração progressiva –
sistema numérico para dispor hierarquicamente as partes do trabalho – para as seções do
texto.
Alíneas
Obs.: a trecho acima pode ser observado como exemplo de disposição gráfica de alíneas.
É possível também que o texto tenha subalíneas que sao indicadas por hífen colocado sob a
primeira letra do texto da alínea correspondente. A linha do texto da subalínea começa um
espaço após o hífen; a pontuação é igual ao das alíneas.
Exemplo:
Os continentes são cinco:
a) Europa;
b) Ásia;
c) África;
d) América:
-do norte;
-Central;
-do Sul;
e) Oceania
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Apresentação gráfica do trabalho indica
que em toda folha nova, ou seja, em
todo início de capítulo ou de seções que
integram o contexto do trabalho que
contêm títulos como introdução,
capítulos, conclusão, bibliografia, inicia-
se o texto em aproximadamente 8 cm da
borda superior. A numeração dos
capítulos deve ser apresentada em
números romanos em ordem sequencial.
Estes títulos devem ser separados do texto que os sucede por dois espaços 1,5, entrelinhas.
O mesmo ocorre com os títulos das subseções que devem ser separados do texto que os
precede e que os sucede por dois espaços 1,5.
• Conclusão
Deve ser construída com base nos objetivos propostos e nos dados
comprovados no trabalho. Em consequência, apresentam–se os argumentos mais relevantes
expostos no desenvolvimento do trabalho, uma síntese-crítica dos resultados obtidos e ou
sugestões para novos estudos ou ainda a possível contribuição do estudo efetivado. Se o
estudo feito não esgotou o tema-problema investigado, cabe apontar esses “vazios” e as
possíveis formas diversas de preenchê-los.
Há ainda que se indicar as correções metodológicas em novas pesquisas
semelhantes, demonstrando que tais indicações estão ou não relacionadas com o fato da
pesquisa ser trans, inter ou multidisciplinar.
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A conclusão não deve ser pessoal e deve
rematar o trabalho desenvolvido. Não é
permitido colocar citações diretas.
Atentar para que não sejam apresentados
resultados que não estão evidenciados no
trabalho.
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• Anexo(s): Não é obrigatório, porém, considera-se que é um item importante para fazer
esclarecimentos ou comprovações e ou ainda dar suporte para fundamentação do assunto
que foi desenvolvido no trabalho. Deve ser apresentado no final, após a referência
bibliográfica, e identificados por letras maiúsculas, seguidas de seu título.
Trata-se de assuntos não elaborados pelo autor do trabalho. Pode conter explicações
técnicas de equipamentos, modelos de questionários, leis ou decretos, entre outros.
Se constar mais de três, deve-se fazer um sumário de anexos.
FORMATAÇÃO
O trabalho deverá ser apresentado em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm). A
configuração deverá ter margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm.
Utiliza-se, para a digitação, times new roman 12 para texto e 10 para citações de mais de
três linhas, para o rodapé e para as legendas de ilustrações e ou tabelas.
Os títulos das partes ou capítulos devem ser centralizados e em negrito. Formalmente, o
parágrafo se apresenta a 2 cm da margem esquerda.
Há que se utilizar espaço 1,5 para o corpo do texto e espaço simples para notas de rodapé,
nas citações de mais de três linhas, na natureza do trabalho e objetivo como também o
nome da instituição ou da universidade a que é submetida e a área de conhecimento (folha
de rosto).
a) Sigla
A sigla, ao aparecer pela primeira vez no texto, deve ser precedida pela forma completa do
nome e inserida entre parênteses. Exemplo: Ministério da Educação e Cultura (MEC).
b) Numeração da página:
As folhas devem ser contadas sequencialmente a partir da folha de rosto, mas não devem
ser numeradas. Inicia-se a colocação dos números arábicos a partir da folha seguinte da
Introdução. Explica-se que a numeração, dever ser feita em algarismos arábicos, colocadas
no canto superior direito das folhas de todo o texto que não possuem o recuo de 8 cm da
borda superior.
c) Notas de rodapé:
As notas de rodapé ou o sistema autor-data (em que se indica no corpo do texto a fonte
pelo sobrenome do autor, seguido da data de publicação do documento e da página) devem
aparecer em seqüência.
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4. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS
CIENTÍFICOS SEGUNDO A ABNT
4.1 Citação
Exemplo:
O objetivo da metodologia científica é tomar os meios universitários pela mão e
caminhar ao seu lado, acompanhando-os em seus primeiros passos de vida
universitária, indicando o caminho certo na procura do saber superior,
iluminando problemas para que melhor possam vê-los, ajudando-os a assumir e a
desenvolver hábitos de estudo e técnicas de trabalho que tornem realmente
produtivos os anos de vida universitárias, tão preciosos e, não raro, tão mal
aproveitados (RUIZ, 1997, p. 27)
• Tipos de citações
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4.2 Sistema de nota de rodapé
O sistema de nota de rodapé vem através da seqüência numérica para a
indicação do autor da obra citada, podendo ter algumas variáveis.
Se o autor é citado várias vezes no texto, na primeira nota, coloca-se a citação da obra com
referência completa.
c) A expressão op. cit. ( = obra citada) é usada no caso de ocorrerem citações que
se repetem, mas intermediadas por outros autores. Indica-se na mesma página
ou folha da citação a que se refere.
¹GARCIA, Othon. Comunicação em prosa moderna. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1978, p. 20.
²MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996, p. 60.
³GARCIA, op. cit., p. 21.
d) A expressão apud (= citado por, segundo, conforme) indica um autor citado por
outro autor.
¹BARROS, 1983 apud SILVA, 1992, p.19
4.3 Abreviaturas/siglas
- Abreviaturas/Expressões latinas
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infra Abaixo, linhas ou paginas adiante
il. Ilustração
loc. cit. no lugar citado
meses Jan. Fev. Mar. Abr. Maio,. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
n. Número
org. Organizador
op. cit. Emprega na obra citada, para indicar que a citação foi extraída de
obra citada anteriormente, mas entre esta e a nova citação
p. Página
pass. ( passim) Para se fazer referência a citação de uma ideia contida em várias
páginas, substitui o numero de paginas
s.d Sem data
s.l. Sem local
s.n. Sem autor, sem editor ou editora
sequentia e et seguinte ou que se segue
seg.
Sic Assim mesmo, tal qual se encontra-se na fonte
supra Acima, linhas ou paginas atrás
v. Volume
v.o. Ver o original
• Siglas
A coesão textual é um elemento de sintaxe e seu papel é garantir a organização das frases,
orações, períodos e mesmo parágrafos. Um elemento coesivo é basicamente um
continuador textual que indicam várias circunstâncias:
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a) Citação na construção do texto:
Beuren (2004, p.65) conceitua...
