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E.

E Doutor Adail Luiz Miller

trabalhador
de
potuguês
São bernado do campo
2011
Robson Santos Sanchez Gimenez

O Português e a Língua Africana


A colônia brasileira ganhou um novo elemento desde os princípios do século XVII, quando, em escala cada vez
mais crescente, se desenvolveu o tráfico de negros africanos, como escravos, para o Brasil, onde se
distribuíam pelos grandes latifúndios e pelos centros urbanos. A importância da presença negra no processo de
aculturação observado na colônia se explica por dois fatores: o primeiro, de caráter geral, decorre do fato de se
formar entre o senhor e o escravo um tipo de convivência mais direta do que aquela até então existente entre o
colonizador e o índio; o segundo, de caráter mais específico, resulta da suposição de que, sendo os negros
originários de colônias portuguesas da África, já teriam contacto com a língua dos brancos.
Vieram para o Brasil negros das mais variadas nações, pois era política colonial portuguesa diversificar a
composição do elemento africano para dificultar sua unidade e mantê-los submissos. Havia, portanto diferentes
grupos étnicos, com uma grande variedade de línguas. Eram negros da Guiné, da Costa da Mina, de Angola,
de Moçambique, do Congo, enfim, de muitas partes da África. Num documento, escrito em 1583, há
informação de que havia três ou quatro mil escravos da Guiné no meio de três mil vizinhos portugueses e de
oito mil índios cristianizados. (Fernão Cardim, "Narrativa epistolar", in Tratados da terra e da gente do Brasil,
Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1939).

Nina Rodrigues, o primeiro a estudar as línguas e dialetos africanos no Brasil, afirmou que "as línguas africanas
faladas no Brasil sofreram para logo grandes alterações, já com a aprendizagem do português por parte dos
escravos, já com a língua africana adotada como língua geral pelos negros aclimados ou ladinos. (...) De fato,
ninguém iria supor que falassem a mesma língua todos os escravos pretos. (...) Em tais condições tornou-se
necessidade imperiosa para os escravos negros adotar uma língua africana como geral, em que todos se
entendessem." (Nina Rodrigues. Os africanos no Brasil. Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1945, pp.205-
248 )
Dentre as muitas línguas africanas faladas no Brasil, destacam-se o nagô ou ioruba na Bahia, e o quimbundo
ou congoesa no norte e no sul. A língua nagô, falada como língua geral na Bahia, foi aprendida por muitos
outros escravos para entenderem-se uns com os outros. No Rio de Janeiro, a grande maioria dos escravos
negros era banto, daí o predomínio do quimbundo, ambundo e outras línguas.
Apesar da insuficiência de informações sobre a procedência muito variada dos negros brasileiros, sabe-se que
os negros da Guiné predominaram na Bahia, enquanto os bantos preponderaram no Estado do Rio de Janeiro
e em Minas Gerais, as regiões de maiores contingentes negros. Mas os da Guiné possuíam várias línguas e
muitos dialetos.
A Formação do Português
Alguns fatos históricos repercutiram na formação da Língua Portuguesa a conquista romana da Península
Ibérica; a invasão dos bárbaros germanos; a constituição dos impérios bárbaros, como o visigótico; o domínio
árabe na Península; a luta da reconquista cristã; a formação do reino de Portugal; a expansão ultramarina.
Vamos detalhar um pouco dessa história.
Romanização na Península Ibérica
A România compreendia o conjunto de províncias do Império Romano onde o latim veio a se tornar a língua de
civilização: as Gálias (França e parte da Bélgica atuais), a Península Ibérica ou Hispânica, a Líbia, ou litoral
mediterrânico da África e a Dácia, nos Bálcãs (Romênia ou Rumânia atuais).
A implantação do latim na Península Ibérica constitui fator decisivo para a formação da LÍNGUA
PORTUGUESA , e ocorre no século II a.C., quando as legiões de Roma, depois de longas lutas, conquistam a
Hispânia (mapa da Penísula Ibérica no século III a.C.) e impõem sua civilização. Com exceção dos bascos,

