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RESUMO:
de amor materno, como também desenvolve o pensamento em torno das bases teóricas que
ABSTRACT:
This paper makes a reconstructive sketch, synthetic, about the historical trajectory
of the motherly love’s concept. Also, it develops the idea about the theoretical basis that
Ivana Mello 2 3
O amor materno, por muito tempo, foi concebido como algo instintivo. Afirmava-se
ocasião para exercê-lo. Mas, se o amor materno é inato e natural, como podemos explicar
que esse sentimento, dito instintivo, se manifeste em algumas mulheres e em outras não?
Consideramos esse tema de suma importância para podermos entender o que leva algumas
histórias tidas como verdadeiras ou como contos, mostram a dedicação da mãe à prole, às
preservação e sobrevivência dos filhos diante dos perigos. Assim, o amor materno é
descrito nas histórias e nos contos e as qualidades da “boa mãe” são exaltadas.
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Kniebiehler e Fouquet (1980, citados em Maldonado, 1989), ao realizarem um
descritas na tradição cristã: Eva, apesar de ser a primeira mulher e a mãe de todos nós, não
é pensada como símbolo de maternidade, mas sim como símbolo sexual, objeto do desejo.
expulsão do Paraíso. A imagem materna aparece associada a Maria, mãe de Jesus, que
materno. Primeiramente, o amor de mãe do mundo pagão, onde o filho é tido como um
bem, isto é, como um objeto, sendo comparado a uma riqueza. A segunda, é a mãe do
mundo judaico-cristão e a autora expõe, como exemplo desse amor, o episódio entre duas
mulheres que reivindicavam a posse da mesma criança, ocasião em que Salomão, com sua
sabedoria, diz para as mulheres: “Pois bem que ela seja partida em dois e cada uma
receberá a metade“ (p. 210). Neste momento, a verdadeira mãe abdica da criança, fazendo
surgir o primeiro grito de amor materno humano, sustentáculo do ser carnal e espiritual dos
filhos, visto nos exemplos das mães da Bíblia. A doação dessa mãe demonstra que esta
entrega é um ato de amor, pois para proteger e salvar a criança da morte, ela opta por
real, triunfo da mãe e do filho, na qual a figura da mãe com o filho ostenta adornos ricos
com rubis, cercados de anjos e arcanjos. Esta imagem é pouco entendida pelas pessoas
Estudos como os de Ariès (1981) e Badinter (1985) nos mostram não só uma
vezes, existe e outras não. Todavia, para compreendermos melhor o sentimento materno
Ariès (1981) acredita que as mudanças relacionadas aos cuidados com a criança,
começaram a surgir por volta do século XVII, pois até então o amor materno, tal como
hoje se concebe, era inexistente. Podemos dizer que foi uma mudança significativa, já que
a criança saiu do anonimato e, mesmo que ainda não ocupasse um lugar privilegiado,
passou a ser mais valorizada e o fato de perdê-la, sentido pela família. O conceito de amor
mãe.
Badinter (1985) afirma que, após 1760, as publicações a respeito do amor materno
sendo a ela impostas as obrigações maternas antes de tudo. Assim: foi “engendrado o mito
que continua bem vivo duzentos anos mais tarde: o do instinto materno, ou do amor
Seminário na Bahia, que surgiu o primeiro Manual de Criação de Filhos, datado de 1685.
Neste manual cabia à mãe a formação, isto é, tudo o que estava envolvido com cuidados
materiais como roupas e alimentos apropriados para o filho. Na função de diretor, o pai
do lar. Só após a idade da razão (sete anos) é que a criança passaria a ocupar um lugar mais
próximo ao pai. Antes dessa época, ela deveria ser cuidada pela mãe. Os pais que não
adulta do filho.