Magalhães (2005, p.13) aponta que...
Silva (2003) apresenta pontos para reflexão sobre a...
A avaliação na concepção de Romão (1998, p. 88) envolve...
Perrenot (1999, p.78) afirma que...
De acordo com Nóvoa (1993)...
b) Introdução referente à discussão dos resultados da pesquisa:
De acordo com os dados obtidos no questionário...
Conforme as estatísticas...
É o que se pode verificar, por exemplo, no gráfico...
Com base nos autores consultados...
Nos depoimentos, observa-se que são inúmeras as dificuldades...
Confrontando a visão dos autores (A, B, C) com o depoimento do grupo, observa-se
que...
Os dados de observação e os depoimentos permitem afirmar que...
c) Início do desenvolvimento:
Em um primeiro momento é importante ressaltar...
Dentro desse raciocínio, faz-se interessante saber...
Como reflexo desta situação, é possível mostrar algumas causas relacionadas com...
De acordo com esse quadro, torna-se necessário evidenciar alguns fatores relacionados
com...
d) Meio do desenvolvimento:
Posteriormente...
Por outro lado...
De outro modo...
De modo adverso...
Em outro sentido...
De outra forma...
Não obstante...
e) Final do desenvolvimento:
Salientando-se ainda, que...
É importante ainda destacar...
Ainda é importante considerar que...
Apesar de tudo, deve-se ainda ressaltar que...
Entretanto, a situação precisa ainda ser analisada...
Apesar da complexidade do assunto, é necessário reforçar...
Outro fator existente...
Cumpre evidenciar que...
Considerando ainda...
Em termos relativos...
f) Conclusão:
Faz-se oportuno, portanto,...
Torna-se necessário...
É absolutamente prioritário...
Faz-se necessário...
Torna-se fundamental...
Em virtude dos fatos mencionados...
Levando-se em consideração estes aspectos...
Tendo em vista os aspectos observados...
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5. TRABALHOS ACADÊMICOS
5.1 Resenha
Resenha é um relato minucioso das propriedades de um objeto ou de partes que o
compõem. É um tipo de redação técnica que inclui variadas modalidades de textos:
descrição, narração e dissertação. (MEDEIROS, 2003)
Sua estrutura é formada:
(Descrição física da obra)
1- Relata as credenciais do autor,
2- Resume a obra,
3- Apresenta suas conclusões e
4- Metodologia empregada e ainda indica quais foram os autores que o autor do texto
utilizou para o trabalho. (narração).
5- Apresenta uma avaliação da obra evidenciando se é fácil seu entendimento, se foi
proveitosa sua leitura e indica a quem ou qual a área seria importante o conteúdo/as
idéias presentes na obra. (dissertação)
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⇒ Elas são importantes pra quem?
⇒ Que tipo de contribuições são apresentadas por ele?
⇒ O autor apóia suas conclusões em fatos?
6- Indicações do resenhista.
⇒ A quem é dirigida essa obra?
⇒ A obra é endereçada a uma determinada disciplina?
⇒ Pode ser adotada em algum curso?
⇒ Qual?
5.2 Fichamento
Faz-se necessário apresentar mais alguns modelos de fichamentos, buscando elucidar para
o estudante sua forma de apresentação.
Biblioteca da ILES/ULBRA.
Fonte: Medeiros (2000)
Fig.23 – modelo de fichamento de esboço
Incluir somente um texto (ou tema) em cada ficha e, se as notas são extensas,
usar várias fichas numeradas consecutivamente. Antes de guardá-las, ter a certeza de que
as fichas estão completas e são compreendidas com facilidade. Copiar cuidadosamente as
notas da primeira vez, sem fazer projeto de passar a limpo e nem de tornar a copiar, pois
isto é perda de tempo e dá a possibilidade a erros e confusões. Para onde for, levar consigo
alguma ficha, já que pode surgir alguma idéia de repente. Cuidado para não perder as
fichas. Procurar guardar as fichas sempre em ordem (o uso de fichas eletrônicas facilita
isso). As clássicas fichas de cartolina têm perdido espaço para programas de computador
que garantem economia de trabalho e tempo, entretanto, ainda continuam em uso.
- Fichamento Digitado
5.3 Resumo
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O resumo consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes de um
documento, ou seja, de uma publicação científica, como livro, artigo, monografia,
dissertações e teses.
O texto do resumo deve ser redigido com o verbo na voz ativa e na terceira
pessoa do singular, usando-se de frases curtas, não mencionando opiniões próprias,
discussões, exemplos e inclusões de ilustrações e bibliografias.
Deve-se evitar o uso de símbolos que não sejam de utilização corrente,
fórmulas, equações e diagramas que não sejam absolutamente necessárias.
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1. de 50 a 100 palavras para notas e comunicações científicas (indicações
breves)
2. de 100 a 250 palavras os artigos de periódicos
3. de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e
outros) e relatórios técnico-científicos
5.4 Relatório
Tipos de relatórios
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Fig. 27- modelo de relatório
- Elementos pré-textuais
a) Capa
A capa deve conter os elementos necessários para identificação de um trabalho
técnico-científico como: nome da instituição; nomes dos autores; título; subtítulo (se
houver); local; data.
b) Folha de Rosto
É a principal fonte de identificação do relatório, devendo conter as seguintes
informações: nomes dos autores; título; subtítulo (se houver); natureza do trabalho
acadêmico; área de concentração; nome completo dos orientadores; local e data.
- Elementos textuais
A redação deve ter um tratamento objetivo e impessoal, empregando,
preferencialmente os verbos na conjugação da terceira pessoa, evitando-se referência
pessoal. Deve ser mantida a uniformidade de tratamento em todo o trabalho. É importante
que haja consistência na apresentação, mantendo-se um padrão uniforme em todas as
frases do trabalho.
A objetividade e clareza são características dos trabalhos científicos. Isso é
conseguido empregando-se frases curtas que incluem apenas um pensamento. Por outro
lado, frases que tratam de um mesmo aspecto devem ser reunidas em um único parágrafo.
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a) Introdução
Parte inicial do texto, em que devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da
pesquisa, justificativa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho e a
hipótese.
b) Desenvolvimento
Parte do texto que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em
seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema. Como todos os
trabalhos científicos, a organização do texto deve obedecer a uma seqüência. Utiliza-se
comumente a seguinte estrutura:
c) Conclusão
É apropriado elaborar a conclusão de modo claro e sucinto. Os resultados devem ser
relacionados aos objetivos propostos como também à teoria, ou mesmo conclusões
próprias, desde que haja embasamento técnico científico para isto. Quando o trabalho não
permitir conclusões, deve-se fazer apenas considerações finais.
d) Considerações finais
Perspectivas de continuidade ou desdobramento do trabalho, ou justificativa no atraso do
cronograma apresentado.