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todos os povos da Península adotaram o latim como língua e se cristianizaram. O território da Península Ibérica
(mapa I.R. século I a.C.) foi dividido, inicialmente, em duas grandes províncias, Hispânia Citerior e Hispânia
Ulterior. Esta última sofreu nova divisão em duas outras províncias, a Bética e a Lusitânia, onde se estendia
uma antiga província romana, a Gallaecia.
A romanização da Península não se deu de maneira uniforme, mas pouco a pouco o latim foi se impondo,
fazendo praticamente desaparecer as línguas nativas. Os povos que habitavam a Península eram numerosos e
apresentavam língua e cultura bastante diversificadas. Havia duas camadas de população muito diferenciadas:
a mais antiga - Ibérica - e outra mais recente - os Celtas, que tinham seu centro de expansão nas Gálias. Muito
pouco se conservou das línguas pré-romanas. Há resquícios apenas na área do vocabulário.
Quando se deu a queda do Império Romano, a Península Ibérica estava totalmente latinizada (mapa do I.R. no
século I d.C.). Nesse quadro de mistura étnica, o latim apresentava feições particulares, mesclado de
elementos celtas e ibéricos, basicamente no vocabulário.
As Invasões dos Bárbaros e Árabes: O Romano Português
Por volta do século V, a Península sofreu invasão de povos bárbaros germanos - suevos, vândalos, alanos e
visigodos. Com o domínio visigótico, (mapa da Europa do século V ) a unidade romana rompe-se totalmente.
Os visigodos romanizaram-se: fundiram-se com a população românica, adotaram o cristianismo como religião e
assimilaram o latim vulgar. Rodrigo, o último rei godo, lutou até 711 contra a invasão árabe, defendendo a
religião cristã, tendo como língua o latim vulgar na sua feição hispano-românica.
O século V marca o início do Romanço período que se estende até o começo do século IX, em que ocorre a
grande diferenciação do latim em uma multiciplicidade de falares. Trata-se de uma fase de transição, que
resulta no aparecimento de textos escritos nas diversas línguas românicas. Dentre esses falares
intermediários, é o romanço Lusitânico, bastante inovador, o que nos interessa principalmente.
No século VIII, os povos muçulmanos invadiram a Península Ibérica ( mapa do Domínio Muçulmano no século
X ) . Compreendiam os árabes e os berberes e eram chamados de mouros pelos habitantes da Península, que
foi totalmente dominada. O árabe era a sua língua de cultura e sua religião, o Islamismo. Tanto a língua como
a religião eram muito diferentes da língua falada na região e não houve imposição de uma ou outra. A língua
árabe era a oficial, mas o latim, já bastante diferenciado, era a língua de uso.
Extremamente diversificado, o latim continuou a evoluir entre a população submetida. Como resultado da
interpenetração da língua árabe e da língua popular de estrutura românica, o moçárabe era falado pela
população cristã que viveu sob o domínio árabe.
Nas montanhas das Astúrias (norte da Península) tem início, então, a Reconquista Cristã - guerra militar e
santa, abençoada pela Igreja e que provocou importantes movimentos de populações. Partindo de um núcleo
de resistência (restos dos exércitos hispano-visigóticos e cristãos rebeldes), o movimento foi se alastrando para
o sul, recuperando os territórios perdidos. Foi então que se formaram os reinos de Leão, Aragão, Navarra e
Castela. No reinado dos reis católicos da Espanha, Fernando e Isabel, encerra-se o período de dominação dos
árabes, que durou sete séculos e teve o importante papel de desencadear a formação de Portugal como
Estado monárquico.
Com a finalidade de libertar o território ibérico, nobres de diferentes regiões participaram da guerra santa. D.
Henrique, conde de Borgonha, pelos seviços prestados, recebeu do rei de Leão e Castela o Condado
Portucalense - território desmembrado da Galiza, junto ao rio Douro. A língua desse território era a mesma da
Galiza. Coube a seu filho, D. Afonso Henriques, iniciar a nacionalidade portuguesa, como primeiro rei de
Portugal, reconhecido por Afonso VII, rei de Leão, e pelo papa Alexandre III. Ao se separar da Galiza, Portugal
vai estendendo seus limites através de lutas contra os árabes e, com a conquista do Algarve, fixa os limites
atuais de Portugal. A língua falada era o romanço galego-português, que apresentava relativa unidade e muita
variedade e dá origem ao galego e ao português.
Os Primeiros Documentos do Português
Os três séculos passados entre a chegada dos bárbaros e a dos árabes à Península não deixaram documentos
lingüísticos. No entanto, é certo que o latim se transformava. Somente no século IX surge um romanço
peculiar, do qual se teria constituído a Língua Portuguesa , em decorrência da separação do condado
portucalense dos reinos de Leão e Castela.
É assim que, dos falares ibéricos ocidentais, sairá o galego-português cujos primeiros textos escritos
aparecerão no século XIII - unidade lingüística que conserva certa homogeneidade até início do século XIV.
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Com a evolução dos dialetos românicos, três grupos lingüísticos se definem, no século XII: o galego-português,
o catalão e o castelhano. Quando Portugal se separou da Galiza, falava-se galego-português em toda a região
da Galiza e da jovem nação portuguesa. O português originou-se, assim, do galego-português medieval, que
foi levado ao sul pela Reconquista.
No início do século XIII, surgem os primeiros textos redigidos em galego-português, empregado, em toda a
Península Ibérica, como veículo das cantigas trovadorescas que ali floresceram e também em forma de prosa,
em documentos. Com a independência de Portugal (mapa da Europa no sécula XV), fatores políticos,
econômicos e sociais determinaram a quebra da relativa unidade lingüística galego-portuguesa. Já separado do
galego por uma fonteira política, o português, bastante diferenciado dos outros falares da região, seguiu seu
curso, tornando-se a língua de Portugal, cuja capital é Lisboa. É então que tem início a fase histórica do
português, com a constituição da nova nacionalidade.
Na segunda metade do século XIII, Portugal firmou definitivamente seu território, com a conquista do Algarve
aos mouros. Por esta época, a Língua Portuguesa já apresentava uma língua literária, em face do catalão e do
castelhano. Era a língua poética, segundo Mattoso Câmara, "um tanto convencional, cheia de galeguismos e
mesmo provençalismos. Não representa fielmente a língua comum que realmente vigorava no terrtório
português. É a essa língua poética que cabe a denominação de galego-português." (p. 18) A prosa literária e a
língua escrita corrente já foram mais tardias e tiveram de substituir o latim comumente usado nos textos
escritos.
É na base da língua escrita que se costuma considerar, para o português, o período arcaico (até o século XV)
e o período moderno. Dentro deste, os séculos XVI e XVII constituem o período clássico, os posteriores, o pós-
clássico. E, como acrescenta Mattoso Câmara, "Mesmo, entretanto, do ponto de vista do português oral
comum, ou língua nacional em sentido amplo, há diferenças gramaticais nítidas entre os séculos XVI e XVII, de
um lado, e, de outro lado, os séculos subseqüentes." (p. 19).
Formação do Léxico Português
A história do léxico português basicamente de origem latina - reflete a história da Língua Portuguesa e os
contatos de seus falantes com as mais diversificadas realidades lingüísticas, a partir do romanço lusitânico.
Esse acervo apresenta um núcleo de base latina popular (resultante da assimilação e das transformações do
latim pelas populações nativas ibéricas), complementado por contribuições pré-românicas e pós-românicas (de
substrato, em que a população conquistada absorve a língua dos dominadores; de superstrato, em que os
dominadores adotam a língua dos dominados; e de adstrato, em que as línguas coexistem, podendo haver até
um bilingüismo).
Além desse núcleo, é imensa a participação de empréstimos a outras línguas (empréstimos culturais) e ao
próprio latim (termos eruditos tomados ao latim clássico a partir do século XVI). Foram os termos populares
que deram feição ao léxico português, quer na sua estrutura fonológica, quer na sua estrutura morfológica.
Mesmo no caso de empréstimos de outras línguas, foi o padrão popular que determinou essas estruturas.
O vocabulário fundamental do português compreendendo nomes de parentesco, de animais, partes do corpo e
verbos muito usuais é formado sobretudo de palavras latinas, de base hereditária. Esse fundo românico usado
na conversação diária constitui, assim, a grande camada na formação do léxico português.
Dentro da contribuição pré-românica (camada do substrato) , destacam-se vocábulos de origem ibérica
(abóbora, barro, bezerro, cama, garra, louça, manteiga, sapo, seara); céltica (bico, cabana, aminho, camisa,
cerveja, gato, légua, peça, touca); grega (farol, guitarra, microscópio, telefone, telepatia); fenícia (apenas saco,
mapa, malha e mata - não havendo muita clareza quanto à sua origem).