Era preciso apelar para os sentimentos femininos para que as mulheres aceitassem
tarefa de persuadi-las. Nesta ocasião surge, segundo Badinter (op. cit.), a associação de
duas palavras, “amor” e “materno”, que significa não só a promoção do sentimento, como
também a elevação do estatuto da mulher enquanto mãe. Torna-se imperativo que ela
assuma os cuidados com a criança. A perda de crianças passa a interessar ao Estado que,
desta forma, também, perderia pessoas que mais tarde poderiam servi-lo.
Na verdade, nos séculos XVII e meados do século XVIII, o amor materno passou por
transformações. Era comum, na ocasião, que as mães entregassem seus filhos para serem
criados por amas de leite, pois as tarefas maternas não eram valorizadas e sim eram vistas
como um estorvo. As mulheres enviavam seus filhos para serem criados por amas
mercenárias, e eles seriam entregues de volta ao lar quando estivessem mais fortes.
Pesquisas realizadas sobre esse período verificaram que de quatro crianças enviadas a amas
Segundo Ariès (1981), a mulher dessa época também tinha medo de se apegar a
um ser tão pequeno e frágil, para depois sofrer sua perda. Portanto, a entrega dos bebês às
amas era uma prática comum. Alguns jamais voltariam a seus lares. Todavia, o incentivo
da presença materna junto à criança começou a ser desenvolvido ainda no século XVIII,
pois a presença da mãe passou a ser importante em vários aspectos, como os educacionais e
religiosos. Mas, Badinter (op. cit.) afirma que o amor materno não existe em todas as
mulheres, como tentou fazer crer a moral burguesa, principalmente nos meados do século
XIX.
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físico entre mãe e filho, para propiciar o desenvolvimento adequado da criança. Evoca-se
o instinto materno. Segundo Badinter (op.cit.): “será preciso apelar ao seu senso de dever,
culpá-la e até ameaçá-la para reconduzi-la à sua função matritícia e maternante, dita
O desenvolvimento do culto ao amor materno teve seu apogeu nos séculos XIX e
XX. Devido às condições econômicas e políticas, o homem foi levado a sair de casa e a
entregar toda a responsabilidade dessa à mulher. Ela, que tinha apenas uma função
biológica, assumiu o papel de educadora e passou a ter uma função social. Também, sob a
Fazendo uma síntese da posição da mulher diante dos filhos, de acordo com Badinter
(op.cit.), a mãe do século XVIII foi vista como auxiliar dos médicos. Já no século XIX,
ela foi vista como educadora. É no século XX que sua responsabilidade aumenta, pois passa
a ser responsável pela saúde emocional dos filhos. Assim, a imagem materna será
desenhada, e como nos diz a autora: “a era das provas de amor começou. O bebê e a
sacrificar-se para que seu filho viva, e viva melhor junto dela “ (p.202).
Camarotti (1998), no entanto, analisa o incentivo aos cuidados maternos como uma
cultural e conduzir a mulher às tarefas maternas, as quais passam a ser vistas como
sagradas.
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no cuidado infantil nesse período, pois o bebê sai dessa situação com as marcas de uma
caso das meninas, a experiência do primeiro relacionamento com a mãe oferece uma base
autora também distingue o cuidar de crianças do fato de dar à luz a crianças, criação dos
filhos como uma atividade por um lado e parto como outra (p.33). Para a autora, a maior
parte das explicações pressupõe que o principal responsável pela criança seja quem deu à
luz mas acha necessário analisar se existe uma base biológica que fundamente o dever da
Uma tentativa de explicação para o amor materno com bases biológicas, encontramos
enquanto para as mulheres seria natural que coletassem pequenos animais, próximos ao
acampamento, e criassem as crianças. Devido à gravidez, as mulheres eram obrigadas a
ficar com os seus filhos, cuidando-os e amamentado-os. E como a mortalidade infantil era
grupo (Lee, & Devore, 1968; Tiger, 1969; Friede, 1975; Lancaster, 1976; Rossi, 1977,
maternar do que o homem. Ela nos informa que elas não podiam caçar, pois, ou estavam
grávidas, ou cuidando das crianças. Mas não prova que o instinto materno seja biológico.