• Elementos pós-textuais
1. Referencia bibliográfica - dados completos das obras utilizadas no trabalho.
2. Anexos e/ou apêndices (opcional)
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5.5 Artigo Científico
O artigo científico é definido segundo a NBR 6022 da ABNT como “texto com
autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados
nas diversas áreas do conhecimento.” Portanto, é uma contribuição original para a ciência,
sendo um trabalho composto de dados e resultados inéditos sobre um determinado assunto.
Suas informações devem ser claras para que um outro pesquisador possa chegar aos
mesmos resultados e conclusões.
Dessa forma, o artigo científico tem como finalidade expor, analisar,
interpretar e discutir assuntos polêmicos, divulgando os resultados de uma pesquisa
científica, bem como, abordar inovações sobre temas já pesquisados.
Título: deve definir e identificar o artigo de forma breve, clara e objetiva, sendo
recomendável não usar caracteres como vírgulas, aspas e ponto no meio do título.
Nota de rodapé: pode ser utilizada tanto para identificar os autores sobre sua formação,
instituições em que trabalham e endereços, quanto para esclarecer determinados tópicos do
texto, ou também para apresentar a referência bibliográfica de uma citação. Caso a
pesquisa seja financiada é necessário fazer referência ao órgão de fomento.
Conclusão: consiste na exposição dos resultados mais relevantes com suas respectivas
sínteses interpretativas, as quais respondem aos objetivos propostos no trabalho. Deve ser
apresentada de forma objetiva, clara e concisa. Recomenda-se o uso do verbo no tempo
presente.
Podem-se apresentar, dependendo da especialização do periódico, as conclusões no
final das discussões, seja na seção Resultados e Discussão ou Discussões.
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Referências Bibliográficas: citar todas
as bibliografias contidas no artigo, que
foram referenciadas no texto do
trabalho, seguindo as normas da ABNT
ou de acordo com as normas
estabelecidas pelos periódicos
especializados de cada área do
conhecimento.
Quanto à redação do artigo, deve ser sempre objetiva e concisa, evitando-se adjetivos
inúteis, supérfluos, repetições, rodeios e explicações desnecessárias. Além disso, espera-se
uma linguagem gramaticalmente correta, precisa, coerente e simples.
Formatação:
O artigo científico deve ser redigido em português e em formato de papel A4, com
espaçamento de 1,5 para o corpo do texto, e simples para as citações com mais de 3 linhas
e mesmo as notas de rodapé. O artigo científico não possui capa e muito menos contracapa.
Os espaços entre os tópicos ou seções e o corpo do texto são de dois espaços de 1,5. A
margem da página superior e esquerda deve ser de 3 cm e direita e inferior de 2 cm. A
fonte de ser Times New Roman, tamanho 12. As seções e subseções devem estar alinhadas
à esquerda do trabalho, em negrito e em numeração arábica (ex: 1; 1.1; 1.1.1, etc.). As
referências bibliográficas devem estar dispostas em ordem alfabética, com espaço simples
na indicação da obra e dois espaços entre uma obra e a próxima subsequente.
Curiosidades:
Não há como fazer um trabalho científico sem indicar autores que também estudaram o
assunto, para que possa servir de referência, ou mesmo fortalecer os argumentos usados
durante a pesquisa. De acordo com Chinazzo e Mattos (2008, 177p.) “citar outros autores
não consiste em demérito para quem faz, desde que isso seja feito com critério e cuidado,
citando apenas componentes relevantes, para aprofundar e explicar as exposições
temáticas”. Toda citação deve identificar o autor das idéias, sob pena de ser considerado
plágio. A qualidade básica da redação científica é a impessoalidade, a clareza, a precisão, a
concisão, a modéstia e o vocabulário comum.
5.6 Painel
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O painel é um dos formatos de trabalho mais utilizados em eventos acadêmicos de
comunicação e outros campos do conhecimento. Cada comissão organizadora adota
normas próprias, mas a estrutura do painel, em geral, varia pouco. Confira uma formatação
recorrente:
Orientações gerais:
• Título do trabalho;
• Nome do autor, seguido da menção à instituição a qual está vinculado e à agência
financiadora do trabalho entre parênteses;
• Palavras-chaves separadas por hífens;
• Descrição: Apresentação resumida da pesquisa e sua justificativa, realçando a
relevância social e acadêmica do estudo;
• Objetivos: Indicação daquilo que o pesquisador almeja descobrir com a pesquisa;
• Metodologia: Síntese da metodologia (análise do discurso, análise de conteúdo etc.)
e dos procedimentos metodológicos (pesquisa em periódicos, observação,
entrevista etc.) adotados pelo pesquisador;
• Análise dos resultados: Indicação dos resultados alcançados, com breve análise de
como eles foram obtidos e quais as suas implicações;
• Conclusões: Breve resgate das hipóteses, relacionando-as aos resultados de maior
destaque e indicação de perspectivas para abordagem do tema;
• Referências: Indicação da bibliografia, dos periódicos e de demais fontes
efetivamente utilizadas pelo autor.
• Título do trabalho;
• Nome do autor, seguido da menção à instituição a qual está vinculado, entre
parênteses
• Palavras-chaves, separadas por ponto;
• Descrição: Apresentação resumida de experiência profissional ou
científica, contextualização dos fatos e justificativa para tal relato;
• Interpretação e análise da experiência, remetendo às causas e conseqüências e
indicando sua contribuição para o campo estudado;
• Conclusões: Breve resgate do relato e menção às perspectivas para a abordagem do
tema;
• Referências: Indicação da bibliografia, dos periódicos e de demais fontes
efetivamente utilizadas pelo autor.
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A fixação do pôster deve ocorrer meia hora antes do início da sessão. No mínimo um dos
autores do trabalho deve permanecer junto ao painel durante todo o tempo estabelecido
pelo evento para responder as questões dos interessados. É proibida a apresentação de não-
autores. Sugere-se preparar cópias do resumo do trabalho ou cópias reduzidas do pôster,
com inclusão de nomes e endereços dos autores, deixando-as disponíveis aos interessados.