A contribuição pós-românica (camada do superstrato) , que compreende palavras de origem germânica,
relacionadas ao modo de vida de seu povo e à arte militar, ocorre no século V, época das invasões. São
exemplos nomes como Rodrigo, Godofredo, guerra, elmo, trégua, arauto e verbos como esgrimir, brandir,
roubar, escarnecer.
Apesar de não impor religião e língua, ao conquistarem a Península Ibérica, os árabes deixaram marcas no
nosso léxico. Como camada do adstrato, as palavras de origem árabe correntes em português referem-se a
nomes de plantas, de alimentos, de ofícios, de instrumentos musicais e agrícolas: alface, algodão, álcool,
xarope, almôndega, alfaiate, alaúde, alicate.
Quanto aos empréstimos culturais, ou seja, os que decorrem de intercâmbio cultural, há no léxico português
influências diversas de acordo com as épocas. Segundo Cunha (1970), "A incidência de palavras de
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empréstimo no português data da época da constituição da língua, e as diferentes contribuições para o seu
léxico reproduzem os diversos passos de sua história literária e cultural".
Na época medieval, a poesia trovadoresca provençal influenciou os primeiros textos literários portugueses.
Porém, muitos vocábulos provençais, correntes nas cantigas dos trovadores medievais, não se incorporaram à
nossa língua. São exemplos de empréstimos provençais: balada, estandarte, refrão, jogral, segrel, trovador,
vassalo...
Do século XV ao século XVIII, muitos escritores portugueses, entre eles os poetas do Cancioneiro Geral, Gil
Vicente, Camões, escreviam em castelhano e português, o que se explica pelas relações literárias, políticas e
comerciais entre as duas nações ibéricas. Como contribuição de empréstimos espanhóis para o léxico
português, temos, entre muitas outras, palavras como bolero, castanhola, caudilho, gado, moreno, galã,
pandeiro ...
O latim corrente já havia contribuído para a base do léxico português, mas foi durante o Renascimento, época
em que se valorizou a cultura da Antigüidade, que as obras de escritores romanos serviram de fonte para
muitos empréstimos eruditos. Por essa via, desenvolveu-se um processo de derivar palavras do latim literário,
em vez de se partir do termo popular português correspondente (daí uma série de adjetivos com radical distinto
do respectivo substantivo: ocular / olho, digital / dedo, capilar / cabelo, áureo / ouro, pluvial / chuva). Esse
processo é responsável pela coexistência de raízes distintas para termos do mesmo campo semântico. Houve,
também a substituição de muitos termos populares por termos eruditos ( palácio / paaço, louvar / loar,
formoso / fremoso, silêncio / seenço, joelho / geolho ).
A expansão portuguesa na Ásia e na África foi mais uma fonte de empréstimos. São de origem asiática: azul,
bambu, beringela, chá, jangada, leque, laranja, tafetá, tulipa, turbante ... São de origem africana: angu,
batuque, berimbau, cachimbo, engambelar, marimbondo, moleque, quitanda, quitute, samba, senzala,
vatapá ...
Em virtude de relações políticas, culturais, comerciais com outros países, é natural que o léxico português
tenha recebido (e continue recebendo) empréstimos de outras línguas modernas. Assim, incorporaram-se ao
nosso léxico palavras provenientes do francês (chefe, hotel, jardim, paisagem, vitral, vitrina); do inglês (futebol,
bife, córner, pudim, repórter, sanduíche, piquenique); do italiano (adágio, alegro, andante, confete, gazeta,
macarrão, talharim, piano, mortadela, serenata, salame); do alemão (valsa, manequim, vermute). Nos tempos
atuais, o inglês tem servido de fonte de inúmeros empréstimos, sobretudo nas áreas técnicas, o que demonstra
a estreita ligação que o processo de mudança lingüística tem com a história sócio-política-cultural de um povo
A LÍNGUA PORTUGUESA , que tem como orígem a modalidade falada do latim, desenvolveu-se na costa
oeste da Península Ibérica (atuais Portugal e região espanhola da Galiza, ou Galícia) incluída na província
romana da Lusitânia. A partir de 218 a.C., com a invasão romana da península, e até o século IX, a língua
falada na região é o romance, uma variante do latim que constitui um estágio intermediário entre o latim vulgar
e as línguas latinas modernas (português, castelhano, francês, etc.).
Durante o período de 409 d.C. a 711, povos de origem germânica instalam-se na Península Ibérica. O efeito
dessas migrações na língua falada pela população não é uniforme, iniciando um processo de diferenciação
regional. O rompimento definitivo da uniformidade linguística da península irá ocorrer mais tarde, levando à
formação de línguas bem diferenciadas. Algumas influências dessa época persistem no vocabulário do
português moderno em termos como roubar, guerrear, etc.
A partir de 711, com a invasão moura da Península Ibérica, o árabe é adotado como língua oficial nas regiões
conquistadas, mas a população continua a falar o romance. Algumas contribuições dessa época ao vocabulário
português atual são arroz, alface, alicate e refém.
No período que vai do século IX (surgimento dos primeiros documentos latino-portugueses) ao XI, considerado
uma época de transição, alguns termos portugueses aparecem nos textos em latim, mas o português (ou mais
precisamente o seu antecessor, o galego-português) é essencialmente apenas falado na Lusitânia.
No século XI, com o início da reconquista cristã da Península Ibérica, o galego-português consolida-se como
língua falada e escrita da Lusitânia. Os árabes são expulsos para o sul da península, onde surgem os dialetos
moçárabes, a partir do contato do árabe com o latim. Em galego-português são escritos os primeiros
documentos oficiais e textos literários não latinos da região, como os cancioneiros (coletâneas de poemas
medievais) da Ajuda, da Vaticana e Colocci-Brancutti, que fazem parte do acervo da Biblioteca Nacional de
Lisboa.
À medida em que os cristãos avançam para o sul, os dialetos do norte interagem com os dialetos moçárabes
do sul, começando o processo de diferenciação do português em relação ao galego-português. A separação
entre o galego e o português se iniciará com a independência de Portugal (1185) e se consolidará com a
expulsão dos mouros em 1249 e com a derrota em 1385 dos castelhanos que tentaram anexar o país. No
século XIV surge a prosa literária em português, com a Crônica Geral de Espanha (1344) e o Livro de
Linhagens, de dom Pedro, conde de Barcelona.
Muitos linguistas e intelectuais defendem a unidade linguística do galego-português até a atualidade. Segundo
esse ponto de vista, o galego e o português modernos seriam parte de um mesmo sistema lingüístico, com
diferentes normas escritas (situação similar à existente entre o Brasil e Portugal, ou entre os Estados Unidos e
a Inglaterra, onde algumas palavras têm ortografias distintas). A posição oficial na Galiza, entretanto, é
considerar o português e o galego como línguas autônomas, embora compartilhando algumas características.
Outras informações sobre o galego moderno podem ser obtidas no Instituto de Língua Galega da Universidade
de Santiago de Compostela, organismo partidário de uma ortografia galega bastante influenciada pelo
castelhano, ou em uma página sobre o reintegracionismo, movimento que defende a adoção de uma ortografia
próxima do galego-português antigo e do português moderno.
Entre os séculos XIV e XVI, com a construção do império português de ultramar, a Língua Portuguesa faz-se
presente em várias regiões da Ásia, África e América, sofrendo influências locais (presentes na língua atual em
termos como jangada, de origem malaia, e chá, de origem chinesa). Com o Renascimento, aumenta o número
de italianismos e palavras eruditas de derivação grega, tornando o português mais complexo e maleável. O fim
desse período de consolidação da língua (ou de utilização do português arcaico) é marcado pela publicação do
Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, em 1516.
No século XVI, com o aparecimento das primeiras gramáticas que definem a morfologia e a sintaxe, a língua
entra na sua fase moderna: em Os Lusíadas, de Luis de Camões (1572), o português já é, tanto na estrutura
da frase quanto na morfologia, muito próximo do atual. A partir daí, a língua terá mudanças menores: na fase
em que Portugal foi governado pelo trono espanhol (1580-1640), o português incorpora palavras castelhanas
(como bobo e granizo); e a influência francesa no século XVIII (sentida principalmente em Portugal) faz o
português da metrópole afastar-se do falado nas colônias.
Nos séculos XIX e XX o vocabulário português recebe novas contribuições: surgem termos de origem greco-
latina para designar os avanços tecnológicos da época (como automóvel e televisão) e termos técnicos em
inglês em ramos como as ciências médicas e a informática (por exemplo, check-up e software). O volume de
novos termos estimula a criação de uma comissão composta por representantes dos países de língua
portuguesa, em 1990, para uniformizar o vocabulário técnico e evitar o agravamento do fenômeno de
introdução de termos diferentes para os mesmos objetos.