Rossi (citada em Chodorow, op. cit.) salienta que as mulheres teriam maior
Assim, a explicação funcionalista julga que a divisão de trabalho por sexo foi essencial para
reprodutivas femininas, necessariamente, acarretam uma divisão de trabalho por sexo, mas
também admite que existe uma conveniência ideológica e cultural acerca dessa divisão. Na
subsídios para a crença na maternação por parte das mulheres. Ela não prova, com bases
biológicas, a razão pela qual as mulheres, ou mães biológicas, devam ou tenham que
maternizante ou instinto materno sendo assim natural que maternem ou devam maternar.
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existe:
do bebê. A mãe encontra-se num estado de sensibilidade exacerbada, quase “uma doença”
filho e só ela é sensível o bastante para entender as necessidades do bebê que, a princípio,
que ocorre a elaboração imaginativa das experiências físicas que emergem na esfera
admitindo que o mesmo pode variar de acordo com o momento emocional da mulher.
Alguns estudiosos do instinto materno acreditam existir uma base
hormonal/fisiológica para que as mães maternem. Todavia, nenhum deles apresenta provas
convincentes de que os bebês precisem das mães biológicas ou de que as mulheres são
prejudicadas por não cuidarem dos bebês que deram à luz. Benedek (1959, apud
Chodorow, op.cit) informa, através de sua pesquisa sobre a interação mãe-bebê, que o
lactante apresenta uma necessidade absoluta da mãe, mas, para a mãe, essa necessidade é
considerada relativa.
De acordo com Correia et al (2001), o desejo da mulher em ser mãe não é suficiente,
pois a criança necessita ser aceita antes de existir na fantasia, para posteriormente ser
acolhida na realidade, ou seja, antes da adoção real é necessário uma adoção psíquica.
não parturientes podem agir de forma maternante com a criança, e que, certamente, pessoas
que adotam filhos podem também agir dessa forma com eles.
Para dar continuidade a essa reflexão sobre o amor materno talvez seja pertinente
Hilferding (1991) foi uma das pioneiras em debater o amor materno. Numa
que o amor materno acontecerá a partir da interação física entre a mãe e o bebê. A autora
sobre o amor materno: Iniciaremos citando Winterstein, que ressalta o fato do amor
materno estar relacionado com o coito, através do qual foi concebida a criança. Grüner, no
mesmo contexto, supõe que o amor materno é uma reprodução da relação sentida, enquanto
filha de seus pais, e uma outra suposição é que ele seria a projeção dos sentimentos
direcionados ao marido deslocados para o filho. Frau. V. Stein afirma que a falta de amor
materno pode estar ligada à falta de amor pelo marido (Hilferding, op.cit., p.89).
A citada autora comenta que Freud ressaltou que seria necessária uma comprovação
estatística para se saber alguma coisa sobre o amor materno e que qualquer tentativa de
analisar o fenômeno sob um único aspecto estaria fadada ao fracasso. Freud supôs ainda
que, tanto nos pais como nas mães, o fator psicológico deve ser levado em consideração, e
Portanto, mães que desejam muito ter um filho como um substituto de desejos sexuais
podem passar por uma decepção e, ao verem seus filhos, alegam que a criança é “tão feia”.
Adler (apud Hilferding, op. cit.), por outro lado, chama a atenção para os fatores
psicológicos do amor materno e falou do ódio materno, revelado pelos seus analisandos.