Modelo:
1 Professoras do Curso de Pedagogia do Instituto Luterano Superior de Itumbiara, GO; 2 Graduandas do Curso de Pedagogia do Instituto Luterano Superior de Itumbiara, Itumbiara, GO, Brasil
INTRODUÇÃO Tabela 4 - Os professores receberam alguma formação para trabalhar esse tema? Respostas em porcentagem (%):
Nosso interesse na realização desta pesquisa embasa-se em razões de ordem acadêmica, prática e
intelectual. A pesquisa realizada representou um aprofundamento dos nossos conhecimentos adquiridos na
Instituição de Ensino através do referencial teórico. Visou investir na reflexão sobre nossa prática enquanto
cidadãos e futuros professores, quanto à temática proposta. É com a prática que refletimos sobre a teoria e os
melhores caminhos a serem seguidos para se alcançar o êxito no trabalho proposto. Nossa pesquisa buscou De acordo com as respostas analisadas na Tabela 4, percebeu-se que os professores não receberam
perceber mais claramente o quanto a Lei nº. 10.639 vêm sendo implantadas no município de Itumbiara/GO, quais formação para o trabalho com a nova lei, inserindo em suas competências o estudo sobre a Cultura Afro.
as dificuldades enfrentadas e o quanto ainda é possível aprimorar a forma como está sendo desenvolvido o tema Demonstraram grande desânimo em relação às perspectivas futuras de quando essa orientação irá acontecer
em sala de aula. propiciando uma formação para se trabalhar o tema. Os mesmos não descartaram o trabalho, nem foram contra,
Essa pesquisa teve como hipóteses as seguintes argüições: Os professores têm conhecimento da Lei nº. porém, confrontando as respostas da Tabela 3 com as da Tabela 4, conclui-se que não trabalham de forma
10.639? Sabem trabalhá-la dentro e fora da sala de aula e na comunidade? Estão tendo respaldo e preparo, da satisfatória ou mesmo na realidade sobre o tema permanecem como trabalhavam antes da referida lei.
escola ou de algum órgão, com algum tipo de instrução para trabalhar o tema em sala de aula e na comunidade? Tabela 5 - Se você já trabalhou o tema, como as crianças reagiram no primeiro momento? Respostas em
Possui material didático apropriado para trabalhar o tema em sala de aula? A partir dessas indagações, partiu-se porcentagem (%):
para a delimitação do problema dessa pesquisa que foi aplicada com professores de 1ª a 4ª séries do Ensino
Fundamental de 3 escolas sendo 1 Particular, 1 Estadual e 1 Municipal, todas na cidade de Itumbiara/GO. A coleta
de dados foi efetuada por meio de um questionário semi-estruturado. Seu objetivo geral foi observar e verificar se
o conhecimento e cumprimento da Lei nº. 10.639 que inclui no currículo oficial das Escolas Públicas e Privadas
do Ensino Básico a obrigatoriedade do Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Especificamente buscou verificar nas escolas pesquisadas se existe informação sobre o tema, como está Na Tabela 5, pode ser observado que a grande maioria das respostas demonstra que as crianças ainda não se
sendo trabalhado em sala de aula e na comunidade, detectar se os professores estão tendo algum tipo de formação, interessam pelo tema. Os professores entendem que para elas não vale a pena estudar sobre a raça negra. Porém,
da escola ou de algum órgão específico, e qual o tipo de material didático os professores estão tendo acesso para entende-se que se os professores não estão preparados para elaborarem um trabalho significativo, como foi
trabalhar o tema em sala de aula. demonstrado anteriormente, a criança negra, continuará não se impondo perante si mesma e aos outros, nem as
Buscou-se como embasamento teórico, o livro “O Negro no Brasil: da senzala à abolição”, de Chiavenato crianças brancas saberão o tamanho de seu valor cultural em nossa sociedade. Avalia-se com toda essa pesquisa que
(1999) e as leituras complementares: “Almanaque Pedagógico Afro-brasileiro”, de Rocha, (2004), a Lei nº. as professoras não conseguem desenvolver o senso crítico de todos acerca do tema.
10.639 das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de Questionou-se se as crianças levam para suas casas e discutem com seus pais sobre essa temática. A
História e Cultura Afro-brasileira, as revistas Educação com o artigo de Mazzolenis - África: bem mais perto, observação das respostas foi contundente, tudo o que já foi discutido, mesmo que sem profundidade sobre o tema,
História Viva e a Nova Escola trazem orientações para se trabalhar em sala de aula, o Observatório da Educação e ainda não alcançou a comunidade. Arguiu-se também se a escola já abordou o tema com os pais, e as repostas dos
o Projeto “A Cor da Cultura”, que auxiliam o professor quanto ao tema. professores demonstraram que a escola não trabalha o tema com os pais em reuniões ou encontros na escola. Os
mesmos também não se manifestam favor ou contra, permanecendo alheios à nova realidade escolar.
METODOLOGIA Tabela 6 – A escola disponibiliza material específico para se trabalhar o tema em sala de aula? Qual? Respostas em
A metodologia aplicada nesse trabalho se utilizou de três tipos de pesquisas. A bibliográfica, para o estudo porcentagem (%):
do tema proposto. A de campo, de caráter quantitativo e qualitativo, feita por meio de um questionário semi-
estruturado, para a obtenção dos dados relevantes ao que se propõe observar. Por amostragem quantitativa, para
organização, análise e conclusão. Na apresentação dos resultados procurou-se apresentar os mesmos em forma de
tabelas, indicando porcentagem obtida. Entretanto, também se pautará em uma análise qualitativa, observando as
respostas obtidas dos professores em consonância ou discordância com as suas relações numéricas.
Tabela 1 - Você está a par da lei que inclui a obrigatoriedade da temática “história e cultura afro-brasileira” no 3 mm
Apenas uma escola respondeu positivamente sobre a existência de material de estudo sobre a Cultura Afro.
currículo oficial da rede de ensino? Respostas em porcentagem (%):
Essa resposta foi dada pela Escola Particular, como se pode verificar na Tabela 6, indica que possuem material
para se trabalhar o tema, novos e adequados, porém em número reduzido de opções.
RESULTADO
De acordo com as indicações dos professores e a observação feita pelas pesquisadoras, conclui-se que a Lei
nº. 10.639 ainda não é aplicada. Falta maior divulgação, orientação e material didático apropriados para que o
Como se pode observar na tabela 1, os professores apesar de compreenderem a importância da lei e de sua professor se sinta seguro para desenvolver uma aula significativa do assunto com seus alunos.
inserção no dia-a-dia da escola, a sua grande maioria, participantes dessa pesquisa, demonstram não conhecer a A observação de que a grande maioria das professoras apenas ouviu falar da lei indica que não a conhecem
intensamente a referida lei. a fundo, pois foi demonstrado em presença das pesquisadoras que apenas uma das professoras da rede estadual se
Tabela 2 - Como você tomou conhecimento da lei? Respostas em porcentagem (%): mostrou realmente conhecedora da lei e de seu conteúdo como um todo.