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O mundo lusófono (que fala português) é avaliado hoje entre 170 e 210 milhões de pessoas. O português,
oitava língua mais falada do planeta (terceira entre as línguas ocidentais, após o inglês e o castelhano), é a
língua oficial em sete países: Angola (10,3 milhões de habitantes), Brasil (151 milhões), Cabo Verde (346 mil),
Guiné Bissau (1 milhão), Moçambique (15,3 milhões), Portugal (9,9 milhões) e São Tomé e Príncipe (126 mil).
O português é uma das línguas oficiais da União Européia (ex-CEE) desde 1986, quando da admissão de
Portugal na instituição. Em razão dos acordos do Mercosul (Mercado Comum do Sul), do qual o Brasil faz
parte, o português será ensinado como língua estrangeira nos demais países que dele participam. Em 1994, é
decidida a criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que reunirá os países de língua oficial
portuguesa com o propósito de uniformizar e difundir a língua portuguesa e aumentar o intercâmbio cultural
entre os países membros.
Na área vasta e descontínua em que é falado, o português apresenta-se, como qualquer língua viva,
internamente diferenciado em variedades que divergem de maneira mais ou menos acentuada quanto à
pronúncia, a gramática e ao vocabulário. Tal diferenciação, entretanto, não compromete a unidade do idioma:
apesar da acidentada história da sua expansão na Europa e, principalmente, fora dela, a Língua Portuguesa
conseguiu manter até hoje apreciável coesão entre as suas variedades.
No estudo das formas que veio a assumir a Língua Portuguesa na África, na Ásia e na Oceania, é necessário
distinguir dois tipos de variedades: as crioulas e as não crioulas. As variedades crioulas resultam do contato
que o sistema linguístico português estabeleceu, a partir do século XV, com sistemas linguísticos indígenas. O
grau de afastamento em relação à língua mãe é hoje de tal ordem que, mais do que como dialetos, os crioulos
devem ser considerados como línguas derivadas do português.
Na faixa ocidental da Península Ibérica, onde o galego-português era falado, atualmente utiliza-se o galego e o
português. Esta região apresenta um conjunto de falares que, de acordo com certas características fonéticas
(principalmente a pronúncia das sibilantes: utilização ou não do mesmo fonema em roSa e em paSSo,
diferenciação fonética ou não entre Cinco e Seis, etc.), podem ser classificados em três grandes grupos:
1. Dialetos galegos;

