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12 São Paulo, 25 a 31 de março de 2011

IMÓVEIS
O futuro da construção civil
O tempo das obras vai cair e o “A construção de casas populares envol-

FOTO: DIVULGAÇÃO/ GOV.BR


ve dois desaÞos básicos, redução de custo e
material vai Þcar mais barato –
rapidez na construção. Muito do esforço em
tudo para atender a demanda reduzir os custos, nos últimos anos, tem sido
que só cresce apenas a adoção de materiais alternativos
mais baratos, por exemplo, o uso de blocos
Thiago Luis de solo-cimento, que é mais em conta e sus-
tentável”, explicou Campante.
Tijolo a tijolo, mais de 23,5 milhões de mo-
radias deverão ser construídas até 2022, para Possível solução
suprir o déÞcit habitacional do Brasil, de acor- Outra questão importante é que ainda
do com estimativas divulgadas pelo Deconcic existem percalços ao utilizar estas novas
(Departamento da Indústria da Construção), técnicas, o que diÞculta sua populariza-
da FIESP (Federação das Indústrias do Esta- ção. “Os problemas do uso deste material
do de São Paulo). Nada animador, o estudo seriam a falta de conhecimento do de-
ainda indica que será necessário investir cer- sempenho durante o uso (o que é comum
ca de R$ 3 trilhões na próxima década, sendo O setor deve receber grade investimento nos próximos dez anos em materiais alternativos) e o fato de que
R$ 2 trilhões em infraestrutura e outro R$ 1 o uso não reduz os prazos de construção,
trilhão em capacitação de mão de obra. das, 2,7 milhões para reduzir os índices de modelos e produtos que devem inßuenciar já que também utiliza a metodologia de
Mas, para suprir essa grande demanda e coabitação e cerca de 17,2 milhões para o setor nos próximos anos. construção tradicional, alvenaria de tijo-
os anseios por projetos ecologicamente sus- atender à demanda de novas famílias. Na contramão dos imóveis supervalo- los”, disse Campante.
tentáveis, novas técnicas estão surgindo pa- rizados no estado, da parceria entre Se- Segundo o coordenador, uma das alterna-
ra diminuir o tempo de construção e minimi- Mais econômicos nai-SP e o Sindicercon-SP (Sindicato da tivas que alinhariam essas duas ‘necessida-
zar os custos com materiais e mão de obra. Durante a última edição da Feira Inter- Indústria da Cerâmica para Construção do des’ seria a pré-fabricação. “Existem diversos
Do total, 3,7 milhões de unidades serão nacional da Construção (Feicon Batimat), Estado de São Paulo) surgiu um novo trabalhos tentando viabilizar o uso de Þbras
destinadas para eliminar moradias em em São Paulo, expositores demons- modelo de construção econômica voltado, naturais, que normalmente seriam descarta-
condições não adequa- traram alguns dos novos principalmente, para realizar o sonho da das, em painéis construtivos que reduziriam
casa própria para as classes C e D. em muito o tempo para fazer uma casa. Estes
Outro exemplo apresentando na feira foi painéis seriam ao mesmo tempo: vedação,
o tijolo feito à base de entulho. O material, estrutura e teriam as instalações elétricas e
que é o mais popular na construção de casas hidráulicas embutidas, e já poderem vir com
populares, pode ser fabricado com sobras de acabamento Þnal”, declarou Campante.
concreto de obras, reformas e demolições.
Com custo de apenas 33 mil reais, a
residência de alvenaria estrutural possui
52m2, e inclui dois quartos, sala, cozinha,
banheiro e um hall de entrada. Além de re-
aproveitar os restos das construções, seu
custo pode ser até 40% inferior ao modelo
tradicional, segundo a fabricante.

Construção civil
Paras as empresas que também pen-
sam em investir nesse ramo, o coordenador
do curso de Engenharia Civil na Uninove,
Edmilson Freitas Campante, aÞrma que é
fundamental pensar em reduzir o tempo de
construção, mas ressalta que elas devem
também minimizar o custo das obras.

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