No que diz respeito à escola e o trabalho desenvolvido com o tema, todas desenvolvem o tema muito
superficialmente, utilizando apenas o livro didático adotado pela escola. O tema para as crianças ainda é tão
“insignificantes” que, quando abordadas sobre o assunto, se mostram passivas, sem interesse algum em conhecer
os benefícios que os negros legaram ao povo brasileiro. A escola por sua vez, também não tem interesse em
A Lei nº. 10.639 ainda não está devidamente divulgada, pois as maiorias dos entrevistados afirmaram que colocar o tema em evidência, pois cabe salientar que não se preocupa em trabalhar a temática junto aos pais a não
tiveram conhecimento da mesma pela TV, principalmente por meio de flash nos intervalos da programação. ser que surja algum problema oriundo de racismo em sala de aula. Não existe material didático apropriado que
Alguns ainda, pela direção das respectivas escolas. Não demonstraram, entretanto, como se pode observar na possa servir para o trabalho com a temática em sala, somente a escola particular disponibiliza material, isso
Tabela 2, que esse conhecimento está devidamente trabalhado em sala de aula com bastante ênfase. Demonstrou- porque faz parte de uma Instituição de Ensino Superior e conta com uma ampla biblioteca.
se saber que era importante a lei, porém, não sabiam como trabalha-la. Sabe-se que esse trabalho não pode ser feito de qualquer jeito, mas sim deve estar buscando resgatar a
Tabela 3 - Na sua escola já se trabalha o tema em sala de aula? Respostas em porcentagem (%): auto-estima, valores e crenças africanas. Isso é uma verdade tão evidente que os professores precisam resgatar
essa memória em sala de aula, mesmo se não existisse uma lei que a privilegie.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, Júlio José. O Negro no Brasil: da senzala à abolição. São Paulo: Moderna, 1999.
GENTILE, Paola. África de todos nós. Nova Escola. São Paulo. Nº. 187, p. 42-49, novembro, 2005. Mensal.
História Viva – Temas Brasileiros – Presença Negra. Temática Nº. 3. São Paulo: Duetto, il.
O resultado apresentado na Tabela 3 nos informa que 66% dos entrevistados de escola municipal, LEAL, Priscilla. O lado rebelde da princesa Isabel. Nossa História. Nº. 31, p. 68-74, maio, 2006. il. Mensal.
FORTES, Nadabe Cardoso de Oliveira Alves e et al. 2. ed. atual. Manual de Metodologia Científica: uma orientação para trabalhos acadêmicos. Itumbiara-GO:
responderam que trabalham com o tema em suas aulas, 87% da escola estadual e 100% na escola particular Terra, 2004. 66p. il.
também responderam afirmativamente. Entretanto, apesar da grande maioria dos entrevistados afirmarem que MAZZOLENIS, Sheila. África: bem mais perto. Educação. Segmento, Nº. 108, p. 36-42, Ano 9. il. Mensal.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC; SEPPIR; SECAD; INEP. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino
trabalham o tema em sala de aula, percebeu-se pelas suas argumentações ao responder os questionários na de História e Cultura Afro-Brasileira. Esplanada dos Ministérios, Bloco L. Brasília, DF, outubro, 2005.
presença das pesquisadoras, que este é feito de forma deturpada, pois ainda possuem a mentalidade arcaica da OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO. Programa da ONG Ação Educativa. Disponível no site: <http://www.cidadania.org.br>. Acesso em: 07/02/2006.
ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho et al. Almanaque Pedagógico Afrobrasileiro. Belo Horizonte, NZINCA, 2004. il.
época da escravidão. Percebeu-se que o tema só é acolhido em sala de aula quando é abordado nos livros. SANT’ANNA, Wania. Projeto “A Cor da Cultura”, Marco conceitual, fevereiro 2005. Disponível no site: <http://www.acordacultura.org.br >. Acesso em: 22/04/2006.
Observamos ainda, que na prática apesar de se divulgar ser o trabalho com cultura afro em sala sistemático, a SILVA, Maria Aparecida da. Multiculturalismo e Educação. Deficiências: a diversidade faz parte da vida. Ed. 5, Ano I, p.10. Mensal.
SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e et al. Parecer sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
realidade é diferente, pois o assunto ainda é muito difícil de ser trabalhado, não existindo orientação concisa para o História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Março 2004. p. 5).
desenvolvimento do mesmo.
5.7 Seminário
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Procedimentos metodológicos: O professor apresenta o tema desafiador e justifica sua
importância. Ajuda então os participantes a selecionar subtemas específicos para os
trabalhos de pesquisa, que poderão ser do tipo: bibliográfica, de campo ou de laboratório.
Depois de escolhidos os temas, os alunos pesquisam e estudam seus respectivos assuntos.
O professor elabora, juntamente com a turma, um calendário para as apresentações dos
trabalhos e orienta na procura de fontes de consulta, bem como na coordenação das idéias
encontradas para apresentá-las ao grupo.
No dia do seminário, o professor deve intervir e pontuar a discussão, comentando e
dirigindo a sessão de críticas ao final de cada exposição do grupo.
Todos os alunos devem participar ativamente das sessões apresentação, problematizar as
questões, expressar pontos de vista e fornecer informações. O trabalho deve ser
apresentado por escrito, com cópias suficientes para distribuí-las a todos os participantes
do seminário.
- Seminário-Relâmpago
Toda a preparação para esta dinâmica ocorre em sala de aula.
Objetivo educativo: Os principais objetivos do seminário relâmpago são: despertar a
atenção dos alunos, desenvolver a capacidade de assimilar conteúdos, melhorar a
comunicação verbal, promover a socialização e a cooperação entre os membros do grupo,
desenvolvendo atitudes formais perante um plenário.
Também é útil para verificar se houve compreensão do conteúdo imediatamente exposto,
intercalando o seminário relâmpago com a exposição de conteúdos. Sempre que
necessário, o (a) professor(a) pode usar o seminário relâmpago como forma de avaliação
diagnóstica.
Mesa-redonda consiste em reunir um grupo seleto de cinco a oito pessoas para, em comum
esforço, debater ou deliberar sobre um assunto controvertido, problema ou mesmo um
assunto de um livro. A discussão, informal, se dá perante um auditório, no qual cada um
dos membros da mesa fala cerca de dez minutos, coordenados por um mediador.
Objetivo Educativo
A mesa redonda tem como principal objetivo instigar a elaboração intelectual do aluno ao
estimular a verbalização e a atenção à escuta.