2. Dialetos portugueses setentrionais; e

3. Dialetos portugueses centro-meridionais.

A fronteira entre os dialetos portugueses setentrionais e centro-meridionais atravessa Portugal de noroeste a


sudeste. Merecem atenção especial algumas regiões do país que apresentam características fonéticas
peculiares: a região setentrional que abrange parte do Minho e do Douro Litoral, uma extensa área da Beira-
Baixa e do Alto-Alentejo, principalmente centro-meridional, e o ocidente do Algarve, também centro-meridional.
Os dialetos falados nos arquipélagos dos Açores e da Madeira representam um prolongamento dos dialetos
portugueses continentais, podendo ser incluídos no grupo centro-meridional. Constituem casos excepcionais a
ilha de São Miguel e a Madeira: independentemente uma da outra, ambas se afastam do que se pode chamar
a norma centro-meridional por acrescentar-lhe um certo número de traços muito peculiares (alguns dos quais
são igualmente encontrados em dialetos continentais).
História da língua no Brasil
No início da colonização portuguesa no Brasil (a partir da descoberta em 1500), o tupi (mais precisamente, o
tupinambá, uma língua do litoral brasileiro da família tupi-guarani) foi usado como língua geral na colônia, ao
lado do português, principalmente graças aos padres jesuítas que haviam estudado e difundido a língua. Em
1757, a utilização do tupi foi proibida por uma Provisão Real; mas, a essa altura, já estava sendo suplantado
pelo português em virtude da chegada de muitos imigrantes da metrópole. Com a expulsão dos jesuítas em
1759, o português fixou-se definitivamente como o idioma do Brasil. Da língua indígena o português herdou
palavras ligadas à flora e à fauna (abacaxi, mandioca, caju, tatu, piranha), bem como nomes próprios e
geográficos.
Com o fluxo de escravos trazidos da África, a língua falada na colônia recebeu novas contribuições. A influência
africana no português do Brasil, que em alguns casos propagou-se também à Europa, veio principalmente do
iorubá, falado pelos negros vindos da Nigéria (vocabulário ligado à religião e à cozinha afro-brasileiras), e do
quimbundo angolano (palavras como caçula, moleque e samba).
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Um novo afastamento entre o português americano e o europeu aconteceu quando a língua falada no Brasil
colonial não acompanhou as mudanças ocorridas no falar português (principalmente por influência francesa)
durante o século XVIII, mantendo-se fiel, basicamente, à maneira de pronunciar da época da descoberta. Uma
reaproximação ocorreu entre 1808 e 1821, quando a familia real portuguesa, em razão da invasão do país
pelas tropas de Napoleão Bonaparte, transferiu-se para o Brasil com toda sua corte, ocasionando um
reaportuguesamento intenso da língua falada nas grandes cidades.
Após a independência (1822), o português falado no Brasil sofreu influências de imigrantes europeus que se
instalaram no centro e sul do país. Isso explica certas modalidades de pronúncia e algumas mudanças
superficiais de léxico que existem entre as regiões do Brasil, que variam de acordo com o fluxo migratório que
cada uma recebeu.
No século XX, a distância entre as variantes portuguesa e brasileira do português aumentou em razão dos
avanços tecnológicos do período: não existindo um procedimento unificado para a incorporação de novos
termos à língua, certas palavras passaram a ter formas diferentes nos dois países (comboio e trem, autocarro
e ônibus, pedágio e portagem). Além disso, o individualismo e nacionalismo que caracterizam o movimento
romântico do início do século intensificaram a literatura nacional expressa na variedade brasileira da língua
portuguesa, argumento retomado pelos modernistas que defendiam, em 1922, a necessidade de romper com
os modelos tradicionais portugueses e privilegiar as peculiaridades do falar brasileiro. A abertura conquistada
pelos modernistas consagrou literariamente a norma brasileira.
A fala popular brasileira apresenta uma relativa unidade, maior ainda do que a da portuguesa, o que
surpreende em se tratando de um país tão vasto. A comparação das variedades dialectais brasileiras com as
portuguesas leva à conclusão de que aquelas representam em conjunto um sincretismo destas, já que quase
todos os traços regionais ou do português padrão europeu que não aparecem na língua culta brasileira são
encontrados em algum dialeto do Brasil.
A insuficiência de informações rigorosamente científicas sobre as diferenças que separam as variedades
regionais existentes no Brasil não permite classificá-las em bases semelhantes às que foram adotadas na
classificação dos dialetos do português europeu. Existe, em caráter provisório, uma proposta de classificação
de conjunto que se baseia - como no caso do português europeu - em diferenças de pronúncia (basicamente
no grau de abertura na pronúncia das vogais, como em pEgar, onde o "e" pode ser aberto ou fechado, e na
cadência da fala). Segundo essa proposta, é possível distinguir dois grupos de dialetos brasileiros: o do Norte e
o do Sul. Pode-se distinguir no Norte duas variedades: amazônica e nordestina. E, no Sul, quatro: baiana,
fluminense, mineira e sulina.
É a seguinte a situação linguística nos países africanos de língua oficial portuguesa:
Angola Em 1983, 60% dos moradores declaram que o português é sua língua materna. A língua oficial convive
com o bacongo, o chacue, o ovibundo e o quibundo.
Cabo Verde sobrevive na sua forma padrão em alguns pontos isolados:
em Macau, território chinês sob administração portuguesa até 1999. O português é uma das línguas oficiais, ao
lado do chinês, mas só é utilizado pela administração e falado por uma parte minoritária da população.
no estado indiano de Goa, possessão portuguesa até 1961, onde vem sendo substituído pelo konkani (língua
oficial) e pelo inglês.
no Timor leste, território sob administração portuguesa até 1975, quando foi invadido e anexado ilegalmente
pela Indonésia. A língua local é o tetum, mas uma parcela da população domina o português.
Dos crioulos da Ásia e Oceania, outrora bastante numerosos, subsistem apenas os de Damão, Jaipur e Diu, na
Índia; de Málaca, na Malásia; do Timor; de Macau; do Sri-Lanka; e de Java, na Indonésia (em algumas dessas
cidades ou regiões há também grupos que utilizam o português).
Sumário
LISTA DE FOTOGRAFIAS................................................................................................vi
LISTA DE TABELAS.........................................................................................................vii
LISTA DE ANEXOS.............................................................................................................x
RESUMO..............................................................................................................................xi
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................1
1 OBJETIVOS.................................................................................................................2
1.1 Objetivo Geral...............................................................................................2
1.2 Objetivo específico: ......................................................................................2
2. METODOLOGIA..........................................................................................................3
3 ANÁLISE DO PROBLEMA...........................................................................................4
3.1 Introdução.....................................................................................................4
4 LEVANTAMENTO DE DADOS....................................................................................5
5 DEFINIÇÃO DE PÚBLICO ALVO................................................................................6
6 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES........................................................................7
6.1 Introdução.....................................................................................................7
7 GLOSSÁRIO................................................................................................................8
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................9
9 ANEXOS....................................................................................................................10