Ele considerou que esse sentimento de hostilidade tem raízes profundas e que é
desencadeado principalmente nos neuróticos, quando os mesmos têm que despender seu
amor por alguém e sentem-se escravos do outro, o que leva ao surgimento de moções
Oppenhein (citado por Hilferding, op. cit.) menciona que é através da procriação que
como o ódio materno estão intimamente ligados ao fato dos filhos serem desejados ou
indesejados.
universalizada. Porém, na conferência 33 sobre a “Feminilidade”, ele salienta que esse tema
clientes, as mães, os pais, os artistas, os poetas e sua própria experiência. O citado autor,
Deutsch (1937, citada em Freitas 2000), afirma que a maternidade deve ser
conceituada como a relação mãe e filho. Essa relação inicia-se na concepção e acompanha
que esses autores ressaltaram a importância da relação mãe-bebê, no início da vida, para o
compactuam com a idéia que o desenvolvimento do amor materno se dá com o contato com
o filho.
ocasião dos primeiros movimentos fetais, e, se isso não ocorrer, poderão ser propiciados
Santos (1998) salienta que o mito do amor materno pressiona algumas mulheres a
assumirem seus filhos por pura obrigação, pautadas num perfil feminino que surgiu a partir
do século XVIII. Isto prevalecendo nos dias atuais, reforçado que é pelo discurso
moralizador, que cobra dessas mulheres amor e cuidado por seus filhos.
uma situação “sine qua non”: mulher = maternar. Nesse sentido, os pressupostos biológicos
psíquico de seus filhos. A partir de sua escuta clínica, levanta algumas indagações: “Se no
Édipo tanto o menino como a menina desejam ter um filho do genitor o que diferencia
A autora acima citada vê o desejo de ter um filho de forma igualitária, tanto para o
homem como para a mulher, e não inerente à situação da incompletude (castração) sentida
pela mulher, uma vez que a mesma não apresenta essa necessidade natural de viver a
maternidade.
Lacan (1996) afirma que é a função materna que irá inicialmente produzir o
escuta, que ele será significado. Assim, o real será nomeado a partir do imaginário materno.
A maternidade será marcada pela história da mãe, pela sua posição de filha, enfim, pela sua
passagem no Édipo. Segundo o autor, a maternidade, por sua vez, pode desencadear crises
Para Hilferding (1991) algumas mulheres se alegram em saber que terão um filho.
Contudo, quando ele nasce, elas não conseguem experimentar o verdadeiro amor materno.
Quando esse sentimento surgir mais tarde, ele será favorecido por fatores psicológicos, que
a autora considera decisivos, pois demonstram a compaixão da mãe pelo bebê, além das
convenções que exigem amor por parte da mãe. Naturalmente, espera-se que o amor
materno desperte após o nascimento do bebê, ou, até mesmo, um pouco antes. Todavia,
nem sempre este sentimento acontece, e, freqüentemente, como diz Hilferding (op. cit.) é
demonstrado: “... pela recusa em amamentar a criança ou pela intenção de não ficar com
ela” (p.89). Porém, para a autora, se conseguirmos colocar a criança no seio da mãe, isto é,
em contato físico, teremos uma chance que ela não queira se separar da mesma.