Procedimentos metodológicos
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O mediador anuncia o tema da discussão e o tempo destinado a cada participante. Sendo
uma discussão informal, permite que ao final da exposição dos membros da mesa, o
mediador apresente o resumo da discussão para, em seguida, convidar as pessoas do
plenário a formular perguntas que são respondidas pelos componentes da mesa ou pelo
mediador.
É importante que previamente estejam preparados e distribuídos papéis onde o público
possa anotar seus questionamentos para entregá-los à mesa.
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6. REFERÊNCIAS / BIBLIOGRAFIAS
Considerações gerais
Título e subtítulo
O título e o subtítulo devem ser reproduzidos tal como figuram no documento, separado
por dois pontos, sendo que só o título aparece em negrito.
Edição
Quando houver indicação de edição, esta deve ser transcrita, em algarismos arábicos,
seguidos da palavra "edição" abreviada, ambas na forma adotada na língua da
publicação.
Exemplo: 9.ed.
6 th. ed.
2 nd. ed.
Quando houver acréscimo à edição, esta deve ser apresentada de forma abreviada .
Exemplos: revista = rev.
Ampliada = ampl.
Imprenta
A imprenta é composta pelo local da publicação (cidade), nome da casa publicadora
(editora) e data (ano) de publicação.
Local
O nome do local (cidade) de publicação deve ser indicado tal como figura no
documento. Quando houver mais de um local para a mesma editora, indica-se o primeiro
ou o mais destacado.
Quando o documento não tiver local de publicação, usar [S.l.] (sine loco) entre
colchetes.
Editora
Editora é a casa publicadora, pessoa (s) ou instituição responsável pela produção
editorial.
Não se deve indicar o nome do editor quando este também for o autor.
Se a editora não for mencionada na publicação e não puder ser identificada,
usar [s.n.] (sine nomine), entre colchetes.
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A data do documento é transcrita sempre em algarismos arábicos, sem
Estrutura:
AUTOR. Título. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de
páginas ou volumes. (Coleção ou Série)
espaçamento ou pontuação entre os respectivos algarismos. Registra-se a data de
copyright, quando esta for a única data encontrada no documento, devendo ser indicado o
ano, precedido da letra "c". No caso de ausência da data ou data de copyright, a data
aproximada é a que deve ser registrada, entre colchetes, das seguintes formas:
Exemplo: [1971 ou 1972] = um ano ou outro
[1969?] = data provável
[entre 1906 a 1912]= use somente para data com menos de 20 anos de
diferença
[ca. 1960] = data aproximada
[197-] = década aproximada
[197-?] = década possível
[18--] = século certo
[18--?] = século aproximado
Paginação
A paginação deve ser indicada, das seguintes formas:
Exemplo: p. = documento com volume único (frente/verso)
f. = documento com volume único (frente)
v. = mais de um volume, registra-se o total em algarismos arábicos
Paginação irregular = documento com paginação irregular
Não paginado = documento não paginado
Ilustrações
Podem-se indicar ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura il. e, quando
forem coloridas, usar il. color.
Séries e coleções
Após todas as indicações sobre aspectos físicos, podem ser incluídas as notas
relativas a séries e/ou coleções. Indicam-se entre parênteses, os títulos das séries e
coleções, separados por vírgula, da numeração em algarismos arábicos, se houver.
Exemplo: AMARAL SOBRINHO, J. Ensino Fundamental. Brasília, DF: IPEA, 1994. 8p.
(Texto para discussão, n.31)
a) Pessoa física:
61
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Um autor:
Exemplo:
FORTES, Nadabe Cardoso de Oliveira Alves. Salas numerosas: espaço de
conhecimento ou informação? Campinas: Alínea, 2000. 120p.
Um a três autores: Referencia-se todos separados por ponto e vírgula.
Exemplo:
MARTIN, Kenneth; SPERLING, Abraham P. Introdução à psicologia. São Paulo:
Pioneira, 1999. 110p.
Mais de três autores: referencia-se o primeiro seguido da expressão latina et .
Exemplo:
COLL, César et al. Desenvolvimento psicológico e educação. 2.ed. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1995. 3v.
Organizador, compilador, coordenador: quando não há autor, e sim o responsável
intelectual, referencia-se este, seguido da abreviação que o caracterize, entre
parênteses.
Exemplo:
NALINI, José Renato (Coord.).
GUARESCHI, Pedrinho A (Org.).
MATARAZZO, Gabriel (Comp.).
Autor com nome espanhol e hispano-americano: referencia-se pelo penúltimo
sobrenome.
Exemplo:
ARIAS LÓPEZ, Mercedes. Centro cirúrgico. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2002.
Autor com sobrenome unido por hífen: referencia-se da forma como se apresenta.
Exemplo:
VILLA-LOBOS, Heitor. Plano de saúde. São Paulo: Atlas, 2000.
Autor com obra publicada sob pseudônimo: referencia-se desde que esta seja a
forma adotada pelo mesmo.
Exemplo:
DINIZ, Julio. As pupilas do senhor reitor. 15. ed. São Paulo: Ática, 1994. 263p.
(Série Bom Livro).
Autor desconhecido (Anônimo): referencia-se pelo título.
Exemplo:
AS NOVIDADES do direito comercial. São Paulo: Plausi, 1997. 200p.
Autor com sobrenome que indica parentesco: referencia pelo nome de família.
Exemplo:
MOREIRA FILHO, Alonso Augusto. Psicoterapias de inspiração psicanalíticas. Rio
de Janeiro: D&PA, 1999. 2v.
GOMES, Mário L. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EDUFF, 1998. 137 p., (Coleção
Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131-132. ISBN 85-228-0268-8
NOTA: Observar que além de autor, título, local de publicação, editora e ano. ( Foi
acrescentado: paginação no todo ou em parte, Se a obra faz parte de uma Coleção e se
apresenta bibliografia ; assim como ISBN.
62
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Denominação genérica: entra-se pelo órgão superior em letras maiúsculas.
Exemplo:
BRASIL. Código Civil. Organização de textos, notas remissivas e índices por
Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
Denominação específica: entra-se pelo seu nome em letras maiúsculas.
Nota: Em caso de duplicidade de nomes, deve-se acrescentar no final a unidade
geográfica que identifica a jurisdição, entre parênteses.
Exemplo:
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria Geral: 1984. Rio de
janeiro, 1985. 40p.
Estrutura:
NOME DO EVENTO, número, ano, local. [Título...] Local de publicação:
Editora, data de publicação. Número de páginas ou volumes.
Exemplo:
SIMPOSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA. 1, 1978. Recife. [Trabalhos
Apresentados]. Rio de janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980, 412p.
d) Dissertações e teses
Estrutura:
AUTOR. Título. Ano da defesa. Número de folhas ou volumes. Tipo de
documento (Grau) - Vinculação Acadêmica, Local, Ano de defesa.