iv
LISTA DE FOTOGRAFIAS

v
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Evolução da Matrícula de Alunos com Necessidades Especiais. Fonte:
MEC, 2005..................................................................................................................6

vi
7

LISTA DE FIGURAS
8

LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE ANEXOS

13.1 Relatório de Visita Hospital do Trabalhador.........................................................................106

ix
RESUMO

Texto, texto, texto

x
1

INTRODUÇÃO

Neste modelo de monografia, os títulos e subtítulos possuem estilos de


parágrafos específicos como, por exemplo: Monografia_Título1, Monografia_Texto.
Além disso, também há uma separação de estilos de página, de maneira que em
cada estilo haja um tipo de numeração (algarismos romanos ou arábicos)
conveniente à sua função dentro de uma monografia ou relatório de pesquisa.

O presente modelo foi feito tendo como base as normas de apresentação da


UFPR, que por sua vez, baseia-se nas normas da ABNT. Como essas entidades
estão constantemente revisando suas instruções normativas, este modelo não pode
ser considerado uma referência absoluta. O usuário deve consultar os manuais de
sua instituição e verificar o quanto ele está de acordo, e realizar as mudanças nos
estilos de parágrafo, fonte e página necessárias.

Creio que, apesar disso, ter ajudado a poupar-lhe um tempo precioso, e


ajudar-lhe no que é realmente importante: a produção de conhecimento.

Bom Trabalho em sua Monografia/Relatório de Pesquisa, e que , de alguma


forma, o resultado de seu trabalho seja revertido em benefício da sociedade,
tornando-a mais inclusiva, justa e igualitária.

O português desenvolveu-se na parte ocidental da Península Ibérica do latim falado trazido pelos soldados
romanos desde o século III a.C.. A língua começou a diferenciar-se das outras línguas românicas depois da
queda do Império Romano e das invasões bárbaras no século V. Começou a ser usada em documentos
escritos cerca do século IX, e no século XV já se tinha tornado uma língua com uma literatura rica.

Luís de Camões
2

Colonização romana
Em 218 C., os romanos conquistaram a parte ocidental da Península Ibérica, composta principalmente pelas
províncias romanas de Lusitânia e Galécia (atualmente, essa região compreende as regiões centro-sul de
Portugal e a recentemente constituída euro-região Galiza-Norte de Portugal). Trouxeram com eles uma versão
popular do Latim, o Latim Vulgar, do qual se acredita que todas as línguas latinas descendam e que contribuiu
com cerca de 90% do léxico do português. Embora a população da Península Ibérica tenha se estabelecido
muito antes da colonização romana, poucos traços das línguas nativas persistiram no português moderno. Os
únicos vestígios das línguas anteriores permanecem numa parte reduzida do léxico e na toponímia da Galiza e
Portugal.
Invasões bárbaras
Entre 409 A.D. e 711, enquanto o Império Romano entrava em colapso, a Península Ibérica foi invadida por
povos de origem germânica, conhecidos pelos romanos como bárbaros. Estes bárbaros (principalmente os
suevos e os visigodos) absorveram rapidamente a cultura e língua romanas da península; contudo, e como as
escolas romanas foram encerradas, o latim foi libertado para começar a evoluir sozinho. Porque cada tribo
bárbara falava latim de maneira diferente, a uniformidade da península rompeu-se, levando à formação de
línguas bem diferentes (galaico-português ou português medieval, espanhol e catalão). Acredita-se, em
particular, que os suevos sejam responsáveis pela diferenciação linguística dos portugueses e galegos quando
comparados com os castelhanos. É, ainda, na época do reino Suevo que se configuram os dias da semana
proibindo-se os nomes romanos. As línguas germânicas influenciaram particularmente o português em palavras
ligadas à guerra e violência, tais como "Guerra". As invasões deram-se em duas ondas principais. A primeira
com penetração dos chamados bárbaros e a assimilação cultural Romana. Os "bárbaros" tiveram uma certa
"receptividade" a ponto de receber pequenas áreas de terra. Com o passar do tempo, seus costumes, língua,
etc. foram se perdendo, mesmo porque não havia uma renovação do contingente de pessoas e o seu grupo
era reduzido. Uma segunda leva foi mais vagarosa, não teve os mesmos benefícios dos ganhos de terra e teve
seu contingente de pessoas aumentado devido a proximidade das terras ocupadas com as fronteiras internas
do Império Romano.