desenvolveria o sentimento maternante na menina. Por volta dos três anos, a criança
próprio corpo, sendo nesse período que ocorre a descoberta da diferença sexual entre
meninos e meninas. A ausência de pênis na menina é a única diferença nessa idade. Este
pedacinho que falta na menina pode passar por muito tempo desapercebido da mãe
desprovida, pois tal protuberância assemelha-se aos seios que a mãe apresenta. A menina,
nas suas investigações táteis, descobre que não têm pênis, mas homologamente ao menino
possui um botão eréctil tal como as extremidades dos seios (ainda achatados) tornando-os
para a menina os locais de seu narcisismo sensual. A ausência de pênis tenderá a causar na
vivaz, da destreza, bem como de tudo o que vem a fazer com que ela seja falicamente
Essas são as primeiras manifestações que se referem ao papel materno e, através das
compensação dessa castração levando o grupo adulto a se enternecer e valorizar seu papel
como futura mamãe. Todavia existe um grande número de mulheres que sob o ponto de
vista intelectual e social são muito evoluídas, mas não conseguem ser boas mães para os
seus próprios bebês. Pois desde a decepção narcísica proveniente da descoberta da sua
cravado no seu corpo. Essas mulheres supervalorizam a cultura e a promoção social, cujo
aspecto é comum nos dois sexos. Desta forma, salienta Dolto (op.cit):
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região genital, mas a depreciação da feminilidade e tudo que a caracteriza em seu meio
bebezinhos com o seu próprio valor e só se sentem valorizadas por serem amamentadoras e
Qualquer mãe que seja normalmente mulher, isto é, com sua ferida narcísica
experimentada e superada, apresenta sentimentos maternos positivos pelo seu bebê, pois a
percepção enunciada por sinais tais como os olfativos, auditivos, visuais e táteis do corpo
do lactante são percepções narcizantes, quando se trata do próprio filho, e sentidas como
figuras femininas das duas linhagens, materna e paterna, através das quais a menina fará ou
não sua identificação. Contudo, estas imagens esquecidas pelas meninas deixarão marcas
nas emoções femininas em evolução e, consequentemente, em sua estrutura, que mais tarde
evocação ocorre no presente e não no passado. Porém, o contexto presente é como uma
chave que desencadeia memórias do passado, integrando-o com o presente. Desta forma,
Stern (op. cit.) menciona que o contexto evocativo propicia: “memórias do período de bebê
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da mãe, e ao mesmo tempo, da maternagem que ela recebeu da própria mãe” (p.170).
Dessa maneira, essas evocações vão contribuir para a mãe elaborar seu relacionamento com
tivera com a mãe, só que agora o parceiro é o filho, o que faz com que a mulher que se
torna mãe pela primeira vez mergulhe no universo que a obrigaria a reorganizar sua
subjetividade feminina. Portanto, parir o primeiro filho pode suscitar emoção violenta de
ódio e paixão e a dificuldade de reconhecer a criança que acaba de nascer como filho é
óbvia, pois o que está em jogo é a própria estrutura da mulher que se torna mãe (Pinheiro,
1991).
A mulher, ao ficar grávida, vai refletir sobre toda sua vida anterior à concepção.
Assim, temos alguém vivenciando suas próprias experiências com seus pais, sua relação
separação dos mesmos. Tudo isto influencia a forma como a mãe se adapta ao seu novo
Montreal, (citados por Pontes, 2001) sobre as relações entre pais e filhos, afirmam que o
amor da mãe não é algo que se nasce sabendo, e sim que é aprendido, passando de geração
a geração, não sendo transmitido pela herança genética mas pela experiência. Este estudo
corrobora o que foi dito por Badinter (1985) no sentido que o amor materno não é uma
inato, o assunto nos remete às relações primárias, vividas pelas mães com suas próprias
mães, perfazendo uma cadeia de introjeção e projeção, observada na conduta das mães em
Chodorow (1990) comenta que a atividade maternal assumiu uma significação não só
psicológica, mas também, ideológica, e que, apesar do processo evolutivo que a família
Na nossa sociedade, como em outras, as mulheres não apenas geram seus filhos, mas
assumem responsabilidades iniciais de cuidar das crianças. No decorrer dos tempos, elas
enquanto uns autores acreditam que o amor materno é inerente à condição feminina, outros
acham que ele depende das condições sócio-econômicas, psíquicas, familiares e pessoais da
mulher. Na nossa concepção, o amor materno não precisa ser visto como inato ou inerente
RFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Fontes, 1992.
BUENO, F.S. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: FAE, 1986
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2001.
DOLTO, F. No Jogo do Desejo: Ensaios Clínicos. 2ª ed. S. Paulo: Ed. Ática, 1996 b.
1989.
Amor Materno. Revista Quadrimestral de Serviço Social. Ano XIX, n0 57, p. 99 –108,
julho, 1998.