Exemplo:
AGUIAR, Paulo Antônio de. Análise dialética entre cultivares de
algodoeiro herbáceo. 2003. 64f. Tese (Doutorado em Genética e Bioquímica) -
Instituto de Genética e Bioquímica, UFU, Uberlândia, 2003.
Estrutura:
TÍTULO. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de
páginas ou volumes. (Coleção ou Série)
OBS: primeira palavra além dos artigos em letras maiúsculas.
Exemplo:
PSICOLOGIA social contemporânea: livro texto. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
262p. (Coleção Psicologia Social, n.3).
63
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Parte com autoria própria: quando o autor da parte é diferente do todo.
Estrutura:
AUTOR DA PARTE. Título do capítulo. In: AUTOR DA OBRA. Título da obra.
Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volumes.
Número do(s) volume(s), capítulo(s), ou página(s) consultadas.
Exemplo:
MARQUES, João Carlos. A organização do turismo no Brasil. In: SILVA,
Marcos (Org.). O turismo na América do Sul. São Paulo: Atlas, 2001. 3v.,
cap.2, p.75-89
Sem autoria:
Estrutura:
TÍTULO DA REVISTA. Local: Editora ou entidade responsável, data do
primeiro volume - . Periodicidade.
Exemplo:
MEMÓRIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ. Rio de Janeiro: Fundação
Oswaldo Cruz, 1909-. Trimestral.
Sem autoria:
Fascículos e suplementos:
Estrutura:
TÍTULO DA COLEÇÃO. Local de publicação: Editora, numeração do volume,
numeração do fascículo, data. Número de páginas. Tipo de fascículo.
Exemplo:
REVISTA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO. Brasília: Conselho Federal
de Administração, v.13, n.43, dez. 2003. 69p.
64
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Artigos em revistas:
Estrutura:
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da revista, local de publicação,
volume, número, página inicial e final do artigo, mês e ano.
Exemplo:
PANEGALLI, José Carlos. Perfil de uma organização bem-sucedida. Revista
Brasileira de Administração, Brasília, v.13, n.43, p.6-15, dez.2003.
Artigo em jornais:
Estrutura:
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do jornal, local de publicação,
dia, mês e ano. Título do caderno, seção, páginas do artigo e coluna.
Exemplo:
ASSUNÇÃO, Marília. Começa replantio no Areião. O Popular, Goiânia, 21 mar.
2004. Cidades, p.3, c. 1.
6.1.7.1 Legislação
Decreto:
Exemplo:
Medida provisória:
Exemplo:
BRASIL. Medida provisória nº. 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14
dez. 1997. Seção1, p. 29514.
65
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Decreto-lei :
Exemplo:
Código:
Exemplo:
BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
Emenda constitucional:
Exemplo:
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº. 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe sobre
a desativação de unidades administrativas de órgãos da administração indireta e das
autarquias do Estado e dá providências correlatas. Lex: coletânea de legislação e
jurisprudência, São Paulo, v.62, n.3, p. 133-134, 1998.
BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por
Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
66
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BRASIL. Congresso. Senado. Resolução nº. 17, de 17 de 1991. Autoriza o
desbloqueio de Letras Financeiras do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul,
através de revogação do parágrafo 2º., do artigo 1º. Da resolução nº. 72, de 1990.
Coleção de leis da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v.183, p.
11156-1157, maio/jun. 1991.
Exemplos:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº.14. In:_____. Súmulas. São Paulo:
Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.
BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação cível nº. 42.441-PE
(94.05.01629-6). Apelante: Edilene Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola
Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de
1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v.10,
n.103, 0. 558-562, mar. 1998.
67
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Exemplos:
BRASIL. Supremo Tribunal federal. Súmula nº.14. Não é admissível por ato
administrativo restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo
público. In:_____. Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994.
p.16.
6.1.9 Doutrina
Inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais (monografias, artigos e
periódicos, papers, etc.), referenciada conforme o tipo de publicação.
Exemplo:
As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento jurídico, de acordo
com 7.5.1 a 7.5.2, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio
eletrônico ( disquetes, CR-ROM, online, etc.). Quando se tratar de obras consultadas
online, proceder-se-á conforme 7.5.3.
Exemplos:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº14. Não é admissível, por ato
administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo
público. Disponível em: <http://www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html>.
Acesso em: 29 nov. 1998.
Estrutura:
Referência do documento. Descrição física do meio eletrônico.
Exemplo:
RAMALHO, José Antônio. Oracle 8i. 5. ed. São Paulo: Berkeley Brasil, 2001. 1
CD-ROM.
Estrutura:
Referência do documento. Disponível em:<endereço eletrônico>. Acesso em, hora,
minutos e segundos.
Exemplo:
SILVA, Marcos Vinicíus. Pena de morte para crimes hediondos. Folha de S.Paulo,
28 out. 2000. Disponível em: <http://www.monografia.com.br>. Acesso em: 10 out.
2000.
6.1.11.3 E-mail
Estrutura:
Nome do remetente. Assunto [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por
<endereço eletrônico>em “data de recebimento”.
69
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Exemplo:
Estrutura:
AUTOR. Nome do programa. Versão. Local: Editora, ano de publicação.
Descrição física do meio eletrônico.
Exemplo:
MICROSOFT Project for Windows 95. Versão 4.1 [S.I.]: Microsoft Corporation,
1996. 1 CD-ROM.
Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio evento (atas,
anais, resultados, entre outras denominações).
Sem autoria:
Estrutura:
NOME DO EVENTO, número, ano, local do evento. Anais... Local de
publicação: Editora, ano de publicação.
Exemplo:
As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como um todo,
acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico ( disquete, CD-
ROM, online etc.)
Estrutura:
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AUTOR(S), título do trabalho apresentado. In: NOME DO EVENTO, numeração
do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do documento
(anais, atas etc.), local, editora, data de publicação e página inicial e final da parte
referenciada.
Exemplo:
BRAYNER, Ângelo; MADEIROS, Joaquim. Incorporação do tempo em SGBD
orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9,
1994., São Paulo. Anais do 9º Simpósio Brasileiro de Banco de Dados. São
Paulo: USP, 1994. p. 16-29.
6.1.14 Patente
Estrutura:
ENTIDADE RESPONSÁVEL, autor, título da patente, número da patente e
datas (do período de registro).
Exemplo:
Videocassete:
Estrutura:
TÍTULO. Diretor. Produtor. Local. Produtora, ano, descrição física ( duração),
sistema de reprodução, indicadores de som, cor.