O DESPERTAR DA LÍNGUA PORTUGUESA


Já em época romana existiram duas provincias diferenciadas no que seríam os territórios em que se formou a
língua portuguesa, a antiga província romana da Lusitânia e a província da Galécia a norte. A Língua
Portuguesa desenvolveu-se principalmente no norte de Portugal e na Galiza, nos condados lucense,
asturicense e bracarense da província romana da Galécia coincidentes com o território político do Reino Suevo,
e só posteriormente, com a invasão da Reconquista e que foi avançando pelo que actualmente é o centro-sul
de Portugal. Porém, a configuração actual da língua foi largamente influenciada por dialectos moçárabes
falados no sul, na Lusitánia. Por bastante tempo, o dialecto latino dessa província romana e depois do Reino
Suevo desenvolveu-se apenas como uma língua falada, ficando o latim reservado para a língua escrita.
Os registos mais antigos de uma Língua Portuguesa distinta aparecem em documentos administrativos do
século IX, mas com muitas frases em latim à mistura.
O vernáculo escrito passou gradualmente para uso geral nos séculos seguintes. Portugal tornou-se um país
independente em 1143, com o rei D. Afonso I. A separação política entre Portugal e Galiza e Castela (mais
tarde, Espanha) permitiu que os dois países desenvolvessem os seus latins vernáculos em direcções opostas.
Em 1290, o rei D. Dinis criava a primeira universidade portuguesa em Lisboa (o Estudo Geral) e decretou que o
português, que então era chamado de "Língua vulgar" ou "Latim Vulgar" fosse usado em vez do Latim Clássico
e conhecido como " Língua Portuguesa ". Em 1296, o português é adotado pela Chancelaria Real. Usado agora
não só em poesia, mas também quando escrevendo leis e nos notários.
Até 1350, a língua Galaico-Portuguesa permaneceu apenas como língua nativa da Galiza e Portugal; mas pelo
século XIV, o Português tornou-se uma língua madura com uma tradição literária riquíssima, e também foi
adoptado por muitos poetas Leoneses, Castelhanos, Aragoneses e Catalães. Durante essa época, a língua na
Galiza começou a ser influenciada pelo Castelhano (basicamente o Espanhol moderno) e também se iniciou a
introducção do espanhol como única forma de língua culta. Em Portugal a variante centro-meridional iniciou o
3

caminho da modernização da língua tornando-se progressivamente por sua vez a variante de língua culta do
País.
Os descobrimentos portugueses

Sagres, no antigo "Promontorium Sacrum" romano -dedicado ao deus Saturno.


Símbolo dos descobrimentos portugueses, no século XV era
o centro mundial e líder em ciência e tecnologia. (cortesia IPPAR)
Entre os séculos XIV e XVI, com os descobrimentos portugueses, a língua portuguesa espalhou-se por muitas
regiões da Ásia, África e América. Pelo século XVI tornou-se uma "Língua Franca" na Ásia e África, usada não
só pela administração colonial e comércio, mas também para comunicação entre os oficiais locais e os
europeus de todas as nacionalidades. No Ceilão (actual Sri Lanka) vários reis se tornaram falantes de
português fluente, e os nobres normalmente adquiriram nomes portugueses.
O alastramento da língua foi ajudado por casamentos mistos entre portugueses e as gentes locais (algo muito
comum também noutras zonas do mundo), e a sua associação com os esforços missionários católicos que
levaram a que a língua fosse chamada de "Cristão" em muitos locais. A língua continuou popular mesmo com
várias medidas contra ela levadas a cabo pelos holandeses no Ceilão e Indonésia.
Algumas comunidades cristãs falantes de português na Índia, Sri Lanka, Malásia e Indónesia preservaram as
suas línguas mesmo depois de se isolarem de Portugal, e desenvolveram-se pelos séculos em vários Crioulos
portugueses. Também, muitas palavras portuguesas entraram no léxico de muitas outras línguas, tais como
"sepatu" que vem de "sapato" em Indonésio, "keju" que significa "queijo" em Malaio e "meza" (de "mesa") em
Swahili.
A renascença
Com a Renascença, aumenta o número de palavras eruditas com origem no latim clássico e no grego arcaico,
o que aumenta a complexidade do português. O fim do "português arcaico" é marcado com a publicação do
Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, em 1516. Mas formas similares ao português arcaico é ainda falado
por muitas populações em São Tomé e Príncipe e no Brasil e Portugal rural.
4

1 OBJETIVOS

1.1 Objetivo Geral


Criar e desenvolver equipamentos que texto, texto, texto, texto.