Estrutura:
AUTOR, Título (quando não existir deve-se atribuir uma denominação ou a
indicação Sem título, entra colchetes), data e especificação do suporte. Tamanho.
Exemplos:
Exemplo:
GUEDES, Anne. Geddes 135. jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376
pixels. 51 Kb Formato JPEG. 1 disquete, 51/2 pol.
Atlas:
Estrutura:
TÍTULO. Local: editora, data. Descrição física. Escala.
Mapa:
Estrutura:
AUTOR (S). Título. Local: editora, ano de publicação, especificação do material,
cor, medidas. Escala.
Fotografia aérea:
Estrutura:
AUTOR(S). Título. Local: editora, data, especificação do material, cor,
medidas. Escala.
Exemplo:
6.1.20 Documentos sonoros no todo ( disco, CD, cassete, rolo, entre outros )
73
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Estrutura:
COMPOSITOR(ES) ou Intérprete(s). Título. Local: Gravadora (ou
equivalente), data. Especificação do suporte.
Exemplos:
Disco:
ALCIONE,. Ouro e cobre. Direção artística: Miguel Propschi. São Paulo:
RCA Victor, p1998. 1 disco sonoro (45min.), 33 1/3 rpm, estéreo., 12 pol.
CD:
SIMONE. Face a face. [S.I]: Emi-Odeon Brasil, p1977. 1 CD (ca 40 min.)
Remasterizado em digital.
Cassete:
SILVA, Luiz Inácio Lula da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr.
1991]. Entrevistadores: V. Tremel e M. Garcia, São Paulo: SENAI-SP, 1991. 2
cassetes sonoros. Entrevista concedida ao Projeto Memória do SENAI-SP.
Estrutura:
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do periódico que publica o
resumo, local da publicação, número do volume, número do fascículo, número
da página, data de publicação. Nota indicando em que periódico o artigo é
publicado integralmente, local de publicação, volume, fascículo, página inicial
e final, ano de publicação.
Exemplo:
STEWART, J. Origem das infecções viróticas. Medicina atual. Rio de
Janeiro, v.10, n.7 p.355, out. 1998. Resumo do artigo publicado em: Cadernos
de Medicina, Rio de Janeiro, v.31, n.6, p. 47-53, nov. 1997.
Estrutura:
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do periódico, local de
publicação, volume, fascículo, página inicial e final, data de publicação. Nota
indicando em qual evento foi apresentado.
Exemplo:
MAHONEY, M. Fitoterapia: avanços da medicina. Revista Brasileira de
Medicina, São Paulo, v.8, n.3, p. 158-167, out. 1993. Trabalho apresentado no
Encontro Internacional de Farmacologia, 2., 1992, São Paulo.
6.1.23 Entrevistas
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Estrutura:
ENTREVISTADO. Assunto ou título do programa. Local da entrevista,
entidade onde ocorreu o pronunciamento, data em que a entrevista foi
concedida. Nota indicando o nome do entrevistador.
Exemplo:
CARDOSO, Ângelo. Traços de Porto Alegre. Porto Alegre, Televisão
Guaíba, 21 ago. 1998. Entrevista à Carlos Alberto Tavares.
Estrutura:
AUTOR DO DEPOIMENTO. Assunto ou título. Local do depoimento,
instituição (se houver), data em que a informação foi proferida. Nota indicando o
tipo de depoimento (conferência, discurso, anotação de aula).
Exemplo:
NOGUEIRA, Flávio. A economia em crise e suas conseqüências. Campinas,
UNICAMP, 12 nov. 1996. Palestra proferida aos alunos de economia da
UNICAMP.
Estrutura:
REMETENTE. [Tipo de correspondência] data, local e emissão [para]
destinatário, local a que se destina. Número de páginas. Assunto em forma de
nota.
Exemplo:
AGUIAR, Salomão. [Carta] 5 set. 1989, Porto Alegre [para] Marlene de
Oliveira, Canoas. 2p. Reivindica posse de imóvel.
Estrutura:
ENTIDADE COLETIVA RESPONSÁVEL. Tipo de documento. Número do
documento data. Ementa original ou elaborada. Número de folhas ou páginas.
Exemplo:
BRASIL. Ministério da Agricultura. Resolução n.320 de 5 jul. 1993. Regula o
uso de agrotóxicos em propriedades latifundiárias. 2f.
75
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6.1.27 Programa de televisão e rádio
Estrutura:
TEMA. Nome do programa, cidade: nome da TV ou rádio, data da
apresentação do programa. Nota especificamente o tipo de programa (rádio ou
TV).
Exemplo:
EQUINOS. Globo Rural, Rio de Janeiro: Rede Globo, 21 ago. 1998.
Estrutura:
Referência do documento. Notas de via de acesso: Nome da entidade
responsável, ano de obtenção.
Exemplo:
SOUZA, Wladimir. Poluição do ar. Energia & Conservação, v.7, n.5, p.39-46,
1995. Referência obtida via base de dados Lilacs: BIREME, 1996.
Estrutura:
Referência do documento. Nota de via de acesso: Nome da entidade
responsável, ano de obtenção. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso
em: dia, mês, ano.
Exemplo:
SOUZA, Wladimir. Poluição do ar. Energia & Conservação, v.7, n.5, p. 39-47,
1995. Referência obtida via base de dados Lilacs: BIREME, 1996. Disponível
em: < http://www.ulbranet.com.br/virtual/home.html>. Acesso em: 17 jan. 2001.
NOTA:
1 – Repetição de Entrada(s): quando você vai referenciar duas obras do mesmo autor
numa Bibliografia, não repete o nome do autor da segunda obra, o nome do autor é
substituído por um travessão equivalente a cinco espaços.
Exemplo 01:
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Exemplo 02:
ROMANO, Giovani. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHIMIDT, J.
(Org.) Historia dos Jovens 2. São Paulo: Companhia das letras, 1996, p. 7-16
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7. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA
Art. 45º - Os protocolos de pesquisa com seres humanos serão encaminhados à Secretaria
Executiva do Comitê, em português e em 3 (três) vias impressas e 1 (uma) cópia do projeto
digitalizado em formato word, instruídos, quando aplicável, com os seguintes documentos:
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8. REFERÊNCIAS
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______. Metodologia do trabalho científico. 6. Ed. Revista e ampliada. São Paulo:
Atlas, 2001.
MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 5.ed. São Paulo: Atlas,
2001.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo:
Cortez Editora, 2003.
SILVA, Rebeca Peixoto da; KNIES, Clarice; MORENO, Cláudio et al. Redação Técnica.
2.ed. Porto Alegre: Formação, s.d.
RUIZ, J. Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 1996.
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