1.2 Objetivo específico:


Texto, texto
5

2 METODOLOGIA

2.1 Subtítulo
Uma das facilidades deste modelo é a de que há um estilo de parágrafo
para cada situação. Nesta página temos quatro exemplos. Clique sobre uma das
linhas de texto e veja que na caixa referente aos Estilos e Formatação, o estilo do
parágrafo ficará em destaque.

Caso esta caixa de diálogo não esteja aparecendo, clique em F11.

2.1.1 Mais um subnível

Outro subnível
6

3 ANÁLISE DO PROBLEMA

3.1 Introdução
Texto, texto, texto.
7

4 LEVANTAMENTO DE DADOS

Texto, texto, texto


8

5 DEFINIÇÃO DE PÚBLICO ALVO


Abixo, uma tabela, que é indexada automaticamente no sumário:

EVOLUÇÃO DA M AT RÍCULA DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS POR TIPO DE DEFICIÊNCIA


- 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Tipo de QuantidadeQuantidade Quantidade Quantidade Quantidade Quantidade Quantidade Quantidade
Necessidade Alunos Alunos Alunos Alunos Alunos Alunos Alunos Alunos
Total Brasil 201,14 334,51 337,33 374,13 300,52 323,4 337,9 500,38
Deficiência
V isual 8,08 13,88 15,47 18,63 8,02 8,57 9,62 20,52
Deficiência
Auditiva 30,58 43,24 42,58 47,81 35,55 36,06 35,58 56,02
Deficiência
Física 7,92 13,14 16,46 17,33 10,76 12,18 11,82 24,66
Deficiência
Mental 121,02 189,37 181,38 198 178,01 189,5 199,5 251,51
Deficiência
Múltipla 23,52 47,48 42,58 46,75 41,73 47,09 50,48 62,28
Condutas
Típicas 9,53 25,68 8,99 9,22 7,74 9,19 9,74 16,86
Superdotação 490 1,72 1,19 1,23 454 692 625 1,68
Outras - - 28,67 35,17 18,27 20,13 20,52 66,85
FONTE: MEC/INEP/SEEC (2004)
Tabela 1 - Evolução da Matrícula de Alunos com Necessidades Especiais. Fonte: MEC, 2005
9

6 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

6.1 Introdução
Parágrafos destinados à conclusão.
10

7 GLOSSÁRIO
afasia: perda da capacidade de usar a linguagem
disartria: incapacidade de engolir (Crossman & Neary, 178)
escoliose: curvatura lateral da coluna vertebral (Melhoramentos, p. 198)
espasticidade: aumento da resistência à movimentação passiva dos membros,
quando os músculos são inicialmente estirados (Crossman & Neary, 2002, p. 178)
handicap: deficiência (física ou mental), desvantagens.
Hemiparesia: fraqueza de um dos lados do corpo (Crossman & Neary, 2002, p.
178)
higidez: perfeita saúde, salubridade.
hipotonia: diminuição anormal do tônus muscular (Crossman & Neary, 2002, p. 179)
infarto: morte do tecido resultante do comprometimento de sua circulação
icterícia: síndrome caracterizada pela cor amarelada da pele e conjuntivas oculares
(Melhoramentos, p. 267)
propriocepção: detecção da posição e dos movimentos das partes do corpo
(Crossman, Neary, 2002, p. 180)
prótese: substituição de um órgão ou parte dele por uma peça artificial
( Melhoramentos, pg. 418, 1992)
11

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOBATH, Karel Uma Base Neurofisiológica Para o Tratamento da Paralisia


Cerebral. São Paulo: Ed. Manole, 1990

CENTRO DE DESIGN DO PARANÁ Modelo Padrão de Carteiras Escolares,


Curitiba: Fundepar, 1998

CHEN, Jie-Qi, KRECHEVSKY, Mara, VIENS, Julie e ISBERG Emily Utilizando as


Competências das Crianças – Vol. 1. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001

ROSENBERG, Roger N. Atlas de Neurologia Clínica Rio de Janeiro: Ed. Revinter,


2000.

SANCHEZ, Elisabete Maria Saraiva, FELISBERTI, Maria Isabel, COSTA, Carlos A.


R. et al. Evaluation of thermal and photo-oxidative ABS degradation with
recycling purposes. Sâo Carlos: Polímeros, July/Sept. 2003, vol.13, no.3, p.166-
172.

BRASIL NETO, J. Neurofisiologia e plasticidade no córtex cerebral pela


estimulação magnética transcraniana repetitiva. Revista de Psiquiatria Clínica nº
31. 2004. pgs. 216-220

GARDNER, Howard Múltiplas Perspectivas in Revista Viver Mente & Cérebro –


Edição Especial nº 1 – Inteligência, pp.16-21. São Paulo: Editora Dueto, 2005

STERNBERG, Robert J. Os Testes de Inteligência são Inteligentes? In Revista


Viver Mente & Cérebro – Edição Especial nº 1 – Inteligência, pp.10-15. São Paulo:
Editora Dueto, 2005

VIGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem – São Paulo: Martins Fontes, 1998.

ARAÚJO, Renata Mattos Eyer de Mobiliario Escolar Accesible y Tecnología


Apropiada: Una aportación para la Enseñanza Inclusiva In
http://www.acessibilidade.net/at/kit2004/Programas CD /Ats / cnotinfor /Relatorio
_Inclusiva /pdf/Mobiliario_escolar_es.pdf

APAE BRASIL Dados Estatísticos de Deficiências atendidas pelas Apaes do


Brasil, www.apaebrasil.org.br/?mod=bancodados, acessado no dia 10/09/2005

BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento)Informe Setorial n0 6 - Resinas


ABS http://www.bndes.gov.br/abs.pdf, acessado em 14/10/2005.
12
13

9 ANEXOS

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